Como eu disse acima, se o combate não era recheado desses minios, acabava se tornando lento demais. Pra quem tem tempo de jogo de 3 horas por semana, um combate que acaba levando mais de 50% desse tempo e não ser o "boss" da aventura, acaba desanimando os jogadores. No final das contas, pra agilizar, a maioria dos monstros acabavam por ser minions.
No novo D&D, jogamos essas mesmas 3 horas e o tempo rende, ele flui. Exploramos dungeons, realizamos as interações de personagem, combatemos várias vezes e ainda sobra algum tempo para alguma coisa individual de cada personagem.
Claro que cada um tem suas preferências rpgisticas. Pra nós ( o grupo de rpg a que pertenço) o D&D 5E tá ótimo, faz tempo que não curtíamos tanto uma versão de D&D como esta. E não, não paramos pra calcular quanto de bônus podemos ter em x níveis, ou se em tal nível o ladino dá mais dano que o guerreiro, ou pra achar as magias de mago que derrotariam Tiamat em um ataque, ou se é vantagem tal habilidade porque em tal nível ela dá x bônus. O grupo não é assim, criamos os personagens pensando nos conceitos deles, no querem e pretender ser. Temos por exemplo (um dos personagens mais interessantes na minha visão de Mestre), um meio-orc Ranger devoto a Mielikki. Ele é imenso e assustador, mas tem um coração mole. Tenta sempre ajudar e manter sua raiva inata sob controle. Mas atualmente começou a ter sonhos sanguinolentos, onde é tentado por Gruumsh a liberar sua fúria, seu lado orc selvagem. Esses sonhos estão afetando o personagem muito bem interpretado pelo meu grande amigo Juliano. Espero que esse conceito renda muitas interpretações e situações legais no futuro da campanha. Estou curtindo pacas.