Esse tópico me passou batido.
De fato a ilustração do minotauro junto com seu escravinho + o texto "nós minotauros não somos malignos" ficou bizarra.
No fim das contas acho que a discussão representa um problema que está muito mais embaixo, a deficiência das tendências maniqueístas de D&D.
Ainda bem que, na 4e, dá pra retirar com toda facilidade as tendências, enquanto que nas edições anteriores e, claro, no TormentaRPG, isso é impossível.
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Quanto ao cenário, deixa eu apresentar minhas pseudo-credenciais: eu jogava desde o suplemento da DB 50, usando D&D 3.0, quando não haviam regras oficiais para tanto.
Na verdade as primeiras regras oficiais pra Tormenta em 3.0 foram, em parte, de minha autoria. Não regras pro cenário em si, mas fichas dos personagens de Holy Avenger. Quem tem a Dragão Brasil 76 vai achar lá as fichas, que foram feitas por mim (estou como "Artur Oedipus", apesar de meu nome ser ArTHur, e não sou o único da minha cidade a ter o nome escrito errado pela DB), por um cara jogador do meu grupo chamado Rafael Botto que deu uns pitacos, e um sujeito da lista de Tormenta, chamado Johan Spellcaster.
Esse aí é que deve ser literalmente culpado pela ficha do Paladino, que tava toda lokona. Eu fiz a ficha dos protagonistas, apenas.
O que é relevante pra mim é que Tork ali aparecia pela primeira vez como bárbaro, além de guerreiro. O Cassaro veio me dizer que "não existiam bárbaros em AD&D" como se a própria DB 36 não houvesse publicado os kits pra bárbaro. Niele era do kit Charlatão, pra dizer que eles não usavam kits. (Aliás parte do plot era que ela usava as habilidades desse kit pra fingir ser maga.) Depois da matéria, ficou comum na HQ o Tork sair em literal fúria de combate.
Bom, eu passei um bom tempo jogando no cenário, comprando a revista da Tormenta e etc., até que encheu e eu fui fazer outra coisa mais legal.