Eltor. O que tu não quer enxergar é que guerreiros e classes afins foram FEITOS para serem o escudo de carne, como o Gegê bem lembrou. Em nenhum momento eu comentei que isso funcionava (cheguei a insinuar essa questão ser irrelevante para o meu ponto).
A marca foi um negócio tirado pelo WoW? Vamos assumir que o WoW foi o princípio dessa mecânica para defensores (o que eu, duvido, normalmente sempre tem um jogo obscuro por trás que teve uma boa ideia, mas não soube como "fazer dar certo"). Esse único detalhe que foi visto como uma ferramenta útil para enquadrar melhor os defensores do grupo de uma forma mais dinâmica (sério, tu consegue pensar em algo mais defensor que isso? Eu chutaria algo como dar bônus na defesa para aliados, como algo de defensor, mas isso tornaria proibitivo para outras classes dar bônus de defesa, como um dos 4 primeiros poderes at-will da história do clérigo 4e, que dá +1 na CA, sob pena de desfigurar o papel). E isso, ISSO, é a grande chupinhação do WoW que o D&D fez? A que te faz dizer "o D&D tava pedindo pra ser comparado com WoW"?
Enxergue pelo ponto de vista dos papeis em si. Os papéis já existiam. O defensor inclusive. Eles só não sabiam até então como fazer isso ser legal de se jogar, ser eficiente, tão eficiente quanto o clérigo curando, quanto o ladino dando sneak attack, ou o mago explodindo minions. Nesse momento, o WoW aparece com o tank e a mecânica dele que força os outros a atacar ELE. É essa a perspectiva do D&D como um todo: o papel sempre existiu. O que nunca existiu era uma mecânica pra ele.
E sim, CONCEITUALMENTE, continua a mesma coisa. Eles só tem agora uma mecânica que faz o conceito funcionar de verdade.