Mas se a única diferença é a psicológica - o que imagino deve ser que uma é mais divertida que a outra
De modo algum se resume a isso. A principal diferença psicológica é no foco; A rolagem se torna mais evidente e centro das ações, um jogo onde os ataques são fixos e as defesas roladas inclinaria a preocupação maior com sobrevivência, já que essa seria a parte mais ativa do jogo.
daí em 4e a existência de ações imediatas, que muitas vezes incluem defesas extraordinárias, contragolpes, e etc.
Então você prefere maior granulidade que uma regra geral? Coisas como poderes, várias manobras básicas que os jogadores devem aprender que existe para então declarar... mais coisas para anotar na ficha e gerenciar? Trocar 1 'manobra'(na verdade apenas seguiria a mesma lógica de toda rolagem) por uma meia dúzia de efeitos distintos... não estou dizendo que um método é melhor que o outro(tudo depende de como é feito, e o que melhor se encaixa ao restante do design), mas não fale como se fosse um benefício óbvio; Não é uma simplesmente uma solução melhor, há um preço a pagar nesse outro aspecto que falei.
Acredito que algumas boas oportunidades se perdem porém, principalmente levando em consideração classes. As rolagens de defesa também poderiam ter seus bônus e outras variantes(assim como ataque) e sendo ativas se tornariam mecanicamente e psicologicamente mais evidentes. Rolar um crítico numa defesa poderia ser o tal contra-golpe ou defesa excepcional; E o principal... o ativo sendo apenas ataque de certo modo obriga que todas as classes tenham enfoque no ataque(vide todas sendo combatentes, causando dano, etc).
Uma classe defensiva poderia gastar seu turno só defendendo alguém e ainda ser divertido, e causar ótimos efeitos com isso; Sendo apenas passivo, seria a opção mais tediosa imaginável.
Ainda mais tratando-se do uso de d20, com percentuais bem claros, se não me engano não há diferença real estatisticamente. As suas chances de acertar inimigo X seriam as mesmas, a mesma probabilidade dele rolar maior DC ele teria de rolar menor. E defesa ativa não faria ninguém 'sobreviver heroicamente todo turno', apenas faria que isso, quando ocorresse, envolvesse chance; Que como bem sabemos é excitante.
Eu sou um pouco mais inclinado a ativa pelos efeitos que vi testando uma e outra; A reação da mesa foi mais positiva a ativa quando troquei(mas aqui é importante frisar que nunca fui de rolar combates com muitos inimigos), talvez pelas opções interessantes que haviam ao rolar(ao invés de meramente rolar). Para falar a verdade nunca removi a passiva, ela era uma opção(similar a 'escolher 10') mas curiosamente ninguém escolhia essa alternativa.
Mas o principal: todos ficaram mais engajados durante os turnos. Ameaças que te levem a rolar *fora do seu turno* demandam maior atenção e engajamento do que esperar até que seu turno volte para rolar dados novamente. Ainda melhor se rolar defesa abrir possibilidade para infligir dano ao atacante... mas é só uma opnião.