Era algo implícito: As regras de guerreiro eram ruins porque guerreiros eram "classes pra novatos", que quando aprendessem pulariam pra classes "melhores".
Fato.
Ou resumindo o meu post (que não é dedicado só para você): Não deem surtinhos só porque não será como na 4e.
Vaja bem esse ponto: levaram 4 fucking edições para conseguir fazer o guerreiro deixar de ser o mané do jogo para ser uma classe divertida de se jogar e cheia de opções (e quando eu digo "guerreiro", eu posso me referir a todos os não-conjuradores, que só podiam "andar e atacar e chorar"). Seria um erro simplesmente descartar o que foi obtido 4e porque "eu (designer) acho que guerreiros são mestres de todas as armas", sendo que nunca foi. Fala sério, o cara bota na enquete essa versatilidade de vários estilos de combate como uma oposição ao fato do guerreiro 4e ser melee focused. Como assim?
Outra coisa interessante: nem de longe compreendo esse desejo incessante dos old schoolers de ver o guerreiro ser um mestre do arco. Nós temos uma classe que 50% dela sempre foi focada em suprir esse nicho. Esse nicho do guerreiro 3e de querer mandar bem no arco é tão redundante, a meu ver, quanto o feiticeiro 3e é ao mago, a mesma coisa, só que mais limitado (no caso do guerreiro é a mesma coisa, só que ele escolhe os talentos e não tem as habilidades adicionais do ranger 3.5, totalmente compatível, pelo menos conceitualmente, com uma classe "arqueiro").
Olhe a arte de diversos RPG.
Você viu algum personagem nas imagens com muitos tipos diferentes de armas? O que eu vi foi justamente um padrão do histórico do D&D: personagem com sua arma primária, uma arma de um outro tipo secundária (geralmente para ataque à distância) e uma terciária pequena (normalmente adaga). O cara da terceira foto é um two-weapon fighter, por assim, dizer, a arma secundária está na sua mão e é interessante que sejam de tipos diferentes. E nos do Pathfinder, que deu pra notar, todo mundo segue mais ou menos o o mesmo esquema, exceto quem usa, por exemplo, adagas de arremesso, onde, lógico, é necessário várias cópias.
Você não entendeu é a magnitude do que eu tava dizendo. Vamos usar de exemplo a tipificação de armas do D&D 4e. São 10 tipos de armas. Imagine você sendo mestre em cada uma delas e, como você sugeriu, cada uma delas sendo diferentes em sua forma de usar de algum modo que eu não consigo pensar como. Nós teremos um guerreiro que carrega nas costas um mínimo de 10 armas, uma para cada ocasião diferente, isso fora aljava com flechas, escudo, bolsa de equipamentos gerais, etc...
Eu não consigo nem enxergar como um personagem conseguiria carregar tudo isso de forma conveniente. Um cara com 3 armas é padrão. Agora 10 armas é tosco. Eu acho. Você discorda? Paciência....