Como eu disse em outro post, não acho que exista fluffy inutil, existe fluffy mal escrito.
Claro, como tudo, isso é uma questão de gosto, mas, na minha opinião, RPG é acima de tudo um jogo sobre imaginação.
O Fluffy é aquilo que vai instagar sa imaginação, é o que te trouxe para o RPG em primeiro lugar. Acho que ninguem começou a jogar RPG porque queria uma maneira matematica de resolver conflitos num mundo imaginário. Acho que as pessoas começam a jogar porque querem contar, e de certa forma vivenciar, aventuras fantásticas ou situações que só são possíveis em sua imaginação.
O sistema é o que torna isso possível, e muitas vezes, quando é bem casado com o fluffy, contribuiu para instigar sua imaginação (afinal, quanta vezes não lemos alguma característica de classes, raça, vantagem, qualquer coisa, e pensamos, "Uau, com isso da pra fazer uma coisa muito legal").
Agora, sem o fluffy, RPG é matematica, é números. Números não atiçam a imaginação de muita gente.
Por isso, quanto mais fluffy melhor, desde que seja bem escrito. Repetir os poderes no essentials não é legal, descrições vazias como "sua espada brilha muito e voce bate com a furia de seu deus" não ajudam, e são obesidades mesmo.
Agora, eu acho que esse espaço não tinah que sair do livro, mas ser bem feito.
Os poderes do blade singer acertam as vezes. Como no cone of cold em que o fluffy conta que a magia deriva originalmente de uma tecnica dos bladesingers, e que os magos modernos não costumam saber disso. É um pequeno pedaço de informações que fomentou minha imaginação. É algo que um NPC pode comentar, de que um jogador bladesinger pode se gabar, da todo um feeling de tradição para a classe.
Isso é um exemplo simples, mas acho que é de coisas assim que o RPG deveria estar recheado (e muitas vezes está).