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Posts - Bispo

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Off-Topic / Podcasts - Recomendações
« Online: Julho 16, 2012, 11:38:06 am »
Ok, não sou fã de podcasts. A ideia de um grupo de pessoas ficarem discutindo alguns assuntos em episódios gravados e que vc pode ouvir de acordo com sua vontade é boa, mas a execução nem sempre. Muito drama, ineficiência e mimimi.

No entanto, por interesse na discussão de desenvolvimento de sistemas de rpg (e enjoar das músicas atuais do player), deparei-me com dois episódios do Tons de Cinza sobre o assunto. Pros curiosos, são este e este.

Isso me fez pensar se não existem bons podcasts por aí e que vocês recomendam. Pode ser de qualquer assunto.

E aí, que podcasts vocês ouvem?

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Eu joguei a idéia mais para refletir e gerar uma discussão, porque eu concordo com ela e queria ver que opiniões sairiam daqui.

Peraí, vc concorda com o quê? Com a falta de conhecimento do jogador afetar o "julgamento" ou essa falta NÃO afetar o "julgamento"?

Se estivermos falando do julgamento/avaliação de regras, eu sou favor do "lembre-se-que-isso-é-um-jogo", como disse acima. Não creio que partir de experiências "mundanas" seja um bom método de avaliação de regras de RPG. Eles respondem a determinados focos, seus autores têm em mente conceitos específicos sobre o que o jogo pretende ser. E é esse conceito formador que pauta as regras - ou, de novo, deveriam pautar - e elas devem ser o parâmetro da verossimilhança pretendida.

Por exemplo, ter em mente que DnD é um jogo de fantasia heroica onde se mata monstros, pega suas coisas e sobe de nível, é aceitar as regras deste tipo de ambiente. Não há realidade aí. Por isso falei que este tipo de discussão tende a esquecer o elemento "jogo" dos RPGs. Da mesma maneira, aqueles que forçam - na maioria das vezes se frustram - seu sistema preferido a emular ambientes para os quais ele não foi pensado (o exemplo claro, pra mim, é o L5R no d20 system).

(É lógico que o autor pode partir de seus referenciais de realidade para construir essas regras, embora isso seja questionável. A ponto de existirem as preferências por determinados tipos de jogos entre os jogadores, mesmo dentro de ambientes semelhantes - como é o caso da fantasia medieval e seus inúmeros sistemas [DnD, Dungeon World, 13th Age, Old Dragon, etc]). 

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Se eu entendi bem a proposta do tópico (que, imho, ficou confusa), o problema maior é a separação de jogo e "realidade" (realidade aqui num sentido material, físico e não num discurso pós-modernista).

As discussões que tive sobre o tema, no geral bem parecidas com as do kimble em termos gerais de exemplos, se dão justamente pelos interlocutores esquecerem o termo "jogo" do RPG. As regras existem para mediar conflitos numa esfera artificial, condicionada àquela situação. É um enquadramento seletivo dessa "realidade". Daí o fator de verossimilhança de RPGs mais simulacionistas - embora fique evidente que eles não conseguem captar o "real".

Pratico esportes e artes marciais; sei distinguir minimamente o que pode ser uma proeza ou não em algumas situações. Mas num RPG, quem dita se um rapaz franzino é capaz de dar uma espadada ou não são as regras e não o "julgamento" do jogador. O processo de jogar está condicionado a aceitação de suas regras.

(Obviamente, não digo que as regras são imutáveis. Elas podem - e devem - sim ser alteradas para se adequarem ao gosto do grupo de jogadores. Mas, penso, que se existem tantas discordãncias de avaliação quanto a elas, seria melhor ou mudar de sistema ou inventar um próprio, onde os valores dos jogadores sejam melhor atendidos).

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Off-Topic / Um encontro com... Mike Mearls? E não é só isso! [/Polishop]
« Online: Julho 06, 2012, 12:47:25 pm »
É isso aí, saiu no Ebay um encontro com Mike Mearls na Gen Con 2012 por US$ 355. Uma pechincha. Espere, vc também receberá como prêmio a participação numa mesa mestrada por Chris Perkins! É o encontro dos sonhos!

Maiores informações, clique aqui.

PS: Não nos responsabilizamos por maiores frustrações com o DnD Next. Não são permitidos armas de fogo ou armas brancas no encontro com M. Mearls.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Junho 29, 2012, 05:44:13 pm »
Alguém com a Escalation Die para falar das mudanças postadas aqui? Não achei nada no RPGnet ou no EnWorld.

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Off-Topic / Re:Distopias
« Online: Junho 14, 2012, 07:09:04 pm »
Hoje, em meio algumas discussões, surgiu o tema da utopia. Fiquei com uma dúvida que não foi sanada naquele momento.Não achei nada relevante (ou de acesso rápido na internet), eis que lembrei desse tópico.

Em suma, a pergunta: há, por parte da literatura especializada, o deslocamento do eixo de definição de Utopia a partir do século XIX e principalmente XX. Num primeiro momento, o imaginário utópico se projeta no espaço, i.e., se realiza numa extensão geográfica específica (a ilha-reino de Thomas Morus, idealização do Estado, por exemplo). Já num segundo momento, falo da segunda metade do XIX em diante, o imaginário utópico se projetaria não num locus específico, mas sim no tempo, na realização futura de idealizações (teóricos mais "sacanas" diriam que o marxismo seria um exemplo desse novo tipo de utopia).

Levando o parágrafo anterior em conta, em que sentido utopia e distopia se cruzam? Há um sentido genealógico nela, ou sua matriz é diversa? Qual seria a chave do discurso u/dis-tópico?

Edit: Já resolvi minhas dúvidas. Obrigado.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Junho 14, 2012, 06:46:27 pm »
Ok, confesso, 13th Age é minha nova menina dos olhos. Esta compilação resume muito bem o que esperar do jogo. (E tendo contato com o sistema quase completo mostrado nos playtests, não tenho razão para discordar do entusiasmo do autor do post).

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Design & Desenvolvimento / Re:Recriando a 4ª Edição (V0.2)
« Online: Junho 11, 2012, 08:58:28 pm »
Nibe,

Sei que não está no cerne do projeto, mas já pensou em adotar Dis/Advantage na 4e? Saiu um post no Sly Flourish falando sobre isso hoje. Gostei da sugestão de modificar stun e daze (que são as condições mais chatas do jogo). Lógico que isso deve ser visto com cautela, dado que duas rolagens aumentam a chance de críticos e os efeitos deles podem ser bem devastadores (olá, crit-fishers!). Mas já que vc tá limitando os poderes, pode ser legal. Fica aí a sugestão.

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Dicas & Ideias / Re:E o soldado, faz o que?
« Online: Junho 06, 2012, 02:49:52 pm »
OFF (e último, pra não desvirtuar o tópico. Se quiserem, podemos discutir isso num outro)

Bispo, acho que "foot soldiers" seriam o exemplo: http://en.wikipedia.org/wiki/Infantry

Eu não tinha visto ali o exemplo do selvagem, cara. Eu estava pensando em dar habilidades permanentes (mas curti o conceito) sem o gasto de nada (PF são pontos de fadiga, certo?).

Então, Madrüga, existe uma sim uma "infantaria" até certo ponto regular - o Império Romano do Oriente e suas legiões não deixaram de existir, ou mesmo algumas tropas árabes (presentes na península ibérica após o avanço muçulmano a partir de 711). A questão, na verdade, é questionar esse imaginário  do período medieval que foi consagrado por uma historiografia/literatura onde os cavaleiros/romances/princesas tomam lugar. Essa Idade Média bucólica e pitoresca é mais resultado de exercícios imaginativos do que rigor histórico.

Uma boa obra recente (2007) que quebra alguns desses paradigmas interpretativos é A Cavalaria - Da Germânia antiga à França do século XII , do historiador francês Dominique Barthélemy. A tradução para o português saiu em 2010 pela Editora da Unicamp.

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Dicas & Ideias / Re:E o soldado, faz o que?
« Online: Junho 06, 2012, 01:55:25 pm »
OFF:

Não sei que tipo de ambientação é essa... Mas não existe muito bem soldados na idade média, era mais comum os cavaleiros, não?

Bispo chora... Sim, existem soldados. Não, cavaleiros - como modelo idealizado pela literatura - são raros, restritos aos círculos da alta nobreza de um período e regiões bem específicos. (tal como o "feudalismo" - restrito ao maconnais francês dos séculos XI e XII).

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Dicas & Ideias / Re:E o soldado, faz o que?
« Online: Junho 06, 2012, 01:08:17 pm »
Que tal subdividir o tema? Fica mais fácil pensar em algo mais específico do que um numa perspectiva tão ampla. Pegando seu próprio exemplo: talvez um tema para "Milícia citadina" e outro para "Veterano de Guerra".

Assim, o "Milícia Citadina" teria bônus ou vantagens (peguei esse conceito no sentido de não apenas oferecer valores fixos nas rolagens) para obter informações em ambientes urbanos, orientação básica em cidades, preparação/estratégia de defesas. Por sua vez, o "Veterano de Guerra" teria benefícios envolvendo sobrevivência básica, hierarquia militar, marcha forçada etc.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D Next] Bounded Accuracy
« Online: Junho 04, 2012, 07:30:06 pm »
Eu gostei das premissas e da ideia geral. Tenho pra mim que grande parte das "quebras" do jogo acontecem por conta dessa evolução necessária da chance de acerto (seja 1/2 nível, seja BBA ou o que for). Mas, é esperar pra ver como fica no papel. Aliás, tô esperando muita coisa já...

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Design & Desenvolvimento / Re:Recriando a 4ª Edição
« Online: Junho 02, 2012, 10:54:09 pm »
Primeiramente, vejo com bons olhos o projeto, Nibe. Parabéns pela iniciativa.

Algumas dúvidas. Vc diz:

  • Atributos param de influenciar a jogada de ataque dos poderes. As jogadas agora são iguais a: 3 + proficiência + nível + outros modificadores.
  • Atributos param de influenciar a jogada de dano dos poderes. Ao invés disto, eles recebem um bônus de +1 dado por patamar (+1 no heroico, +2 no exemplar, +3 no épico). Logo, um ataque básico com espada longa feita por um personagem de nível 1 causa 2d8 de dano, enquanto um personagem de nível 26 causa 4d8 de dano. (A nomenclatura "+1 dado" é porque ele também influencia ataques de implemento)

i. O que representa esse "3" na jogada de ataque?
ii. Sobre desassociar atributos de dano: e quanto a poderes/features que vinculam outro atributo ao dano. Por exemplo, Dirty Fighting do Pit Fighter (Ftr Paragon Class, PHB)?

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Sistemas & Cenários / Re:D&D Next - Impressões do Playtest
« Online: Junho 01, 2012, 12:28:57 am »
Usou a habilidade de vantagem numérica dar Advantage, Bishpo?

Sim. Foi by the book mesmo. Só não teve TPK porque os jogadores de Fighter e Ladino estavam com uma boa sorte nos dados e eu não, e a Maga soube usar muito bem as magias - Sleep principalmente.

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Sistemas & Cenários / Re:D&D Next - Impressões do Playtest
« Online: Junho 01, 2012, 12:06:29 am »
Então, hoje eu mestrei a Cave of Chaos. Fizemos a "caverna dos kobolds" inteira, by the book. Quatro jogadores (clérigo de moradin, guerreiro, ladino e mago). Um deles iniciante (o que jogou com o guerreiro).

De todo, não foi uma experiência catastrófica. Uma boa diversão, até. Mas isto não justifica um sistema ruim que fique claro. Vários pontos já apontados aqui valem para a participação do mestre também. como a questão da desorganização do material. Ter que procurar ficha de monstro é muito ruim, imagino quando esses monstros tiverem magias como habilidades...

Entretanto, o que mais me preocupou é esse "poder" arbitrário concentrado no mestre. Mesmo jogadores experientes, como no caso do ladino nessa sessão, sentiram-se dependentes do que eu, como mestre, oferecia-lhes como opção.  Se eu digo que não há como se esconder, o ladino não tem nenhuma outra maneira de criar a oportunidade para usar suas habilidades.

Nesse modo rules-light, o Teatro da Mente funcionou bem. Confuso se não houver uma marcação, mas nada extremamente detalhada (ainda que a Common Chamber do mapa tenha dado trabalho).

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