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« Online: Janeiro 16, 2014, 05:56:04 pm »
Acho que antes de falar de capitalismo ou mercado de um jogo temos que pensar no que o comércio do jogo significa. Na maior parte dos jogos, o comercio está ali para fornecer ao jogador formas de ajudar seu personagem a cumprir objetivos dando a ele mais opções. Com o dinheiro que você recebe você compra mais defesa, mais ataque ou formas de encher a vida, ou qualquer coisa do tipo. São poucos os jogos que buscam simular uma economia de verdade, no geral, as economias são apenas formas de se administrar recursos para que o personagem possa ser customizado sem que você precise mexer no próprio personagem.
Então, como o Bodine e o Elfo disseram, não existe normalmente, um Capitalismo real nos jogos para que possamos começar a falar em jogos com pós capitalismo. O objetivo em geral não é nem esse, é só criar mecânicas para auxiliar a narrativa ou a experiência que se se propõe. Então, imagino que a discussão da filosofia das relações econômicas costuma ficar de fora do planejamento da maioria dos jogos, e sim como a oferta do dinheiro e dos equipamentos irá interferir no equilíbrio de jogo.
Também não entendi a relação entre violência e capitalismo que o texto pareceu associar. Creio que não exista essa associação, tudo depende de como você deseja construir a história e a experiência de jogo.
Agora, sobre a economia de Skyrim, o que eu não entendi foi o seguinte. Você tem dragões anunciando o fim do mundo e brota um cara com a capacidade de matá-los de verdade. Porque não fornecem ao cara todos os equipamentos, treinamento e ajuda possível para que o dovahkin possa ir derrotando os dragões? Não, você precisa fazer tudo sozinho, ninguém está afim de te ajudar com nada de graça. Nem dão bola para o fato de você ser o ser mais importante dessa era.