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Off-Topic / Re:O que você está ouvindo?
« Online: Março 11, 2014, 01:12:28 pm »
Seleção monstruosa de afrobeat, funk, jazz e afrosambas do Cut Chemist.


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Off-Topic / Re:Tormenta e tolerância !?
« Online: Fevereiro 17, 2014, 11:19:59 pm »
Seria legal se daqui uns 5 anos uns caras começassem a assumir que aceitaram a própria sexualidade por causa do Cassaro.

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Off-Topic / Re:O que você está ouvindo?
« Online: Fevereiro 17, 2014, 11:12:12 pm »

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Off-Topic / Re:Tormenta e tolerância !?
« Online: Fevereiro 16, 2014, 03:25:07 pm »
Pois é. Não era ele o cara que colocava mulheres seminuas só pra aumentar a venda e agradar a nerdaiada? É. Se for ver é um avanço.

E pra mim faz muito sentido dois deuses se beijando.

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Off-Topic / Re:CarnaSpell 2014
« Online: Janeiro 12, 2014, 12:55:22 pm »
Onde está o chat?

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Off-Topic / Re:CarnaSpell 2014
« Online: Janeiro 12, 2014, 12:43:09 pm »
Maior vontade de ir niso aí.

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Dicas & Ideias / Re:A Grécia Fantástica
« Online: Dezembro 18, 2013, 03:05:18 pm »
Qual é o grau de fantástico que você quer para o seu cenário? Que os personagens já comecem num nível próximo ao épico e que já possam levar a cabo grandes feitos?

Ultimamente, justamente por causa das coisas que andei lendo, tomei um certo gostinho pelo "realismo fantástico". Acho que dá pra você conservar, ao mesmo tempo, o fantástico, e o realista.

Como?

Imagino que o contexto histórico deva ser realista: os valores, a tecnologia, o conhecimento sobre o mundo, a "religião". Claro, isso deve ser mantido na medida, pra que ninguém fique neurótico tentando apontar incongruências históricas. Mas, já que você está se dedicando a construir esse cenário, talvez seja o caso de dar um lida em um ou outro livrinho. Pra esse contexto eu recomendo "História Ilustrada da Grécia Antiga", do Paul Cartledge, da Editora Ediouro. Apesar de ser um nome bem parecido aos desses livros oportunistas, ele é muito bom, e bem acurado historicamente. Através dele você pode incorporar vários elementos da cultura helênica, pra dar mais cor local pra aventura: os costumes, as crenças, o funcionamento da sociedade. De qualquer forma, eu sou a favor de levar em conta tudo isso desde que haja um grau de flexibilidade, porque seria realmente impossível narrar e interpretar com uma precisão histórica total.

O outro que eu recomendo é o "Histórias", do Heródoto. É grande. Não precisa ler inteiro. Mas é interessante justamente pra você perceber a maneira com que os gregos enxergavam os outros povos, vizinhos, ou povos mais distantes. E acho que é na inscrição dessa memória coletiva dos gregos que você pode encontrar um elemento fantástico. Tem um livro do Paul Veyne que se chama "Acreditavam os Gregos em seus mitos?" Resumindo, a conclusão dele é de que os gregos acreditavam tanto quanto nós acreditamos no Papai Noel: num sentido mais pedagógico. Uma vez que os mitos estão sempre acontecendo (eles são as constelações, as estrelas que estão sempre no céu), eles envolvem uma temporalidade diferente. Acho que o fantástico pode ser explorado justamente aí: os personagens têm conhecimento dos deuses e dos heróis, mas a presença deles não é abundante no mundo, e pode até, ser duvidada. Então o fantástico aparece enquanto possibilidade e recurso narrativo. Acho que seria interessante que os personagens travassem contato com criaturas fantásticas, ou com heróis, ou com certos rituais e feitiçarias, mas de uma maneira bem dosada. Aliás, se eles mesmos fossem se tornando heróis ao longo da aventura seria ainda mais interessante.

Mas isso envolve outro problema: em que época você quer situar a sua história? A distinção "oficial" dos historiadores divide a Grécia em pelo menos 3 ou 4 fases. A "fase mítica" anterior a 1200 a.C (que não sabemos se existe de verdade, mas é a época sobre a qual falam os poetas, como Homero e Hesíodo, e quando pode ter acontecido a Guerra de Tróia), a "fase das trevas", que vai de 1200 a, se não me engano, 800 ou 600 a.C e que leva esse nome por conta esse nome por conta da escassez de documentos, e que remonta às raízes minóicas, a fase clássica, de 400 a.C, onde aparece a filosofia, e tudo o mais que a gente conhece, e a fase em seguida em que eles são dominados pelos macedônios. Acho que se você quer mais elementos fantásticos, deve inserir sua campanha na fase mítica. O interessante é que o mito das origens gregos também divide o tempo em várias fases, correspondentes aos metais. Acho que o ouro é o primeiro, depois vem o bronze, mas, resumindo, é um processo de "humanização", porque primeiro vêm os deuses, depois os heróis, depois os homens. Acho que talvez sua história se situasse entre os heróis e entre os homens. O problema é que aí você abriria mão de fazer referência aos eventos históricos, pra trabalhar mais com a mitologia. Acho que um imbricamento entre os dois seria o ideal.

Andei pensando aqui e acho que um bom esquema seria você trabalhar as ilhas, de maneira semelhante à que fez Homero na Odisseia. Acho que dá pra você considerar a enorme quantidade de ilhas ali no Mar Egeu como espaços para o mistério e o fantástico. Além de darem uma liberdade enorme, uma campanha que lida com ilhas pressupõe sempre movimento e ganchos fáceis.

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Off-Topic / Re:O que você está ouvindo?
« Online: Novembro 30, 2013, 11:11:44 am »

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Imagina com o quê um cara desses vai ter de se excitar...

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Off-Topic / A impressão de que o que vemos não é a realidade
« Online: Outubro 06, 2013, 10:35:08 pm »
Esses dias me deparei com esse vídeo aqui:



E me pus a pensar em quão recorrente é este tema na cultura humana, da religião à arte. Acreditar que este mundo não passa de uma ilusão e de que o mundo real está escondido, ou em outro lugar, é um princípio comum no gnosticismo. Os filmes mais famosos que abordam o tema são Matrix e O Homem que incomoda. No RPG há inúmeros cenários: Call of Cthulhu, qualquer um da WoD... No mundo da literatura esse tema também é abundante.

O interessante do vídeo é ver um cara aparentemente lúcido explorando o tema com seriedade a partir de suas experiências. Quem conhece a vida dele sabe que ele tinha motivos de sobra pra acreditar na própria loucura, caso estivesse louco. O que me parece comum aos loucos é um certo egocentrismo em relação do mundo e uma convicção que torna quase impossível convencê-los do contrário, além do apego às coincidências.

O que vocês acham?

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Off-Topic / Re:Código Penal poderá incluir pena para quem abandonar animais
« Online: Setembro 24, 2013, 12:18:20 am »
O blog adhominem mandou bem na resposta:

Sofrimento Animal
Postado por Joel Pinheiro
A preocupação com o bem estar animal merece consideração mais atenta do que a concedida por Luiz Felipe Pondé em “A Ética das Baratas” (Ilustrada, 16/09/2013). Ridículo ou não, há um problema mal-resolvido aí que nos desafia a encará-lo.

É complicado negar que o valor da vida humana seja superior à de outros animais. Ou então responda: num incêndio, um bombeiro que preferisse salvar dez ratos a salvar uma criança agiria corretamente? Não é preciso, contudo, condenar o “especismo” – o preferir pessoas a ratos – para se adotar uma posição vegana quanto à morte de animais; ou seja, para se negar a matá-los e a explorá-los.

Para muita gente no planeta, matar animais talvez seja questão de sobrevivência. Para indivíduos de classe média nos grandes centros urbanos (a maioria dos leitores deste blog), no entanto, o que está em jogo não é uma decisão entre vida humana e vida animal. A decisão é entre vida animal e pequenos prazeres humanos. Aí já fica mais difícil justificá-la.

Você estaria disposto a matar dezenas de animais de maneira cruel para usufruir de algumas horas de prazer? Se você frequenta churrascarias, sua resposta já é “sim”. A maioria prefere não pensar no assunto e esquecer que a picanha e o espetinho custaram vidas e causaram dor. Só que essas mesmas pessoas ficariam horrorizadas se um vizinho adotasse um lindo cachorrinho numa pet shop e, chegando em casa, jogasse-o na panela para preparar um ensopado. Tem algo aí que não fecha.

O sofrimento de porcos e bois num abatedouro está mais distante de nossos olhos e ouvidos do que o do cachorro do vizinho, mas é igualmente real. Sim, é verdade que, como afirma Pondé, a natureza “mata sem pena fracos, pobres e oprimidos”. Leões, pássaros e bactérias matam e continuarão matando sempre; não têm escolha. Nós temos. Podemos matar ou não matar. É por isso que a questão ética surge para nós e não para os leões. É correto causar sofrimento a outros seres? Em que casos? O que deve pesar mais: o prazer de comer um bife ou a agonia brutal do boi?

Dito isso, adianto que não sou vegano. Vou sem culpa a um churrasco, e estou preparado para defender minha posição. Nego que haja comensurabilidade entre o bem humano e o bem de animais não racionais, e posso mostrar os problemas conceituais e práticos que identifico no veganismo. Discordo dele, mas não posso dizer que seja ridículo. É uma posição honesta, que leva às últimas consequências uma intuição ética universal: não devemos causar sofrimento desnecessariamente. Fugir do assunto, ridicularizando quem tenta alcançar consistência entre ideias e modo de vida, é uma postura empobrecedora, especialmente quando vem de um filósofo.

Enquanto toda a sociedade busca empurrar para longe da consciência fatos que, se levantados, nos incomodariam profundamente, o filósofo deveria ser o primeiro a protestar e a suscitar a dura reflexão; independentemente da posição específica que venha a adotar.

Tomar consciência da quantidade de dor animal que vem embutida em nossas opções de consumo é coisa séria, e que muita gente evita. Uma vez conscientes, daí sim poderemos mudar essas opções ou, caso contrário, afirmar essa dor, agora de olhos abertos.

fonte: http://www.adhominem.com.br/

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Off-Topic / Re:Código Penal poderá incluir pena para quem abandonar animais
« Online: Setembro 24, 2013, 12:12:55 am »
Ó o Pondé (que preguiça que eu tenho do Pondé!) metendo o bedelho num assunto que já foi debatido e redebatido aqui na Ispéu! Por que pagar alguém para dar opiniões tão vulgares? O cara não precisa dum diploma de filosofia pra falar isso.

A ética das baratas

 

Ouvir o texto
As pessoas têm crenças desde a pré-história. Nossa constituição frágil é uma das razões para tal. Hoje, cercados de luxo e levados a condição de mimados que somos, até esquecemos que há anos atrás mais da metade de nossas mulheres morriam de parto. Elas viviam por conta de ficarem grávidas e pronto. Hoje existe essa coisa de "escolha", profissão, filhos depois da pós, direitos iguais, ar-condicionado, reposição hormonal, bolsa Prada.

Esquecemos que direitos e escolhas são produtos mais caros do que bolsa Prada. Pensamos que brotam em árvores.

Mas existem crenças mais frágeis do que outras, algumas que beiram o ridículo. E algumas delas até recebem bênçãos de filósofos chiques.

Em 1975, o filósofo utilitarista australiano Peter Singer publicou um livro chamado "Animal Liberation", que deixou o mundo de boca aberta.

Para Singer, "bicho é gente" (porque também sente dor). A partir daí, ele encampou toda uma gama de militantes que gostaria de tornar a alimentação carnívora um crime como o canibalismo.

Achar que se pode comer animais se basearia no preconceito de que os animais seriam "seres inferiores", daí o conceito de "especismo" como análogo ao de "racismo", o conhecido preconceito contra certas raças que foram consideradas inferiores no passado.

Tudo bem a ideia de que devemos tratar os animais com respeito e carinho e sem maus-tratos (eu pessoalmente gosto mais dos meus cachorros do que de muitas pessoas que conheço, e um deles é mais inteligente do que muita gente por aí), mas esta discussão quando toca as praias dos fanáticos puristas (essa praga que antes era limitada a crente religioso, mas hoje também se caracteriza por ser um ingrediente do fanatismo sem Deus de nossa época) é de encher o saco. Se um dia eles forem maioria, o mundo acaba.

O mundo não sobreviveria a uma praga de pessoas que não usam sapatos de couro porque os considera fruto da opressão capitalista contra os bichinhos inocentes.

Ainda bem que esta "seita verde" tende a passar com a idade, e aqueles que ainda permanecem nessa depois de mais velhos ou são hippies velhos que fazem bijuteria vagabunda em praças vazias (tem coisa mais feia do que um hippie velho?) ou são pessoas com tantos problemas psicológicos que esta pequena mania adolescente até desaparece no meio do resto de seus sofrimentos com a vida real.

Recentemente ouvi uma história hilária: alguém contra matar baratas porque não se deve matar nenhuma forma de vida. Risadas? É bom da próxima vez que alguém te convidar para ir na casa dela você checar se ela defende os direitos das baratas.

Nem Kafka foi tão longe ao apontar o ridículo de um homem que, ao se ver transformado num enorme inseto marrom, se preocupou primeiro com o fato de que iria perder o bonde e por isso perder o emprego.

Eu tenho uma regra na vida: quando alguém é mais ridículo do que alguns personagens do Kafka, eu evito esta pessoa.

Às vezes me pergunto o que faz uma pessoa razoável cair num delírio como esse. Como assim "não se deve matar nenhuma forma de vida"?

A pergunta é: essa moçadinha seguidora de uma mistura de filosofia singeriana aguada e budismo light (com pitadas de delírio) já olhou para natureza a sua volta?

A natureza é a maior destruidora de vidas na face da Terra. Ela mata sem pena fracos, pobres e oprimidos. A natureza é a maior "opressora" da face da Terra. E mais: normalmente essa moçadinha é bem narcisista e muito pouco solidária com gente de carne e osso.

Se todo mundo defender o direito da baratas, um dia vamos acordar com baratas na boca, nos ouvidos, na xícara do café da manhã. A mesma coisa: se não comermos os bois e as vacas, eles vão fazer uma manifestação na Paulista pedindo direito a pastos de graça ("os sem-pastos") para garantir a sobrevivência de seus milhões de cidadãos bovinos.

Pergunto a esses adoradores de baratas: ele já pensou que as alfaces também sofrem? ela já pensou que quando come uma alface está interrompendo toda uma vida feliz de fotossíntese? Que as alfaces também choram? Malvados e insensíveis...

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/09/1342503-a-etica-das-baratas.shtml

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Off-Topic / Re:O que você está ouvindo?
« Online: Setembro 12, 2013, 07:45:14 pm »

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Sistemas & Cenários / Re:Cenários de Mago
« Online: Agosto 19, 2013, 06:09:41 pm »
Skar

Esses Coristas aí que você descreveu se encaixam mais em Culto do Êxtase do que Coro Celestial. Não acho boa ideia misturar Verbena com essa vertente da religião cristã, por exemplo, a católica, já que os verbenas são uma afirmação da vida e da terra neste mundo e o catolicismo é praticamente uma negação disso e afirmação da força interior e da ordem construída por um arquiteto superior (algo que combina muito mais com um Corista).

Eutanathos também não acho muito interessante colocá-los submetidos a uma instituição como a polícia. Que mago concordaria em trabalhar pra isso, ainda mais um mago que trabalha com a entropia e o acaso do universo e que são os mais sinistros e mais decrépitos de todos eles? Na aventura que mestrei o eutanathos era um escravo que conquistou a própria liberdade e trabalhava num cemitério de negros. Não acha mais interessante por exemplo vinculá-los a um necrotério (o IML), ou a algum esquema urbano que lida com cadáveres e acidentes (porque aí já envolve a entropia com a morte), apenas vinculados à polícia, mas tão sujos que até a polícia tem "medo" de chegar nos caras e trabalha só com intermediários? A alguma organização criminosa de médicos e contrabandistas (aí você é livre pra inventar até um esquema que não existe)? Já assistiu o filme Abutres?

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Sistemas & Cenários / Re:Cenários de Mago
« Online: Agosto 19, 2013, 01:33:53 am »
Uma vez mestrei uma campanha de mago em Vila Rica (atual Ouro Preto). A história se passava no século XVIII, algumas semanas antes da Inconfidência. Sei que não é uma metrópole usual, mas se a gente for levar em consideração a população e a importância dessa cidade pro país no período histórico em questão, acho que dá até pra considerar. Tem que levar em consideração que era uma das cidades mais populosas do Brasil e uma das mais ricas do mundo, só que extremamente desigual e baseada na violência da escravatura. Chegou a ter mais de 60% da população, por exemplo, composta de escravos.

Foi bem interessante porque tentei dar um aspecto mágico pra própria cidade. Tinha vampiros (dois da camarilla e um Asimani), aparições, espíritos da natureza ao redor, já que haviam resquícios de tribos indígenas por ali. Em determinado momento da história apareceu o Curupira, por exemplo. Não chegou a aparecer nenhum lobisomem contudo.

A história é que o mestre de um dos personagens havia sido transformado em um Asimani (um vampiro africano que foi anteriormente um mago) e, tentando expulsá-lo dali, dois magos herméticos (um deles na outra vida tinha sido Dédalo, o construtor do labirinto do minotauro), fizeram uma magia pra proteger a cidade e expulsá-lo dali. Só que a magia deu errado, e a cidade ficou distorcida temporal e espacialmente, de uma maneira mágica. Algumas ruas mudavam de lugar, e o tempo passava de maneira diferente. Os dois magos foram jogados num reino do paradoxo. Outro problema que rolou também foi de o avatar do antigo mestre de um dos jogadores (o que virou o vampiro Asimani) ter ficado preso dentro da cidade. Na verdade os espíritos mágicos não conseguiam sair ou entrar na cidade.

Foi bem interessante. Uma das aventuras mais legais que já narrei. Acho que essa ideia que usei nessa aventura pode muito bem ser aplicada em outras metrópoles, em cidades ainda maiores, da nossa época, já que a própria cidade se torna uma personagem e um elemento importante dentro da aventura, quer dizer, um problema a ser resolvido.

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