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Posts - silva

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Vídeo Game / Re:O que voce esta jogando?
« Online: Outubro 29, 2011, 09:43:50 am »
Fechei Deus Ex: Human Revolution no mês passado. Jogão.

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Sistemas & Cenários / Re:Sistemas de RPG e PvP como foco
« Online: Outubro 26, 2011, 02:59:12 pm »
Alunos de uma turma de ensino médio são lançados em uma ilha deserta, onde devem sobreviver e, com uma arma, matar uns aos outros, até que apenas um sobreviva.

Sete pessoas - Dragões da Terra - desejam remover os selos no mundo, iniciando o apocalipse e resetando o planeta. No entanto, sete pessoas - Dragões do Céu - querem impedí-los. Tudo com muito sangue, drama e viadagem. Aaah, Clamp.

Sete magos e sete servos em uma batalha pelo Santo Graal. Cada mago invoca um herói mitológico e luta em uma batalha para ter seu desejo realizado.


E se esses personagens principais fossem jogadores? Isso seria fazível? É um RPG?

Que tipo de sistema é capaz de suportar esse tipo de situação?

Como o Vincer e Fée Verte (o nome mais viad0 que eu já vi rsrsrs) já disseram, a maioria dos rpgs - mesmo os mais competitivos - partem do pressuposto que existe algum grau de colaboração entre os jogadores. Então mesmo que você ache um que seja bastante competitivo em sua premissa, você vai ser obrigado a fazer adaptações.. não tem jeito. Além do ja citado Houses of the Bloode, ps jogos que conheço que possuem uma um aspecto de competitividade mais significativo em sua premissa são..

The Mountain Witch, é o mais obviamente competitivo que conheço: cada jogador assume papél de um ronin subindo o monte Fuji pra matar O´Yanma, a bruxa da montanha. Só que cada personagem tem um "destino oculto", representado por 7 cartas que devem ser distribuídas para os jogadores - sem que os outros vejam - no momento da criação de personagem. Cada jogador deve criar um personagem baseado nesse destino, e buscar realizá-lo até o final do jogo. O grande lance é que essas 7 cartas de destino são antagônicas entre si.  Ex: Vingança (seu objetivo é matar um outro personagem da mesa), Pacto com o mal (você é aliado da bruxa, e deve matar todo mundo do grupo), Amor (você ama alguem do grupo e deve garantir que ele sobreviva até o fim da  jornada), etc.

Além disso, o jogo possui uma regra central a sua premissa, que são os Trust Points (pontos de Confiança). Cada jogador deve alocar uma quantidade de Trust pts pra cada outro jogador do grupo, representando a confiança que você tem naquele personagem/jogador. No decorrer do jogo, quando surgir um conflito onde a pessoa que você confia está presente, você declara ajuda, e então ela ganha pts de bônus na rolagem equivalentes aos pts de confiança que você alocou para ela. Mas tem uma pegadinha aí: se a pessoa que você confia quiser te trair (com uma punhalada pelas costas, por ex) ela ganha esse mesmo bônus na hora da rolagem. Ou seja, quanto mais você confiar numa pessoa, mais forte serão atuando em equipe, porém mais fácil ela irá te trair, se desejar.

A mecânica de Trust Points de Mountain Witch foi adotada por outros dois jogos..

Cold City. A mesma idéia acima, só que o jogo se passa na Berlin dividida do pós-guerra, e cada jogador assume o papél de um agente de uma nacionalidade diferente, e juntos fazem parte de uma polícia especial multinacional cujo papél é caçar resquicios de experimentos sobrenaturais nazistas nas sombras de Berlin. Mas essa missão é pura fachada, pois cada jogador tem uma "Agenda" oculta, relacionada à ordens secretas de sua nação para se apoderar de tais experimentos. O jogo possui a mecânica de Trust Points quase que idêntica ao Mountain Witch.

Apocalypse World. Um jogo de sobrevivência num mundo pós-holocausto. Nâo é exatamente competitivo, a mecânica de Trust Points aqui funciona mais como um fator de atrição entre os jogadores, pra intensificar a sensação de miséria do cenário, do que um motivador para fazê-los se matarem, como nos casos anteriores. Mas nada impede que descambe pra richas mortais.

Agon. Cada jogador é um aventureiro numa grécia mítica, e têm como objetivo final se tornarem lendas lembradas pela eternidade. A competição aqui não é direta - o jogo funciona por "quests" que os deuses dão, e que o grupo precisa realizar. A pegadinha é que cada personagem tem um medidor de GLória que vai crescendo na medida que se vai realizando os objetivos, e como no final só 1 personagem se torna uma lenda, acaba que todo mundo vai querer realizar a tarefa sozinho, pra ganhar mais glória.

3:16, Carnage among the Stars. Assim como Agon, também não é uma competição direta, mas sim indireta. Cada jogador assume um colonial marine, e deve realizar missões conforme seus comandantes mandarem. Só que ao mesmo tempo o jogo é uma corrida pra ver quem ganha mais experiência e é promovido mais rápido, então atitudes anti-desportivas são encourajadas (como mandar um sub-alterno, que vinha ameaçando tomar o seu lugar, pra liderar um pelotão em uma missão suicida).

Amber Diceless Roleplaying. Basedo na obra de Zelazny, cada jogador assume o papél de um "amberita" - um nobre humano quasi-imortal e todo poderoso, que vive em sua própria pocket-dimension, numa luta intra-familiar com seus irmãos (também quasi-imortais) pelo trono da familia. Central ao jogo está a mecânica de Leilão - os personagen são criados através de um leilão por cada um dos 5 stats. Quem apostar mais pontos por um atributo, tem o direito de ter o grau máximo naquele atributo. Uma efeito legal que isso causa é que, como somente o mestre sabe qual a qtde de pts que cada um apostou, então todos na mesa sabem quem são os 1ºs lugares em cada um dos atributos, mas não sabem os restante do rank. E como não há rolagem de dados no jogo - apenas compara-se diretamente os stats, com bonus situacoinais - isso gera uma certa apreensão e intriga entre as partes.

Paranoia. Também não é diretamente competitivo, uma vez que todos têm um antagonista principal ( que é o Computador/inteligência artificial que gerencia o complexo subterrâneo cyberpunk-orwelliano que consiste no cenário),  mas cada personagem faz parte de uma Sociedade Secreta, proibida por lei, que dá a este suas próprias missoes e tarefas, e que muitas vezes colocam os personagens em posições antagônicas entre si. O mais legal é que a ficha de personagem tem dois lados - o lado visível, que os outros jogaodres podem ver, e o lado oculto, o lado de baixo, que possui informações sigilosas sobre sua Sociedade secreta.


P.S: no seu lugar, eu pensaria em seguir a sugestão do Oda: wargames e boardgames narrativos. Existem muitos títulos que possuem toda uma história e premissa interativa por trás, se aproximando bastante do que você quer. Eu mesmo, por coincidência, to numa vibe Battletech ultimamente - ele me dá o tipo de jogo narrativo e estratégico que curto em rpgs, porém sem exigir tanto tempo de planejamento e preparo.. ;)

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Apresentação / Fala cambada
« Online: Outubro 22, 2011, 05:23:04 pm »
Finalmente achei vocês

(então é por isso que o antigo forum tava tão deserto :haha: )







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