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Sistemas & Cenários / Re:Criando desafios para grupos desequilibrados.
« Online: Fevereiro 02, 2015, 05:02:39 pm »
Ok cara, mas um ritual, se não me engano, leva um tempo pra ser realizado. Acho que são 10 minutos a mais que o tempo normal de conjuração. Numa situação de tensão, onde cada segundo importa, não dará muito certo.
Já o ladino, de especialização Ladrão, em nível 3, pode abrir uma porta trancada com uma ação bônus.
Neste caso, entre o ladino e o mago, sou muito mais o ladino.

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Sistemas & Cenários / Re:Criando desafios para grupos desequilibrados.
« Online: Fevereiro 02, 2015, 11:13:26 am »
As vezes me sinto antiquado, ou até anacrônico, ao ler as postagens de alguns tópicos. Pra mim termos como raid, role (não, nao o role de roleplaying), DPS, tanker, healer e etc. são termos de MMOs e não de RPG.
A mesma coisa os tais papéis que são citados aqui. Não jogo pensando em papéis (ah, o meu vai ser o dps da linha de frente) e nem o pessoal que joga comigo. Ninguém faz seus personagens pensando nisso e, se dividem as tarefas (ou nichos como preferirem) é algo natural da campanha.
Já vi um mago cujo o roleplay é "ser distante de assuntos que achava banais" deixando o bardo ou outro conjurador fazer o trabalho pra ele.
Eu adoro fazer personagens diferentes e não estou dizendo de raças e etc. Cansei de sacrificar o poder ofensivo de personagens em nome do roleplay. Meu último personagem como jogador (no playtest do D&D Next) era um guerreiro humano bem inteligente e carismático. Seu atributo mais baixo (devido a ele ser jovem e impetuoso), era a Sabedoria. Com os níveis aumentando, adivinha que atributo eu aumentei preferencialmente? Não, não foi Força, foi Sabedoria. Isto porque ele foi amadurecendo e se preparando para ser o senhor das terras de seu pai (o background era nobre).

Acho que por isso eu não costumo ter argumentos quando o tópico começa a falar de mecânicas de jogo. E pra mim, o Mestre que conhece seus jogadores e seus personagens sabe como equilibrar encontros. Alias, os encontros em si não precisam ser equilibrados. Cada um pode ter sua chance de brilhar. Na última sessão que mestrei, brilhou a estrela do ladino que se disfarçou e se infiltrou entre os cultistas libertando os aventureiros e descobrindo informações vitais. Foi o dia dele de brilhar.

[]s Pepi

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Sistemas & Cenários / Re:Criando desafios para grupos desequilibrados.
« Online: Janeiro 30, 2015, 10:41:37 am »
Assim como, nem sempre jogadores se importam com isso - em alguns casos, jogar com o personagem fracote tentando sobreviver em meio a semideuses é incrivelmente divertido.

Com certeza. Isso é realmente muito divertido. Conheço um jogador que fazia personagens nível 0 no 3.5 e acompanhava o grupo tentando sobreviver. Rolava situações hilárias.

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Sistemas & Cenários / Re:Criando desafios para grupos desequilibrados.
« Online: Janeiro 30, 2015, 10:04:54 am »
Não cheguei a mestrar muito em níveis mais altos o D&D 5E, mas já tive alguma experiência nesse tipo de encontros. Como sempre não é nenhuma fórmula mirabolante, apenas meu relato de experiências pessoais com o sistema.

- É fato que os conjuradores estão bem fortes nesta edição do D&D. No meu grupo atual tenho 3 conjuradores: um clérigo de Tempus, um mago e um bruxo do Pacto do Grande Ancião (Ou Grande Antigo). Fora isso, o grupo tem um Ranger meio-orc e um Ladino Humano. Agora vai entrar no grupo um bárbaro.
- Os cantrips são úteis, mas não são tão apelativos. A primeira vista 1d10 de dano dos cantrips que causam dano me pareceu muito, mas na prática eles apenas arranharam os inimigos. Míssel Mágico está muito bom, mas também serve mais pro acerto automático em si do que pra deitar monstros. Notei que é mais útil dividir ele nos inimigos e enfraquecê-los pra galera da porrada do que focar num inimigo só. O mago do grupo aprendeu isso na marra. Infringir Ferimentos (do clérigo) foi útil uma vez, deitou um inimigo, mas o inimigo ao lado conseguiu bater feio no clérigo após isso. Sussurros Dissonantes, usado pelo bruxo, tem feito um pequeno estrago.
- Nas aventuras que jogamos, os usuários de magia tem sido incrivelmente úteis, mas todos que se arriscam próximo ao combate corpo-a-corpo acabaram se ferrando. Então o grupo adotou a estratégia de Comissão de Frente composta pelo ranger, clérigo e o ladino cercando os inimigos e os usuários de magia atrás disparando. Na primeira vez foram bem, contra uns orcs bem fortes. Mas a estratégia fracassou contra simples goblins, pois os goblins podem desengajar como uma ação bônus. Eles desengajavam e atacavam os casters, os que ficavam davam ataques de oportunidade na comissão de frente se eles não usassem desengajar. A galera melee as vezes perdia a chance de atacar pra defender os casters.

Resumo: Muitas vezes você consegue equilibrar as coisas usando uma habilidade de uma criatura que normalmente não daria trabalho (goblins). Analise bem as habilidades das criaturas, vê o que dá trabalho pra um conjurador, o que dá trabalho pra um cara do corpo a corpo. Os goblins deram mais trabalho que os orcs porque eliminaram a estratégia dos conjuradores de bater e correr. Um DM que conhece seu grupo e sabe como agem, pode desafiar seus jogadores de inúmeras formas, e na 5E, uma das coisas que mais gostei, até um goblin pode dar trabalho pra um personagem de nível mais alto.

Adendo final: adorei a velocidade de evolução dos personagens nessa edição. Ficou bem equilibrada. Sei que ainda vai demorar muito, mas tô esperando pra ver eles chegarem no nível 10-11 pra testar os personagens mais fortes com desafios mais fortes. Por enquanto como DM, não tive dificuldade em desafiar os jogadores, todos eles. Mas também como já disse em outro tópico, sempre focamos mais em construir uma história com personagens interessantes do que em montar combos.

[]s Pepi

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Sistemas & Cenários / Re:(D&D 5.0) Dinheiro por nível de personagem
« Online: Janeiro 29, 2015, 11:25:46 am »
Hahahahahahahahahaha chorei de rir aqui com essa do Eltor.

Sim, os casters são apelões, principalmente os full casters em níveis altos. Mas não seria D&D sem isso. Alias, apesar de umas nerfadas de bônus e etc., todas as classes que vi na mesa jogando tem seu lado apelativo. Só que também tem seus pontos fracos.
Como mestre até agora não tive problemas com essas "apelações", tenho achado o jogo muito fluído. A princípio só abria o livro pra consultar magias, pois o restante o cara aprende numa sessão. Agora nem pra isso mais. É um sistema muito bom para mestres que adoram improvisar.

Quanto a grande quantidade de ouro em níveis mais altos, tudo se dá um jeito.  :cool:
Isso é uma das coisas que gostei no novo D&D, essa modularidade, essa oficialização do DM como julgador de tudo. No grupo temos apenas um Advogado de Regras e com esse conceito de ligt rules, DM Empowered, ele tá pianinho.


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Sistemas & Cenários / Re:(D&D 5.0) Dinheiro por nível de personagem
« Online: Janeiro 28, 2015, 09:15:52 am »
Em último caso, pegue uma tabela de uma versão anterior do D&D (3.5 por exemplo e adapte). Já adaptei muitas coisas do AD&D até a 4E.

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Sistemas & Cenários / Re:(D&D 5e) criação de NPCs e monstros - mecânicas
« Online: Janeiro 27, 2015, 10:35:59 am »
Youkai, só tive a oportunidade de ler o Livro do Jogador e algumas partes do Monster Manual, portanto não sei como são as regras de criação de NPCs e monstros oficialmente.
Portanto eu tento criar os meus usando o bom senso e comparando com outros, analisando bem o nível de desafio. Por exemplo, se estou criando um Mago Vermelho e vejo que ele seria adversário sozinho pra um grupo de nível 1, coloco o ND dele como 1.
NPCs com classes, tento fazer seguindo a criação de personagens e cortando o excesso. NPCs mais genéricos tento pegar algum parecido e me basear. Por exemplo, no Startet Set tem o NPC Cultista, quando fui mestrar uma aventura relacionada ao Culto a Bhaal, peguei esses cultistas e ajustei conforme queria, atualizando o ND e etc.
Criar variações de monstros também sigo o padrão acima: pego um de base e altero. Aqui nesse link tem um exemplo legal de costumização:
http://dnd5th.blogspot.com.br/2015/01/customizando-monstros-com-pequenas.html

No mais, eu improviso. Tô acostumado do tempo do AD&D a fazer isso, fazia na 3e (mesmo com as regras) e na 4e.
[]s Pepi

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D 5e] Elemental Evil
« Online: Janeiro 21, 2015, 11:46:16 am »
Eltor, também não era muito fã de aventuras prontas, mas Murder in the Baldurs Gate mudou isso.
Ela não força os personagens a seguirem roteiros, há eventos ocorrendo e eles podem ou não interagir. Fora que podem trabalhar pra um de três NPCs importantes e dependendo das açoes do personagem ou da falta delas, um deles se tornará o Escolhido de Bhaal.
Tenho ela em pdf traduzida e forneço pra quem quiser dar uma olhada.
[]s Pepi

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Sistemas & Cenários / Re:Em que ponto está a 5e?
« Online: Janeiro 21, 2015, 11:40:47 am »
Vai ver teu estilo de mestrar é mais compatível com o sistema da 4E que o meu. Só sei que na 5E não tenho o que reclamar quanto a mestrar.
Acho que cada Mestre tem seu estilo, já me disseram que, quando mestro GURPS faço ele parecer simples, ao contrário da fama de complicado do sistema (Pra mim GURPS é simples, mas isso não é o assunto do tópico. Hehehehe).
Vamos jogar a terceira aventura hoje com o grupo atual, com a entrada de um ladino caótico e bom recruta harpista. Vai ser algo baseado na aventura clássica da caixa do D&D da grow: Fuga de Zanzer Dungeon.  :twisted:

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Sistemas & Cenários / Re:Em que ponto está a 5e?
« Online: Janeiro 19, 2015, 03:09:52 pm »
Eltor, se estiver um dia aqui pelo litoral (Imbé-Tramandaí), avisa que jogamos um D&D.
E pra quem quiser jogar uns one-shots aqui no litoral norte do RS, a Gameria (única loja de RPG, cards, miniaturas e etc. de Tramandaí), está localizada na frente do Banco do Brasil e tem mesas pra galera chegar e jogar. Eles estão com espaço novo e eu fui conferir hoje, até vou marcar mais umas "mestragens" de D&D lá.

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Sistemas & Cenários / Re:Em que ponto está a 5e?
« Online: Janeiro 19, 2015, 11:29:32 am »
Como eu disse acima, se o combate não era recheado desses minios, acabava se tornando lento demais. Pra quem tem tempo de jogo de 3 horas por semana, um combate que acaba levando mais de 50% desse tempo e não ser o "boss" da aventura, acaba desanimando os jogadores. No final das contas, pra agilizar, a maioria dos monstros acabavam por ser minions.
No novo D&D, jogamos essas mesmas 3 horas e o tempo rende, ele flui. Exploramos dungeons, realizamos as interações de personagem, combatemos várias vezes e ainda sobra algum tempo para alguma coisa individual de cada personagem.
Claro que cada um tem suas preferências rpgisticas. Pra nós ( o grupo de rpg a que pertenço) o D&D 5E tá ótimo, faz tempo que não curtíamos tanto uma versão de D&D como esta. E não, não paramos pra calcular quanto de bônus podemos ter em x níveis, ou se em tal nível o ladino dá mais dano que o guerreiro, ou pra achar as magias de mago que derrotariam Tiamat em um ataque, ou se é vantagem tal habilidade porque em tal nível ela dá x bônus. O grupo não é assim, criamos os personagens pensando nos conceitos deles, no querem e pretender ser. Temos por exemplo (um dos personagens mais interessantes na minha visão de Mestre), um meio-orc Ranger devoto a Mielikki. Ele é imenso e assustador, mas tem um coração mole. Tenta sempre ajudar e manter sua raiva inata sob controle. Mas atualmente começou a ter sonhos sanguinolentos, onde é tentado por Gruumsh a liberar sua fúria, seu lado orc selvagem. Esses sonhos estão afetando o personagem muito bem interpretado pelo meu grande amigo Juliano. Espero que esse conceito renda muitas interpretações e situações legais no futuro da campanha. Estou curtindo pacas.

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Sistemas & Cenários / Re:Em que ponto está a 5e?
« Online: Janeiro 19, 2015, 08:44:50 am »
Mesmo um combate com goblins e/ou kobolds, se não era recheado de minions, levava uma eternidade. Como regra opcional eu reduzi os pvs dos monstros mas já era tarde, o grupo já havia desenvolvido uma grande má vontade com a 4E.
Já com a 5E, estamos nos divertindo e curtindo muito. O grupo realmente gostou, gostou tanto que me enchem o saco pra jogar todos os dias, mesmo sabendo que é impossível para todos devido a trabalho, família e etc.
Quem for gaúcho e estiver pelo litoral (mais precisamente Tramandaí/Imbé), será bem-vindo a se juntar a nós e fazer uma participação especial nas aventuras. Estou pensando em começar a mestrar a aventura oficial "Assassinato em Portal de Baldur".
 :frenzied: HOORAY!!!!!!!

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Sistemas & Cenários / Re:Mortalidade de personagens em cada edição de D&D
« Online: Janeiro 18, 2015, 12:05:28 am »
Uma das coisas que mais gostei na 5E (vulgo Next) é a mortalidade em níveis iniciais. Os muitos pvs em níveis iniciais é uma das coisas que meu grupo detestava na 4E.
Na campanha atual de 5E que estou mestrando, o grupo acabou de subir para o nível 2 sem mortes. No último combate 3 (de 6) caíram com 0 pvs, um teve os três sucessos e os outros dois foram salvos. O clérigo tem um truque (magia que pode ser usada a vontade) que estabiliza personagens caídos.
Mesmo não morrendo ninguém, eles foram capturados pelos cultistas de Bhaal, perderam todos os itens que possuíam e agora, se não escaparem do aprisionamento, vão ser sacrificados ao Deus dos Assassinos.
Sou um Mestre que não favoreço os jogadores, tento ser imparcial. Teve azar nos dados e perdeu o personagem? Bem, acontece.

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Sistemas & Cenários / Re:Em que ponto está a 5e?
« Online: Janeiro 17, 2015, 11:18:10 pm »
Citar
sensação de ser um aventureiro e não um super-herói medieval imbatível

E só jogar de mago  :b

Magos se tornam quase imbatíveis em níveis altos.  :aham:

Citar
Que 4e que tu jogou? Tá certo que os PJs são mais fortes, mas os monstros também não são nenhum melzinho na chupeta também...

Cara, eu não reclamei da dificuldade de monstros. Isso varia muito do mestre. O que eu reclamei é de muito poder em níveis iniciais e também, o que fez meu grupo largar a 4E, foram os combates imensos que não acabavam nunca.

Não nos importamos com equilíbrio de classes e complexidade de regras. Gostamos é de nos divertir. Acho até que não deve haver equilíbrio, principalmente em combates. O 5E pode não ser equilibrado como o 4E, mas é muito mais divertido. Pelo menos pra nós.  :haha:

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Sistemas & Cenários / Re:Em que ponto está a 5e?
« Online: Janeiro 16, 2015, 05:42:24 pm »
Recentemente reuni meu velho grupo de RPG, caras que jogaram comigo em várias "eras" rpgísticas, desde o início dos anos 90 até hoje.
Decidimos marcar nosso regresso ao jogo, depois de dois anos afastados, com o D&D 5E e o resultado foi melhor do que esperávamos.
A simplicidade das regras, o estilo leve do jogo, a sensação de ser um aventureiro e não um super-herói medieval imbatível e o retorno de velhos conceitos, nos trouxeram de volta a mesma emoção de jogar RPG que sentíamos quando jogávamos 16 anos atrás.
Quando li o Players Handbook e os dois livros gratuitos (que foram traduzidos para português por fãs), minha reação foi de achar tudo muito legal. Mas quando chegou a hora da prática, foi muito mais do que eu esperava.
Reviveu nossa chama, nossa vontade de jogar RPG, coisa que a edição as anterior (4E) havia destruído

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