Taí, acho que rola certo ceticismo sobre o Next. Não que tenha sido diferente nos lançamentos das edições anteriores.
Acompanhei o playtest, percebi uma evolução durante o processo criativo e um contato maior com a comunidade de jogadores na coleta de
feedback. Pelo menos maior que em qualquer desenvolvimento anterior. Certamente o jogo ficou mais limpo, objetivo, muito próximo esteticamente dos retroclones e derivados que tenho visto noutros projetos. Por outro lado, não tem aquela estranheza das tabelas do velho D&D1, por exemplo. Também não chega ao nível de complexidade do 3.5 e há uma tentativa de alcançar patamares de equilíbrio sem o uso de módulos (4e) e sim com o o tal do
priority ranking. Achei bacana.
Enfim, talvez caiba um exercício na análise do jogo em si. É. Olhar só para ele, não para os anteriores. Não para os retroclones. Sem ficar analisando público, guerrinha de edição ou bairrismo. Isolar o jogo e analisar (testar se possível), para ver se há de fato um bom juízo ao criticá-lo. Se fosse meu primeiro contato com o D&D, eu teria gostado do Next.