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Posts - JOE_KR

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Off-Topic / Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Online: Fevereiro 27, 2012, 03:01:55 am »
Como assim, a RedeRPG acabou?

Acho que os anos que passei afastado por conta da vida acadêmica me fizeram perder muita coisa no meio do caminho...

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Off-Topic / Re:Tópico sobre Educação
« Online: Novembro 22, 2011, 11:55:25 pm »
O simples investimento em apostilas com o conteúdo das aulas, para que os alunos não precisem ficar copiando tudo do quadro já poupa um bom tempo de aula e permite que eles foquem a atenção nas explicações (e aprendam a fazer suas próprias anotações). Deixar horários para tirar dúvidas com os professores (tipo um horário de "reforço", que eu acredito que a maioria das particulares tem) também ajudaria.

Quem já deu aula ou que tem colegas professores, sabe que a exposição de matéria no quadro não tem como objetivo principal ser um registro para que os alunos copiem. Na verdade, é um suporte visual para o professor. Isso evita com que ele se perca na explicação ou se esqueça de um ponto importante a debater com a turma. É muito difícil dar aula sem esse tipo de apoio, sobretudo nos primeiros anos da carreira.

Quanto a aulas de reforços, os colégio particulares cariocas costumam ter estagiários e monitores para isso. Motivo: a remuneração deles é mais baixa.

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Vídeo Game / Re:O que voce esta jogando?
« Online: Novembro 16, 2011, 08:41:48 am »
Sou nostálgico. Ainda jogo o Age of Empires 2 quando tenho tempo.

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Off-Topic / Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Online: Novembro 15, 2011, 10:56:47 pm »
Um aspecto da fala do Edu Falashi que poucos prestaram atenção, até mesmo pq ele enfatizou mais o caso das bandas brasileiras: o público não vai aos shows de bandas gringas, mas só aos shows das mesmas bandas gringas [Iron Maiden, Metallica, AC/DC, etc]. E quando bandas estrangeiras vêm, se há apresentações fora de São Paulo, raramente enchem [Ele citou o caso do Machine Head, mas poderíamos citar outros. Por exemplo: a última apresentação do Epica aqui no Rio de Janeiro].

Mas tb não devemos achar que essa é um problema específica da cena metal. Espetáculos de jazz, blues, música erudita, bossa nova, etc. muitas vezes tb não lotam.


Quanto aos cds, o cenário é: a internet aumentou a acessibilidade ao que produzido, sem ter um aumento concomitante à audição de cds inteiros. Baixar um cd é fácil, pois não dá trabalho e é gratuito. E faz-se isso em grande quantidade, tornando impossível que uma pessoa interessada em sons novos tenha condições de comprar tudo aquilo que lhe agrada e que gostaria de ver seguindo em frente. Em uma consulta a um fórum de downloads de música que fiz um tempo atrás [sob o nick Kriev], constatei ser comum que as pessoas tivessem mais de 20 gb de música, oq é muita coisa. Ao mesmo tempo, o público, em geral, não ouve um cd inteiro, mas só os hits.

Quanto aos shows, é mais simples: o preço dos ingressos, em geral, é caro ou o artista é mau pago [isso quando não ocorre as duas coisas ao mesmo tempo], dificultando que o público frequente vários shows ou que os artistas se sustentem somente dos shows. O Matanza, que faz trocentos shows, por exemplo, ao menos até pouco tempo atrás possuía membros que ainda possuem empregos que nada têm a ver com música, para garantirem a renda.

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Off-Topic / Re:Baderna na USP
« Online: Novembro 11, 2011, 08:38:35 am »
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Dessa concepção elitista, decorre, ainda, a idéia de que a PM aborda um estudante ou um trabalhador para reprimí-lo. Soa-me paranóico, como se a pessoa policial fosse uma peça de um maquinário regido por uma grupo de conspiradores que querem controlar os estudantes e o pensamento na sociedade. E é como se o status de "estudante" ou de "trabalhador" o isentasse de culpa por seus atos, como se tudo que fizesse, como seus crimes, decorresse de atos politicamente conscientes que anulasse os efeitos legais da ação. No fim das contas, critica-se um tipo de ação policial é legal e com efeitos preventivos eficientes: a abordagem policial.

Só que vamos colocar a PM não abordar a pessoa sendo educada, ela te trata como um criminoso. A abordagem da PM tem uma tendência alta a beirar o abuso de poder, especialmente quando os alvos são moradores de favela ou pessoas que estão participando de alguma manifestação. Nesse sentido quando os universitários reclamam da PM e de seus atos nao é elitismo, todos somos inocentes até que provem o contrário.

Citando novamente o que eu disse, agora com grifo: "O problema é que se parte dessa constatação ao simples repúdio à Polícia, numa lógica segundo a qual: "se eles são maus, queremos eles longe". O que está em jogo, aqui, é o modus operandi da PM. Ora, não é pq ela tem erros em sua atuação que se vai querer que ela fique longe, não é essa a solução."

O elitismo não consiste na crítica à abordagem policial, mas sim no modo como movimentos radicais, como o MNN e mesmo grandes parcelas do PSTU tratam os estudantes como seres intocáveis pela polícia.

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Primeiramente, a de que a simples presença policial gera repressão e cerceamento da liberdade. Mas cadê os dados concretos sobre? Quais são os meios de repressão policial? Como a presença da PM restringe a liberdade e o debate democrático na Universidade? Falta algo mais concreto na argumentação geral. São palavras jogadas ao vento

Pense desse modo: a presença de membros da foça que representa o poder de coação do Estado, que tem como objetivo lutar contra o crime e impor a ordem. Você realmente acha que a sua mera presença não gera automaticamente um nível de repressão? Não temo como chegar e colocar números de como a PM reprimi. Como você irá discutir a atuação da PM com ela do seu lado, você é capaz de falar que muitos são corruptos com um cara de fuzil do seu lado? Como discutir sobre a liberalização das drogas, com policias podem alegar que você estava fazendo apologia a mesma? Isso são aluns exemplos que pensei agora.
 Um outro exemplo pode ser visto em como a marcha da maconha foi tratada de maneira super delicada pela PM. Não podemos reclamar da truculência dela, ela não foi feita para isso, não tem treinamento para isso.

Então quer dizer que a PM entra nas salas de aula e salões de conferências de fuzil para ficar vigiando o que alguns estudantes estão discutindo?

A marcha da maconha é outra história, foi uma manifestação na rua em plena luz do dia, com muitos participantes e de grande divulgação. É um contexto totalmente diferente de discussão restrita a um grupo fechado numa sala de Universidade.

Quando falo de "dados concretos", não falo de números. Afinal, estatísticas são vazias para esse tipo de análise. O que eu quero chamar a atenção é a inexistência de relatos e de exemplos de repressão real exercida pela PM na USP - ao menos, no discurso geral. O próprio fato de vc ter de recorrer a casos hipotéticos aos invés de situações concretas e que já tenham ocorrido dentro da Universidade corroboram o que quero dizer.

E não, a simples presença policial não "reprime". O conceito sociológico de repressão é bem limitado para dar conta do significado social da presença policial. Mas, é claro, ela afeta a conduta dos que estão ao seu redor.

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Off-Topic / Re:Tópico sobre Educação
« Online: Novembro 10, 2011, 01:18:03 am »
Para começar, é necessária a diminuição do número de alunos por sala. Como pode um professor conseguir enfrentar as dificuldades específicas ou incentivar o potencial específico de cada aluno numa turma com 40? Isso faz com que muitos alunos fiquem "invisíveis" ao professor, sobretudo por ele ser obrigado a dar aula para 10 outras turmas, no mínimo, para se sustentar.

ALém disso, o tempo de aulas é muito pequeno, resultanto numa jornada escolar curta demais para a quantidade absurda de matéria que o estudante deve aprender - ainda mais se considerarmos a tendência a inclusão de novas disciplinas (Filosofia, Sociologia, Informática, etc) e de novos conteúdos (História da África). Ao meu ver, seria necessário um aumento do tempo que o aluno passa em sala de aula.

Magyar, se me permite um palpite, acho que a problemática é muito ampla para um TCC. Não seria melhor pegar um aspecto especifíco e trabalhar nele?

p.s.: sou licenciado em História, já dei aula em pré-vest. comunitário e estagiei no CEFET-RJ.

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Off-Topic / Re:Baderna na USP
« Online: Novembro 10, 2011, 01:03:16 am »
Para mim, esses grupos da USP levantaram pontos importantes a serem considerados e debatidos. O problema é que o radicalismo da postura e dos argumentos e o estopim ter sido uso de maconha ofuscam a pertinência dessas questões.

Não vou falar do Rodas, cuja trajetória e atuação não acompanhei e ignoro quase por completo. Vou me ater ao tema da presença policial na Universidade, que é o tópico de discussão em outras Universidades (como a UFRJ, onde estudo).

Devemos considerar que o rebuliço foi causado não pelos aspectos legais da presença policial em si, mas sim no significado dessa presença.

Vejamos, como exemplo, um trecho da declaração do Movimento Negação da Negação, envolvido com a ocupação da reitoria: "a Universidade exige o máximo de liberdade e é incompatível com qualquer tipo de restrição, policialesca ou burocrática." Cf.: http://www.transicao.org/jornal/noticia/territoriolivre/2624

Para contrapor, vide nota do PSTU: "A PM não resolveu o problema de combate à criminalidade e, ao contrario iniciou um processo de perseguição e controle dos estudantes e funcionários abordando e revistado-os, entrando em Centros Acadêmicos e prédios de aula, interferindo diretamente nos espaços que deveriam permitir um debate livre e democrático de idéias." Cf.: http://www.pstu.org.br/juventude_materia.asp?id=13592&ida=0

Com isso, podemos destacar dois argumentos centrais desses grupos, que chamarei aki de "radicais".

Primeiramente, a de que a simples presença policial gera repressão e cerceamento da liberdade. Mas cadê os dados concretos sobre? Quais são os meios de repressão policial? Como a presença da PM restringe a liberdade e o debate democrático na Universidade? Falta algo mais concreto na argumentação geral. São palavras jogadas ao vento.

O segundo, e é esse que julgo pertinente, é sobre o modo como age a PM, que seria indevidamente truculenta e incompatível com o tipo de cidadão com quem lidam. O problema é que se parte dessa constatação ao simples repúdio à Polícia, numa lógica segundo a qual: "se eles são maus, queremos eles longe". O que está em jogo, aqui, é o modus operandi da PM. Ora, não é pq ela tem erros em sua atuação que se vai querer que ela fique longe, não é essa a solução.

De todo modo, em ambos os argumentos, há um elemento implícito: uma certa concepção elitista da Universidade, segundo a qual o espaço universitário é de caráter distinto do restante da sociedade e superior em decorrência do saber e da crítica. E daí advém a idéia de que a Universidade deve se manter como espaço livre, para possibilitar o debate crítico e democrático, o que demanda o uso de um conjunto de regras específicas e distintas do resto da sociedade.

Dessa concepção elitista, decorre, ainda, a idéia de que a PM aborda um estudante ou um trabalhador para reprimí-lo. Soa-me paranóico, como se a pessoa policial fosse uma peça de um maquinário regido por uma grupo de conspiradores que querem controlar os estudantes e o pensamento na sociedade. E é como se o status de "estudante" ou de "trabalhador" o isentasse de culpa por seus atos, como se tudo que fizesse, como seus crimes, decorresse de atos politicamente conscientes que anulasse os efeitos legais da ação. No fim das contas, critica-se um tipo de ação policial é legal e com efeitos preventivos eficientes: a abordagem policial.

 E, mais uma vez, com a argumentação deficitária dos que denomino radiciais, perde-se um elemento pertinente: o modo como a abordagem é feita. Como essa abordagem deve ser feita? Quais os critérios para se avaliar um transeunte qualquer como supeito e, por isso, legítima a abordagem? Como o PM deve agir e reagir durante uma abordagem? E é claro, nessas condições, as circunstâncias da situação em que o estudante é abordado são irrelevantes - afinal, ser 10 da manhã ou se estar em frente a uma biblioteca não impede a pessoa de estar em situação de ilegalidade.

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A única forma de acabar com os puxadores de votos é acabar de vez com o atual sistema de contagem, que valoriza os partidos que recebem o maior número de votos em detrimento dos candidatos mais votados.

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Apresentação / Re:Retornando a esta casa!
« Online: Novembro 10, 2011, 12:17:32 am »
Sim, exatamente!!! Usei a caveira por muito tempo!!!

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Apresentação / Re:Retornando a esta casa!
« Online: Novembro 09, 2011, 12:46:58 pm »
Opa, mais gente do que eu imaginava!!!

COÉ

Duelos de contos AGORA! \o/

Partiu!!!  :frenzied:

Ae, bem-vindo de volta!

Somos comparsas de curso, eu que entrei na História em 2008 e inda não me formei. Mas é aqui em SP.

No mais, e o RPG, como anda na sua vida?


Ainda jogo RPG,  inclusive, estou numa campanha de Trevas [Daemon] atualmente. Mas não ando muito atualizado sobre os últimos lançamentos.

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Apresentação / Retornando a esta casa!
« Online: Novembro 08, 2011, 11:18:20 pm »
Não sei exatamente se alguém se lembrará de mim, até mesmo porque não sei se quem eu conhecia ainda frequenta o site.

Meu nome é Bruno, mais conhecido pela internet pelo apelido de JOE K.R, ou simplesmente Joe. Há anos atrás, frequentava a Spell, principalmente as sessões de contos e poesias. Naquele tempo, tinha o hábito meio tosco de trocar "c" pelo "k" (sabe aquelas idéias que pareciam boas pq engraçadas de quando vc tinha 13, 14 anos? Pois então...).

Desde que me tornei inativo na Spell, em meados de 2005, muita coisa aconteceu: graduei-me em História pela UFRJ e hoje sou mestrando, sendo a minha pesquisa voltada para a área de História Medieval.

Espero poder reencontrar os velhos amigos que tinha por aqui e, quem sabe, encontrar novos.

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