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Tópicos - Zangado

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Sistemas & Cenários / A linha Mago aA/oD e ARS Magica
« Online: Abril 02, 2014, 04:50:53 pm »
Tenho ultimamente lendo sobre outros sistemas por motivo de pesquisa (não vi os gringos). Também tenho lido sobre sistemas experimentais da FVM criados na página Indie RPG do FB.

Constatei que parece ter havido uma certa morte dos sistemas de magia livre, ou seja, os com esferas e potência, em que se combina as palavras de efeito pra criar qualquer coisa.

Pgt-1) Confere? É isso mesmo pessoal?  :hum:

As magias listadas que vieram de D&D estão presentes em vários sistemas mais recentes como Tormenta, Old Drago, até Bruxas e Bárbaros, enquanto o D&D4 replicou não só o sistema de batalha dos RPG eletrônicos como também suas magias (segundo concluído num debate do FB) fazendo dos magos novos uns "warmages", o que dá mais distância ainda da magia livre.

Sustento esta especulação pela própria ausência de debates sobre Mago (Storyteller) e porque vi duas pessoas querendo montar mesa de Mago pelo FB e ninguém nem deu like pro sujeito.
ARS Magica então, nem ouço. Foi dificil achar algo, senão um podcast-teste no youtube.


Pgt-2) Existem outros sistemas de magia livre? Algum deles tem um público considerável poraí?

Me parece que não há público e nem interesse em facilitar magia livre. Essa ideia não evolui mais. Com RPG experimentais surge de tudo, existem trocentas variações do d20, mas magia é meio que mais do mesmo.


Pgt-3) Existe algo novo (que não seja nem com esferas, nem listada) em algum sistema?  :(

Abraços.

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Dicas & Ideias / Inteligência do person VS inteligência do jogador
« Online: Janeiro 23, 2014, 02:19:40 am »
Vamos pensar sobre uma polêmica dos sistemas e das interpretações: a inteligência.

Resumindo a questão, o ponto é: se o jogador é burro limitado e quer jogar com um mago de Int 18, como ele vai interpretar diálogos e ideias que um humano quase gênio teria, se ele mesmo não teria?
Se o jogador é inteligente e quer interpretar um bárbaro, pode ser desafiador, mas não é impossível.

  • A opção A seria utilizar a rolagem, como em D&D chegar pro mestre e dizer "-Meu personagem vai até o rei e tentará convencê-lo a não entrar em guerra. Vou rolar um d20 aqui, ok?". O problema é que isto mata a interpretação, mata a cena, mas é o mais justo com as regras.

  • opção B é levar ao role-play mesmo. Se o jogador não souber dialogar com o rei e convencer, não fará. Obviamente esta opção mata a Inteligência do personagem e passa a usar o jogador.

  • A opção C é uma mescla. O jogador faz o diálogo da cena, o mais inteligente possível, rola d20 e o resultado é acatado pelo mestre. Isto é um meio-termo mas possivelmente pode criar cenas esdrúxulas, como por exemplo o jogador querer convencer que o rei não deve guerrear "porque guerras são feias", e o mestre ter que acatar...

  • Uma recente opção D que foi proposto em uma mesa é que a Inteligência do personagem dá "direitos de convencimento", ou seja, o role-play ocorre, mas se falhar no diálogo, ele testa Inteligência pra voltar na argumentação. Ainda estaria utilizando a inteligência do jogador.

Este é um problema do RPG em geral, independente da rolagem. Como resolver?

Pra polemizar um pouco mais, esta problemática pode ocorrer em outras situações também, como uma interpretação de um Clérigo feito por alguém que é ateu e não tem ideia de como fazer uma cena eloquente (convincente) a algum deus.  :duh:
Ou mesmo na tática. Se vai jogar com ladrão, como vai descrever um furto ou uma trapaça se o jogador é um cidadão honesto e inocente e não tem noção alguma disso.

Até aonde a rolagem deve resolver a cena?  :hum:


Como consideração final, lembro que iniciantes (assim como até hoje é Tom Cruise) acabam por fazer um personagem de si mesmo (mesmo trejeitos, temperamento, manias) mas RPG também possibilita vivenciar um personagem muito distante do seu normal, um desafio teatral! Creio que as regras sejam justamente pra isso.
Retirar rolagens em prol de uma cena mais rica creio que limita a tão amada possibilidade infinita dos RPG, torna os personagens "cascas" de si mesmo.

Pra mim, se souber interpretar, faz-se a cena e rola dado mesmo assim; se não sabe, rola dado e o Narrador narra a cena.

Abraços!

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