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Eu tenho uma aventura de Mago em mente, postei algumas ideias do cenário aqui no Fórum. Se quiser vê lá que vc acha fácil.

Gostei das sugestões.
       Quanto a criação da internet, ela ainda esta em fase experimental. Na verdade, acabou de sair para acesso público, mesmo que limitado por um governo que a vê como ameaça à Segurança Nacional. Penso em criar uma internet já um pouco melhor que a nossa, uma vez que os Adeptos tem usado da realidade coletiva mais tolerante à inovações. Começam a surgir terminais de acessos públicos em orelhões ou em salas/bares/casascomerciais específicas. Vou colocar esta Tradição já rompida com a Tecnocracia devido seu apoio aos regimes autoritários. Faz sentido o Sindicato estadunidense ser a maior voz de oposição dentro da Tecnocracia, gostei dessa. Mas aqui no Estado Novo a NOM é o carro chefe da organização.
       Quanto as drogas, achei que ópio e cocaína (maconha é muito leve para ser um problema social) podem ser usadas de uma maneira melhor. Tbm posso colocar o crack como uma criação recente, assim como speeds da vida ou ainda ácidos lisérgicos (maravilha). Ópio tem as famosas casas chinesas, que tem seu ar sobrenatural e decadente tbm, combinando com o cenário.
       Um amigo me sugeriu colocar alguns Filhos do Éter germânicos fugitivos da Guerra. Talvez o governo, mesmo sob influencia da NOM, tenha um departamento secreto de estudos sobrenaturais, pode ser uma coisa legal tbm. Inclusive há pesquisas sobre viagem no tempo por parte do Estado Novo (como Red Alert 3?)

Sou de Cotia (Grande SP) e vou mestrar uma campanha de Mago. Ainda estou pensando no cenário e gostaria que vocês opinassem/palpitassem nas minhas ideias iniciais. Aliás, se alguém quiser jogar, fale.

        A campanha é na cidade de São Paulo durante o ano de 1940. O Brasil vive sob o Estado Novo,  a ditadura de Getúlio Vargas. Ordem e Progresso são as palavras da vez. Ainda mais neste mundo futurista (como o filme Cap. Sky e o Mundo de Amanhã). Quero fazer uma narração noir, como um filme P&B, com um futurismo meio romântico. Tipo um livro do Orwell. Será um futurismo com a tecnologia de hoje ou um pouco mais avançada na década de 1940. Os tecnomagos estão em alta, uma vez que saíram da poderosa Tecnocracia. Os Adeptos da Virtualidade estão remodelando a comunicação e a política com a internet, enquanto os Filhos do Éter tem cada vez mais ferramentas tecnológicas para utilizar.
       As Tradições mais antigas são cada vez mais raras. Oradores do Sonho e Verbena estão longe, alguns bem longe. A Ordem de Hermes, derrotada na guerra, tem perdido seus Nodos. O Coro Celestial tem sobrevivido dentro da Igreja, mas cercada por ela também.
      A Tecnocracia tem atuado diretamente, mas diminuiu suas ações combativas. A Nova Ordem Mundial ganhou a mentalidade global. A humanidade não se vê mais sem a tecnologia e a ciência trouxe o progresso. O problema é que a tecnologia também é usada na Segunda Guerra, e esta dividiu os tecnocratas. Alguns, como os tecnocratas brasileiros, são autoritários em matéria de política. O facismo/nazismo/integralismo/EstadoNovo são teorias e governos controladores que devem tutelar a massa. Ou seja, a Tecnocracia pode perder o controle de suas obras (como a fissão nuclear) e até mesmo rachar de vez. Mesmo assim ela é discreta, atua nos bastidores.
       O Mundo Espiritual esta a "cada ciclo" mais decadente e suas profundezas tem sido abrigo dos seres mais ancestrais e poderosos. Eles dificilmente saem de lá, pode acontecer, claro, mas é raro. Ele reflete o stress e tudo de terrível da sociedade moderna: morte, drogas pesadas (crack), prostituição, são algumas "curvas de rio" que geram energias negativas e atraem entidades que se alimentam disso.
       Os Vampiros são tutelados pela Camarilla. A oposição do Sabá está controlada e os Anarquistas legados à grande São Paulo.
        De NPC só pensei no "Incrível Martinneli", um ex-mago de circo aposentado. Ele é do Culto do Êxtase e quando Despertou ficou afastado dos humanos. Sua sobrenaturalidade minimizou a vida social e ele é um homem triste. Vive numa "casa mágica" (será mesmo? fica a dúvida aos jogadores) cheia de coisas dos seus truques de pláteia: sarcófagos, baús, serras, baralhos, fantasias, mesas. Ele vive uma vida discreta, se dedicando quando está entediado à estudos de magika. É um típico paulistano filho de italianos, tem seus 55 anos, é uma senhor elegante, que ainda se veste com a pomba de um mago.

      O que acharam?

Acho que Mago é meu cenário favorito. Não somente pelas possibilidades de personagens e ralidades fantásticas, mas pelo paradoxo. Ele dá o charme, transformando o cenário em realismo fantástico.
Sobre as tradições, eu gosto de explorar seus arquétipos porque eles são cerne da um cultura que se transforma. Se há coristas que aceitam paganismo, eu criaria um conflito interno. Acho que mudanças no tradicionalismo de um grupo de chama Tradição, tem que ser pensada com resistência de seus membro mais velhos. Ou seja, dos mais fortes e influentes.
O Mago tem que ser sempre alguem descolado da realidade, despertando paixões onde passa. Intriga os humanos e outras criaturas sobrenaturais.
Mas, ainda é um ser de carne sangue, que pode morrer com um tiro,