Primeiro, a qualidade do PDF da versão nacional do Dungeon World não deve em nada à original. Parabéns pelo trabalho.
Valeu!
Agora, as observações. Sei que vocês seguiram o padrão do livro em inglês, mas o pdf poderia ter o "Sumário" também como bookmark. Ajudaria na hora de se guiar pelo livro. E por falar em Sumário, por que não colocaram os símbolos das classes na entrada delas nele? Na minha opinião, reforçaria a identidade visual do jogo logo de cara. Seria legal também corrigir a paginação do pdf, que está contando a capa como a primeira página - fazendo com que para se ir à página correta, seja necessário utilizar a fórmula x+1, onde x é o número da página "original" (isso pode parecer besteira, mas na hora que você tiver o livro de papel em mãos, fica complicado lembrar qual é realmente a página que você está querendo ler/ver).
Hmm boa dica sobre o sumário como
bookmark, concordo que ajuda a orientar. Faremos isso em uma futura revisão do PDF, assim como a numeração, concordo que fica bem mais simples bater o PDF com a paginação do livro! E sobre os ícones das classes no sumário, foi uma questão estética mesmo, preferimos manter as entradas padronizadas.
Por ora, só li o capítulo do MJ (GM) da tradução. Na página 182, faltou um "s" na palavra "personagens" no primeiro parágrafo da entrada "Escolhendo um movimento".
Peronagens, putz! É, esse foi o primeiro erro que não corrigimos a tempo de mandar pra gráfica, vai ter que ficar para uma segunda tiragem... Como curiosidade, nosso jogo anterior (o
Violentina), teve 2 erros em suas 130 páginas, então minha meta pessoal é que o
Dungeon World tenha no máximo 6 vacilos em suas 400 páginas. Um já foi...
Mas o que me incomodou mais foi a opção editorial de traduzir "what do you do?" como "o que você(s) vai(ão) fazer?". Eu sei que gramaticalmente está correto, mas esteticamente fica estranho e, às vezes, dificulta o próprio entendimento da frase, na medida em que desloca a compreensão do significado do texto para sua forma. Talvez numa futura edição, seja interessante colocar por padrão "o que vocês vão fazer?" - partindo do pressuposto que é um jogo em grupo - e, nos contextos apropriados, utilizar o "o que você vai fazer?" de forma singular.
Bom eu acho que é questão de gosto... Eu pessoalmente detesto você(s)/vai(ão) e por aí vai em um texto que será lido em voz alta, porque acho que trava a leitura. Então concordamos em um ponto. Mas acho que nos contextos usados do livro não atrapalha tanto (ou sequer atrapalha), já que são sempre direções e recomendações para o mestre, tipo -
Independente de qual movimento você escolher, sempre termine de descrevê-lo com “o que você(s) vai(ão) fazer?”. Seus movimentos são ferramentas através das quais você conseguirá cumprir seus objetivos - que envolvem encher a vida dos personagens com aventuras.Mas em um texto de aventura, eu nunca usaria “o que você(s) vai(ão) fazer?”, e certamente faria como você sugeriu: escolheria uma das duas formas que fosse mais adequada ao contexto.
E ah, lembrem-se que se uma obra não tem tradução para o português, mantenha o nome original. Infinite Jest, do David Foster Wallace, citado também na página 183, está para sair pela Cia das Letras, mas ainda não tem título nacional (e aqui você encontra uma discussão do tradutor sobre o processo de decisão do título).
A medida que avançar na leitura, contribuo com mais coisas.
Eita, não sei de onde o Tiago tirou que o livro já havia sido traduzido como Piada Infinita. Pelo menos parece que ele acertou qual será o título nacional

Esperando o meu ansiosamente. Tem algum plano pra publicar os outros livros World, mesmo que só em pdf? Eu gostaria muito de ter o Monsterhearts traduzido.
Opa Kimble! Então, o
Apocalypse World sairá pela Retropunk, embora eu não saiba dizer quando. O
Monsterhearts, que é meu favorito dentre os jogos
Powered by Apocalypse, vai sair provavelmente ainda este ano por uma nova editora daqui de BH, e um dos caras é completamente obcecado pelo jogo, então boto fé que receberá a versão super cuidadosa que merece.