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Sistemas & Cenários / Re:[D&D Next] Heróis Resistentes (artigo traduzido)
« Online: Abril 27, 2012, 04:13:35 pm »
Senta que lá vem história:
Minhas campanhas na época do Ad&d e anteriores: ou o grupo tinha um clérigo, ou existia alguma outra forma de cura disponibilizada pelo Mestre para evitar que os personagens ficassem parados por muito tempo. Por um motivo óbvio: D&D não é o jogo sobre personagens sentados em suas caminhas esperando o tempo passar enquanto a barra de HP recupera. Maioria dos Mestres que tentaram fazer algo assim, logo percebiam que a história que eles queriam contar morria ou era emperrada por causa do tempo perdido descansando e corrigiam a situação rapidamente.
Minhas campanhas na época de 3e: Terminou o dia. Clérigo olha as magias que sobraram e converte tudo pra curar ferimentos OU quem estiver com a varinha de curar ferimentos começa a gastar as cargas. Termina o dia todo mundo full ou muito próximo. Dorme, todo mundo preparado, clérigo carrega as magias que precisa, se for necessária outra varinha alguém providencia (teleporte -> lojinha -> teleporte -> retornar ao grupo).
Minhas campanhas na época da 4e: Todo mundo está full ou muito perto disso fora dos combates, mas dentro dos combates, era raro alguém não cair desmaiado todo combate. E foi a única edição que eu percebia possibilidade de TPK por descuido dos jogadores em combate quando eles não estavam lutando contra algo muito mais poderoso ou numa situação construída para eles perderem. O que escapa do pessoal que critica a cura na 4e por ser muito 'fácil', é que curar DURANTE o combate (que é o momento mais perigoso pro pj) exigia esforço e era limitado. Mais de uma sessão em que participei, vi combates onde o grupo começou a cair porque os pjs já haviam gasto as formas de recuperar o pv durante a luta, mesmo que ainda tivessem muitos healing surges acumulados.
Eu preferia um modelo que nem seguisse a contabilidade de PVs, não porque tenha problema com isso, mas porque acredito que a parte matemática da coisa atrapalha muita gente. Sim, é subtração básica, mas é rara a sessão que eu não percebo alguém fazendo uma conta errada pra cima ou pra baixo.
Minhas campanhas na época do Ad&d e anteriores: ou o grupo tinha um clérigo, ou existia alguma outra forma de cura disponibilizada pelo Mestre para evitar que os personagens ficassem parados por muito tempo. Por um motivo óbvio: D&D não é o jogo sobre personagens sentados em suas caminhas esperando o tempo passar enquanto a barra de HP recupera. Maioria dos Mestres que tentaram fazer algo assim, logo percebiam que a história que eles queriam contar morria ou era emperrada por causa do tempo perdido descansando e corrigiam a situação rapidamente.
Minhas campanhas na época de 3e: Terminou o dia. Clérigo olha as magias que sobraram e converte tudo pra curar ferimentos OU quem estiver com a varinha de curar ferimentos começa a gastar as cargas. Termina o dia todo mundo full ou muito próximo. Dorme, todo mundo preparado, clérigo carrega as magias que precisa, se for necessária outra varinha alguém providencia (teleporte -> lojinha -> teleporte -> retornar ao grupo).
Minhas campanhas na época da 4e: Todo mundo está full ou muito perto disso fora dos combates, mas dentro dos combates, era raro alguém não cair desmaiado todo combate. E foi a única edição que eu percebia possibilidade de TPK por descuido dos jogadores em combate quando eles não estavam lutando contra algo muito mais poderoso ou numa situação construída para eles perderem. O que escapa do pessoal que critica a cura na 4e por ser muito 'fácil', é que curar DURANTE o combate (que é o momento mais perigoso pro pj) exigia esforço e era limitado. Mais de uma sessão em que participei, vi combates onde o grupo começou a cair porque os pjs já haviam gasto as formas de recuperar o pv durante a luta, mesmo que ainda tivessem muitos healing surges acumulados.
Eu preferia um modelo que nem seguisse a contabilidade de PVs, não porque tenha problema com isso, mas porque acredito que a parte matemática da coisa atrapalha muita gente. Sim, é subtração básica, mas é rara a sessão que eu não percebo alguém fazendo uma conta errada pra cima ou pra baixo.