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Posts - Skar

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901
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 26, 2013, 10:59:44 pm »
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Estamos discutindo o armamento da população civil, gente comum com nenhum preparo e, convenhamos, muito menos autocontrole em situações de perigo, para as quais policiais, seguranças e soldados são (bem ou mal) treinados.

Por favor, não leve a mal a pergunta. Você chegou a ler o projeto que postei que visa abolir o Estatuto do desarmamento ?

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Pela proposta, para comprar uma arma de fogo, o interessado deverá ter no mínimo 21 anos e deverá apresentar documento de identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), comprovantes de residência e de ocupação lícita. Ele não poderá possuir antecedentes criminais ou estar sendo investigado em inquérito policial por crime doloso contra a vida ou mediante qualquer forma de violência. Ele deverá ainda ter feito curso básico de manuseio de arma e iniciação ao tiro. Além disso, deverá estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovado por atestado expedido por profissional habilitado.

O cidadão que buscar a posse de armas vai precisar aprender a usa-las, ou simplesmente não tem o direito de possui-las.

Vamos lá. A pessoa que porta arma não sai por ai buscando aventura e vencer desafios e upar de nível. A arma para a maioria das pessoas vai continuar sendo só uma garantia de uma opção caso sua moradia seja invadida. Com sorte a pessoa nunca irá necessitar usa a arma. O preparo que essa pessoa precisa é dos mais básicos afinal ela utiliza a arma com a finalidade de defesa e não de forma ofensiva. Para isso não vejo que haja muita diferença entre um vigilante, que hoje possui porte de arma e não tem muitas vezes metade do treinamento de um policial, e um cidadão.

Sobre acidentes a única coisa que todos concordaram quanto ao banimento das armas na Austrália foi o decréscimo do número de suicídios por armas de fogo. Por que os dados coletados não servem para verificar se realmente houve mudanças significativas na taxa de homicídios.

902
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 26, 2013, 04:34:19 pm »
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Acho que você bota muita fé nas nossas instituições: regulação de calibre, controle de distribuição, capacitação para uso... desconsiderando, por outro lado, o número potencial de acidentes domésticos que a arma traz, por exemplo. E não só domésticos: imagine o trânsito de São Paulo com motoristas armados.

Aqui tem uma grande verdade contra as armas de fogo. Infelizmente o número de acidentes domésticos tem uma tendência forte a aumentar em sociedades com menores restrições de armas. É o lado negativo de armas de fogo, para isso, educar as pessoas e bom senso na hora de guardar e utilizar as armas é essencial.

Só que novamente você cai num erro. O projeto visa em primeira instância de maneira menos burocrática permitir a posse de armas de fogo não o porte. Tanto que ele coloca que terão diversas complicações e restrições para um cidadão andar armado pelo país. Logo dizer que teremos tiroteios no trânsito é um salto um pouco longo.

Com ou sem arma o cidadão vai continuar com medo de ser morto. Não é a oportunidade de defesa que vai tirar o medo da população. Enquanto não for solucionada a desigualdade social, a corrupção institucional, a segurança pública e outros "detalhes", vira questão de bangue-bangue. Poder participar num duelo com o bandido não é sinônimo de estar protegido ou seguro.

Vai só que ele terá a oportunidade de se defender, ele terá essa opção que graças ao Estatuto do desarmamento ele não tem hoje.

Fim de desigualdade social e da corrupção é sonhar um pouco alto de mais não?

Você acha realmente que um assaltante vai invadir uma casa de pessoas que tem armas com a mesma coragem e atitude que ele invade a casa de pessoas desarmadas? Não consigo supor que ele vá com a mesma atitude as armas podem fazer um meio de dissuasão, fazendo com que haja menos invasões domiciliares. Isso gera segurança e proteção.

A grande diferença que as armas geram é que sem elas você fica a merce da vontade das pessoas que as possuem. Ao possuir armas você ao menos faz com que a questão do vale pena arriscar? Garanto a você que muitas pessoas que foram vitimas gostariam ter tido ao menos um opção de reação e não ficar parado esperando o melhor, algo que nem sempre ocorrer. 


@Eltor

Valeu por me avisar, acho que concertei todos os links  ^_^

903
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 26, 2013, 03:18:14 pm »
@Bodine

Mas veja bem, Skar: você, que há alguns posts se declarou contra medidas importadas, está usando a França como modelo de comparação. Acho que precisamos olhar para o nosso país, que em nada tem a ver com o dos franceses.

A França só foi citada por que alguém insinuo que o fator da policia não possuir armas ajuda a ter menos crimes com armas de fogo. Em momento algum penso que devemos copiar as medidas de um outro país, nossa legislação de armas de fogo deve ser feita vendo as características da nossa realidade. Só que acho que podemos verificar em exemplos externos como meros exemplos de que atitudes tem alguma eficacia e quais não. 

Sejam suas normas complexas ou não, o projeto é uma facilitação ao acesso. Com alguns procedimentos burocráticos, o cidadão poderá ter sua .38 sem subir o morro ou entrar na delegacia miliciana mais próxima. E entre um estatuto de desarmamento (segundo você) ineficaz e uma máquina de produção pronta para armar até os dentes uma população profundamente amedrontada e paranoica, eu fico com a primeira opção.

Só que isso não é verdade. O  cidadão de bem, uso o termo como pessoa livre de antecedentes criminais, não sobe o morro, ou vai numa delegacia miliciana ele vai prosseguir a viver desarmado. Ou terá que pagar mais de R$ 1000 de registro numa arma da maneira legal.

Outra o cidadão não estará armado até os dentes, existirão diversas restrições de calibre. O cidadão de bem continuará em desvantagem contra criminosos. A única diferença é que o criminoso ao invés de entrar numa casa sabendo que nada de mal irá acontecer contra ele, terá que pesar na cabeça se vale a pena se arriscar a tomar uns tiros.

Então você acha que o cidadão que respeita as leis pode viver com medo de ser morto e não ter oportunidade alguma de defesa. Enquanto um criminoso pode agir livre e ter capacidade total de se defender contra a policia. Desculpe-me mais isso não faz sentido algum.

E o que você está pregando no último parágrafo é praticamente uma guerra civil entre bandidos e civis.

Não é guera civil, simplesmente por que o cidadão não vai sair procurando criminosos para matar. Ele vai ter a opção de se defender contra pessoas que invadam sua casa e queiram lhe causar mal, algo que é permitido pela nossa legislação. Acabar co Estatuto do desarmamento faria com que fosse possível a defesa do cidadão.

Cara, me arrisco a dizer (sem fontes) que boa parte das armas usadas por criminosos provém da própria polícia militar. Seja a PM extinta, e veja o crime organizado perder uma perna.

Isso até pode vir a ser verdade no interior do nosso país, infelizmente nas nossas metrópoles a história é diferente. Esse é o armamento mais comum, desculpe não ter achado um site melhor, enquanto você encontra esse tipo de armas.

A policia ajuda em alguns casos a armar grupos criminoso, sim. Eles são os maiores responsáveis pela  distribuição de armas, não, de acordo com várias pesquisas e estudos.

904
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 26, 2013, 02:26:18 pm »
Bom, certas medidas só causam efeitos visíveis a longo prazo. Um investimento pesado na educação básica, por exemplo, afetaria economicamente o país apenas 10 anos depois. Talvez com o desarmamento seja o mesmo: um dos argumentos da época é que as armas eram roubadas e acabavam nas mãos de bandidos, não? Bom, talvez a bandidagem tenha roubado tanta arma naquela época que ainda tenha algumas sobrando, e elas só iriam começar a diminuir daqui a algum tempo.  Mas isto é algo que nunca vamos saber se já estão querendo acabar com o desarmamento.

Veja bem, não estou defendendo esta tese, apenas indicando que é uma possibilidade.

Essa possibilidade seria bem válida quando estamos levando em consideração a realidade dos EUA. Em que por exemplo acreditaram que o banimento de armas de assalto seria sentido nas ruas de imediato, mesmo 10 anos não é o suficiente para que a grande maioria dessas armas venha a ser apreendida ao ser usada de maneira criminosa.

Só que essa realidade não existe no Brasil as armas encontras pela população seguem limites de calibres específicos que fazem parte do arsenal dos bandidos, mas de longe se restringe a isso. O Viva Brasil mostra que o maior problema sobre o arsenal dos criminosos é vasto e irrestrito. O problema nesse caso não é vistos na posse das armas legais é sim um problema de controle pleno das fronteiras.

O mérito da questão sobre investimentos que geram resultados já caiu por terra só com os dados acima. Só que ainda não podemos esquecer que o código está em vigor a quase 10 anos, e tivemos diversas apreensões de armas no país e em momento algum elas deixaram de ser um bem ofertado no mercado clandestino.

@Bodine

Desculpe-me esqueci de responder essa parte.

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Mas os EUA... o que te faz pensar que no Brasil haveria algum tipo de política de controle? Acho que nosso aparelho institucional é bem menos capaz disso do que o dos EUA.

O aparelhos institucional deficiente não deveria ser uma causa para manter uma proibição que é claramente ineficaz. O Brasil tem começado a crescer no ramo da investigação forense. O aparelho estatal vai ter que se adaptar as necessidades da população e não o contrário. Aqui no Brasil ainda arrisco a dizer que fiscalização de armas de fogo seria muito mais eficaz que nos EUA, as legais, pela razão de que culturalmente não temos um amor pelas armas e um receio do Estado como é visto lá.


905
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 26, 2013, 01:01:52 am »
O acesso a armas, legal ou ilegal, aumenta a violência. Aí o argumento poderia ser: se com porte ilegal o brasileiro já faz tanto estrago, imagine com o acesso às armas facilitado. Sinceramente não acho que essa seja uma boa opção para o nosso país.

Não existe essa correlação entre quando falamos de armas legais, A França é um bom exemplo disso tem um restrição singela ao porte mais tanto cidadãos quanto policias carregam armas de fogo normalmente e tem um indice menor que o da linda Inglaterra.

Dizer que o acesso é facilitado é fazer um simplificação grosseira do projeto. Ele prevê normas relativamente complexas para que um cidadão venha a ter em sua posse uma arma. Leve em consideração que os últimos anos do Estatuto do desarmamento não houve mudança alguma nos índices de criminalidade, pior em certos lugares eles veem gradativamente aumentando.

O que seria uma opção boa para nosso país deixar pessoas terem armas e alguma oportunidade de se defender contra criminosos, que possuem armas independente da legislação vigente, ou esperar que apolicia demore 20 minutos para responder um chamado de emergência de tiros na sua residência?

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@eltor

Sério leitura seletiva e falta de argumentos faz com que fique cansativo responder qualquer coisa.

4% deles podem escolher não usar.
96% não têm escolha. Eles não são AFOs (Authorized Firearms Officers).

Sim, parte do Reino Unido, sendo ainda mais especifico Whales e Inglaterra algo que não constitui todo o Reino Unido, tem uma policia que retirando casos específicos em sua maioria não possui armas letais. Só que isso de maneira nenhuma impede que ela possa vir a usar armas letais quando necessários, vide que ela aumentou seu uso depois dos eventos de 11/09, e de maneira muito mais especial não diz que sua baixa violência se deva a essa postura. Como demonstrei ao exemplificar sobre a França.

No final a policia usar, ou não usar armas, ao ue tudo indica não tem uma correlação direta com a violência.     

906
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 25, 2013, 12:42:16 pm »
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De acordo com o seu link os policiais autorizados a portar armas na área de England & Wales é cerca de 6.000, enquanto o total de policiais dessa área é mais de 143.000. Isso dá uns 4% de policiais armados.

Esse é meu ponto eles possuem armas, só escolhem não usar.

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Não quer dizer que estejam desarmados. Possuem armas não letais: cassetetes, sprays, tasers... e isso contribui pro número baixíssimo de mortes por armas de fogo registrados no país.

Tem certeza as estáticas mostram que a França tem númers mais baixo que da Inglaterra e permite as pessoas terem acesso a armas, chegando a ter mais que 4x o número de armas por habitante que os Ingleses como é mostrado nessa tabela.

Os dados mostram uma coisa interessante que parece não haver uma relação tão próxima, como os liberais gritam, entre a posse de armas e a violência com armas. O Brasil, por exemplo, tem muito poucas pessoas possuindo armas legais e tem um dos índices mais altos de homicídios. Como podemos dizer que o acesso a armas legais provoca um aumento na violência?

E antes que alguém venha falar, mas os EUA. Eles não possuem nenhum tipo de politica de controle de armas dentro de seu território isso contribui fortemente paara que pessoas incapazes de portar armas acabem por se tornar riscos a sociedade e armadas com rifles de assalto.

907
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 24, 2013, 10:59:06 pm »
Você leu o link ?

A organização coercitiva, policia, tem a posse de armas e escolhe quando elas devem ser utilizadas e quando não.

908
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 24, 2013, 09:59:50 pm »
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Porte de arma eu acho meio absurdo, até para policiais...

Uma organização que tem poder coercitivo não ter armas seria no minimo estranho.

A polícia do Reino Unido basicamente não usa armas de fogo.

E isso é uma questão que gera debates, no Japão nem todos os policias usam armas também. Exceções não fazem as regras.

Além do que como você pode ver aqui, o uso das armas de fogo tem caído. só que a opção de seu uso não é deixada de lado.

Na Inglaterra as politicas de segurança publica conseguiram ser eficazes permitindo que o acesso a armas seja cada vez mais complexo. Dificultando a entrada de armas no país e ao mesmo tempo impondo leis severas para o porte de arma. Entretanto mesmo com todas essas restrições a policia continua tendo que ter um acesso a armas de fogo e pior o ingleses não tinham um treinamento decente nessas áreas o que provocou acidentes lamentáveis.

Só que aparte central é a policia possui armas, ela escolhe não usar na maior parte do tempo. 

O argumento de um país X não possui armas e por que aqui devemos possuir deveria ter pelo um certo grau de paridade entre os países. Seja no nível econômico, cultural ou geográfico se eles não tem semelhanças em nenhum desses níveis qualquer comparação torna-se irrelevante já que ambos experimentam realidades distintas. As soluções importada sem ponderação só tem a tendência de causarem mais problemas.

909
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 24, 2013, 08:52:03 pm »
"Os policiais" é diferente da "polícia". Se o policial não está a trabalho, não precisa da arma.

Em tese certas profissões estão sempre em "trabalho". Policial é uma delas. Se ele ver um crime acontecendo ele vai acabar agindo na prevenção do mesmo, pelo menos na teoria, além do que a arma serve como proteção contra repercussão de suas ações contra grupos criminosos.

910
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 24, 2013, 08:16:57 pm »
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Porte de arma eu acho meio absurdo, até para policiais...

Uma organização que tem poder coercitivo não ter armas seria no minimo estranho.

Odeio cidadãos de bem. Ou pelo menos esse termo.

Algum motivo em especial, ou é ódio sem motivo ?

Chutar o Estatuto do Desarmamento é uma ótima medida para as liberdades civis no Brasil, embora vai manter muito da Boa&Velha Burocracia que já existia anteriormente a ele, então não é algo que leve a mudanças de fato - se é que vai ser aprovado, o que eu aposto muito que não será.

Só que você está desconsiderando que tivemos a experiência do Estatuto durante anos e de nada serviu para trazer mais segurança para a população brasileira. Some a isso que cada vez mais nas camadas populares vem cresce um movimento de que a única forma de acabar com a violência e através da mesma. Um claro exemplo disso é a bancada formada em SP que tem um linha muito mais dura de resposta a violência.

Creio que a corrente que defende o desarmamento caiu num problema que a criminalidade subiu e a população a cada dia é mais refém. Vejo que políticos logo começaram a levantar essa bandeira pela simples razão que trará votos para eles. Além do que o projeto é bem coerente.

911
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Janeiro 23, 2013, 06:21:40 pm »
Bem, não me recordo se temos um tópico exclusivo para noticias de projetos de leis. Só que como esse projeto é um pouco mais complexo e vai contra, ou a favor, das ideologias politicas de alguns membros. Achei, por bem, coloca-lo aqui

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A Câmara analisa o Projeto de Lei 3722/12, do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que regulamenta a aquisição e circulação de armas de fogo e munições no País. A proposta revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), que restringe a comercialização de armas e proíbe o porte, com exceções, e pretende instituir o “Estatuto da Regulamentação das Armas de Fogo”.

“Hoje a regra é praticamente a proibição da posse e do porte de armas; pelo meu projeto de lei, a regra passa ser a permissão”, explica o autor. “O cidadão de bem tem o direito de ter sua arma para se defender mediante critérios técnicos bem definidos, por exemplo, o exame psicotécnico”, argumenta.

Pela proposta, para comprar uma arma de fogo, o interessado deverá ter no mínimo 21 anos e deverá apresentar documento de identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), comprovantes de residência e de ocupação lícita. Ele não poderá possuir antecedentes criminais ou estar sendo investigado em inquérito policial por crime doloso contra a vida ou mediante qualquer forma de violência. Ele deverá ainda ter feito curso básico de manuseio de arma e iniciação ao tiro. Além disso, deverá estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovado por atestado expedido por profissional habilitado.

Rogério Mendonça afirma que o projeto atende ao referendo de 2005, quando 60 milhões de eleitores, ou seja, mais de 60% deles, rejeitaram a ideia de se extinguir o comércio de armas e munições no Brasil. Segundo ele, com o Estatuto do Desarmamento, houve redução drástica no número de estabelecimentos no País que vendem armas – de cerca de 2.400 existentes em 2000 passou-se para cerca de 200 –, mas isso não contribuiu para a redução da criminalidade. “Em 20 dos 27 estados da Federação houve aumento da criminalidade”, aponta.

O Ministério da Justiça informa, porém, que após a primeira Campanha de Desarmamento, em 2004, o número de mortes por armas de fogo caiu 11%. O governo é contrário à proposta.

Controle
O projeto mantém a atual competência do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerido pela Polícia Federal, para cadastro e controle das armas de fogo fabricadas e postas em circulação no Brasil. Porém, estabelece que as políciais civis estaduais e do Distrito Federal atuarão como órgãos de representação do Sinarm e também terão competência para registrar e autorizar porte de arma de fogo.O Certificado de Registro de Arma de Fogo, emitido mediante pagamento de taxas, terá validade permanente e em todo o território nacional e garantirá ao proprietário o direito de manter a arma na sua residência, propriedade rural, no seu local de trabalho ou ainda em veículos ou embarcação pertencente ao proprietário.

Para o porte da arma – ou seja, seu deslocamento fora desses locais –, o proprietário terá que obter a Licença de Porte de Arma, que poderá ter validade no estado ou em todo o território nacional. No primeiro caso, será emitida pela polícia estadual; no segundo, pela Polícia Federal. As armas não poderão ser portadas ostensivamente e nem em escolas, clubes noturnos ou em locais onde haja aglomerações.

Segundo o texto, os governos estaduais deverão estabelecer medidas de segurança pública para controle do tráfego de armas de fogo em transportes coletivos, por via rodoviária, ferroviária ou hidroviária. Já os procedimentos para o porte de armas em aeronaves serão estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Colecionadores e atiradores
A proposta isenta da obrigação de registro as armas consideradas obsoletas – ou seja, fabricadas há mais de cem anos, cuja munição não seja mais de produção industrial nacional. O registro de arma de fogo de colecionador, assim como de atirador e caçador, será feito pelo Comando do Exército, que também fiscalizará essas atividades.

O certificado de registro de colecionador, atirador e caçador será renovado a cada cinco anos. O atual Estatuto do Desarmamento não trata dessas atividades.

Os colecionadores e praticantes de tiro desportivo não terão limite no número de armas que poderão manter. Já as outras pessoas poderão ter, no máximo: três armas curtas de porte; três armas longas de alma raiada; e três longas de alma lisa.

O projeto também estabelece a quantidade mensal de munição que o dono da arma poderá adquirir que chega a 50 cartuchos para cada arma registrada. Esses limites também não valem para colecionadores e atiradores.Comércio e penas
Os comerciantes de armas de fogo e munição deverão manter bancos de dados com informações sobre as armas vendidas por, no mínimo, 10 anos e deverão comunicar ao Comando do Exército, mensalmente, a quantidade de produtos vendidos e em estoque.

A proposta permite a publicidade de armas, desde que contenham a informação de que sua aquisição dependerá de autorização do órgão competente.

No caso de furto, roubo ou extravio de armas, o proprietário deverá comunicar imediatamente à delegacia policial e ao órgão emissor do registro. O projeto estabelece penas para a omissão na comunicação da perda da posse; para a posse e o porte ilegais de armas; para o transporte comercial não autorizado de arma; para o comércio ilegal; tráfico; e disparo injustificado.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário.

912
Sistemas & Cenários / Re:WWE Know your Role RPG
« Online: Janeiro 20, 2013, 01:11:54 am »
Oda na boa sempre que leio esses post penso como deve ser interessante jogar uma coisas dessas. Só que jogar realmente acaba se tronando mais complicado.

De resto achei o sistema interessante talvez compre só pra dar uma lida.  :b

913
É interessante que todos estão indo na vibe de me linchar e ninguém discutiu nada. Agora a pergunta mais importante por que ainda não fui linchado ???

914
Voto: Skar

Sério mesmo que um cidadão ressuscitaria o Skar?  :rolando:
No mais, 3 votos, limiar de 4 (dentro de condições normais). O problema é que isso só fez a cidade perder mais um dia.

Não acho que foi cidadão.

915
Sistemas & Cenários / Re:FATE of the Gods (Scion para FATE)
« Online: Janeiro 19, 2013, 05:50:40 pm »
Na verdade os personagens ganham mais pontos de pericia que stunts ao longo do jogo, então acredito que cobrar 1 pt por habilidades pequenas assim não seria tao ruim.

É eu tava vendo no Dresden Files não existe uma diferença tão grande, ambas você só ganha num major milestone  :P

Acho que seria masi interessante trabalhas como aspectos então, deixa elas mais voltadas a imaginação do jogador e pode ser mais especificas ainda.

Smaug

Cenários que dão muitas idéias para coisas mundanas: Espirito do século e Savage World.

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