É fácil notar há o equivalente o "Eu Ataco" para o Mago - é o Evocador que diz "Bola de Fogo" para todo problema, assim como existe para o Clérigo - é o Healbot. A maior vantagem de classes versáteis é que você pode jogar no "Easy Mode" com elas. Agora, que Guerreiro existe de equivalente ao Mago Generalista ou ao Clérigo Meio-Frontline Meio-Místico?
Me lembrou de um tópico na EnWorld, onde uma pessoa tentava demonstrar como funcionaria o jogo se lá no começo, esse aspecto de complexidade tivesse sido feito de forma oposta.
Combatentes começariam com uma série de manobras, podendo ganhar mais com o tempo. Elas representariam estilos, golpes, posições, golpes comuns com cada arma, etc., e formariam um sistema bem complexo de luta, onde cada situação poderia ser enfrentada de várias formas diferentes de acordo com seu conhecimento marcial.
Uma cena de luta seria algo como:
Personagem A usa um sabre, assume a
Posição Ofensiva e escolhe usar uma
Investida, escolhendo uma
Esquiva como sua defesa.
Cada negrito seria uma escolha mecânica, que traria seus próprios modificadores e efeitos para o combate. Cada uma teria suas vantagens e desvantagens. Cada escolha seria melhor quando enfrentando outras escolhas e inferior a outras.
Investida poderia ser melhor contra oponentes que escolhem
Avançar em vez de
Investir, só anular os modificadores de
Desviar e ser inferior quando lutando contra alguém escolhendo
Aparar e Contra-atacar.
Combatentes não precisariam se especializar na arma utilizada, podendo usar qualquer armamento com habilidade.
Combates físicos seriam bem mais complexos e lutas entre dois combatentes bem treinados seriam proporcionais ao xadrez com magias de algumas edições, quando alguns conjuradores lutam contra outros usuários de magia.
Magias seriam diretas, fixas e dependentes dos objetos utilizados. O conjurador tem a capacidade de utilizar magia, mas só se tiver o instrumento correto. Cada instrumento mágico funcionaria como uma arma na versão tradicional do jogo, dando acesso a uma única opção. Então se você tem a varinha de Bolas de Fogo, você consegue usar essa magia. Sem a varinha, você não consegue mais usar Bola de Fogo.
E os instrumentos seriam focados em dano. Então não seria preciso pensar muito. Você saca a varinha/pergaminho/cajado que quer usar agora, dispara tua magia, causa dano, passa a vez pro próximo jogador.
O objetivo dele era mostrar como essas opções de complexidade x simplicidade eram só baseadas em tradição. Seria possível ter um jogo onde combatentes tem uma dezena de opções em cada ação e os conjuradores só fazem PEW PEW.
Não seria difícil construir um jogo que atendesse esses dois modelos. Combatentes com opções fixas e automáticas para simplicidade e uma versão com variedade de opções a serem escolhidas para a versão complexa. Conjuradores com opções variadas para complexidade e uma versão que faz PEW PEW BOOM!