Não faço ideia..estou baixando aqui pro pc pra testar um pouco.

Como você recomenda um jogo que nunca jogou? 

Vorme, por acaso, você não é Eterno, certo? Um excelente e amado usuário do passado da Spell tinha um nickname similar ao seu e eu gostaria apena me certificar que você não é ele, já que O Estado não precisa de mais clones dele ocupando o espaço de banda que usuários sérios da Internet precisam. 

Eu não conheço ninguém que tenha assistido e não tenha reconhecido que é bom. Algumas pessoas até não gostaram - e isso é uma questão de gosto -, mas ninguém disse que é ruim.

Eu juro que tentei gostar de RaXe, mas eu não tenho tolerância grande com "Gianto Robotos". Mas a qualidade de produção desse anime é incrível e a história parecia promissora. Se ele não envolvesse Robôs Gigantes, eu provavelmente gostaria muito. O que me leva a outro anime "Ame ou Odeie":

O Conde de Monte Cristo/Gankutsuou
Gankutsuou: The Count of Monte Cristo - Movie Trailer

Para deixar claro - o meu gosto pelo romance folhetinesco original é tão grande quanto o que tenho por cyberpunk. Visualmente, deve ser o anime mais belo que eu vi, a direção de arte é única e salvo algumas CGs mal utilizadas, é incrível - contudo, paga o preço por ser extremamente não-convencional e é compreensível que não gostem dela (mas assistam em vídeo de qualidade decente). A escolha de colocar a série no ano 5053 é no mínimo questionável (não tem o menor impacto na trama), mas é visualmente similar ao século XIX para não incomodar.

Salvo esses detalhes importantes, você tem uma adaptação suficientemente boa da história de vingança definitiva do Ocidente, tematicamente fiel à história (mas não muito fiel em eventos - e na decisão horrenda do duelo final da série ser feitos em Mechas) e com uma ótima trilha sonora.

No mesmo estilo recomendo o aclamado Berserk.

O que eu sei da temática e história desse anime, ele parece bom. Mas eu tenho tamanha ojeriza pelo impacto que a "espada prancha de surf" gerou na percepção de lâminas ocidentais que não consigo em momento algum assistir isso.

Fazendo um duplo post e reaproveitando parcialmente um post meu:

Apesar do meu considerável desgostos por animes em geral, eles são importantes para qualquer um que goste de C-Punk, especialmente se são do Chiaki Konaka (ele "só" fez Serial Experiments Lain, Armitage the Third, Texhnolyze e Parasite Dolls). Expandindo a lista:

Ergo Proxy
Ergo Proxy Trailer

Oscila entre Cyberpunk Clássico (o começo da série é totalmente C-Punk, com direito a uma Megacidade em crise devido a um vírus que infecta andróides e concede senciência a ele) mas rapidamente vira uma Jornada Pessoal em um mundo Pós-Apocalíptico. Eu recomendo essa série devido ao elenco de personagens e o visual incrivelmente bem feito.

Armitage III (Armitage The Third)
Armitage III

Do começo dos anos 90, é uma série curta de uns 5-6 episódios focados naquilo que C-Punk tem de melhor: Policiais, Andróides e a fronteira problemática entre Andróides-Humanos e a possibilidade de tomar uma terceira-via nesse conflito. Tem um contexto levemente anti-feminista que pode surpreender algumas pessoas, especialmente em Armitage: Dual Matrix.

Texhnolyze
Texhnolyze Trailer

Serial Experiments: Lain encontra a Yakuza e Cyborgs. Assim como Ergo Proxy, tembém tem alguns elementos Noir (ambientes escuros ou com o contrastes claro-escuro, moralidade extremamente cinzenta, violência mostrada às claras).

PSYCHO PASS OP2 \ Opening 2

Psycho-Pass (sim, é para soar como Psychopath) é o tipo raríssimo de anime que não me incomoda. Completamente (pós)cyberpunk em uma mistura interessante de Minority Report com Brave New World e o que é melhor ainda, ao contrário de Akira, Serial Experiments Lain e Ergo Proxy, ele se mantém completamente c-punk, sem cair no típico "besteirol metafísico-religioso do meio-da-temporada"

Pessoalmente eu acho sistemas de magia livre um pulo de freeforms.

Não atualmente. A Quinta Edição de Ars Magica e Mage: the Awakening tem diretrizes e listas de exemplos de magias bem mais delimitadas. Até mesmo o M20 promete o mesmo via o "How do you do THAT?".

Constatei que parece ter havido uma certa morte dos sistemas de magia livre, ou seja, os com esferas e potência, em que se combina as palavras de efeito pra criar qualquer coisa.

Mage: the Awakening terá uma "reedição" via Fallen Tower Chronicles no fim desse ano ou no começo de 2015. Mage: the Ascension teve provavelmente o segundo maior financiamento  coletivo de RPGs na sua edição de 20 anos. Ars Magica nunca foi um RPG de muito destaque, mas continua sendo vendido continuamente por mais de 20 anos e tem 3-4 lançamentos por ano pela Atlas Games. Não me parece algo morto.

Sustento esta especulação pela própria ausência de debates sobre Mago (Storyteller) e porque vi duas pessoas querendo montar mesa de Mago pelo FB e ninguém nem deu like pro sujeito.

Bom, eu tenho uma lista recente de textos sobre eventos dos Convention Books Revisados que saíram para Mage: Ascension, além do Skar e o Smaug serem entusiastas da linha aqui.

As magias listadas que vieram de D&D estão presentes em vários sistemas mais recentes como Tormenta, Old Drago, até Bruxas e Bárbaros

Porque todos esses RPGs são "Como D&D, só que não D&D. A gente jura". O mesmo ocorre com os RPGs mais vendidos nos EUA, que são geralmente Pathfinder (o mais vendido, que é "D&D 3.5 ainda pior, só que a arte é cool'), Warhammer 40K ("D&D com Esteróides no Espaço. E sem Anões. Juro pelo Imperador") e Dragon Age ("Olha, Dark D&D nascido nos PCs").

Existem outros sistemas de magia livre?

The Shadows over Yesterday, Flexible Magic do Gurps: Thaumathology (4e) e os alguns da Daemon (Arkanun, Trevas).

Um que poderia ser assim é Unknown Armies, mas como o silva pode testemunhar, ele é o típico produto dos anos 90 quanto a RPG - muito estilo (boas ideias de cenário e estilo de jogo), pouca substância (o sistema de magias, que se resume a "você não quer fazer magias").

Algum deles tem um público considerável poraí?

Nope.

O problema é que rpg como D&D tem a tendência de serem mais populares por serem mais simples e práticos de jogar.

Err, não. D&D e seus similares não é exatamente simples e prático de jogar - eles são populares basicamente porque já tem uma base estabelecida de jogadores, atraem novatos e acabam sendo os "RPGs de Primeiro Contato" de muitos deles. Mas isso não se deve a sua "simplicidade", é mais uma questão de "facilidade de achar quem joga".

Caralho Voadores, Mage 20 ficou a 12 mil dólares de igualar o Kickstarter de Exalted Terceira Edição (672k vs 684k), com 280 mil dólares a mais que Werewolf 20th Year.

Não foi incluído nos rewards, mas foi anunciada essa coisinha aqui:

Technocracy: Reloaded, a 21st-century Guide to the Technocracy, including Asian and African Technocracy divisions, Threat Null, arrays of new goodies, and potential options for infiltration, reorganizations, and other surprises.

Fodam-se os Trads, essa é a melhor notícia do Kickstart de Mage. 

um free-form porra louca de AD&D (acho) quando tinhas uns doze anos e que parecia mais um "conte sua história aí e a gente vê o que faz".

Magical Tea Party. 

Respondendo a pergunta do tópico: meu primeiro personagem era um drow paladino com uma foice -- eu tinha uns 15 anos, ok?

Na minha mesa, Drow Bom é Drow Paladino de Lathander sem talento Daylight Adaptation. Chegou perto.

Contudo, eu já fiz algo similar a isso - um Sun Elf Paladino de Torm, utilizando em geral uma spiked gaunlet (mesmo tendo greatsword em mãos) contra oponentes malignos, porque era incrivelmente arrogante e considerava personagens malignos como inferiores a ele. Surpreendentemente, durou uns 6 níveis até morrer e daí veio o meu "nickname original", Elven Paladin.

e aí, qual seu primeiro personagem num jogo de RPG?

Vejamos, meu primeiro personagem de RPG deve ter sido criado mais ou menos um ano depois de eu começar a mestrar RPG. Eu mestrava D&D (Rule Cyclopedia) com um grupo e comecei a jogar em outro grupo com um tipo de Soldado Cyborg em uma campanha meio cyberpunk de GURPS.

Em seguida eu fiz meu primeiro personagem relativamente duradouro, um Theurge Filho de Gaia, provavelmente Impuro, que era um novato em uma matilha de lobisomens (outros jogadores) bem mais estabelecidos. Felizmente, Lobisomens são tão bad-asses que até mesmo um Rank 1 com um nicho específico ainda é útil em meio a uma matilha de Ranks 2 ou 3 (se minha memória estiver correta).

E o que mudou mais significativamente  para você de lá para cá ao criar novos personagens?

A mais fundamental, eu passei a não escrever backgrounds extensos (eu escrevia com ao menos uma página) e passei a usar apenas "bullet points". Eu também passei a me interessar mais por mecânicas, de forma a poder usar o mumbo-jumbo mecânico para permitir criar o tipo de personagem (estranho) que eu queira criar.

Also, eu quero acreditar que desenvolvi senso de ridículo.