Entre 34 e 50 horas é suficiente para um dia. Minhas máfias nunca passaram disso.

Curto bastante Orphaned. E eu não consegui ignorar as imagens do vídeo do Elfo.

Rush - Animate live Frankfurt

Curto demais essa música deles, minha favorita do álbum Counterparts.

Se eu achasse que meu personagem seria dúbio, arriscaria mentir o RC mesmo sendo cidade. A temática da máfia ainda ajuda nisso.

Essa foi o melhor desempenho meu como jogador de dia. O que eu lamento é que sou muito zicado como Serial Killer.

Nas mortes noturnas, não quis nem saber: minha ideia era ir por sorteio só para ver como eu conseguiria me virar de dia. A sequência de mortes sorteadas foi Nibelung, Kinn, Noara, Nelio e Madruga. Outros eu iria sortear mais para frente. Como eu tinha planejado a morte do Nibelung e sempre alguém inventa de ir nele a noite, dei uma de João Sem Braço e pedi para espalhar as açõe snoturnas. Deu certo e ele caiu.

Como o Kinn morreu na mesma noite, o alvo da segunda noite era a Noara. Mas eu não esperava ser bloqueado na segunda noite. Quando o Batata foi linchado, quem caiu forte nele foram o russell e o Nelio, achei que o bloqueador iria em um deles. O Thales veio em mim e pensei: agora prepare-se.

O mais irônico de tudo é que eu usei A MESMA DEFESA QUE O BANNED USOU NA MÁFIA DO CIGANO. A mesma desculpa, tudo igual. O mais irônico de tudo, é que EU MESMO usei o argumento de bloqueio para bater no banned naquela máfia. O Verde "errou" na MP (errou o cacete, eu que inventei essa! ), aproveitei que o Verde demorou para fechar o dia e aleguei rouba do voto do dia anterior e já joguei a pista no primeiro dia que era um personagem importante. Imaginei que a máfia já sabia que eu era o SK e aí o russell e o Nelio me bateram. Bateram mas não adiantou, a cidade caiu na lábia e me safei .



O problema é que para eu ter credibilidade, precisava linchar um mafioso de qualquer jeito. Aí eu fiquei na dúvida entre o Nelio e o Tetris. Eu sabia que o Nelio era mafioso pela insistência na qual me batia e por utilizar argumentos esdrúxulos para me pressionar. Mas como daria trabalho forçar um linchamento no Nelio (ficaria parecendo que eu estava desviando para outro que me pressionou), arrisquei convencer a todos irem no Tetris. Mas ele se defendeu tão mal que eu jurava que ele era máfia. Quando vi que era cidade, aí fodeu, iria cair no outro dia. Mas nem precisei, a máfia me matou antes.

Aliás, me bloquearam e me mataram na mesma hora. Ainda bem que fizeram isso, eu iria matar o Nelio porque sabia que a máfia estava para ganhar de perfect.

No final do jogo, já imaginava que o Madruga e o X eram máfias. Não esperava que o Joshua seria (foi boa a desculpa do código morse). Depois, daria para se imaginar que o Verde jamais faria isso, depois do sofrimento que passou na Máfia Simpsons só podendo votar como porco-aranha.

Uma pena, a zica de SK me persegue. Nas três vezes que fui SK, só consegui matar 1 jogador em cada máfia (Sampaio na Mortal Kombat, KYU na Supernatural e Nibelung nessa).

E eu acho essa historia de "Quem começou na segunda edição acha que magos tem que ser melhores sim" meio furada. Eu comecei por lá e achava que as classes deveriam ser únicas. O guerreiro lá era mais fraco, certo. Mas sem otimizações, ele era superior ao guerreiro do 3e e ainda ganhava um mini-exercito único a ele. Lá você era um tenente genérico ao em vez de um soldado genérico. E o que eu mais vejo é gente que começou ou que prefere a 3e defendendo que o Mago pode ser apenas melhor do que o guerreiro porque ele usa magia, ignorando completamente arquétipos de fantasia em geral.

Eu comecei na 3e (e ainda gosto mais dela), e sempre detestei o fato dos conjuradores chuparem cana e assoviarem enquanto os combatentes só ficam olhando. e olha que eu gosto mais de jogar de conjurador do que de combatente

Para ambos aqui: entendam que vocês são casos isolados. Não é porque vocês pensam assim que o restante vai pensar da mesma forma. A melhor maneira de sabermos se a tal visão de jogo é a que prevaleceu são através de números e quantias. Como não temos dados e pesquisas específicas, tomamos como base muito o "ouço falar" e a "quantidade de comentários na internet".

E esses são os que nos fazem pensar que quem gosta de AD&D prefere um jogo mais truncado e quem prefere 3.X gosta de pencas de itens mágicos, e quem gosta de equilíbrio prefere a 4E. Se você gosta de equilíbrio mas prefere o quebradíssimo sistema da 3.X, você é uma exceção. Se você começou no AD&D mas não pensa como os grognards, você também acaba sendo uma pequena gaivota inundada por um mar de Luminus.

Isso não há como negarmos: o RPG no Brasil não se renovou. Teve seu período de vacas gordas, mas o atual momento e de jogo cada vez mais fadado a pessoas mais velhas e alguns ocasionais jovens. Outras formas de entretenimento surgiram nesse período e estão vivendo seus momentos de ascensão.

Mas eu comparo o RPG atual aos discos de vinil: quase deixaram/deixarão de existir, mas depois será retomado em um período de saudosismo e de ver as vantagens que são em juntar os amigos com fichas de personagens, dados e salgadinhos com Coca-Cola.

É lamentável mais por causa de alguns grupos que sofrerão por dificilmente conseguirem jogadores e a nostalgia da gente em ver que antigamente os fóruns, blogs e eventos bombavam e agora ficarão com meia dúzia de gatos pingados (meme da Spell ).

Uma pena pela Rede porque foi o primeiro fórum de RPG que eu me registrei e através dela é que fui parar na Spell Forever. Mas muito mais devido aos erros de seus administradores e o foco excessivo em RPG que decretaram a decadência do portal. O abandono e a falta de apoio de seus antigos users veteranos praticamente deixavam as discussões sem nenhum interesse.

Difícil acontecer o mesmo com a Spell. Apesar de não termos o mesmo movimento de épocas anteriores e o abandono de alguns veteranos, ainda temos uma renovação, ainda que seja pouco frequente. Sem contar que as relações de amizade entre vários membros, estímulo a visitas e encontros, e o forte senso de união mais a busca por qualidade dos nossos conteúdos abordados nos dão margem ainda por muitos anos de existência.

Graças as máfias, é claro.