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Posts - Bispo

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Dicas & Ideias / Re:Alguma vez o sistema estragou uma partida pra você ?
« Online: Outubro 17, 2012, 07:23:22 pm »
1. GURPS: Em geral, eu adoro GURPS e sou um advogado do sistema por aqui - mas infelizmente ele pode ser problemático se você jogar com um DM que não sabe selecionar que regras utilizar e que tipo de jogo ele quer fazer. Eu tive o azar de jogar uma vez com um DM assim, que queria fazer um jogo cinematográfico na II Guerra Mundial - mas que insistiu em usar sistema de ferimento, distância e perícias de forma realista e detalhada. O que era para parecer Inglourious Basterds parecia mais um documentário da II Guerra.

Conjecturando sobre um cenário hipotético onde a WotC milagrosamente cumprisse suas promessas de maneira efetiva, esse não poderia ser um problema pro DDNext? Falo da questão de não saber selecionar os módulos de jogo direito.

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Off-Topic / Re:[HQ] Resenha: Escalpo
« Online: Outubro 17, 2012, 07:05:46 pm »
Hehe, é sempre bom saber que a resenha atingiu alguém ^^

Digamos que foi o empurrãozinho final. Faltou vc falar de algumas coisas na resenha, como a rotatividade de desenhistas na arte da revista, por exemplo. Eu sou particularmente favorável a isto, mas tem horas que o artista da vez não dá conta do recado (como a #27 americana, desenhada pelo Francavilla).

Mas o que eu realmente mais gostei de Scalped é a imprevisibilidade do enredo. Não é um roteiro fechado, onde o autor pré-determinou começo, meio e fim da obra num esquema quadrático. Parece que a história tem vida própria - lembrando bastante Walking Dead, apesar da ironia -, onde o protagonista muitas vezes é deixado de lado. Segundo alguns, isso pode ser considerado uma falha, no caso, acho que é essencial pra narrativa: no fim, o Dashiell Bad Horse é só mais um tentando se encontrar na Prarie Rose. E isso é costurado quase milimetricamente pelos autores.

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Off-Topic / Re:[HQ] Resenha: Escalpo
« Online: Outubro 17, 2012, 12:09:32 am »
Já tinha ouvido falar de Escalpo, mas fui efetivamente atrás dele depois dessa resenha. E, sinceramente, não me arrependo. O clima criado pelos autores J. Aaron e R.M. Guéra são formidáveis, costurando o enredo como verdadeiros tecelões. É uma perspectiva totalmente diferente, num mundo "novo": o indígena americano na segunda metade século XX.


Pra quem gosta de quadrinhos, vale a pena dar uma olhada.

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Dicas & Ideias / Re:Cenários de fantasia pré-medievais ?
« Online: Outubro 15, 2012, 11:37:06 pm »
OFF
Caras, como "medievalista" (ou melhor, estudante universitário de história medieval) digo-lhes: nem tentem discutir isso de quando a Idade Média teve início. É um imbróglio mesmo entre os especialistas e que, quando debatido a esmo, só serve para encher linguiça e vomitar erudição.

E não vou nem comentar sobre o que esse negócio de algo ser "medieval" ou não.

ON

Silva, Agon entraria nessa sua categoria de cenários fantásticos pré-medievais?

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Sistemas & Cenários / Re:Do futuro "packet" de Next
« Online: Outubro 15, 2012, 07:13:29 pm »
Essa iniciativa de "categoria de classe" é boa. Juntando com os Backgrounds e Specialties-Themes é uma boa forma genérica de se definir o "nicho" do personagem, sem incorrer noutras milhares de classes caso vc resolva que seu personagem deve lutar com duas armas e não uma, por exemplo.

O problema é o desenvolvimento disso aí, que não parece ser dos melhores pra quem gosta de combatentes, como apontaram o elfo e o "Bad Attitude"-kimble.

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Off-Topic / Re:Problemas no CBLoader. Alguém pode me ajudar?
« Online: Outubro 15, 2012, 06:52:08 pm »
Cara, CBLoader não é o "4e-hack" do Character Builder não?

Não sei a quantas anda a política anti-pirataria da Spell, mas pelo que lembro esse tipo de discussão não rola aqui não. Melhor procurar fóruns especializados.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Outubro 15, 2012, 05:46:05 pm »
Após ler sobre o sistema, tem muita coisa lá que eu gostei.


Mas não sei como vender a ideia para jogadores da minha mesa de 4e...


Embora o sistema tenha me agradado também (com alguns torções de nariz), o que acho mais legal do 13th Age é que ele é facilmente adaptável a qualquer outro. As mecânicas de Icon e Escalation Die, por exemplo, podem se encaixar muito bem num jogo de 4e.


Onde exatamente você viu o sistema, meu caro? Pois tentei encontrar algum playtest ou algo do gênero, mas não consegui. Tem algum link que tenha o sistema para uma avaliação.

Até mais

Encomenda no Google. Sério.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Outubro 12, 2012, 03:13:20 pm »
Eu catei no site deles feito um cão farejador e não encontrei o dia que o livro sai ao público  :parede: !


Alguém sabe?

Oda, a previsão de lançamento é no Outono (no hemisfério Norte) deste ano. Eu esperava que o livro saísse agora em setembro, mas pelo andar dos playtests (afinal, a Escalation Edition ainda é um deles), acho que só em dezembro mesmo.

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Terras Sagradas / Re:[Reino] Pehelnaur
« Online: Outubro 06, 2012, 09:46:24 pm »
Olá,

Ficou bem legal a descrição do reino/região. Mesmo sem a seção de "ganchos para aventuras", já dá pra pensar em bastante coisa a partir desse material.

Vamos aos comentários.

Vou logo denunciar as influências da criação desse povo (pode facilitar nas sugestões e críticas): judeus, torre de Babel, uma história do rei Davi (acho eu, com o lance de triângulo amoroso entre rei, general e esposa do general), e a música Stargazer, da banda Rainbow.

É 2Sm 11, 1-17. O nome do general é Urias. Mas esse triângulo amoroso entre a "nobreza" pode ser encarado mais como topos retórico, então não se preocupe. E legal saber que mais gente se inspira em músicas para criar histórias de RPG.

Ele lutou bravamente, mas foi capturado e vendido como escravo; depois de assassinar seu dono, um velho mago, o general passou mais de uma década estudando e aperfeiçoando o que tinha aprendido com ele, e preparando sua vingança.

Parte-se do pressuposto de que ele descobriu os motivos de sua missão suicida, então? Só pra deixar claro.

Com um ritual terrível, nur-Irvatar destruiu a cidade de Meshvanikrasta com uma chuva de fogo que durou apenas alguns dias, o suficiente para deixar a cidade em ruínas e com poucos sobreviventes.

n(N)ur-Irvatar é o general em busca de vingança, certo? Outra, uma chuva de fogo "durou apenas alguns dias"? Fica a impressão de que, pro cenário, uma chuva de fogo deve durar mais. Talvez substituir "apenas" por "poucos" ou apagá-la de vez.

a Ordem também se dedica a lutar contra ameaças sobrenaturais que proliferam na região, optando pelo sacrifício de mesmo morrer por aqueles que os temem e odeiam.

Essa oração final ficou confusa. Sugiro reescrever.

O restante do texto parece seguir mais fluidamente.


Uma coisa que não ficou clara, pelo menos para mim, é a relação da Ordem da Palma Escarlate com a monarquia de Pehelnaur. Ela é um tipo de "polícia secreta"? Ou não tem nada a ver com o governo? Porque veja, uma seita que detém basicamente o monopólio do sagrado - ao menos oficialmente - deve ter algum tipo de relação com a autoridade governante. E imagino que não seja conflituosa, visto a perenidade de ambas - o que me leva a outro ponto: quem compõe a Palma Escarlate, i.e., de onde vem (lugar/posição social) seus membros? Nobreza?

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Outubro 05, 2012, 09:38:35 pm »
Não é notícia direta do livro, mas... um MASHUP de 13th Age e Eberron. O Keith Baker escreveu ontem algumas linhas no seu blgo a respeito de como usar a temática dos Icons em Eberron. Confira aqui. Achei bem interessante, principalmente por dar perspectivas concretas de como aplicar o conceito de Icon em outros cenários que não o 13th Age.

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Design & Desenvolvimento / Re:Recriando a 4ª Edição (V1.0)
« Online: Outubro 04, 2012, 07:15:53 pm »
Bem, estas foram as primeiras impressões do playtest da 4e v1.0. Basicamente, foi a montagem das fichas e uma introduçãozinha da aventura com um Skill Challenge.

Tinha pensado em enviar o feedback todo de uma vez, mas como alguns pontos são importantes (e podem ser alterados ainda sem prejudicar o "andamento" da história), achei melhor comentar agora.

i) Distribuindo os pontos entre as habilidades/atributos e sua relação com poderes.

Segundo as novas regras sobre dano

(click to show/hide)
O que os jogadores notaram é que não compensa investir mais nos atributos "primários" de classe, já que eles pararam tanto de influenciar ataque e dano (estou desconsiderando o uso das Perícias, por ora). Então, efetivamente, um Guerreiro não precisa ter mais que 10 em Força, por exemplo, afinal o modificador não conta para o dano em combate. Isso causa um efeito estranho, pois em DnD as classes tem uma ligação com certos atributos (ninguém joga de Mago pensando em ser mais forte do que inteligente).

Outro ponto é que a otimização tende a se focar nas Defesas e Iniciativa. Como um valor 10 ( ou mesmo negativono seu atributo primário já suficiente, o restante é distribuído nos outros atributos relevantes (CON para Fort e PV, DEX para Iniciativa e Ref e CAR/WIS para Vontade). E defesas mais altas "enrolam" mais o combate - os personagens ficam mais difíceis de acertar.

Nós pensamos se não é possível definir um atributo chave da classe (ou build da classe) e associar ele ao dano, pelo menos, para que ela ainda mantenha sua "identidade" (FOR pra Guerreiro, INT para Mago, DES para Ladinos, etc.).  Daí o dano seria mantido como vc propôs com a adição do valor do atributo primário, no caso de poderes assim (um personagem de nível 1, usando um ataque básico corpor a corpo com uma espada longa, causaria 2d8+FOR). Como o novo sistema também propõe a redução geral de atributos, não sei se terá tanto impacto assim no cômputo do dano geral - e menos dano, também significa combate mais demorado.

O problema é que não conseguimos achar uma solução genérica para poderes que somam atributos primários e secundários, como o Sly Flourish (Ladino, at-will, 1). E ter um subsistema para cada caso vai contra a lógica da proposta que é descomplicar a matemática do jogo.


ii) Armas personalizadas

Os jogadores e eu vimos que não é bom ter tanto a tabela quanto a proposta de "confecção" de armas no mesmo jogo. Isso pq não há equivalência entre elas, visto que as armas da tabela são muito díspares das construídas: elas servem muito mal de modelo (não consigo fazer um warhammer de 1d10 de dano, por exemplo). Outro, em alguns casos, os jogadores são obrigados a gastar seus pontos em propriedades que não lhes interessa, apenas pq estão limitados. Vejo com muito bons olhos esse sistema de construção de armas, mas não sei se ele funciona em conjunto das tabelas de armas normais.

Ainda sobre armas customizáveis, como funcionam talentos que dão proficiência com armas superiores (como o Dwarven Weapon Training)? Os personagens que investiram nisso têm alguma vantagem (pontos a mais, outras propriedades)?

E nenhuma arma começa com d4? A boa e velha adaga já é d6?

iii) Skill Challenges e "escolher 10"

O skill challenge rolou bem, mas fiquei em dúvida numa coisa: o personagem pode "escolher 10" num teste de SC quando seu valor "passivo" de perícia é superior à CD?

iv) +1 em Ataques de Defesas

Essa dúvida é mais um esclarecimento da redação do texto. A regra é

Citação de: Recriando a 4ª Edição (v1.0)
  • Jogadores recebem um bônus de +1 em ataque e todas as defesas por nível, incluindo o nível 1.

Por "defesas",  também se inclui CA? Imagino que sim, mas não é muito do vocabulário corrente da 4e ao tratar de Defesas, incluir a CA.

Por ora é isso, quando tivermos jogado mais, escrevo.

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Dicas & Ideias / Re:RPGcon "Kickstarter"
« Online: Setembro 27, 2012, 08:57:05 pm »
Que estranho, algumas pessoas já vinham confirmando o evento (com ou sem financiamento).

Bem, mas parece que já tem gente se organizando para rolar algo. O pessoal do Old Dragon, por exemplo

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Como disse, é só uma especulação.

Citação de: Eltor
Tá, já digo de cara que meu conhecimento de Pathfinder é pífio, mas acho difícil dizer que o DDN está ficando parecido com ele.

Pelo menos mecanicamente, claro. O "feeling" do jogo eu aceito que tá indo numa direção parecida.

Não disse que o DDN está ficando parecido com o Pathfinder, só apontei possíveis motivos para esse "retrocesso" ao 3.X para além do "Old School rules", como algo que provavelmente a WotC (ou a Hasbro) estão entendendo do mercado de jogos de RPG. Simploriamente assim: "Mas, hey, esses caras da Paizo fazem sucesso com algo que nós também fizemos. Há gente querendo isso. Vamos voltar a esse mercado e dar isso a eles também - só que com a marca D&D". Daí voltar o sistema ao chassi da 3.X (embora seja possível traçar aspectos desse "chassi" para edições anteriores também).

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Sistemas & Cenários / Re:Stress Track or not Stress Track
« Online: Setembro 26, 2012, 07:52:27 pm »
Embora "a" seja simples, direto e funcional, gosto mais de "b" pela complexidade mecânica que ele envolve e também por representar melhor os aspectos em jogo num conflito de Wuxia/Artes Marciais. Só não entendi como alguém atacaria "Graciosidade". (Mas entendo alguém atacando com Graciosidade). 

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Off-Topic / Re:Tentativas de censura em 2012
« Online: Setembro 26, 2012, 12:20:54 pm »
Censura é uma questão bem complicada. A priori sou contra qualquer tipo de censura. Já fui contra até a "Classificação Indicativa", que é um tipo de censura, mas hoje vejo sua razão de ser.  Embora questionável.

Em reportagem recente d'O Globo, é mostrado um relatório da ONG Freedom House que aponta aumento da censura na internet no último ano.

No Brasil, isso é problemático. Com certeza um dos legados da ditadura civil-militar brasileira é o aparelho de censura. Não como instituição per se, mas como aparato ideológico de controle instrumentalizável.

Isso é visto, por exemplo, no caso do Serbian Film, que levantou uma enorme polêmica. Mais desapercebido, mas igualmente problemático foi a censura da Folha de São Paulo à sua sátira, a Falha de SP. Sem contar as inúmeras censuras políticas que pulularam este ano por conta das eleições.

Tomando a fala recente de Robert Darnton exposta no Roda Viva da TV Cultura (recomendo que assistam, não só pelo tema da censura - que é brevemente tocado quando o historiador fala de sua pesquisa mais recente -, mas pela problematização que ele faz do livro na era digital e propagação da informação na era da internet. Link aqui), o americano categoriza a censura como planejamento, fazendo para isso uso dos programas anuais do Departamento de Cultura da antiga URSS: lá eram determinados os conteúdos a serem priorizados a cada ano pelo Estado, e isso guiava a censura.

Não vejo como discordar disso. Censura é programa. Disforme ou metódico, mas um programa. Determina-se nele o que o poder (Estado ou outro aparelho de coerção/detentor de técnicas de normatização) prevê para o "bem" da sociedade. E isto é extremamente nocivo, tanto para a democracia quanto para os próprios sujeitos/cidadãos.

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