Já sei, devem estar se perguntando pq eu abriria mais um diário de campanha se nem o de Avatar eu atualizo. Mas essa campanha é um pouco diferente.
ProtagonistasAelar Oackclaw (druida elfo): Iniciado dos Sentinelas da Floresta dos Espíritos, é um jovem em busca de aprovação dos pais, decidido a seguir as missões dadas a ele.
Alyeneth Calyinn (mago ilusionista eladrin): Um trapaceiro convicto e bom de lábia, é um sujeito incomum para sua raça, com cabelo alto e espetado com gel de cor branco azulada, sobretudo e calças, além de um vasto baralho do qual emprega muitos de seus truques.
Therai (ladino/feiticeiro do caos tiefling): um sujeito misterioso que vaga pelo mundo em busca de dinheiro fácil, enganando e trapaceando bastante no processo.
Participação especialRedgar Stormrock (warpriest do domínio da tempestade humano): Um jovem clérigo guerreiro orgulhoso e prestativo, que deseja ajudar as pessoas em suas missões com seu fiel martelo de guerra com “pregos”, certamente uma arma bem letal e do qual muitos não gostariam de ser pegos por ela.
Aventura 1: A busca da corda-totem de LispirneSessão 1: A junção1. Ano de 541 Após a Queda de Nerath, idade dos pontos de luz. 13 de Brumário: Em uma noite juntam-se os druidas Sentinelas da Floresta dos Espíritos em sua grande árvore-mãe Svadilfari. Lá o pai de Aelar, um druida poderoso chamado Loralen Oakclaw junta um grupo de druidas numa reunião importante sobre ataques realizados contra a floresta por humanos. Lá são dadas algumas missões a diferentes grupos, mas ao filho jovem dele Aelar é dado uma missão solitária, a de recuperar a corda-totem de Lispirne, roubada há 3 dias. Sabe-se que o rastro leva a uma vila, a cidade de Pallon, onde pode ser levada rio abaixo para uma cidade maior. E assim após uma hora de pausa a reunião volta é decidido levar Aelar de hipogrifo o quanto antes para a cidade de Pallon
2. 15 de Brumário: Após chegar nas proximidades de Pallon, há uma hora a pé de viagem, a escolta entrega a Aelar um colar valioso de madeiras raras e âmbar. Eles falam que é pra usar pra contratar ajuda a ele, se for necessário, que com certeza será. De lá o elfo chega até a cidade e busca pela taverna mais próxima, uma com a cabeça de um bode pintado de azul no alto da porta de entrada. Lá encontra o típico ambiente fétido e barulhento dos seres humanos, com suas cervejas, carne de porco de vários tipos e apenas repolho como vegetal usado praticamente. Ele se dirige ao taverneiro, um típico humano gordo, calvo e bigodudo, mal humorado que logo corta o elfo com suas ríspidas respostas às tentativas de perguntas de Aelar sobre informações do roubo de itens sagrados dos elfos da Floresta dos Espíritos.
Enquanto isso, no centro da taverna estava um eladrin incomum, um sujeito de cabelo branco azulado espetado pra cima com muito gel e sobretudo de couro fino está fazendo truques com cartas para enganar os transeuntes e freqüentadores da taverna para ganhar dinheiro as custas deles. Também havia no balcão observando as cenas um tiefling jovem de capa e armadura de couro, buscando alguma brecha pra ganhar dinheiro fácil. Depois Aelar vai até o eladrin, que tinha-o chamado para tentar ler a sorte, mas este recusa. Discretamente, o eladrin (que faz questão de ser chamado apenas de Calyinn) passa uma carta escrita em élfico dizendo que Aelar está se expondo demais na taverna. Então decidem sair, mas antes de sair...
3. No fluxo de gente, entrando e saindo da taverna, entram alguns homens com sobretudos de couro, armaduras de couro e portando maças e espadas curtas. Um total de 8. A dupla Aelar e Calyinn se vê cercada pelos bandidos, que apontam para o elfo como que falando que era pra acabar com ele. Já era visível sua atitude agressiva e Aelar ataca com um chicote de vinhas um dos bandidos próximos, mas erra. Então o mago eladrin decide atacar com suas ilusões de figuras de cartas alguns dos bandidos e vai derrubando alguns, empurrando alguns dos mais resistentes pras mesas e cadeiras, atrapalhando seus movimentos. Em seguida Aelar ataca a cajadadas o inimigo mais próximo, mas erra de primeira. Enquanto isso Therai apenas aproveita a oportunidade pra roubar o caixa da taverna, e quando vê o taverneiro com medo, diz pra ele se afastarque ele cuidaria dos bandidos. O taverneiro caiu na conversa e foi pra cozinha, enquanto o tiefling rouba dinheiro, um total de 20 peças de ouro.
Depois disso os bandidos que restaram se viram em menor número e com um deles muito ferido, preferindo fugir, enquanto o tiefling finge que vai atrás deles. O druida dá uma bordoada que desmaia o bandido que sobrava e assim o grupo vai saindo da taverna. O tiefling volta e vê algibeiras caídas dos bandidos no chão e as pega, conseguindo mais 20 peças de ouro.
4. Redgar e Aelar levam o bandido nocauteado para fora da taverna, para interrogarem-no. Calyinn é bom em intimidar o pobre bandido, enquanto Redgar e os demais apenas assistem. No fim das contas ele entrega a posição do objeto roubado, que estava num depósito abandonado perto do rio da cidade.
5. Então o grupo recém-formado vai até o galpão, mas não o encontram de primeira, mas quando vêem um grupo suspeito levando objetos pesados cobertos por panos, sabem que estão na trilha certa. O grupo decide como agir, se iriam de surpresa ou não, enquanto Redgar fica de braços cruzados esperando a decisão dos demais. Eles decidem entreabrir a porta principal e atacar de longe, mas erram a maioria dos seus ataques no golpe surpresa. Logo o grupo é surpreendido por um casal de halflings em trajes de couro e cheios de adagas, arremessando-as contra o druida no tronco, ferindo-o bastante. Assim que o grupo decide atacar, os halflings fogem para dentro do armazém por outra porta.
Sobra ao grupo entrar e cuidar dos bandidos lá dentro. E Alyeneth Calyinn vai na dianteira, usando seus ataques ilusórios pra nocautear vários dos 7 bandidos humanos que lá estavam. Mas logo o bandido mais resistente investe contra Calyinn e o fere bastante, e logo depois os bem posicionados casal de irmãos halflings arremessam adagas contra ele, fazendo-o desmaiar devido aos ferimentos. Então o druida também tinha caído anteriormente, mas as preces de Redgar o levantam, e em seguida levantam o ilusionista. Mas o mago novamente é atingido por adagas e cai, porém pela mera força de vontade, se levanta. O druida então invoca um lobo para atacar os halflings, enquanto o homem halfling erra os ataques contra Redgar, que usa de seu escudo para defender-se. Já a mulher consegue com sucesso atingir os oponentes. Redgar investe contra eles e fere significativamente o homem (Corrin), mas no processo ativa uma armadilha de estacas que fere seu pé. Já a mulher (Verna), passa a se focar em Redgar.
Therai já vê o enfraquecido Corrin e o atinge com um virote de besta na barriga, fazendo-o cair aparentemente morto. Então Verna se desespera, ataca as cegas Redgar e foge do combate em saltos acrobáticos, mas deixando a adaga fincada na perna de Redgar, que ele passa pra Therai. Os aventureiros venceram esse embate e agora devem ver onde foi levado o objeto sagrado dos druidas.
Comentários Extras
1. É bom estar narrando de volta D&D 4e, algo que sentia muita saudade, embora eu preferisse estar jogando D&D 4e a narrar, mas tudo bem.
2. Nessa primeira cena aparecem o pai e mãe de Aelar. O pai é um druida poderoso, com uma tiara com uma galhada de cervo bem imponente, e porta um cajado modelado do mesmo material que chifres, com uma pedra de âmbar verde na ponta de cima. A mãe é uma elfa usando rabo de cavalo, franja e uma capa comprida cheia de penas na parte de cima que a cobre quase toda, revelando sua armadura de couro e peles escuras por baixo. Como já é meados de outono, usa uma meia-calça por baixo das botas compridas de couro.
3. O primeiro combate foi até rápido, com o terreno a favor dos players. Mas o jogador do druida tava com azar e errou muitos ataques, além de ter partido pro melee basic attack com o cajado, o que é uma péssima opção estratégica pra um druida de força baixa em geral. Vamos ver nas próximas lutas.
4. Já o ladino/feiticeiro Therai foi bem ladrão mesmo. Daqueles oportunistas. Foi até engraçado ver ele roubar o caixa da taverna. Assim como foi interessante ver o mago eladrin (com cabelo do Hisoka de Hunter X Hunter, sobretudo e calças e muitas cartas de baralho) passando a perna nas pessoas na taverna com truques simples.
5. O segundo combate foi mais desafiador do que imaginei, pois os halflings se esconderam bem mesmo da percepção passiva alta do druida e o feriu logo de cara, deixando-o a menos de 10 PVs na rodada surpresa. E o mago também deixou a guarda muito aberta e terminou quase morrendo. Mais 1 PV negativo de dano e tchau mago.