ô, eu toh aqui... Só toh observando, de butuca, na maciotinha.

 Que é isso? Disse que estava por aí, viajando nesses feriados religiosos e não compareci no fórum... De resto, simplesmente não conseguia ter suspeitas mas pelo ímpeto em votar em mim só por causa de um vocabulário meio bizarrinho, já tenho uma:

Voto: Publicana

 A proposta do tópico é simples, o lance é postar uma música que remeta a algum RPG ou elemento do jogo, algo que tenha a ver com a atmosfera, temática do cenário e que possa eventualmente ser usado como trilha sonora ou música de abertura/ encerramento do seu jogo. Resolvi fazer esse tópico depois de deixar em umas rádios aleatórias e fazer uma lista sobre como as músicas poderiam eventualmente caber em alguma ficção, algo facilmente recortado para RPGzices. Tem um monte, mas acho que para manter a organização seria legal postar uma de cada vez:
 
 Bom, vai a primeira... Me remete à um plano espiritual elevado da Umbra urbana do Mundo das Trevas, algo meio Technoxamanico:

http://myfreemp3.eu/music/y-MYOPIA+-+Dinner+in+Congo

 Fala galera, tem coisas novas em relação a magia sim... Vale dar uma olhada no "Este Corpo Mortal" que usa um pool de Magia para ativação de efeitos sobrenaturais e um princípio de limitação através da narrativa. É o tipo de jogo baseado em liberdade narrativa e construção "on the fly" que pra mim é muito mais legal. já adotei a postura de "Saiba com que jogas" mesmo e que maturidade (Melhor, afinidade) é requisito básico para qualquer relação prazerosa na minha vida hehe.

 Os efeitos de Weird de apocalypse world também são uma forma de "magia" beeeeem legal, além de ser uma forma dazora e elegante de lidar com metagame no ON.

 Eu toh com uma mesa de Mago com a Eva, do "Livro dos espelhos" que é um blog aí especializado no assunto... Segundo ela a procura pelo site e pela linha aumentaram bastante com o revival dos 20 anos. 

 -Pensando aqui, sendo a Magia basicamente uma ferramenta que causa um efeito na narrativa, é importante que a galera tenha afinidade com o tipo de ficção proposto... Se alguém quiser pagar de malucão fazendo coisas possíveis na regra mas não condizentes com o espírito do jogo, ele que vá catar coquinho.

Beijo!

 Sobre o "idiota", o Wick usa o aspecto "Dolt" no Houses para isso... Muito mais uma ironia, uma declaração de "Sai fora do meu jogo e não enche o saco" que condiz dentro da lógica de "saiba com quem jogas".

 Li o Houses essa semana e estou apaixonado pelo jogo, muito foda. Tem um feel Melniboneano nos Ven, muito legal mesmo... O cenário ser apresentado em linhas gerais esteticamente é algo que gostei muito, minha referência acabou sendo o fantástico trabalho do Craig Russel com as HQs do Elric (Sério, ô trampo lindo...).

 

 Recomendo muito esse jogo para quem tah afim de experimentalismo gamístico...


"Pathologic is an experience that disproves everything you thought you knew or believed about videogames. It shows up the expectation that a game simply be 'fun' to be worthwhile as utterly baseless: Pathologic is miserable, psychologically exhausting, graphically dreadful and broken in key areas, yet is more compelling and evocative and astonishing than any other game you're likely to play, an FPS where the first thing you'll do upon finding a gun is trade it in for life-giving supplies.
It is the antithesis of user-friendliness, yet you'll keep on crawling back, suffering through its ordeals in the hope that it throws you some inch of relief. Its writing is abstract, thematically vague and any conclusions you come away with will at the end will have mostly been pieced together by your own sense of desperation to find meaning rather than any concrete evidence. The only way to get through it is to stop trying to play the game - find shortcuts, break the reputation system, 'win' in any conventional sense - and instead let the game play you, move you where it wants to and accept the sadistic whims it exerts. It is the most crushing but brutally fulfilling and complete forty hours you'll spend in front of a PC screen.
While the mainstream games industry continues to emptily justify its claims to be art or to create resonant masterpieces, sitting quietly and forgotten in its darkest shadows is Pathologic, an experience forged in the Russian formalist traditions that gave Brecht to the theatre world and Dostoyevsky to literature. The greatest game you'll never want to play."

-Gamasutra
 

 Ótima explanação. O "Este Corpo Mortal" é assim também, não diferencia mecanicamente um combate físico de um debate ou de uma perseguição.

 O Wushu foi desenvolvido com ação cinematográfica em mente, mas na pratica a resolução de conflitos com sua lógica de "princípio da verdade narrativa" e foco em detalhes serve para qualquer situação... O Wushu não é um sistema tradicional a medida que ele funciona muito mais como um controlador de cadência, de compasso narrativo. O "princípio da verdade narrativa" já o difere de tudo quanto é sistema já que o jogador é também um Narrador em suas jogadas.

 O  "acordo de gentlemans" e a influência narrativa eu acho essencial em qualquer Jogo mas é parte integrante da regra de alguns onde o jogador faz pontas de narrador (Ou mesmo assume a narração)... como o Wushu, o Este Corpo Mortal e o Dogs in The Vineyard por exemplo.