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Posts - silva

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Sistemas & Cenários / Re:Classe? Traço? Talento? Não é nada disso.
« Online: Fevereiro 25, 2012, 11:24:46 pm »
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A minha ideia é propor aos jogadores uma progressão baseada em acontecimentos pros personagens. Ou seja, ao invés de sair matando criaturas de nível X, o personagem só evolui (ou, como eu disse antes, evolui determinadas características)  ao se deparar com acontecimentos que realmente o influenciem de alguma forma, como a perda de um ente querido, uma grande vitória em batalha, ficar muito próximo da morte, etc.

E se, durante a criação de personagem, cada jogador definisse 3 "metas" (ou dilemas pessoais, objetivos, etc ) a serem buscados durante o jogo. E quando um desses fosse alcançado, resultasse no aprimoramento (ou adição) de algum stat/atributo/perícia/trait/relação com contatos ou facções, relacionado a essa meta ? (talvez mesmo o insucesso em lidar com essas metas resultasse em aprimoramento? ou talvez o insucesso resultasse em adição de traits negativos pro personagem ? )

(hmmm.. tenho quase certeza que algum jogo já faz algo muito semelhante a isso... seria Pendragon ? ou Burning Wheel ? não lembro...  :hum: )

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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Fevereiro 25, 2012, 08:43:26 pm »
Sei lá, me parece o jogo que empolga quem gosta de assistir History Channel, e não é o meu caso. :P

Nah, falando sério, eu entendo totalmente o apelo dele, apesar de não me atrair.

Será que entende mesmo, Eltor ? Sim, gostar de ver retratado em forma de jogo conceitos medievais de vassalagem, hereditariedade, religião, guerras, etc. com signficativa acurácia histórica (incluindo músicas de época ao fundo), é um dos apelos do jogo. Mas isso não passa de window-dressing.

O que torna Crusader Kings 2 diferenciado, na minha opinião e na maioria dos reviews que vejo por aí, é seu sandbox estratégico e, principalmente, seu "emergent storytelling" (eu diria que é uma variação do emergent gameplay de que falávamos outro dia). O ambiente de jogo te possibilita jogar com o vassalo mais obscuro (como Robert the Bruce, amigo de William Wallace), ao rei mais famoso (como o rei Edward Longshanks, inimigo dos dois) de toda a europa, onde cada um é caracterizado diferentemente – na forma de atributos pessoais, traits de personalidade e genéticos, condições históricas, famíliares e herdeiros – e submetido a condições externas diferentes (culturas, religiões, leis, vassalos externos e internos, inimigos próximos, pestes, etc), resultando em uma replayability quase infinita - taí o sandbox estratégico.

Mas é quando você se vê em meio a contos e tramas dignas de Martin e seu Game of Thrones, mas percebe que nesse caso isso é produto de suas próprias escolhas e interações com o ambiente de jogo, ao invés de um enredo pré-scriptado como se vê em Half-Lifes, Starcrafts e Final Fantasies, é que a genialidade do jogo transparece.

(click to show/hide)
_ _ _


É esse o apelo do jogo, e isso não tem nada a ver com History Channel really. Mas desculpe se foi a isso que você se referiu inicialmente, eu suspeitei que não.  :laugh: É importante notar também que Crusader Kings 2 não tem nada a ver com os outros jogos de estratégia que estão aí - ele é o único no que faz, não tem competidor. Se aproximar dele com uma mentalidade de Total Wars, Age of Empires ou Starcrafts é decepção na certa. A recomendação que dou é se aproximar dele com o "copo vazio". Ele tem uma learning curve um pouquinho alta, mas que vale a pena ser superada se você gosta de roleplaying em sua forma mais essencial - assumir um papél e tomar decisões relevantes a esse, e ver essas decisões mudarem o rumo do jogo e produzirem reações plausíveis no cenário ao redor, formando um ambiente verossímil que te dá a ilusão de realmente estar vivendo na pele de seu alter-ego. :victory:


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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Fevereiro 24, 2012, 03:07:23 am »
Saiu o review do Crusader Kings no Rockpapershotgun.


(mas recomendo esse aqui :mrgreen: )

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 24, 2012, 02:52:10 am »
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Silva(e Sidney e aposto que outros), critique se quiser mas não chame de 'design' pobre. Seria design pobre não adequar ao público, e não sei se reparou o público de d&d é vasto.
Mas Vincer, eu não falei design pobre, até porque o jogo ainda nem saiu pra avaliarmos isso. Eu falei que "agradar gregos e troianos" me parece uma meta de design pobre. Veja, a maioria das grandes "obras" que conheço não são frutos da necessidade de "agradar gregos e troianos", mas sim frutos de uma visão, e da capacidade de seu autor em concretizá-la. Uma vez que essa visão é implementada, aí sim faz todo sentido o autor receber o feedback de fãs e apreciadores da obra para melhorá-la (e consequentemente agradar essas mesmas pessoas). Mas já sair da estaca-zero tendo como meta "agradar gregos e troianos" ? Me desculpe, mas soa pra mim como uma mediocridade criativa sem tamanho.

Será que cenários como Glorantha, Empire of Petal Throne, Jorune, Talislanta, Planescape, Dark Sun, Ravenloft, Mundo das Trevas, Unknown Armies, Blue Planet e Transhuman Space existiriam se seus autores quisessem agradar a "gregos e troianos" ? Será que sistemas como D&D1, Runequest, Pendragon, Gurps, Storyteller, FATE, Mutants & Masterminds, Savage Worlds, ORE e Risus existiriam se seus autores quisessem agradar a "gregos e troianos" ?

(ok, apelei. Comecei a querer encontrar argumento pra justificar minha opinião, aqui. Fiquemos assim: eu acho a proposta de agradar a gregos e troianos simplesmente mediocre. E isso é apenas minha opinião. )


EDIT: viu? eu nem falei "vamos concordar em discordar".  :haha:


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Vídeo Game / Re:Crusader Kings 2
« Online: Fevereiro 21, 2012, 04:41:43 pm »
Só pra dizer que voltei da minha primeira crusada agora, no norte da áfrica! Que júbilo! Que emoção! O papa me elogiou e tudo! Então eu descobri que......... minha amante espanhola gostosinha foi assassinada enquanto eu tava fora*. Que pena rapaz, a safadinha tinha o trait Atraente e Luxuriosa.. aquilo ali era pra fazer um exército de bastardos!

* deve ter sido minha nova esposa, eu sabia que aquele trait "Paranóica" ia dar merda  XD

EDIT: post inicial editado com um guia bastante útil pra quem queira jogar o jogo (em inglês).

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Vídeo Game / Re:Crusader Kings 2
« Online: Fevereiro 21, 2012, 01:20:12 am »
Bom, consegui unificar a Irlanda após 3 gerações (justamente com o herdeiro deficiente mental - irônico não?), e acho que aprendi algumas coisas. Mas antes de mais nada, uma musiquinha pra dar o clima..



Bem vamos lá. Quem vai começar a jogar agora, eu sugiro pegar um nobre de menor rank possível (count) pra tentar ascender até o maior rank (Emperor). Dessa forma dá pra conhecer todas as "camadas" que o jogo tem (o jogo abre interfaces e mecânicas diferentes de acordo com seu rank - ex: um rei pode deliberar a respeito de legislações, enquanto um duque não). O problema é que o jogo não tem um "equilíbrio inato" - ele é um sandbox estratégico histórico - então se você começar com um count historicamente fraco numa região com senhores poderosos ao redor, com certeza será aniquilado (e se não for, vai ser o pato da galera, o que resultará num jogo chato). Até agora o melhor lugar pra se começar dessa forma que encontrei é a Irlanda, que é formada por um punhado de nobres pequenos, então dá pra se virar tranquilo e ter pretensões de unificar tudo e virar rei (como eu fiz). Ah, e recomendo ficar longe do mundo islâmico de início, senão quando as cruzadas começarem você vai estar de cara pro inimigo. (isso se os árabes não convocarem uma jihad antes das cruzadas começarem).

1 - tenha um conselho forte. Tente conseguir conselheiros competentes (stat de 15 pra cima) em todos os 5 assentos (Diplomacia, Guerra, Finanças, Espionagem, Religião). Isso faz uma diferença ENORME no jogo, em todos os aspectos, mas principalmente no diplomático: é através de fabricação de claims que se conquista terras no jogo, então ter um diplomata forte é imperativo. A forma mais fácil de conseguir bons conselheiros é casando suas filhas com eles (o problema disso é que você deixa de fazer casamentos políticos). A segunda forma mais fácil é convidar vassalos que tenham claims em títulos alheios pra sua côrte com o pretexto que vai ajudá-los a conseguir esses claims (isso pode ser considerado cheating, já que eles não ficam insatisfeitos ao ver que, décadas depois, você não mexeu um pauzinho pra tentar ajudá-los). A terceira forma é a mais lenta, mas que pode gerar mais frutos: "engenharia genética", faça casamentos unindo pai e mãe com bons stats e a chance de nascerem filhos mais competentes que os pais é grande. Se tudo der errado, paciência, algumas gerações são perdidas mesmo.

2 - paparique seus vassalos. Quanto mais seu vassalo gostar de você, mais tropas ele irá ceder em tempos de guerra, mais impostos vai pagar, e mais leniente ele será caso vc tenha que fazer manobras desonrosas (assassinatos, revocação de títulos, prisões, etc). Lembre-se que existem várias formas de se agradar vassalos: escolhas certas nos eventos/mini story-arcs que surgirem; dar seus filhos para eles educarem; dar títulos honorários a eles (a não ser Bobo da Côrte, claro  XD ), trazê-los pra sua dinastia através de casamentos; realizar seus desejos e ambições; promover festas, caçadas, torneios, etc.

3 - guarde dinheiro. Tenha sempre uma reserva no cofre para, caso alguem tente te atacar, você possa contratar uma companhia mercenária. Essas companhias são uma baita mão na roda, e podem ser a diferença entre um game over e o prosseguimento do jogo. Eu costumo deixar pelo menos 100 créditos de reserva.

4 - entenda a guerra do jogo. Cada tipo de unidade serve para uma fase diferente da batalha e tem um efeito diferente dependendo do terreno. Em geral enfatize arqueiros e infantarias (leve e pesada). Antes de iniciar uma guerra, mande seu Marechal para treinar seus exércitos para ganhar um bônus de recrutamento. Durante a guerra, não deixe o inimigo reunir suas forças - separe e conquiste. Se isso não for possível, destrua-o com tudo que você tiver - é melhor dizimar sua força principal antes de partir para os sítios do que o inverso (senão ele pode resolver evitar você e ir sitiar suas cidades, o que irá prolongar a guerra e gerar mais casualidades de suas guarnições).

5 - planeje sua construção. Em geral é melhor investir primeiro nos seus castelos e depois nas cidades. A lógica disso é simples: nos seus castelos o ganho vem 100% pra você, já nos outros holdings você só ganha uma porcentagem, baseada na lealdade de seus vassalos. Se possível invista primeiro em coisas que dão dinheiro (como castle towns e harbors), e de preferência até o nível 2, pra só então investir em buildings que dão tropas (Barracas, militia training grounds, etc), e construa rápido, já que o retorno desses investimentos é de longo prazo (muitas vezes até depois da morte do atual herdeiro). PORÉM, caso sua vizinhança seja hostil, construa primeiro coisas que dão tropas, pra só depois investir em dinheiro. Afinal, sobrevivência vem antes da grana.


Quem for descobrindo mais coisas, poste aí!

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Vídeo Game / Re:Crusader Kings 2
« Online: Fevereiro 20, 2012, 02:52:57 am »
Casei com uma esposa louca.

Ela tentou matar meu herdeiro (de outro casamento), até que arrumei, por acaso, uma amante gostosinha, e então minha esposa passou a tentar matar essa amante (e ignorar meu herdeiro, felizmente).

Fast forward 10 anos, e meu herdeiro, já adulto, assassina seu próprio irmão, na tentativa de herdar todas minhas terras pra si. Eu, muito puto, mando a minha esposa assassina cuidar do ingrato fdp.

Logo depois, o sentimento de culpa (ou o interesse de casar de novo? ) me faz ir lá e matar minha esposa maluca também.

Resultado: passei de pai de família exemplar a psicopata fratricida. E mesmo assim fui o melhor membro da dinastia até aqui (ainda que seja retardado de nasceça - nasci com o trait "Imbecile"). Fuck yea.



(meu deus, QUE JOGO. virei a madrugada na frente da TV sem levantar nem pra mijar, coisa que não acontecia desde.. meus 12 anos jogando master system ?)

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 18, 2012, 03:35:19 pm »
O Sid concordou comigo.

O mundo vai acabar. :b

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 18, 2012, 02:05:05 pm »
não sei, essa filosofia de querer agradar gregos e troianos (ou grognards e novatos, no caso) soa pra mim como uma meta de design pobre. Ou melhor: soa como uma meta de design baseada puramente no aspecto comercial da coisa (vamos agradar todo mundo pq assim todo mundo compra).

e outra: qual o ponto em se fazer um sistema que supostamente emule caracteristicas de edições antigas ? Qual o ponto de se criar algo novo tentando emular o velho? Ainda mais quando esse velho ainda é perfeitamente disponível no mercado.

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Vídeo Game / Re:Crusader Kings 2
« Online: Fevereiro 18, 2012, 01:54:29 pm »
Então quando tu aprender a jogar me ensina, porque to achando dificil pra cacete.  :bwaha: Tentei 2 gravações até agora e morri rapidinho (game over porque não tinha herdeiros).

Algumas dúvidas:

- o que influencia a educação do seu filho ? Eu vi que tem a opção de designar um "guardião" pro moleque, mas que stat define se ele irá educar bem ou mal o pirralho ?

- como eu fabrico um "direito a título" (claim title) pra roubar a um título alheio ? Eu mando meu diplomata pro feudo dele e não acontece nada. (será que é pq meu diplomata é incompetente ? )

- o que leva à próxima pergunta: como eu consigo conselheiros competentes ? tem muita gente ruim na minha côrte.  XD



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Adoro jogos de estratégia em turnos, mas nunca toquei no CK. Acho que o que me afastou foram os combates, emulados sem mini-decisões... eu adoro jogos que simulam campanha militar e parte política, mas gosto quando na hora da guerra o combate chegue perto e mais pessoal, como um comandante raso estaria fazendo no campo de batalha.
É, a guerra é toda automatizada. Você tem até uma camada de decisão relacionada ao "set-up" da batalha (composição de tropas - eu enfatizo infantaria ou cavalaria? piqueiros ou arqueiros? etc. designação de generais em diferentes flancos, cada um com bônus diferentes, etc.) mas quando começa a batalha em si você só observa e nada mais.

Eu não sinto falta disso, mas entendo quem sinta.


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Vídeo Game / Crusader Kings 2
« Online: Fevereiro 17, 2012, 10:39:36 pm »
Isso merece um tópico próprio.

E aí, ninguem tá jogando ?

[hs width=1200]http://i.imgur.com/ioPc1.jpg
[/hs]


EDIT:

Segue um guia com todos os conceitos do jogo, feito por usuários do fórum da Paradox. Recomendo muito pra todos que estejam jogando.  :victory:




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Vídeo Game / Re:Sobre MMOs, Dungeons & Dragons, Star Wars e Railroading
« Online: Fevereiro 14, 2012, 09:47:09 pm »
Mas Pichu, ninguem aqui tá falando que esses conceitos de personagens são injogáveis. O que estamos falando é que, pra se "começar a jogar alguma coisa", você tem que começar de um ponto de partida definido, e isso por si só já é um delimitador, percebe?

Ex:

"vamos jogar medieval ?" (já eliminou elementos sci-fi )

"vamos jogar sci-fi ?" (já elminou elementos medievais)

"vamos jogar supers ?" (já eliminou elementos realisticos)

e por aí vai.

Cada proposta de jogo já é naturalmente limitadora, independente de qual seja. E isso nada tem a ver com railroading.


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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Fevereiro 14, 2012, 10:04:30 am »
Jogando Crusader Kings II aqui e achando bem legal.

Alguem mais tá jogando ele ?

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Vídeo Game / Re:Sobre MMOs, Dungeons & Dragons, Star Wars e Railroading
« Online: Fevereiro 14, 2012, 08:44:53 am »
O Pichu quer um grupo assim..

1 PC é a empregada doméstica do rpg indie MAID.

1 PC é o escravo masoquista-sexual do rpg indie My Life With Master.

1 PC é o auxiliar de escritório do Gurps Contabilidade.

1 PC é um mórmon de bíblia no braço de Dogs in the Vineyard.

1 PC é um Monge da 3e de D&D.


Pronto, agora todos vão se juntar pra combater o...  tédio rompante em tédio-city.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 13, 2012, 08:01:18 pm »
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Associação de Fortitude igual a físico, Will igual a mental, e etc., são só padrões que foram ensinados e repetidos muitas vezes. Sozinhos, eles não são mais válidos que a representação de situações similares em outro jogos e suas interpretações de como resolver isso. Ou mais ou menos válidos na sua forma específica em seja qual for a edição do D&D que estamos falando. Isso faz com que dissociação seja algo difícil de mensurar, porque normalmente ela está associada demais ao que cada um está acostumado a jogar e não realmente uma conexão entre o jogo e a 'realidade' da ambientação.

Concordo plenamente.

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