Atualização:

Comecei a jogar com o filho do meu 'Vlad Dinamarquês'. Criei ele para ser um cara justo, corajoso, e caridoso. Depois dos problemas de apoio do meu último personagem, facilitou bastante conseguir apoio e consolidar o reino.

Comecei então a me preocupar com meu sucessor. Tive um filho e uma sucessão de meninas. As garotas foram todas pra Suécia e países vizinhos, fazendo aquele tipo de casamento onde os filhos vão pra minha dinastia. Estava tentando aumentar as terras sem precisar entrar em guerra, até agora isso me conseguiu alguns aliados aqui e ali.

E então tive um segundo filho. Considerando que meu primeiro filho não estava indo tão mal assim, mandei o segundo filho para ser criado longe e casei ele com a tia, para tentar garantir que não saísse nada perigoso dali.

Então começaram os problemas. Meu irmão começou a tentar conseguir apoio para se tornar o novo rei, criando uma facção dentro da Dinamarca para dar apoio para ele. Três vezes ele me ameaçou e eu consegui lidar com a situação, distribuindo presentes e títulos para os outros membros da facção. Na terceira me esforcei bastante pra conseguir fazer meu irmão feliz.

Um ano depois, ele tentou pela quarta vez me derrubar fazendo outra facção. Mandei meu mestre espião ir conversar com algumas pessoas nas terras do meu irmão. Dois anos depois, meu pobre irmão engasgou no próprio sangue. Uma pena, realmente. Então as terras dele passaram para os filhos, que não gostavam de mim também. Pelo desejo divino, uma epidemia de engasgos no próprio sangue eliminou todos os descendentes do lado dele na dinastia. Uma lástima.

Feliz, com o reino consolidado, meu irmão não sendo mais um problema, comecei outro período de prosperidade. Melhorei meus castelos, cuidei das minhas cidades, tudo parecia bem.

E então fiz um torneio pra comemorar isso. Meu personagem morreu no começo da competição.

Por sorte o segundo filho (o primeiro eu precisei me livrar devido a uma série de diferenças de opinião e baixa capacidade como líder) já havia alcançado a maior idade. Da mesma forma como o pai, ele era caridoso e bom, apesar de não ser tão corajoso ou bem visto. Ele compensava isso com uma habilidade incrível em diplomacia.

Foi então que comecei a ter problemas na Itália. Os nobres começaram a reclamar da quantidade de títulos que eu possuia e queriam outro rei. Minha resposta foi acalmar os mais gananciosos no início. E depois de alguns anos, invadir seus territórios e tomar suas terras. Comecei a distribuir mais títulos, passando para nobres fiéis e pessoas que eu ainda poderia trazer para o meu lado.

No final eu conseguia ver o desespero nos nobres italianos que podiam ser uma ameaça. Eles tentaram encontrar um sucessor pro meu reinado esperando que algum acidente acontecesse comigo. Por sorte, alguns milhares de soldados bem armados e treinados caminhando e anexando as terras dos descontentes parecem ter sido um ótimo amuleto de boa sorte.

Atualmente eu tenho a maior parte da Itália, da Dinamarca, meus exércitos são 1/3 do Sacro Império Romano, tenho exércitos suficientes pra vencer a maioria das guerras e estou trabalhando para dominar o resto da Itália. Depois, provavelmente vou esperar o Império passar por alguma guerra ou Cruzada grande e então arriscar uma tentativa de Independência.

Edit: Aproveitando, link pra página wiki da minha personagem inicial.

E outro artigo, dessa vez sobre design de classes.

Bem fraquinho, não comenta nada realmente interessante. Só diz que o design de classes deve considerar as expectativas dos jogadores quanto as classes e como elas já foram implementadas em edições anteriores.

A história do companheiro animal me pareceu muito teórica ainda, mas espero que eles não caiam no erro de fazer tudo que eles sentem dificuldade em lidar se tornar um Módulo.

Só não comprei o 13th Age ainda porque o preço do livro estava salgado e eu não estava mestrando nada medieval. Por enquanto, é o meu sistema de escolha pra quando for tentar algo no estilo D&D de novo.

A atitude pra essas coisas tem sido "é quebrado, mas o Mestre pode consertar". Que aliás, foi a resposta que o designer deu pros meus questionamentos.

Eu me lembro de ler essa no livro, então acredito que deva ter sido uma primeira impressão da 3.5 que foi corrigida nas impressões posteriores.

Outra opção é usar o The One Ring,

Que, sinceramente, é um ótimo RPG e vale muito mais a pena.

A idéia de 'categoria de classe' não é ruim, só é uma pena que vai ser limitada aos spellcasters. Em teoria você poderia jogar uma série de mecânicas diferentes e independentes dentro dela e escolher qual se aplica na sua campanha (o que parece ser a idéia deles). Magos, Sorcerers e etc. se tornam só o descritor da categoria, e o Mestre poderia denominar mais de uma delas pra sua campanha.

Bem feitinho, ficava interessante por permitir definir melhor o que os conjuradores fazem dentro da campanha. O pessoal que quer os conjuradores como grandes mestres da realidade poderia ter isso, o pessoal que prefere magia como uma ferramenta limitada também poderiam ser satisfeitos.

Meu medo é que seja outra situação similar as classes na 3e/4e. Classes que tinham mais gente jogando (ou assim acreditava a WotC) recebiam muito mais apoio e material do que aquelas que não eram preferidas pelos clientes. Numa divisão por categorias como eles propõe, existe o risco de uma ou duas receberem todo o apoio mecânico e mais material enquanto as outras recebem um artigo de quatro páginas na Dragon a cada seis meses.

E o guerreiro, pra mim, ainda vai ser o monge dessa edição. Muita gente achando lindo e funcional, até terminar o playtest, começar a jogar em campanha e perceber os problemas do sistema de manobras que eles implementaram.