Exibir posts

Esta seção lhe permite ver todos os posts deste membro. Note que você só pode ver os posts de seções às quais você tem acesso.


Posts - Kasuya

Páginas: 1 ... 3 4 [5] 6 7 ... 14
61
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 29, 2012, 05:31:03 pm »
Pois é... muitos dos exemplos são aplicáveis tanto no combate quanto no "pré-combate".


E outra coisa. Eu acho nada de mais um guerreiro com força 37 conseguir feitos absurdos como saltar 10 fucking quadrados ou escalar como em Saint Seiya, pulando de gaps em gaps até vencer a montanha em poucos saltos (eu sei que o exemplo de anime fode a coisa, mas eu acho totalmente razoável). Usar armas como ferramentas para outra coisa (como espadas para escalar, ou uma faca/adagas para abrir fechaduras, marretas como alavancas, etc).


Saber reagir rápido o suficiente para lançar uma arma para aparar alguma coisa (ex, reduzir o impacto de - ou mesmo quebrar um - pedregulho prestes a cair em alguém). Entender de resistências de estruturas ao ponto de saber onde são os "pontos fracos" dela (ou seja, ataque furtivo para estruturas) de modo que ele seja mais eficiente em destruí-las.


Conseguir reduzir ou zerar dano de queda só pela "macheza".

Esse tipo de coisa é meio "mágico", mas tá muito dentro dos moldes do D&D 4e, a meu ver.

62
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Raças favoritas
« Online: Março 29, 2012, 11:28:41 am »
Citar
Coisas que eu não curto: zilhares de variantes raciais: elfos padrão são legais; 200 elfos diferentes, não.

Somos 2. Eu até curto o jeito que foi apresentado pelo "Feral" (e em outras raças), em que você tem por padrão umas duas variantes para escolher e modificar um pouco a raça.


Mas "elfo da floresta", "elfo da lua", "elfo da montanha", "elfo das colinas verdejantes", "elfo do sol", "elfo da casa da mãe joana", "elfo da montanha", "elfo de etc.." eu acho tosco, horrível.

63
Sistemas & Cenários / Re:[D&D Next] Ataque Furtivo!
« Online: Março 29, 2012, 08:52:35 am »
Citar
O dano máximo do sneak attack/backstabbing será de 10d6 no nível mais alto, mas como o rogue poderá atacar duas vezes, poderemos chegar a 20d6 em uma rodada.

Pra mim, continua ruim. :P


Citar
O problema que é algo circunstancial e que, como eu disse, se não for uma matemática muito fina, quando acontecer ainda será pior que o ataque normal do guerreiro.

Eu não sei se é tão circunstancial assim. Na 3e, eu concordo, era medianamente circunstancial. Mas na 4e, sério, era mais comum o ladino atacar entrando com ataque furtivo do que sem. Sempre se dava um jeito: ele se escondia, usava um poder que concedia vantagem de combate, algum líder/controller usava poder que dá vantagem de combate, etc... Sempre tinha um jeito de quase todo turno entrar com o furtivo.

Aí vem a 5e e te deixa rolar 10d6, velho. Todo turno, tu vai pegar um monte de dado, jogar e fazer o povo perder tempo enquanto tu soma 3+5+4+3+3+2+1+5+6+3. Eu ainda não sei por que o ataque furtivo TEM que ser baseado em d6, poderiam ser 5d8, sei lá, se fosse pra substituir 10d6.

Mas eu tou com o Kinn, eu acredito que eles vão se mancar e acabar botando um furtivo com até 5d6 de dano, principalmente olhando os gaps entre níveis, que vão ser menores ainda que na 4e, segundo eles.

Citar
Parecem querer enganar o jogador com o número de dados. A ilusão de que simplesmente rolar 10d6 garantiria um dano alto...

Hey, eles gostam que vocês se sintam "inteligente" por descobrir opções ruins ou que uma opção não é tão boa quanto parece. =P

64
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Raças favoritas
« Online: Março 29, 2012, 08:34:33 am »
Eu concordo com a Noara. Thieflings são meio feinhas. Claro, algumas são desenhadas para serem "sensuais". Sensual =/= bonito, embora estejam correlacionados.

No mais, eu não pegaria mulheres sensuais com chifres, olhos vermelhos e um rabo like a devil na busanfa. xD

Em tempo, mais de uma pessoa citou os Draconatos, Noara. É uma raça muito divertida de jogar.

65
Sistemas & Cenários / Re:[D&D Next] Ataque Furtivo!
« Online: Março 29, 2012, 12:25:55 am »
O que eu não consigo gostar é desses danos que escalam um dado todo santo nível. Sério. É legal se sentir fodão com dano alto e tal, mas, porra, rolar 20d6 de dano (e lembrando que esse dano é adicional ao dano original do ladino, que quer que seja esse) é putaria, cara.

Eu não vejo graça em jogar mais dados que a sua mão pode "balançar" juntos de uma só vez, tudo isso pra passar meia hora contando a porra do dano.


Em tempo, o lance de "backstab" como uma manobra possível para todo mundo me soa legal e gosto também do ladino poder ser melhor nisso. Mas 20d6 não, please!

66
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Classes favoritas
« Online: Março 29, 2012, 12:02:28 am »
Na 3e, minha classe favorita era clérigo: me deixava ser porradeiro de linha de frente, sem me deixar mecanicamente defasado, chupando o dedo porque outros jogadores podem mudar a realidade e eu só deveria ficar no "eu ataco". Como clérigo, eu podia dar porrada até dizer chega, ficar maior, aumentar o dano da arma, dar buffs, curar, e ainda fazer magias de controle mentais simples ou complexas (comando, adoro comando, não sei por quê). Nessa edição, nenhuma classe que não fosse full caster me trazia diversão ao jogar. Eu realmente gosto muito do roleplay, mas não curto nem um pouco chupar o dedo na hora do combate num jogo focado nisso.


Na 4e, minha classe favorita se tornou o Guerreiro: possivelmente a classe mais versátil do jogo em termos de construção de personagem, um defensor linha de frente hardcore, que atrapalha MUITO a vida de tudo quanto é inimigo e, de quebra, ainda desce MUITA porrada. Já consegui danos muito lindos com essa classe e isso é divertido, especialmente quando você está causando muito dano ao ser defensor(e não ao agir feito striker). Adoro.

Mesmo assim eu reservo um gosto especial para algumas classes, separando por roles:

Defender: Guerreiro. Curti bastante também o Battlemind, que é meu segundo preferido. Eu adoro todos os defenders, na verdade. Pra mim é meu role favorito (algumas ressalvas para o Warden, pois eu não curto muito essa temática "florestal", mas a classe é muito boa).

Leader: Sem sombra de dúvidas. Ardent. Esse foi um lider que realmente me empolgou de ver jogar na mesa. Gosto do Clérigo e do Warlord por terem um pézinho no defender. Detesto a temática do Shaman (nunca gostei de nada que envolvesse companheiros animais/familiares/espíritos-irmão-urso), mas acho linda a classe mecanicamente. Nunca joguei com ela, mas só jogaria com um re-skin bem dramático.

Striker: Eu sempre me divido entre Bárbaro e Monge. Bárbaro, para mim, foi muito bem representado em sua fúria. A classe realmente parece estar atacando loucamente, bufando de raiva a cada fucking machadada, faz o Bárbaro 3e parecer uma mocinha colhendo flores no campo. O monge, pqp, foi a redenção da classe de uma forma completamente inesperada por mim. Ela funcionando em mesa é simplesmente lindo. LINDO.

Controller: Meu preferido é o Psion, sem dúvida. Adoro esse conceito de "mago da mente". E poderes do tipo fazer com que o inimigo ande e ataque outro é LINDO. Já se tornou, inclusive, uma bela cena dramática para o jogo, em que o psion forçou o inimigo a atacar o outro, ser taxado de "traidor" e, de quebra, garantir a confiança dos "traídos". Ah, e eu gosto bastante do mago, pela versatilidade, pelos cantrips e "outras cositas mas".


Em resumo, a 4e me fez gostar bastante das classes psiônicas, sendo elas pra mim, algumas das classes mais divertidas do jogo (e o mais engraçado é que não tem nada com a mecânica diferenciada delas, tá muito mais com a forma que elas funcionam in game que me agrada bastante).

67
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Raças favoritas
« Online: Março 28, 2012, 10:50:11 pm »
Eu adoro os Dragonborns, posso dizer que é minha raça preferida. Adoro a personalidade geral de "minha honra acima de tudo", o orgulho todo herdado do dragão, o parentesco com os dragões, a moral que eles impõem e a estranheza que ele passa em relação às outras raças (afinal, porra, é um dragão humanoide que tá passando ali na esquina - e isso é no mínimo digno de nota xD).

Minha segunda raça preferida é a humana, porque, enfim, os humanos são versáteis e isso pra mim é ótimo. =)

Curto também essas classes com temáticas mais ou menos alienígenas, como Devas, Thieflings, etc....

Do povo de orelhas pontudas, eu simpatizo com os Eladrins.

Mas eu não curto muito raças de porte pequeno como Halflings e Gnomos. Não gosto de raças que não inspirem impacto em sua imagem...

68
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 10:25:24 pm »
Citar
Mas ser "mais difícil" não quer dizer que é impossível, só exige um pouco mais de trabalho. Especialmente depois que a 4e tornou muito mais aceitável tirar qualquer poder semi-mágico da bunda e dizer que acontece "porque sim".


Pois é... se ladinos podem atirar adagas em um quadrado 3x3 inimigos e cegá-los TODOS com seu sangue ou coisa do tipo, eu acho que eles podem fazer coisas "semi-mágicas tiradas da bunda" como SUMIR na frente de um personagem sem precisar que ele não esteja prestando atenção (desde que fora do combate, onde, supõe-se, todos estão prestando atenção total nele e ele não conseguiria se concentrar nesse tipo de feito, dado que estar tenso em saber que sua vida está em jogo, coisa assim).


Antigamente eu achava "tosco" esse tipo de coisa, mas hoje em dia, não tenho nada contra, acho até legal. =)


OFF:
Eltor, onde foi que eu disse que se também tinha na 3e então não é problema? Ainda mais que 3e é muito mais problemática que a 4e em muitos aspectos.
Nesta sua própria frase prá começar.


Are you mad? Quando eu falo que a 3e é muito mais problemática que a 4e em muitos aspectos você sabe que, pela lógica, eu quero dizer que não tenho como nivelar pela 3e os erros da 4e, como se a 3e também tem o erro, então tá tudo bem. Acontece que surgiram criticas à 4e, me pareceu que, por ser específica à 4e,  a 3e era melhor nos aspectos criticados para a pessoa que opinou e eu disse que não. Mas mesmo ambas tendo errado, não está tudo bem.




E voltamos à questão de que "até que ponto a 5e vai beber da fonte 4e".... eu, realmente, me mantenho sem a menor esperança. Eu não quero/exijo que seja uma 4e "melhorada", mas acho um absurdo eles ignorarem os avanços de sistema da tão polêmica edição.

69
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 12:35:24 pm »
Citar
E o que você daria pra um guerreiro, ladino, paladino, ranger e outros menos pé na magia e pé no mundano, nessa situação?

Eu tava pensando em ações físicas, como desarmar armadilhas automaticamente (ladino), conseguir correr em paredes, poder arrombar portas comuns com um só chute, coisas que um Kratos (guerreiros e afins) ou um Prince (ladinos e afins) da vida faria.

Claro que isso é uma ideia rústica que poderia ser lapidada (e ter a forte ressalva que, se conjuradores resolverem tudo fora de combate e os marciais não, isso não é divertido), mas eu prefiro que esse tipo de habilidade seja inclusa  nas perícias. Tipo, com nível X de, sei lá, acrobacia, você pode reduzir a zero seu dano de queda se você tiver uma parede ou "obstáculo" próximo para se apoiar (como cair de um penhasco ou janela de torre de castelo); com nível X em tolerância, você é imune a doenças até o nível Y; etc...

Tou só jogando ideias. =)

70
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 12:07:02 pm »
Outras coisas que poderiam ser colocados como poderes extras:

Magos, Bardos e Psions poderiam ter poderes de controle mental tipo a Disciplina de Dominação de Vampiro, poder mandar sugestões (como cantrips), poder, inclusive, tomar o controle temporariamente de uma pessoa.

Outra coisa é a questão da invisibilidade. Poderíamos ter rituais que tornam os outros invisíveis e tal. Todas essas coisas seriam inúteis em combate e perdem completamente o efeito ao início do combate.

O negócio é que, na realidade, muitos desses poderes seriam como uma forma espetacular de ganhar um sucesso automático em um ou mais testes de perícia: Furtividade (invisibilidade), Diplomacia/Blefe/Intimidar (manipulação mental), Atléticos/Acrobacia (poderes de saltar mais longe, voar, escalar correndo/quicando, etc), Heal/Tolerância (curar doenças/venenos), etc...

Então, das duas uma: ou o sistema especializava por nicho ou classe esse tipo de poder extraordinário (tipo, magos não poderiam correr em paredes, mas poderiam fazer controle mental, coisa que o guerreiro não poderia), ou incorpora regras de feitos extraordinários/mágicos nas perícias de uma vez. A primeira tenderia a inutilizar certas perícias para algumas classes, a segunda, tenderia a complicar o sistema de perícias (mas acredito que essa seria a melhor opção).

71
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 11:41:37 am »
Eu acho que curar doenças tem um potencial interessante fora do combate porque doenças não necessariamente afloram dentro do combate. Ele pode ter derrotado o monstro, se infectado e a doença só se manifestar durante a viagem no deserto. Daí, em vez dos jogadores fazerem um skill challenge difícil para passar pelo deserto enquanto cura ou, pelo menos mantém o personagem vivo, o personagem que tem Curar Doenças resolveria a doença, tornando o Skill Challenge mais fácil.

Resolução de problemas com os venenos como os venenos propostos no livro do Mestre (e não ataques e efeitos com keyword veneno) entrariam no mesmo sentido.

Citar
Sim, já se for leal e mal, teria uma aura de maldade, que ajudaria a intimidar e coisas do tipo.

Teria habilidades pra todos os gostos e conceitos de personagem.

Já eu acho um retrocesso habilidades e classes relacionadas diretamente com tendências. Que tal "aura do medo" em que o personagem (não tou pensando só no paladino) daria bônus de intimidar para os aliados?

Ou, sei lá, conceder ao ladino e/ou ranger e monge e afins poderes como poder correr na parede até X quadrados durante a ação de movimento como se fosse solo firme (isso poderia muito bem ser um utilitário, mas ele acaba deixando de ser escolhido se um outro utilitário te permite, sei lá, cancelar um ataque de um inimigo e deixá-lo concedendo vantagem de combate).

72
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 11:10:08 am »
Citar
A minha dúvida é, será que a 5e consegue melhorar a parte fora do combate e ainda manter o combate no ponto ótimo em que a 4e deixou?

E o pior é que eu considero isso facilmente adicionável na 4e, porque a 4e é simplista. Por exemplo, se o mago quisesse usar seu poder mágico para dar um salto grande (como um Jedi, sei lá), eu acho que ele não deveria precisar de um poder que descreva isso. O problema de "poderes" que envolvam movimento é complicado porque geralmente pode ser usado em combate, como um arqueiro Eladrin que se teleporta para um local inacessível ou simplesmente para fugir.


Mas podemos ter poderes como Curar Doenças do Paladino 3e, a imunidade a Venenos/Doenças do Monge 3e, um bônus em testes envolvendo sobrevivência em locais inóspitos para classes primais, algum equivalente à "máscara das mil faces" do Druida 3e, etc...  Eu acho que esse tipo de coisa não quebra o sistema, mas não é como se eles fossem fazer um 4e aprimorado para a 5e. =/

73
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 10:52:08 am »
Citar
Concordo que coisas assim seriam legais, mas cada 1 poder com utilidade fora de combate como Fey Step, temos 9 como Dragon Breath e Elven Accuracy, que basicamente são combat only. E isso é uma bostinha.
Exceto que isso poderia ser "EM ADIÇÂO" ao poderes combativos e não "em vez de".


O problema da 4e, no sentido que o Eltor tá falando é justamente esse: se foca tanto em combate que esquece que colocar opções não combativas mutuamente exclusivas com opções não-combativas é uma escolha de design ruim, já que o sistema é 90% combativo.


Um contra exemplo é Storytelling que um personagem político pode ser mais "fodão" que um combativo (dependendo do tipo de jogo), então colocar opções de combate mutuamente exclusivas com opções fora de combate não é um problema, pois são, idealmente, tão interessantes quanto.

74
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 10:14:05 am »
@Mark Logan:
Teu exemplo do guerreiro 3e


Bom, é difícil debater algo assim porque isso tudo que tu disse (de ele ser striker ou defender) é algo que é mais teórico do que prático. Explico: ter defesa alta e PV alto não é garantia de ser defensor, ele precisa ter um mecanismo ótimo para impedir de fato que os inimigos cheguem nos mais "frágeis".
Mas claro, na teoria, era pra ser assim mesmo, tanto que na 4e, o guerreiro, desde que nasceu, sempre teve o pezinho no striker. =)


Quanto ao "malabarismo de classes"


Eu não sei se tu tá se referindo especificamente ao meu debate com o Ferdineidos, mas, pra mim, malabarismo mesmo seria só se você tivesse que mexer na mecânica da classe (poderes, atributos, etc...), mexer nas perícias não vai tornar a classe diferente ou desbalanceada, nem coisa do tipo.


Nesse ponto, acho que o problema maior não é "classe X pode isso e não pode ser aquilo", o maior problema é a forma como cada classe é apresentada. É engraçado que, nesse tipo de discussão, quase sempre ela acaba se focando no que o guerreiro "era" e no que ele "é" agora, como se fossem duas classes que eram para ser identicas. A questão é que a 4e optou pelo design de "sua classe, seu role", ou seja, a classe definiria o seu papel de combate.


Então o guerreiro 3e não é o "equivalente" ao guerreiro 4e. O guerreiro 3e é "equivalente" ao Guerreiro, Ranger e Warlord 4e, entende?
O mesmo vai para o druida 3e, que acabou se dividindo em druida, xamã e warden. Outras classes 4e foram "misturadas" para emular certas classes de prestígio que (acho) eram frustrantes por forçar o jogador esperar pelo menos 6 níveis (e um certo malabarismo com níveis de classe) para ser, que é o caso do Swordmage, que nada mais é que um misto de guerreiro e mago 3e, que "destravaria" a CdP Cavaleiro Arcano.


Dito isso, pra mim o grande erro não foi "escorar" mecanicamente o arqueiro só no ranger, foi criar o ranger e colocar um fluff de "guarda florestal", quando ele pode assumir qualquer conceito de arqueiro mudano.


Quanto à tua lógica de classe "guerreiro" ideal


O que eu disse no ponto anterior é uma introdução ao que eu quero chegar: se o guerreiro chegar a esse ponto que tu idealiza, ele basicamente vai englobar o ranger e o warlord, pois são apenas outras facetas do "combatente marcial que luta de um jeito X". Nessa lógica até o próprio ladino pode ser englobado, afinal, ele é o "combatente marcial que luta de uma forma suja, covarde".


Mas que fique claro: eu não tenho nada contra classes que possam assumir mais de um role. O meu problema é com invasão de nichos. Eu não acho uma decisão de desing boa você deixar que uma classe possa assumir com facilidade 2 ou mais roles. Ele flertar com um segundo role é uma coisa (Guerreiro 4e é defender, mas causa um bom dano, quase como de striker; Bárbaros são strikers, mas tem PV alto e vivem chamando a atenção para que os outros o ataquem, quase como um defender).


Agora assumir múltiplos roles torna tudo muito complicado, pois vai levar àquele problema do "Invasão de Nichos" vs "Personagens Focados". Se houver benefícios no enfoque, invadir nichos fica defasado e acaba por se tornar uma opção ruim (logo, um trabalho desnecessário). Se não houver benefícios no enfoque, invadir nichos fica muito bom porque não tem desvantagens e dá mais autossuficiência para o personagem, tornando a opção de enfoque ruim.


Em resumo, o meu problema está com adicionar complicações no sistema e na matemática do jogo que vão gerar conjuntos de opções boas e opções ruins. Aí, pra quem se preocupa tanto com iniciantes, a gente pode reclamar: o iniciante vai ser penalizado por acidentalmente escolher uma opção ruim. E se a opção existe, poxa, ela não deveria ser ruim.


Citar
"O guerreiro NÃO É, obrigatoriamente, um defender, como foi colocada na 4e, ele pode ser um, ao mesmo tempo que pode ser um striker, como era o caso das edições mais antigas. Os papéis sempre existiram, mas eu tinha uma liberdade maior em definir, após escolher a classe e o background que ela representa, qual deles eu iria me focar. Agora, na 4e, cada classe é um papel, e isso é algo que eu gostaria que mudasse na 5e."


Agora eu vou falar da minha preferência pessoal. Por mim a gente destituía esses conceitos "pesados" da classe e fazia uma classe para cada role de cada power source e pronto. No fim, você não escolhia "classe", você escolhia o role. Então, se você é o "defender marcial", a descrição da "classe" seria só: "você usa métodos mundanos para atrapalhar os inimigos e proteger seus aliados, você pode ser qualquer coisa que não use poderes sobrenaturais e que luta na linha de frente". Se o nome dessa "classe" é guerreiro, por mim, pouco importa.
Mas eu não tenho nada contra classes que englobam vários papéis (com a ressalva de que isso possa tornar a classe complexa), o que eu quero mesmo é que tenhamos roles bem definidos, um grupo que, de fato funcione se cada jogador tenha um papel próprio.


E eu ainda iria mais longe: seria interessante se criassem mais dois roles "opcionais" que seriam diferentes dos quatros básicos, para quando o grupo fosse de 5 ou 6, os jogadores tivessem a oportunidade de não fazerem dobradinhas de roles. Mas como isso seria possível? Não criando roles completamente exclusivos, mas roles que seriam um certo "misto" de outros, como alguns arquétipos que o Lumine deu de exemplo em posts passados, como um Buffer/Debuffer (ou seja, dá bônus como um líder, mas não cura, ao mesmo tempo que dá penalidades pra geral, mas não mata minions a rodo ou controla o cenário como um controlador), ou um Skimisher/Healer (ou seja, corre e é "escorregadio" como um striker, mas não faz tanto dano e cura como um leader, mas não dá bônus nem as outras coisas), coisas assim. É claro que é só uma ideia rústica, mas difere do "classes que invadem nichos" porque são roles fechados e são facetas que são supridas por outros roles, mas a adição deles deveriam só variar o gameplay de grupo, sem entrar de cabeça em dobradinhas, ou coisa do tipo (esses "roles opcinais" poderiam ser, inclusive, meras "terceira build" das classes, sei lá).

75
Sistemas & Cenários / Re:[D&D] Essas não são as regras que procura
« Online: Março 28, 2012, 12:04:37 am »
What? auhuhauaahau

Ok, Eltor, deal.  :linguinha:


 
Citar
Não querendo dar uma de Moderador, mas não seria melhor isso (Eltor e Kasuya) ser discutido via MP, Shoutbox, Chat da Spell ou Briga de Rua?
Acho que já foi resolvido. Ele já tá calminho, não é, Eltor?  :)

Páginas: 1 ... 3 4 [5] 6 7 ... 14