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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 15, 2013, 10:00:41 am »
[CONTINUANDO]

COSTUMES FAMILIARES:

Unh, essa parte me ajudou a entender como os relacionamentos familiares eram complicados naquela época.

O matrimônio é uma instituição criada para garantir de forma clara quem herda o que. Isso significa que somente filhos nascidos de casamento possuem direitos sobre as propriedades dos pais e também explica porque eles enfatizavam tanto a fidelidade feminina. Ao mesmo tempo, a fidelidade masculina não era esperada porque:
a) ela não ameaçava a posse dos bens, pois estes só poderiam ir para os filhos do casamento;
b) ela ajudava a garantir continuidade da linhagem, já que filhos bastardos podiam ser adotados e tornados oficiais se não existissem filhos do casamento oficial;
c) as cortesãs de um lorde muitas vezes eram casadas com servos que fossem seus nobres, como forma de recompensa e para reforçar os laços de lealdade, já que o seu servo poderia vir a criar os seus filhos.

O último caso também significava que os filhos bastardos de um lorde podiam ser criados para se tornar servos dos filhos legítimos dele. :hum: As festas de fim de ano da época deviam ser bem interessantes.

Somente o filho mais velho têm direito a herança do pai. Um pai rico normalmente garante o futuro dos filhos mais novos transformando-os em cavaleiros e dando pequenos pedaços de terra. Isso é feito de forma a não fragmentar tanto a herança que diminua o poder do futuro herdeiro.

O autor faz questão de fazer um parágrafo só para dizer que os Merovíngios não seguiam esse padrão e fragmentaram seu poder entre os herdeiros. Isso tornou o reino num local anárquico e enfraquecido. Ei, já faziam algumas páginas sem críticas aos franceses :)

É interessante que o autor aponta que na ficha de personagem existe um espaço para definir quem é seu herdeiro. Isso serve como testamento do personagem, para evitar discussões mais tarde quando ele morrer (lembrando, ele VAI morrer).

O texto segue para o sistema jurídico da época. Em resumo, existem duas formas de resolver as coisas: decisão do proprietário da terra ou julgamento por combate.

Decisão do dono da terra significa que o responsável por aquela região é quem julga a questão. Se o próprio dono da terra for quem cometeu um crime, então seu lorde define a questão. Lembrando que ninguém além do High King é realmente dono da terra, todos os outros tem direito sobre o que ela gera e podem repassar esses direitos para outros. Ou seja, a decisão do High King é superior a de todos os outros.

Representantes do proprietário também podem agir no lugar dele na imposição das leis, o que explica porque cavaleiros podem julgar e punir criminosos.

O julgamento por combate é um direito dos cavaleiros. Eles sempre podem pedir para julgar qualquer decisão por combate. Nesse caso, um lorde pode (e uma mulher deve) apontar um outro cavaleiro para lutar no seu lugar. O combate segue até um dos lados desistir ou morrer. Julgamentos por combate não podem ser revogados, anulados e os lados em disputa não podem apelar para um poder superior.

Depois uma explicação rápida sobre Baixa Justiça e Alta Justiça. Em resumo, qualquer crime capital deve ser decidido só pelos lordes mais importantes, normalmente o High King. Isso é chamado de Alta Justiça. Todo o resto cai na definição anterior de quem é o proprietário da terra julga. Que é chamada de Baixa Justiça.

Isso explica também porque matar prisioneiros nobres e cavaleiros é mal visto. Como somente os lordes superiores a aquele prisioneiro têm direito sobre decidir sobre vida e morte, matar um nobre ou cavaleiro desrespeita o direito do lorde dele.

[CONTINUA]

Olha, eu tenho que admitir que estou aprendendo bastante. Não sei o quanto isto tudo é verdadeiro, mas os detalhes e os pormenores destas coisas me escapavam e acabei conhecendo coisas que não imaginava (como a bagunça que devia ser a casa de um lorde depois de algumas gerações). E o texto, apesar de claramente pró-Inglaterra, é muito bem escrito.

Próximo Capítulo: Criação de Personagem

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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 14, 2013, 04:52:11 pm »
[CONTINUANDO]

FEUDALISMO:

O livro passa então a explicar sobre o feudalismo e as práticas da época. Ele mesmo aponta que algumas dessas práticas não são necessariamente as do século VI da Inglaterra, mas as dos séculos XII e XIII, que são mais conhecidas.

O texto explica como o sistema feudal se baseia na posse de terras, o item de maior valor na época. Vassalos recebem terras de seus lordes como forma de estabelecer uma relação de confiança. Eles não são donos reais da terra, mas dos benefícios que ela oferece.

Segue uma breve explicação sobre juramentos e como o item mais importante para qualquer pessoa é a sua palavra: um homem sem palavra é alguém que não merece viver na sociedade.

Continuando nessa linha, é explicado o ritual para se tornar vassalo de um lorde. O futuro vassalo se ajoelha numa posição cerimonial e jura apoiar (na guerra) e aconselhar (no dia-a-dia) seu futuro lorde. O futuro lorde então faz um juramento similar de liderança. O futuro vassalo então recebe algum presente (normalmente, terras) e os dois se beijam para selar o pacto ( :hmmm: ).

Existe ainda o ritual de lealdade, onde a pessoa normalmente jura nunca atacar seu lorde. Enquanto o de vassalagem só é realizado uma vez para se tornar vassalo de alguém, o de lealdade pode ser feito várias vezes ao longo da vida. Aparentemente, era uma forma de lembrar as pessoas dos seus lugares na hierarquia social.

Após os dois juramentos terem sido feitos, o vassalo se torna o "homem de outro homem". Também podendo ser chamado de "homem de mãos e boca" (  :hmmm: ).

O sistema se torna mais complexo porque uma mesma pessoa pode receber terras de diversos lordes. Isso faz com que ele acabe tendo que fazer juramentos para vários lordes diferentes, gerando problemas futuros se esses lordes resolverem entrar em guerra. Para facilitar, se adota a prática de escolher um liege lord: ele é o lorde a quem você é mais fiel e que irá seguir numa situação de conflito de interesses entre os lordes.

Segue uma explicação sobre as classes sociais. O autor enfatiza que apesar da existência de classes diferentes, existia a possibilidade de subir ou descer nessa hierarquia. A maioria das pessoas nascia e morria na mesma casta, mas as escolhas ao longo da vida podiam mudar isso. Todo escudeiro, por exemplo, é um "commoner". E qualquer "commoner" pode se tornar um cavaleiro se conseguir se equipar e entrar para o exército de algum lorde (se tornando um mercenary ou bachelor knight). Sem contar os casamentos entre "commoners" ricos e nobres falidos, que geravam filhos nobres.

Entre os costumes da época, o jogo enfatiza a hospitalidade, família, lealdade e honra. Praticamente todos os povos respeitam isso. Se um inimigo te convida para uma festa, tu pode ficar bêbado nela que ninguém vai se aproveitar. Se alguém jura lealdade para você, ele vai ser leal mesmo que tivesse sido teu maior inimigo antes. Se você casa com alguém de uma família inimiga, eles se tornam sua família e você passa a poder confiar neles.

Praticamente todos seguem isso. Exceção aos Saxões (  :eca: ).

Ele então passa a tratar com mais detalhe cada costume. Hospitalidade define que, depois que alguém é convidado a entrar na casa de outra pessoa, nenhum dos dois lados pode tomar atitudes violentas ou de desrespeito. Essa é uma das leis mais sagradas e que ninguém quebra.

Depois vem a família. A família é o elemento social mais importante, pois TODO desconhecido é considerado alguém hostil. Mas todo membro de família é SEMPRE alguém com quem você pode contar, mesmo que vocês dois odeiem um ao outro. Então matar alguém da própria família é o pior pecado que você pode cometer. Unh... isso explica muitas coisas nas minhas partidas de CK  :hum:

Lealdade é uma reação lógica a sociedade. Você jura lealdade a alguém que se compromete de cuidar de você, cedendo terras, protegendo de ameaças, etc. Trair alguém é ir contra a ordem natural e faz com que ninguém mais acredite em sua palavra. Logo, trair alguém é uma forma de ser excluído socialmente.

Por fim, honra. Ela é o menor dos costumes, porque só os cavaleiros precisam ser honrados. Isso porque honra é o que impede que eles quebrem juramentos e alguém que seja capaz de quebrar um juramento, não pode ser um cavaleiro.

[CONTINUA]

Próximo tópico: Costumes Familiares

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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 14, 2013, 02:26:17 pm »
Apesar das piadas, o livro foi bem escrito até agora. Tenho que chegar no sistema pra poder avaliar mais.

[CONTINUANDO]

E continuando, a ficha do Merlin. Eles escolheram seguir a versão onde ele é filho de um demônio e uma freira, mas que foi batizado antes que perdesse a alma. Isso deixou ele com alguns poderes do pai. Não vi nada na ficha que indique como ele usa magia, só uma frase dizendo que ele conhecer magia britânica cristã( :sobrancelha: ), druídica, romana-cristã ( :blink: ), gnóstica e até egípcia.

E o texto deixa bem claro que ninguém de respeito confia num mago!

O autor então trata rapidamente dos personagens importantes da região, como o Rei Lot (rival de Uther) e a Dama do Lago (feiticeira líder de um culto de sacerdotisas, Marion Zimmer Braddley feelings).

Em seguida ele fala das regiões da Bretanha. Os jogadores vem da região de Logres, onde fica Salisbury e a cidade de Londres. Pela descrição, ele é o local mais cristão e organizado. O livro faz questão de lembrar aos jogadores que personagens da época conheceriam bem sua região (Logres), alguma coisa da Bretanha, pouco da Europa e nada de qualquer coisa fora da Europa. A idéia de pantera como monstro fantástico começa a fazer mais sentido.

Em mais uma divisão de texto desconexa, o autor passa a tratar de religião. Segundo ele, existem 3 religiões na Bretanha: Cristã-bretã (sem uma liderença central), Igreja Romana (com lideranças claras e obedecendo a Roma) e Paganismo (todo o resto). O Paganismo possui duas ordens, os druidas (homens sábios com algum poder mágico) e uma organização feminista mística e temida, que não possui um nome e é liderada pela Dama do Lago.

Considerando como a ordem até agora foi Bretão de Origem Romana > Bretão comum > Todo o resto, não é difícil adivinhar pra qual igreja a gente deveria torcer.

E então ele volta a falar dos territórios na Bretanha. Atualmente ela está dividida por vários reis lutando pelo poder. O Rei Lot é o principal adversário de Uther e ainda usa Saxões (  :eca: ), logo deve ser o vilão dessa época.

Então se passa a descrever as outras regiões. A descriçãod a Irlanda pode ser resumida a "bandos de bárbaros". Entre os outros países, Itália é descrita assim:

Citar
"A Itália é dominada pelos Goths, povo tribal germânico que tenta macaquear os modos Romanos sem sucesso"

Recapitulação rápida: franceses são bárbaros sem cultura, irlandes são bárbaros sem cultura, saxões são bárbaros sem cultura, italianos são bárbaros sem cultura que parecem macacos tentando imitar os romanos. Começo a entender porque nunca vi uma tradução do Pendragon pra outras línguas  :haha:

Bem, ele termina aqui a descrição de outras regiões, então acredito que não dê tempo de chamar mais ninguém de bárbaro sem cultura. Quer dizer, tem ainda mais um parágrafo, mas o que poderiam colocar que...

Citar
The farther north the kingdom lies, the more barbaric it is, making the Picts and the Scandinavians the most barbaric.

 :shock:

Acho que dá pra resumir isso em: Bretões => Civilizados. Todo o resto =>  :frenzied:

O livro passa a tratar sobre o que é ser um Cavaleiro. Segundo o texto, isso é uma tradição antiga criada para conter as pessoas cruéis e proteger os mais fracos. Isso também não é algo exclusivo da Idade Média, sendo que diversas figuras "históricas" eram na verdade cavaleiros: o Rei Davi, Alexandre o Grande e Júlio César eram todos cavaleiros.  Alguém mais enxerga um padrão? :hum:

Ele explica também a ordem de cargos para se tornar um cavaleiro: pajem, escudeiro, cavaleiro. Você se torna um pajem ainda criança, um escudeiro aos 15 anos e, se tiver potencial, um cavaleiro aos 21. A maioria nunca passa de pajem.

E os diferentes tipos de cavaleiro são explicados:
-Mercenary Knight: Não possuem lorde, nível mais baixo, precisam vender seus serviços para sobreviver;
-Bachelor Knight: Não possuem terra mas servem a um lorde, que cuida de suas necessidades. Servem como tropas pessoais de seu lorde;
-Vassal Knight: Cavaleiros que possuem terra e servem a um lorde, mas em troca precisam estar disponíveis de 40-60 dias por ano para guerrear, além de estarem disponíveis para conselho e proteção de castelos/fortes 3 meses por ano;
-Knight Lord: Cavaleiros que também são lordes (ou seja, terras e $$$) e possuem cavaleiros. O posto mais alto entre os Knight Lords é o de High King, o rei da Bretanha.

Próximo tópico: FEUDALISMO

[CONTINUA]

469
Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 13, 2013, 03:40:59 pm »
Citar
[...] o jogo explica que o importante é conseguir Glória, sendo 1000 pontos de Glória uma meta dos jogadores. Legal que o jogo deixa bem claro qual o objetivo mecânico.

Se puder, explique melhor como funciona este sistema quando chegar nessa parte.

Até agora só disse que o importante é chegar a 1000 de Glória e que você consegue isso agindo como um cavaleiro. Como isso ocorre e o que acontece, não explicaram ainda.

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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 13, 2013, 01:59:26 pm »
Capítulo Um: O Reino de Pendragon

O primeiro capítulo começa falando sobre como esse livro NÃO se baseia em fantasia moderna. Isso significa que ele se preocupa em mostrar as coisas como elas apareciam nas histórias de fantasia da época, sem preocupação com a sensibilidade ou valores modernos. Oh, boy!

Ele então começa uma introdução falando sobre a época e deixando bem clara: essa é a visão das pessoas de de Salisbury (terra de origem dos personagens-jogadores). Ela não necessariamente está certa, correta ou mesmo trata de coisas que realmente aconteceram. E ela não se preocupa com a interpretação dos Saxões e outros povos bárbaros ( :frenzied:).

Segue uma descrição que fala da história da Inglaterra. No começo do século V (400s), o Imperador Constatin era o líder da ilha, escolhido por um conselho. Ele foi sucedido por seu filho Constans, que foi sucedido por Vortigern.

Aparentemente esse último não seguia muito bem o modelo inglês. Para se proteger dos Irlandes ( :eca:) ele contratou mercenários Saxões. Após o fim da guerra ele casou com a filha do rei Saxão (  :eca: ) e trouxe líderes de mercenários para proteger a Inglaterra. Isso fez com que o povo o considerasse um tirano ("Saxões? Sério?!").

O livro então trata como diversos lordes ingleses se rebeleram mas foram massacrados. A isso se seguiu outra revolta, a 'infâme' "Noite das Adagas Longas". Onde os Saxões se rebeleram contra Vortigem e mataram quase todos os líderes ingleses. Vortigem aparentemente sobreviveu, mas se tornou vassalo dos antigos aliados. Ou seja, uma partida de CKII bem jogada.

O domínio bárbaro acaba com a chegada dos exércitos de Aurelius Ambrosius, o filho mais felho de Constantin. Ele venceu os Saxões, fez Vortigem sair correndo e se tornou o novo High Rei, mudando o nome para Aurelius Pendragon. Porque a única coisa melhor que ser um inglês é ser um inglês com ancestrais romanos.

Ele então passou por uma década de vitórias, onde ele até fazia viagens para as terras dos Saxões e Frísios para saquear a região. *coff* Quer dizer *coff* ataques preventivos. Infelizmente ele é envenenado em 480 e substituído por Uther, seu irmão (CK feelings, de novo).

Então uma explicação rápida da situação atual e a ficha de Uther Pendragon. Lendo ela (e sem ter lido o sistema ainda), dá pra dizer que ele odeia os Irlandes, Pictos e Saxões em ordem crescente, é um monstro em combate, não levava o Cristianismo muito a sério e era ótimo em Intriga. Realmente, ótimo. É a perícia social dele mais alta.

[CONTINUA]

471
Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 13, 2013, 11:37:51 am »
A introdução continua explicando sobre as diferentes versões do Rei Arthur, do inglês (base pro jogo) ao galês (que trata Arthur como um guerreiro mais do que um rei). É interessante que o autor faz questão de dizer que a qualidade dos textos franceses vai de "inspirados a insípidos". England, mate!

O jogo então diz como o módulo básico vai se concentrar na época de Uther e deixar os períodos seguintes para outros suplementos. Considerando que até onde sei esse jogo nunca teve suplementos na 5.1e... fiquei preocupado. :hum: Será que dá pra usar os suplementos das edições anteriores?

Segue uma breve explicação da distribuição da informação ao longo do livro. De novo, o jogo diz que você vai precisar de suplemenos quando cita que os personagens iniciais são todos de Salisbury e você vai precisar comprar mais livros se quiser vir de outro lugar.  :hum: Ainda bem que estou numa fase em que fazer house rules não me incomoda.

Não posso reclamar também. Pela descrição, o livro tem até regras pra batalhas campais, romances e um bestiário com criaturas fantásticas (onde "panteras" estão listadas, por algum motivo).

Segue uma explicação básica sobre o sistema. O jogo usa d20 e d6. Explicações normais sobre jogadas (XdY significa jogar X vezes um certo dado, etc.), bem comum. Tem até algo que eu não tinha visto: XdXx2. Significa "jogue um certo número de vezes certo dado e some os resultados". Então 4d6x2 significa "jogue 4d6 duas vezes e some os resultados". Porque não dizer logo "8d6", eu não tenho a mínima idéia.

Aparentemente o d20 é o dado base para resolução de ações. Imagino que d6 sirva pra dano e outros fatores aleatórios então.

E então, por alguma razão, o autor passa a explicar como pronunciar corretamente os nomes no livro:

Citar
MIND YOURC’S ANDK’S
The C-sound used in foreign words in this game in al-most every instance is pronounced as a hard C, a K-sound. This is especially important for these words: Cymricis pronounced “Kim-rik.” Celticis pronounced “Kel-tik.”

 :sobrancelha:

O jogo usa um sistema de pés, polegadas e etc. Para aqueles que não tiveram a sorte de nascer num país que usa esse tipo de medida, o livro dá as medidas de conversão apropriada. Fiquei esperando outro comentário sobre a inferioridade francesa mas aparentemente ele teve que ser retirado pra poupar espaço.

A introdução termina com uma pequena lista de termos usados no jogo, para ajudar a entender do que ele trata. Finalmente entendi o que significa Liege Lord (entre os nobres com quem você possui alguma ligação, é aquele a quem você é mais leal).

472
Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 13, 2013, 11:00:14 am »
Introdução:


Ela começa definindo sobre o que se trata o jogo:

Citar
Pendragon is a game for knights. It is not about magi-cians, thieves, or scholars, nor about “might-have-beens” or “could-haves” (though these options will appear in later supplements).

E explica então como o jogo tem uma visão romanceada mas ao mesmo de uma "brutalidade real". Ele trata da Idade Média toda, do começo até a Guerra das Rosas.

E então vem meu parágrafo favorito até agora:

Citar
This setting is not “fair” to people outside Britain, and does not strive for game balance for everyone. The untamed Celts, Saxons, and Picts who defy Arthur’s rule must rely upon their own barbaric cultures, devoid of the anachronistic gifts that feudalism, chivalry, and romance deliver to the player characters. Their warriors might be addressed as knights, and their chieftains might be called kings, but these enemies of the Pendragon are deluded, destined only to be conquered by him.

Franceses são bárbaros inferiores? Não é xenofobia quando você está certo.
Pelo menos até aqui ele está sendo BEM inglês.

Segue uma explicação sobre a existência de fadas e outros seres mágicos. Unh... não tão realista então.

Uma explicação básica sobre o que é RPG, blablablá, e o jogo explica que o importante é conseguir Glória, sendo 1000 pontos de Glória uma meta dos jogadores. Legal que o jogo deixa bem claro qual o objetivo mecânico.

E o jogo então vai numa direção totalmente contrária e diz: seu personagem vai morrer. Seja por violência ou idade, seu personagem vai morrer. Então outro elemento importante é formar uma família para poder continuar a jogar. Crusader Kings feelings.

O jogo então explica como foi elaborado para começar antes do reinado de Arthur. Então você joga com o filho do seu personagem original no período de glória da Távola Redonda e com seu neto no final dela. Gosto dessa idéia de jogar com diferentes gerações.

Citar
The history of Pendragonis not static. Customs change, armor improves, new weapons and better horses become avail-able. The pace of these changes is set so that fifteen years of game time approximate a hundred years of real-world medieval history, bringing the campaign not just through the Arthu-rian story, but also through the entirety of the Middle Ages.

Peraí, 15 anos?! Maioria das minhas campanhas duram pouco mais de um ano, duvido bastante que a gente jogue a história completa do jogo então.

Então uma pequena coluna lateral explica como ao longo do livro pequenos trechos de textos de Malory vão ser espalhadas para ajudar a dar "clima" para o livro. E o autor já adianta que apesar de ter uma sonoridade legal, as contínuas traduções e a gramática antiquada podem tornar alguns textos estranhos. E então termina dizendo que vai usar os nomes dos personagens de acordo com sua versão preferida deles. Porque sim!

[Continua]

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Sistemas & Cenários / [WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Março 13, 2013, 10:31:22 am »
Pensei em fazer isso, já que é algo que não vi por aqui ainda (só de jogos eletrônicos). Em resumo, WIR é um tópico onde alguém vai lendo um livro e comentando sobre a leitura.

Eu sempre gostei das histórias de Rei Arthur e seus cavaleiros. Mais do que Senhor dos Anéis (que na primeira vez que li já era adolescente), o que me atraiu para o RPG foi esse tipo de lenda.

Pendragon é provavelmente o RPG mais conhecido entre aqueles que usam da lenda do Rei Arthur e se baseia especialmente na obra "Le Morte D'Arthur" (Thomas Malory, ótimo livro).

Eu sempre ouvi falar bem do RPG, mas nunca li. Estou com boas expectativas e vai ser interessante ler o Pendragon em paralelo ao Guerra dos Tronos RPG, que devo receber nas próximas semanas.

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Sistemas & Cenários / Re:GM's Day Sale
« Online: Março 13, 2013, 10:17:03 am »
Resisti, resisti, mas acabei pegando o Mago 2 ed e o romance final da linha. Também peguei o Pendragon 5.1, só por curiosidade.

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Design & Desenvolvimento / Re:Lobisomem: O Apocalipse C+ Edition
« Online: Março 13, 2013, 09:12:28 am »
Objetivo do Hack: Conseguir adaptar Lobisomem: O Apocalipse para Cortex Plus

O que define Lobisomem: O Apocalipse?
-Heróis trágicos;
-Matilhas são famílias disfuncionais;
-Motivações individuais são importantes;
-Manter o elemento de aventura fantástica moderna.

Dice Pool
A base dos Dice Pools são Auspício + Valores.

Auspícios
Auspícios representam papéis desempanhados pelos personagens dentro da sociedade garou. Eles ajudam o personagem a entender quem ele é e o que os outros esperam dele, definindo que tipo de situações se espera que o personagem seja especialista.

Trapaceiro: Aquele que passa despercebido, entra onde não deveria e rouba o que estava sob proteção.
Xamã: Aquele que fala com os espíritos, serve de guia na Umbra e cria os objetos que ajudam os outros da matilha.
Conselheiro: Aquele que dá conselhos, percebe os erros antes que aconteçam e mantém a ordem dentro da matilha.
Bardo: Aquele que inspira os aliados, manipula os tolos e preserva a memória da raça.
Guerreiro: Aquele que caça os seres da Wyrm, protege o Caern e organiza as tropas.

Os personagens distribuem valores (dados) entre os diferentes Auspícios. Todos eles possuem todos os Auspícios. O Auspício que um personagem possuir em valor mais alto, é o seu verdadeiro Auspício e pelo qual ele é conhecido na sociedade garou.

O personagem rola o Auspício de acordo com a atividade executada. Uma tentativa de entrar num prédio sem ser percebido rolaria Ragabash. Uma tentativa de entrar no mesmo prédio pela porta da frente mentindo sobre quem você é rolaria Galliard.

Valores
Valores são coisas importantes para o personagem, baseadas em suas crenças e que no ele preza. Valores tratam de elementos como sua percepção sobre honra pessoal, justiça e dever para com Gaia, seita e matilha.

Dever: Obrigação e responsabilidade
Prestígio: Glória e reconhecimento
Justiça: Integridade e imparcialidade
Lealdade: Parentescos e relacionamentos
Desejo: Paixões e ambições

Exemplo de Testes
Por exemplo, lutar contra alguém na frente do resto da seita para vencer um desafio proposto rolaria Guerreiro + Prestígio. Já tentar arrombar o cofre com evidências que provem que o Shadow Lord da receita tem lidado com criaturas da Wyrm, rolaria Trapaceiro + Justiça. E tentar convencer o totem de sua tribo a ajudá-lo poderia ser Xamã + Dever.

Especializações
Dentro dos Auspícios, essas são coisas que os personagens fazem especialmente bem. Os personagens começam com 2 especializações, que devem ser listadas junto do Auspício onde elas se encaixam

Por exemplo, um personagem poderia ter
Guerreiro d10 (Duelo de Klaives)
e
Xamã d8 (Espíritos do Fogo)

Um personagem assim poderia ser um Ahroun que se tornou um duelista experiente e tem afinidade em lidar com espíritos do fogo.

Dons
Dons seriam listados de acordo com raça, auspício e tribo. Eu provavelmente faria um número pequeno para cada um, me baseando nos SFX de Marvel e nos traits de Leverage. Algo como:

Toque do Urso: Ao tentar reduzir stress ou complicações físicas num alvo, aumente em um o dado de efeito.

Formas
Já as diferentes formas seriam dados extras rolados. Algo como:
Hominídeo: Nenhuma modificação
Glabro: +d8 Força
Crinos: +d10 Força, +d8 Durabilidade, +d8 Garras
Hipos: +d8 Força, +d6 Durabilidade, +d6 Senses
Lupus: +d8 Senses

Quando o personagem em Glabro tenta derrubar uma porta, por exemplo, ele pode somar +d8 representando sua Força sobrenatural.

Quando o personagem em Lupus tenta rastrear alguém, ele pode somar +d8 representando seus sentidos aguçados.

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Design & Desenvolvimento / Lobisomem: O Apocalipse C+ Edition
« Online: Março 12, 2013, 01:31:07 pm »
E nos meus rabiscos da semana...

Estou lendo o Hackers Guide do Cortex Plus (Marvel, Leverage, Etc.).

Estava pensando aqui como converter Lobisomem: O Apocalipse para Cortex Plus, só como exercício mental mesmo.

O jogo sempre vendeu uma idéia de jogo sobre um grupo de personagens diferentes que se complementam. A idéia de família disfuncional, muitas vezes de tribos e origens diferentes que podem se odeiam/prezam ao mesmo tempo.

Isso... não era bem sustentado pelo sistema. O fato de seu Ragabash Andarilho do Asfalto não se dar bem com o Ahroun Presa de Prata honrado não tinha representação mecânica qualquer. Na verdade, como você se sentia em relação a qualquer outro personagem da tua matilha, seita ou o que for, era representado.

Outro elemento é que apesar de você escolher um Auspício, muitas vezes ele era só uma forma de facilitar o acesso a certos dons. O Ragabash do grupo poderia ser um pistoleiro tão bom quanto o Ahroun. E o Ahroun podia ser um diplomata tão bom quanto o Galliard. Mais importante que o Auspício do personagem, eram a distribuição de pontos de atributos e perícias.

Estava pensando aqui como representar isso tudo no Cortex Plus. Primeiro, começar definindo o que eu quero que seja constantemente reforçado pelo sistema.

Eu quero que os Auspícios sejam um elemento importante na definição do que o personagem é capaz de fazer e não só uma forma de acessar por um preço mais baixo certos dons.

E eu quero trabalhar os valores pessoais dos personagens. O Mundo das Trevas adora vender a idéia de horror pessoal, mas raramente trata disso. Acredito que um dos motivos é porque as motivações do personagem raramente são trabalhadas e sua representação mecânica normalmente se limita a ganho de XP ou recarregar algum recurso (Força de Vontade).

Entretanto, eu não quero perder o elemento de aventura de Lobisomem. Provavelmente esse é o jogo da linha com mais ênfase em cenas de ação e feitos heróicos e isso é algo que precisa ser mantido.

Segue abaixo a versão revisada da proposta.

477
Que eu lembre esse talento dos 4 níveis só serve para contabilizar efeitos das magias (duração, dano, etc.) e está no Complete Divine, acho.

478
Sistemas & Cenários / Re:GM's Day Sale
« Online: Março 11, 2013, 01:45:00 pm »
Vale a pena pra leitura. Li todo o Avengers vs X-Men nele e achei muito mais confortável do que ler no computador. Não transporto todos os meus quadrinhos pra lá por causa da dificuldade e tamanho, mas séries fechadas (como mega-eventos ou mini-séries) eu tenho preferido ler ali.

E pra RPGs também tem sido muito bom. Estou lendo o suplemento dos X-Men do MHRPG nele e é muito prático. Estou seriamente considerando deixar de comprar tanto suplemento físico e começar a ler mais pdfs.

Ainda provavelmente vou atrás de alguns livros físicos mais incomuns (achei o Wraith segunda edição pra vender, estou esperando só liberar um dinheiro extra pra isso), mas é tão prático ter tudo em pdf.

479
Sistemas & Cenários / Re:GM's Day Sale
« Online: Março 11, 2013, 12:08:05 pm »
Não me lembro se nessa versão do site, mas lembro de em alguma versão anterior ver o pessoal reclamando por pagar por material em pdf, porque não traz algo "físico" que eles podem ter.

Eu costumo imprimir quando é algo que vai ter muito uso na mesa (como os suplementos do Marvel), mas coisas com pouco uso ou mais voltadas para o Mestre deixo em pdf e leio no computador ou no tablet. É bom, porque está começando de novo a faltar espaço lá em casa.

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Sistemas & Cenários / GM's Day Sale
« Online: Março 11, 2013, 11:25:54 am »
Aproveitando o dia do GM semana passada, o Drivethru resolveu fazer uma semana de promoções de livros. Tem material de diversas editoras, incluindo vários dos últimos lançamentos da Margaret Weis (Marvel), além de livros antigos de White Wolf (boa parte da linha Mago do antigo e novo Mundo das Trevas) e Pinnacle (Deadlands antigo).

A promoção acaba em dois dias e tem várias ofertas boas. Não chega no nível de Steam nos descontos, mas pesa menos na consciência comprar. Eu estou pensando até em pegar algumas coisas de Mago pra aproveitar.

Aqui.

E sem blablablá "eu não pago por pdf porque o trabalho do autor não vale meu dinheiro e eu acredito que só deveria pagar pela impressão e distribuição" por favor.

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