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Dicas & Ideias / Re:Como não criar um mundo
« Online: Fevereiro 21, 2015, 01:17:19 am »
É exatamente esse o meu ranço com o Bardo: um conceito muito específico transformado em classe, concorrendo com abordagens mais gerais, como as quatro básicas (guerreiro, mago, ladino, clérigo; se bem que eu também tenho ranço com clérigos, mas com a cosmologia de D&D padrão eles fazem sentido).
Claro, a classe em D&D é um incentivo em termos de jogo para que o jogador se interesse em usar determinado conceito. O problema em sim então não é o elemento de jogo, mas quem joga: por exemplo, o cara que escolhe jogar de Bardo porque mecanicamente ele é uma das melhores classes no D&D 5e, mas em termos de representação em mesa ele age como um porradeiro que lança magias (vagamente) cantando. Pô, como o Madruga disse, tem diversas variantes de músicos/oradores/mestres de conhecimentos em várias culturas pra tomar de referência, e fulano me faz um lutador com buffs.
Clarificando: eu não tenho problemas em recolorir as coisas. Meu problema é usar uma coisa só pela vantagem. Inclusive já pensei em variantes para futuros personagens, como usar o bruxo feito um psiônico que desenvolve seus poderes escutando uma "voz do subconsciente", preservando o lance do mentor sobrenatural manipulativo/palpiteiro; ou um monge que entende o ki "cientificamente" e mexe com os vetores das forças naturais (algo como os bióticos em Mass Effect).
Claro, a classe em D&D é um incentivo em termos de jogo para que o jogador se interesse em usar determinado conceito. O problema em sim então não é o elemento de jogo, mas quem joga: por exemplo, o cara que escolhe jogar de Bardo porque mecanicamente ele é uma das melhores classes no D&D 5e, mas em termos de representação em mesa ele age como um porradeiro que lança magias (vagamente) cantando. Pô, como o Madruga disse, tem diversas variantes de músicos/oradores/mestres de conhecimentos em várias culturas pra tomar de referência, e fulano me faz um lutador com buffs.
Clarificando: eu não tenho problemas em recolorir as coisas. Meu problema é usar uma coisa só pela vantagem. Inclusive já pensei em variantes para futuros personagens, como usar o bruxo feito um psiônico que desenvolve seus poderes escutando uma "voz do subconsciente", preservando o lance do mentor sobrenatural manipulativo/palpiteiro; ou um monge que entende o ki "cientificamente" e mexe com os vetores das forças naturais (algo como os bióticos em Mass Effect).