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Posts - Kasuya

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Se na minha campanha o mestre fala que o rei morreu caindo do cavalo em uma cavalgada, eu escuto e finjo que é verdade. Na maioria das vezes o rei nem cavalo sequer tinha.

Imagino o quanto vocês já foram trollados pelo mestre. xD

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Então o sistema de DnD não é um problema se tu mudar o sistema?

Não era isso que diziam os teatralistas de Vampiro e sua Regra de Ouro? :P

Mas não, na verdade, eu só me empolguei e arranjei mais ideias de como isso poderia ser tratado de uma forma legal. Sorry. =)

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Sobre o corpo do rei não estar acessível, caramba se o rei cai do cavalo e morre o corpo dele se desintegra também?

Sério que isso é, tipo, uma "morte dramática" que vai servir bem à tua história? Aí pra mim tu já tá forçando a barra.

Em tempo, o lance do "eu não quero voltar" é muito mais forte do que se imagina, principalmente se o "afterlife" for muito melhor que viver na sociedade medieval que, fantástica ou não, não necessariamente é um bom lugar pra se viver.

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Ninguém ainda conseguiu me explicar porque todo mundo chora a morte do rei e não gasta uns pila para ressucitá-lo, ou como podem haver intrigas jurídicas onde duas ou três magias serviriam pra resolver qualquer discussão num tribunal.

Exigir o corpo do ressuscitado, pra mim, costuma ser uma boa forma de resolver esse problema. Porque se o corpo do cara for completamente destruído ele nunca vai voltar. Daí, se um vilão sabe disso, some 2+2 e... todo o reino vai chorar pelo rei falecido.

Outra coisa: dinheiro não é tudo. Não adianta de porra nenhuma você ter todo o dinheiro do reino se os componentes do ritual de ressurreição são tão raros, mas tão raros que só são encontrados em locais difíceis, longínquos e perigosos e não tem praticamente ninguém poderoso e corajoso o suficiente para enfrentar essa jornada (fora que se houver a necessidade do corpo, temos uma corrida contra o tempo). Além de servir de explicação mais ou menos razoável do porquê de estar todo mundo chorando a morte prematura do rei, a gente ainda tem um bom gancho clichêzinho pra puxar pra uma aventura. Negada aceita se arriscar pelo dinheiro que o reino promete e o mestre aproveita a jornada para infernizar os jogadores, fazer eles descobrirem um vilão por trás de tudo, etc, etc, etc....

Mas claro, isso não funcionaria para um cenário super high magic. xD

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@Agnelo. Na verdade, isso foi evocado como uma suposta falha do sistema, atrapalhando a narrativa de jogo (você leu o título do tópico, certo?) .

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Se ele não sofre dano, não é ridículo. É "cool". Eu acho que o bárbaro poderia ter uma resistência a dano de queda, ok. Seria cool. Seria igual o Wolverine. Seria igual o vampiro do filme.

Em resumo: se tem uma habilidade que diz "você não leva dano de queda" é cool. Se o cara tem uma "habilidade" (PV, não deixa de ser uma habilidade de personagem) que diz "você vai levar dano de queda, mas sobrevive" é idiota.

Olha, eu não faria o que o seu bárbaro fez e provavelmente ele ia ser penalizado de alguma forma (ou eu fazia ele quebrar a perna pra deixar de ser trouxa, ou o clérigo se recusaria a curar na hora, ou o dano seria muito alto). Mas eu discordo que o cara usar a habilidade natural dele de resistir montantes grandes de dano para coisas inusitadas (como ganhar um "atalho vertical") idiota. Você não acha. Ok. Isso tá muito mais para uma questão de opinião/gosto sobre como isso parece visualmente do que uma discussão que possamos chegar há uma conclusão fechada.

Onde eu quero chegar: você não pode provar que isso é ruim/errado/tosco/feio/bobo/falha do sistema/whatever. O PV dá essa condição mecânica para o personagem. Já vimos que isso era intencional. Acha tosco quem quiser. =)

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Ele não regenera, não se cura e teria que dormir uma semana para se curar sozinho.

Eu juro que eu não vejo diferença entre "eu tenho regeneração" para "eu tenho um poder de cura pra usar depois". Veja que eu não tou entrando no tocante do "ah, mas ele incomoda um outro jogador para gastar sua magia de cura". Ele vai sentir dor do mesmo jeito. No D&D, supostamente, você tem um acesso fácil a cura fora de combate.


Tudo isso, fora o fato de que você ignorou completamente a parte mais importante do meu último post:

Citação de: Kasuya
Vocês tão ligados que as cenas ridículas não vão ocorrer porque "o sistema é falho", mas porque o jogador quer, certo?


Eu não acho que o sistema tem que criar todo o mecanismo possível e imaginável para evitar o jogador de trollar. Quem escolhe a forma de joga são os jogadores. Se um jogador destoa disso, ou ele tá precisando de conversa, ou ele não se enquadra no grupo.

O que é mais ou menos o que o Leisses postou:

Citação de: Leisses
no meu grupo se o bárbaro faz isso sem motivo algum o clérigo não cura ele por uma semana. E já aconteceram coisas assim, até por ações menos estúpidas.

Reclamar disso no sistema já é demais, é querer que o sistema cubra trollagens do jogador, desse jeito não há sistema que seja satisfatório.

Se o grupo discorda daquele tipo de ação há maneiras de se resolver, tanto pelos outros jogadores quanto pelo próprio mestre.

De novo: isso não é uma falha no sistema, o problema é entre a ficha de personagem e a cadeira.


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Agnelo, quem disse que ele necessariamente precisa cair de cabeça? Ele é excepcional e consegue cair sem se machucar, mas fica exausto fazendo isso.

Fora que ele SALTOU intencionalmente, não caiu. Há uma diferença, porque ele tava preparado para a queda. Pra mim, sai uma cena "cool", se você olhar por outro ângulo.



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Vocês tão ligados que as cenas ridículas não vão ocorrer porque "o sistema é falho", mas porque o jogador quer, certo?


Eu não acho que o sistema tem que criar todo o mecanismo possível e imaginável para evitar o jogador de trollar. Quem escolhe a forma de joga são os jogadores. Se um jogador destoa disso, ou ele tá precisando de conversa, ou ele não se enquadra no grupo.


Em tempo, ótimo exemplo o do VA. O cara aguenta quedas absurdas sem levar um ponto de dano. E não soa ridículo em momento algum.

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Cês tão cientes que mago de schrodinger é uma forma do eltor dizer que "não, o mago não está sempre preparado pra tudo, ces tão viajando".

Nem assim ele deixa de invadir nichos... mas enfim... eu concordo que tá na hora de virar o disco. Eu citei essa falha em específico do sistema só pra trollar. :P

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As duas situações são normais e aceitáveis pra você?

Pra mim só a primeira.

Você se liga que o guerreiro vai ser punido com o dano, ou seja, ele vai sofrer no próximo combate, certo? Dito isso... qual é o problema? O próprio sistema já castiga o personagem pela imprudência (dano). Na hora do combate, o narrador vai fazer valer essa punição.

Aí você diz "ah, mas o clérigo cura ele antes do combate". A punição deixa de ser em PVs para ser em "menos magias prontas", o que nos leva à mesma situação "aceitável" de vocês do mago gastando magia para anular dano de queda. A imprudência e levianidade do bárbaro puniu o grupo de uma forma ou de outra (hey, ainda é um jogo sobre grupos), agora o mestre faz ele sentir na pele porque não foi uma boa ideia saltar do barranco "porque sim".

Pra mim, PV alto é só um "poder" de aguentar punição física que pode ser abusado tanto quanto magia ou outros poderes naturais ou sobrenaturais. Não é só porque PV não é um poder "oficial" com descrição e tudo que ele deixa de ser uma habilidade que pode muito bem ser usada.

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O meu problema é enxergar onde que o sistema conceder PV's altos para a classe ao ponto de suportar quedas altas é uma falha.

O jogo foi feito levando isso em consideração, logo isso não é uma falha. Se realmente não agrada ao madruga não ter um poder descrito "você pode saltar e aguentar a queda" em vez de um simples recurso numérico indicar isso, é uma questão de gosto. Mas pode ter certeza que o bárbaro aguentar quedas altas é a intenção do sistema, vide armadilhas de fosso, que não estão lá simplesmente para matar os heróis, mas só pra dar um "atritozinho" no PV dos mais imprudentes.


Um exemplo de falha real do sistema: o mago de shrödinger (só pra variar  :linguinha: ). Ele foi feito com o sistema tendo em mente que ele representa o nicho do "mago" dentro do quarteto guerreiro/ladino/clérigo/mago, mas a única coisa que ele não faz desses 4 nichos esteriótipo é curar. Todo o resto é suprido por ele. Isso sim caracteriza uma falha do sistema: um efeito inesperado comumente ruim.
Bárbaros sobrevivendo a danos de queda severos é simplesmente esperado pelo sistema sim.

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Só que os vampiros do filme caem de pé, bonitinhos, e não sofrem dano.

Como eu disse, por mim, um guerreiro, por exemplo, teria um poder utilitário exatamente igual a isso em algum nível médio. Mas esse sou eu. xD

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O bárbaro, por sua vez, cai igual uma pedra, se machuca mas não morre. E ele sabe que vai ser curado, então dane-se, é só cair mesmo.

Espera. O Logan se cura sozinho com sua regeneração. Ele pula porque ele sabe que vai se curar depois = ok.
O bárbaro usa o clérigo para se curar (ou simplesmente dorme, em caso de D&D 4e). Ele pula porque ele sabe que vai se curar depois anyway = metajogo.

Sério mesmo?

Em tempo, eu gostaria que você me dissertasse sobre a diferença entre ter um "fator de cura" e "dormir e se curar", tirando o intervalo de tempo.

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Então você não lembra porra nenhuma. Não havia nem ação na cena. Ele pulou pra chegar mais rápido para não perder tempo descrevendo a descida. Sério. Não tinha perseguição, perigo, nada.

Engraçado, por algum motivo eu lembro de ter lido um bárbaro perseguindo alguém, por isso ele tinha pulado do barranco. Devo ter misturado exemplos na memória, ou sei lá o quê.

Mas mesmo assim. Se o mago, por exemplo fizesse o mesmo, só que usando queda suave, te soaria metagame? É a mesma situação para mim. Mesmo não tendo ação, nem nada, ele resolve gastar um recurso (magia) para realizar uma coisa mundana (descer o barranco). O exemplo do bárbaro só troca o recurso magia para o recurso "pontos de vida".

Inclusive, eu não narraria a cena como ele se estabacando no chão eu narraria a cena com ele caindo em pé, um pouco agachado, o chão embaixo dele rachou, fazendo uma "micro-cratera" e um ventinho de poeira se afasta radialmente dele. Isso transforma o suposto "metagame" numa cena aleatória de filme de ação com o único intuito de mostrar "o quanto ele é foda".

É natural personagens imprudentes como o esteriótipo do bárbaro gastar recursos dele de combate para mostrar que é "fodão". A lógica é essa: se ele desperdiça assim, é porque ele deve ter MUITO mais.

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Já um bárbaro se jogando de cara no chão como atalho pra descer um barranco não funciona direito em histórias que se levem minimamente a sério.

X-men: logan faz coisas do tipo o tempo todo porque ele sabe que não vai morrer, mesmo que isso doa pra caralho. O exemplo do nib também.

Mas hey, o Logan é um mutante, não um "personagem marcial resistente", e o vídeo do nib são vampiros.

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O exemplo do Madruga era um bárbaro "atalhando" desse jeito por preguiça, por saber (via metagame) que o dano da queda não tinha como matar ele.

Eu ainda falho em ver onde houve a preguiça, porque, tipo, eu lembro que houve uma descrição de início de perseguição e o bárbaro saltou para não dar tanta vantagem ao perseguido.

Mas é um negócio que eu não vou entender nunca:
- Bárbaro sabe que é MUITO mais resistente que um ser humano comum, salta de um barranco porque sabe que não vai morrer = metagame.

- Mago sabe que tem inúmeras magias para modificar a realidade do mundo, salta de um barranco e usa uma magia para zerar o dano de queda = forma correta de jogar.

- Jedis saltam de naves há muitos metros de altura e não levam dano de queda = eles podem porque eles usam a Força.

- Hércules faz feitos físicos incríveis = ele é divino.

Aí fica a pergunta: se o bárbaro tivesse um poder de classe "anule o dano de que da na macheza" deixaria de ser metagame essa cena de perseguição?


Pra mim, não há nada de metagame nessa história. O cara é capaz de aguentar inúmeros combates consecutivos porque é muito resistente, agora saltar de um barranco é um feito reservado completamente para os magos. E a mera tentativa de um Bárbaro de nível alto fazer isso é algo cômico. Não faz o menor sentido.

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A história do bárbaro do Madrüga se resume a uma queixa, na verdade: ele diz que o jogador do bárbaro se jogou do barranco POR PREGUIÇA. Não foi pra ser foda, e sim pq "dava pra fazer".

Como se o mago não fosse usar uma queda lenta nessa situação, se tivesse preparado... Como se tu não fosse usar o controle remoto em vez de ir à TV apertar o botão de canal. =P

Preguiça ou não, é um jogo sobre personagens "escrotos", "fodões", "super heróis" medievais. O problema é que o recurso do barranco como uma forma de tornar tensa a perseguição, dado que o inimigo estaria com a vantagem de já estar lá em baixo, foi usado num nível incorreto. No primeiro nível, funcionaria que é uma beleza. Agora um personagem de nível 12 por exemplo, precisa de desafios maiores.

No nível 12, a gente pode pensar algo mais "estrambólico" para criar essa vantagem para o inimigo na perseguição. Ele poderia ser um mago e conjurasse rapidamente uma magia que criasse alguma forma de prisão improvisada (sei lá, moldar terra, pra fazer subir estalagmites grandes que cercassem o bárbaro). Isso não o ia impedir de realizar a perseguição, só iria atrasar. Se o inimigo fosse um personagem mundano, poderia jogar algum tipo de "pó" que atordoa/cega por 1 ou 2 rodadas e tal.

Enfim... Ainda acho que o problema é que a gente acaba tendendo a pensar uma história considerando um nível de poder semi-mundano, não considerando o poder que os personagens de fato tem em níveis médio-altos.

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Só pra entender, a discussão dos dois aqui se aplica a qualquer tipo de personagem, certo?

Exatamente. Se eu quero magos com magias como queda livre, eu quero guerreiros com habilidades de "aguentar queda" e não levar dano, não por causa de uma magia, mas só porque ele é foda mesmo. Claro que esse exemplo de não levar dano de queda é meio tosco, mas é bem nessa linha: personagens mundanos fazendo coisas que, a princípio, parece magia, mas eles o fazem porque são muito fodas (seja pela força, seja pela resistência, seja pela agilidade, whatever).

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Não discordo que o sistema deve dar suporte aos níveis que a maioria usa, mas o ideal era um sistema que conseguisse promover um jogo divertido em qualquer nível. Os designers do D&D não conseguem fazer isso já faz algum tempo.

Eles já conseguiram isso? (Não é uma pergunta sarcástica.)

Em tempo, eu concordo 100%. Eu acho que o jogo deveria ir do "pseudo-mundano" (não low-magic, porque D&D é high-magic) ao D&DBZ. Eu só não digo que chegue ao cúmulo de termos poder de destruir mundos porque isso envolveria viagens interplanetárias, o que sai completamente do nicho "fantasia medieval" (não que isso não soe interessante, eu mesmo já imaginei uma campanha de 4e em que os personagens iriam "misteriosamente" parar no futuro, em meio à cidade grande - carros, naves, asfalto, prédios -  e tendo que conviver e se acostumar com a nova realidade, mas nunca pus isso em prática).

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Arrisco te dizer que a maioria dos jogadores não gosta de "super-herói medieval", por isso que tem uma preferência tão predominante por jogos em "tier" baixo e médio. Níveis altos só são predominantes na Charop e como clichés de discussões na internet.

Mas aí é que tá: os "tiers" são como modos de jogo diferentes. Você escolhe o seu modo de jogo preferido e joga.

Se você está no 12º nível, você era para esperar alguma coisa do tipo. Como eu disse antes, eu iria ainda mais longe, além de pular de um barranco e levar um dano pouco relevante para os PV's de um personagem de nível 12, eu ainda acho que deveria ter um utilitário desse nível que permitiria que ele não levasse dano ou reduzisse o dano se pulasse intencionalmente, só porque ele é "fodão" assim num nível como esse. A partir do segundo "tier", você já vê que é escancarado o estilo "super- herói" medieval se aflorando. Eu não vejo motivo para termos algo contra isso, se você ainda tem o primeiro "tier" para ser apenas "um pouco mais que mundanos" ou "zé mané", como disse o Lumine.

E olhe que eu tou fazendo o papél de "advogado do diabo" aqui, porque eu sempre preferi jogar D&D em low level, normalmente não passando do nível 5.


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Notem que meu argumento não foi "não existe público pra jogos de super-heróis medievais e Dungeons&Dragon Ball Z", e sim "esse não é o público majoritário e D&D seria melhor servido se isso ficasse em suplementos opcionais e não no core".


Concordo que o jogo deve dar mais suporte no ponto onde ele é mais popular (como vem sendo, no caso, o suporte aos níveis heroicos são razoavelmente maior aos níveis épicos). Mas discordo que essa opção não deva estar como padrão. Acho que todo mundo deveria ter as opções de modo de jogo que elas quiserem por padrão. Os suplementos estariam lá apenas para complementar esses modos de jogo.

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Também não entendo por que o mago pode ter "queda suave" e o Bárbaro não pode aguentar uma queda a nível sobre-humana só na base da "macheza" mesmo.

Em tempo, seria um poder utilitário de classes marciais totalmente razoável com o sistema de D&D 4e no geral: poder de ignorar dano de queda ao pular. Em D&D, os personagens são "super heróis" medievais. Não tem problema nenhum um bárbaro ou um guerreiro saltar um barranco e sair completamente intacto disso só porque ele é MUITO MAIS RESISTENTE que um ser humano comum.

Isso me lembra antigamente em que eu vi alguém reclamando que, na 3e, personagens de 12º nível, por aí, jamais seriam capturados prisioneiros ou coisa do tipo de guardas comuns cercando eles apontando-lhes bestas. A meu ver, isso É pra ser assim (como em filmes, em que isso normalmente acontece, o herói cercado e derruba todos os guardas sozinho).

Agora pegue os guardas pessoais de 12º nível de um renomado arquimago com arco e flechas magicas explosivas e shit, todos com ações preparadas para qualquer movimento brusco do personagem? Funciona que é uma beleza. Da última vez que os meus jogadores quiseram ignorar bestas/flechas à altura deles apontadas pra eles, ocorreu uma verdadeira chuva de flechas que basicamente detonou os PVs deles e eles quase morrem porque achavam que eram heróis imortais.

Eu sempre vejo isso: pessoas reclamando do nível de poder dos personagens de D&D porque tentam criar problemas mundanos para um grupo que há muito saiu desse patamar. Das duas uma: ou você cria problemas à altura dos personagens de níveis altos, ou faz uma campanha nos níveis baixos, onde as coisas são mais próximas do mundano.

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Eu acho que D&D atrapalha se esse não for o sistema que vai servir para a sua história. Ele tem um nicho bem característico de história. Se a história que você quer contar sofre embarreiramentos pelo sistema, olhe para outros sistemas.

Outra coisa: eu sou do tipo que trata os "tiers" não como simplesmente uma "evolução" do personagem, mas mais do que isso, como um modo de jogo.

Se eu quero narrar uma história com personagens super poderosos capazes de enfrentar titans e coisas do tipo, sem se importar com detalhes/intrigas/etc, os níveis mais altos são recomendados. Agora se eu quero narrar um jogo mais focado em intrigas, traições, personagens chave sendo mortos, etc... eu não vou narrar em níveis onde os jogadores tenham acesso a magias/rituais para ler a mente dos outros, ressuscitar os mortos, etc... Acho que querer gerar problemas "mundanos" que os jogadores podem resolver com facilidade é forçar a barra.

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