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Posts - kimble

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 14, 2013, 02:42:33 am »
Dando uma idéia simples para servir como exemplo:
O Ancestral Daisho do Samurai do Oriental Adventures melhora com o gasto de recursos do personagem. Esses são recursos monetários (não lembro agora se na forma de itens mágicos, objetos gastos para realizar algum tipo de ritual de respeito aos ancestrais ou o quê) e servem para conceder bônus matemáticos a arma.

Mas as armas em 13th Age tem bônus menores. E, assim como na 3e, é esperado que os personagens evoluam nos itens que possuem para a matemática do jogo continuar fechando. Uma forma de converter essa evolução de uma arma ou um conjunto delas para o novo sistema, seria tornar isso parte da sessão na forma de objetivos pessoais do personagem.

Por exemplo, poderia ser o caso dos ancestrais do personagem entrarem em contato com ele através de sonhos e visões e explicarem o que ele deve fazer para "liberar o potencial de suas armas" ou "receber o poder de sua família". Isso serviria como uma forma de gancho que pode ser explorada para criar novas aventuras.

Outra forma um pouco mais mecânica, seria definir que o sacrifício de certos itens mágicos permite elevar o poder da arma do personagem. Mas em vez de uma tabela fixa que indique um valor monetário a ser gasto, isso poderia ser feito através do sacrifício de itens específicos que sejam importantes para a história do personagem. Um personagem cuja a história é de um homem buscando se vingar daqueles que mataram sua família, isso poderia ser feito sacrificando as armas dos assassinos. Ou para um samurai leal a um lorde, quando ele sacrifica as armas dos rivais do seu senhor.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 14, 2013, 12:11:20 am »
Do Oriental Adventures, na verdade. Queria pensar como converter o efeito de sacrificar coisas pra melhorar a arma pra um modelo menos "gaste X de recursos para ganhar Y de bônus" para algo que tente incentivar construção de uma narrativa.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 13, 2013, 10:51:43 pm »
Terminei de ler esta semana e gostei muito. Valeu a pena comprar. Estou até querendo tentar converter algumas coisas da 3e e 4e para 13th Age, como o Samurai e o Avenger.

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Sistemas & Cenários / Re:[DDN] Sobre princípios de design
« Online: Abril 13, 2013, 10:50:22 pm »
*Arregaça as mangas*

Aquela promoção de uma ficha pro D&D Next era pro final do ano. A gente tem o que então, oito meses?

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Vídeo Game / Re:O que você está jogando?
« Online: Abril 10, 2013, 08:38:56 am »
Eu estou quase fechando o MG também. Até agora gostei, só duas coisas me incomodaram:
a) A variação de dificuldade das lutas com chefes é absurda. O cara que usa sais foi o mais difícil de derrotar até agora. Em comparação, o espadachim eu derrotei facilmente, foi só questão de aprender como reagir e quando bloquear;
b) Eita cenários feios. Numa época onde você tem coisas como Sleeping Dogs e DMC, eu me sentia andando em caixotes grandes quando passeava pelas fases.

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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Abril 09, 2013, 11:13:09 am »
Penúltimo Capítulo. Faltam dois capítulos e seis apêndices. Os apêndices me pareceram mais gerais, então vou conseguir passar rapidamente.

[CONTINUANDO]

Chapter Seven: Ambition and Faith

O capítulo começa explicando como os personagens devem ter ambição por glória e status e como eles já são parte de uma elite privilegiada, já que menos de 2% dos habitantes da Bretanha na época tinham terras. O capítulo trata então da nobreza, status e ambições que os personagens podem buscar.

Uma caixinha lateral tem um texto educacional interessante sobre a visão da época quanto a democracia. Ele fala sobre um rei que decidiu elevar dois camponeses ao status de cavaleiros e o que aconteceu com ele depois.

Give a churl rule and thereby he will not be sufficed; for whatsomever he be that is ruled by a villain [peasant]born, and the lord of the soil to be a gentleman born, that same villain
shall destroy all the gentlemen about him: therefore all estates and lords, beware whom ye take about you. And if ye be a knight of King Arthur’s court remember this tale, for this is the end and conclusion.

—Malory X, 61

Coisas que aprendemos com esse texto:
a) Camponeses também eram chamandos de villains;
b) Democracia  :nao:

O jogo então explica quanto aos cuidados ao conceder terras aos personagens. Só existiam 100 earls (condes?) na Bretanha da época. E de cada 10 earls, um deles era um duque. E 25 reis (lembrando que por existirem vários, existe o termo High King).

Algo que isto me fez perceber é que nunca vi um mundo de fantasia medieval estilo D&D onde existiam vários reis servindo a um High King. Imperador sim, mas nunca uma nação quebrada em vários reinos com seus próprios governantes (reis) e um rei maior, que governava tudo.

Se um personagem alcançar o status de Barão, ele automaticamente se aposenta. Além disso, seu primeiro filho NÃO pode ser um personagem jogador, porque se aventurar por aí é perigoso demais. Nestes casos, o jogador monta a ficha do segundo ou terceiro filhos, já que eles normalmente podem correr estes riscos por não serem tão importantes para a continuidade da família.

O jogo então explica que é possível jogar com nobres importantes se o grupo quiser. Isto se torna um exercício de contabilidade, pois ele deve se preocupar com uma série de fatores como gastos com eventos, administração das terras, organização de casamentos, pagamentos para seus cavaleiros, manutenção de um exército para ser utilizado pelo seu senhor, etc. e etc.

Além disso, em campanha onde o grupo joga com nobres importantes cada jogador se torna um "GM de Meio Expediente". Como é esperado que seus personagens organizem eventos como parte de suas obrigações, seus jogadores são responsáveis por mestrar durante estes eventos.

Essa sugestão de "Meio Expediente" têm dois motivos. Primeiro, permitir que o GM seja um jogador de vez em quando, diminuindo a carga em cima dele. Segundo:

(...) part-time gamemastering helps train new Gamemasters by illustrating just how fun and manageable the responsibility really is when using the straightforward mechanics of the Pendragon game.

Ceeeerto. Não que a idéia de variar o Mestre seja ruim, mas não acho que dar um sistema cheio de detalhes e exceções seja uma boa idéia para treinar um novo GM.

Além disso, ele também sugere que jogadores podem mestrar quando a aventura se passa nas terras de seu personagem. Eu gostei dessa sugestão, é uma boa para quem quer uma campanha mais variada e onde ninguém quer mestrar todas as sessões.

O livro passa então a explicar os diversos níveis de nobreza, começando com os Vassal Knights. Como tinha sido explicado antes, Vassal Knights são cavaleiros que tem posse de terra. Eles também recebem alguns benefícios, como uma esposa indicada pelo seu senhor (pra que a "tabela de casamento aleatório" então?), dinheiro e recursos para manter seu estilo de vida. Personagens jogadores começam neste nível.

Depois vem os Banneret Knights, que são os cavaleiros que tem várias terras e comandam de 8 a 12 vassal knights. Eles tem mais posses e riquezas, mas normalmente não possuem um castelo. O hall da moradia deles também é bem melhor que o de um vassal knigh, indicando que eles não são um zé ninguém (  :victory: )

Depois vem os Barões, que são um título um pouco vago: todos que possuem uma terra recebida de um rei são barões. Em teoria duques e earls são barões, mas como as pessoas usam o título de posto mais alto entre os que possuem, a maioria prefere não se intitular Barão. Aqui começa também o papel de "GM em Meio Período": durante caçadas e eventos nas terras do personagem, seu jogador deve assumir o papel de GM.

Também é a partir do posto de Barão que os personagens podem começar a usar coroas!  :dança:

Depois vem os Earls/Counts, que segundo o livro são termos intercambiáveis. Earls são nobres que possuem terras no seu condado e terras também em outros condados.

E depois deles vem os Dukes, que são nobres que comandam diversos condados e possuem terras em diversos reinos. A partir desse nível que o personagem passa a ter castelos!

E aqui entra outro título vago: Rei. Eles são os nobres que são independentes e não precisam servir a ninguém, comandando pelo menos 100 cavaleiros com terras. Além disso, durante a época de Arthur se cria o posto de High Rei (Alto Rei), a quem os reis da Bretanha juram fidelidade.

Termo confuso porque existe outro similar: Pennath. Estes são nobres com muitas terras e cavaleiros e que muitas vezes são chamados de Reis, mas por algum motivo não são considerados assim. Como o caso de um nobre que é dono de muitas terras dentro de uma região pequena mas que ainda não é reconhecido como governante pelos outros nobres.

E então o livro passa aos cargos menores, que ajudam os nobres a comandarem suas terras. A maioria desses cargos NÃO eram vistos como presentes, porque podiam ser retirados de acordo com a vontade do lorde e eram considerado passageiros.

A lista de cargos:

CASTELLAN: Responsável pela manutenção e defesa do castelo do lorde.
CHANCELLOR: Normalmente servem somente aos reis, eles guardam o Selo Real que marca todos os documentos oficiais.
BUTLER: Responsável por cuidar da comida do lorde, incluindo a aquisição e estoque.
SENESCHAL/STEWARD: Responsável por alimentar a corte, incluindo aí a administração da cozinha.
CHAMBERLAIN: Responsável por proteger os aposentos do lorde. Já que os aposentos de um lorde eram o local mais seguro que ele possuía, também era ali que seus tesouros eram guardados, fazendo o CHAMBERLAIN ser responsável por eles também.
CONSTABLE: Responsável por cuidar dos aposentos dos membros da corte.
MARSHAL: Comandante das forças do lorde durante a guerra.
JUSTICIAR: Responsável por administrar a justiça do lorde e supervisionar os SHERIFFS.
SHERRIFS: Responsáveis por administrar a justiça dentro do condado.
 
Próximo Tópico: Religion

[CONTINUA]

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 08, 2013, 02:03:28 pm »
Só passando pra dizer que tendo lido todas as classes, gostei bastante até agora. Estou lendo o combate e ele me parece bem mais simples e rápido do que 3e e 4e. Torcendo pra impressão continuar e ter conseguido uma versão melhor do D&D pras minhas campanhas.

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Acho mais que o produto deste ano vai ser um kit introdutório ou algo do tipo. Só para tentar chamar alguma atenção.

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Dicas & Ideias / Re:"A OSR e melhor que a TSR"
« Online: Abril 06, 2013, 05:52:24 pm »
Depende do que ele está falando. A TSR fez muita bobagem no seu final, mas acho difícil concordar com esta afirmação quando ela também produziu muito material bom ao longo dos anos. Material feito por designers profissionais, com mais tempo, recursos e apoio que a maioria dos autores da OSR têm.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 05, 2013, 03:11:25 pm »
Não mestrei, mas me pareceu bom até agora. Ainda estou lendo as classes de personagem, mas parece uma mistura legal de 3e e 4e.

Tem boas ilustrações, as regras ainda sofreram algumas alterações pelo que li mas foi coisa pouca.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 04, 2013, 09:40:02 pm »
Comprei na pré-venda.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 04, 2013, 03:42:46 pm »
Valeu!

Até agora estou gostando bastante. Já estou no Capítulo 3 (Raças) e ele tem várias idéias que funcionam pra mim.

Pelo jeito vai ser um bom substituto pra alguns cenários de D&D que eu mestro. Imagino que teria que fazer algumas adaptações para cenários mais incomuns como Dark Sun (como a opção de psionismo, feats pra gladiadores/templars/etc., stats pros thri-kreen), mas não me parece ser algo que dê muito trabalho.

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Sistemas & Cenários / Re:The 13th Age - O D&D 4e já tem seu "Pathfinder"?
« Online: Abril 04, 2013, 01:29:41 pm »
Dúvida que tive lendo o 13th Age: quando eu compro um feat, o benefício é correspondente somente ao tier que comprei ele ou ganho os benefícios dos outros tiers automaticamente, quando alcançar?

Por exemplo, Linguist. Eu compro o feat no Adventurer Tier. Quando eu alcançar o Champion Tier, eu ganho os benefícios dele automaticamente ou preciso pagar outro feat para Linguist para ganhar o correspondente ao tier Champion?

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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Abril 03, 2013, 11:32:37 am »
O valor de Glória não tem como afetar exércitos com moral, ou gasta-se pontos dela pra isso?

As regras para combates em maior escala estão num apêndice, então talvez tenha algo lá. Mas nestas regras para combates menores, não.

Eu imagino o sufoco deve estar sendo ler esse livro, Kimble.

Mas não desista, está realmente divertido de acompanhar.

Eu termino a maioria dos livros que começo (mania minha), então vou ir até o fim. Mas agora até que não falta tanto, o texto principal acaba lá pela página 160-170 e depois são só apêndices com detalhes. E eu já estou na pág 133.

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Sistemas & Cenários / Re:[WIR] Where I Read: Pendragon 5.1
« Online: Abril 03, 2013, 10:41:39 am »
[CONTINUANDO]

Tópico: Injury and Health

Blablablá violência deve significar algo blablablá por isso o melhor jeito de representar essa importância em jogo é fazer os ferimentos demorarem para serem curados. Eu... discordo bastante disto.

Eu entendo que diminuir a taxa de recuperação faz com que os jogadores queiram evitar o combate, mas também incentiva a tomar atalhos e realizar atitudes anti-heróicas para evitar o perigo.

Para ajudar a evitar mortes, o autor colocou uma regra de inconsciência: ao alcançar 1/4 dos pvs totais, o personagem automaticamente desmaia. Isso ajuda a evitar combates até a morte, apesar de ser uma regra perigosa quando numa batalha campal.

A regra por morte por pvs negativos é interessante. Em vez do personagem morrer em X turnos, como ocorre em vários outros jogos, ele precisa ser curado em algum momento até a meia-noite daquele dia. Se isto não acontecer, ele morre em algum ponto daquela noite. Isso dá mais tempo para os outros membros do grupo reagirem e faz sentido dentro do tipo de história que se propõe.

Segue explicação sobre ferimentos. Resumidamente, quando o personagem sofre um golpe cujo dano seja inferior a sua CON ele sofre um ferimento leve, igual a sua CON um ferimento grave e igual a seus pontos de vida totais um ferimento mortal. Ferimentos leves e graves podem ser tratados normalmente, mas mortais seguem um modelo diferente: outro personagem precisa realizar um teste de First Aid e conseguir fazer os pvs do aliado ferido subirem acima de 0, ou o paciente morre. Como ferimentos mortais ocorrem quando o dano é pelo menos igual ao total de pontos de vida do personagem e First Aid só permite curar 1d6 pvs, é fácil perceber como a maioria dos personagens que sofrem um ferimento mortal tem poucas chances de sobreviver.

Personagens feridos tem que descansar ou podem sofrer mais dano. Existe uma tabelinha indicando o que pode ou não ser feito. Um personagem com ferimento grave fica realmente imprestável, já que mesmo conversar ou discutir com alguém provoca perda de pontos de vida.

Seguem as regras para skirmish, batalhas com número pequeno de pessoas e que não podem ser consideradas batalhas campais. É simples, um teste oposto da perícia Battle é feito pelos líderes de cada exército. O resultado gera um bônus ou penalidade que é aplicado a todos os ataques na primeira rodada de combate. Depois dela se torna um combate comum, com personagens enfrentando um cavaleiro adversário cada um.

Ao final da batalha, cada personagem-jogador que estiver liderando um grupo de soldados faz outro teste de Battle. Ele determina se eles conseguiram capturar alguém e quantos homens foram perdidos na batalha.

É interessante um poema da época que o autor incluiu numa caixa lateral, sobre o orgulho que os cavaleiros sentiam em participar destas coisas e o tipo de comportamento que os jogadores devem representar:

Citar
My heart is filled with gladness when I see
Strong castles besieged, stockades broken
and overwhelmed,
Many vassals struck down,
Horses of the dead and wounded roving
at random.
And when battle is joined, let all men of
good lineage
Think of naught but the breaking of
heads and arms,

For it is better to die than be vanquished
and live…
I tell you I have no such joy as when I hear
the shout
“On! On!” from both sides and the neighing
of riderless steeds,
And groans of “Help me! Help me!”
And when I see both great and small
Fall in ditches and on the grass
And see the dead transfixed by spear shafts!
Lords, mortgage your domains, castles,
cities,
But never give up war!
—Bertrand de Boron

Classy!

Próximo Capítulo: Ambition and Faith

[CONTINUA]

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