Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 22/06 [Nerener]
Um pombo chegava ao Castelo Oglaskayadrartaz, os passos pelo corredor se intensificavam naquela tarde e um criado entrega uma carta a um dos Soldados do salã onde estava Nerener e seu irmão Vayus
- "Nerener, estou lhe dizendo que Turer planeja algo de importante, você pode parar de se olhar no espelho e me escutar?" - Vayus parecia entediado com o irmão
- "Deixe de ser resmungão Vayus, assim nunca arrumara uma esposa!" - Latla a segunda esposa de Nerener ria enquanto ajudava o marido a arrumar seu cabelo
- "Que seja!" - Vayus desabafou enquanto dava de ombros - "Apenas quero que meu irmão saiba que Turer já devia ter partido, seu navio não está mais quebrado, se é que algum dia esteve quebrado!"
Nesse momento o Soldado se aproxima e entrega uma carta a Nerener, nela dizia que Dinir havia encontrado os captores de sua filha e os estava mantendo sob forte vigilância. Ele aguardava uma resposta o quanto antes de Nerener.
Após terminar de ler a carta enquanto aguardava seu cabelo loiro e impecável ser trançado, o conde se arruma no espelho, com seu traje novo, azul com padrão de “gotas” negras e douradas, com ceroulas vermelhas bem ajustadas as pernas e de tecido mais fino devido ao verão, além dos típicos brincos grandes e agora Latla coloca sua tiara de prata com rubis pra completar o visual.
-Eu ouvi tudo, apenas gosto de focar meu olhar em algo belo. Mande agentes investigarem Turer. Ainda estou decidindo se devo mesmo intervir pessoalmente pra reaver Slari. Assim como ver qual par de brincos usarei.
-Acho que os melhores são estes parecidos com foices – pega Latla um par de brincos e passa pra Nerener, que troca os antigos brincos por esses brincos citados pela concubina, estonteante em um vestido vermelho bem justo com a saia rosa, que parece realçar seus cabelos negros fartos e ondulados.
-Muito obrigado, querida. Só alguém com bom gosto poderia escolher o melhor pra mim. – Vayus vira os olhos, mostrando inquietação com o irmão e pensa: “pra que eu voltei pra reaver meu irmão, ele é o narcisismo encarnado que chega a dar enjôo”
-Certo, eu decidi. Vamos falar primeiro com Turer, após é claro as descobertas dos outros agentes. Depois vemos Slari enquanto Dinir mantém os capturadores de olho. Preparem minha armadura e cavalo para qualquer emergência!- O conde pára, faz uma pose dramática com a mão em seu rosto e depois a tira, suspirando e enfim virando a cabeça pra cima e depois olha firmemente ao mensageiro e Vayus. – Mas primeiro vamos ao salão real, onde ainda há outras pautas a serem debatidas durante a investigação dos agentes, e claro... me contemplarem.
Após uma tarde sem ser procurado por ninguém em especial e importante do Condado, Nerener decide que é hora de chamar seus soldados e irem juntos até Turer no porto de Dresveru.
(off: sim, tipo visual medieval mesmo o do Nerener em vários pontos, como as ceroulas, mas com alguns ajustes leves, como essa do tecido ou o fato dele ser muito andrógino e usar o cabelo de formas que não se usava na Idade Média, mas detalhes

. Mais desenhos em breve)