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Posts - Malena Mordekai

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Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Junho 04, 2012, 07:45:17 am »
Eu concordo que o transporte público deveria ter mais enfase. Só acredito que resolver essa questão seja muito mais de uma conscientização da população que tornar a comprar de  carros mais complexa.

Vou fazer uma comparação totalmente esdrúxula pra ver se vc entende:
Pedofilia. Existem campanhas de conscientização contra ela, mas ninguém deixa de prender pedófilos.
EDIT:
Exemplo mais palatável. Cigarros de nicotina. São uma droga legalizada (e concordo com isso, por sinal). São nocivos à saúde e viciam bastante. Existem campanhas de conscientização contra o cigarro. Mas ALÉM delas existem LEIS que impedem o consumo em uma PÁ de locais públicos, pq afinal quem se ferra mais é o fumante passivo.
Existem também impostos sobre os cigarros que os tornam propositalmente mais caros.
Essas leis são atentado contra a liberdade?

E quanto aos carros que atravancam as ruas e me tornam fumante passivo de sua fumaça?
--- fim do EDIT --

Pelo que já li da questão da mobilidade e transportes, carros privados são totalmente DESNECESSÁRIOS. São um luxo tolo, que prejudica a todos e inclusive ao próprio motorista chafurdando no engarrafamento e respirando a atmosfera quase venenosa quando abre a porta. É aquela velha história de criar demanda, criar necessidades, foi essa a armadilha da automobilidade, há a ilusão de que carros são necessários.
Sim, a automobilidade é necessária, mas não a propriedade privada de carros.
Se isso parece estranho e ditatorial, também poder-se-ia haver um debate (ou um referendo, né... :P) sobre se armas devem ser vendidas para todos e irrestritamente. O "direito ao conforto" sacaneia uma cidade inteira, o mundo inteiro.

Sim, conscientização seria muito bom. É o que acontece em Copenhague, onde as pessoas lidam com carros de maneira diferente. Só que lá, além da população ser consciente do problema (não se vê nenhum fdp como os que vi ontem, ocupando uma calçada inteira perto de um show, e me forçando a andar pela rua, numa esquina onde eu podia ser atropelado), os preços dos carros são simplesmente exorbitantes, por política do governo. Lá, não é normal um jovem ter carro. Ele jamais teria dinheiro pra bancar um carro e seus pais jamais considerariam a ideia de presenteá-lo com um carro.


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Criado em 2009, o blog Livro de Humanas reunia mais de 2 mil títulos acadêmicos para download gratuito. O site foi retirado do ar no fim de maio, devido a uma ação judicial movida pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), entidade que representa dezenas de editoras do país. No texto abaixo, escritores e acadêmicos defendem o blog.

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/06/02/em-carta-aberta-intelectuais-apoiam-blog-livro-de-humanas-448445.asp

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Em defesa de uma biblioteca virtual

*Por Alexandre Nodari, Eduardo Sterzi, Eduardo Viveiros de Castro, Idelber Avelar, Pablo Ortellado, Ricardo Lísias e Veronica Stigger

A liberdade de expressão moderna é indissociável da invenção da imprensa, ou seja, da possibilidade de reproduzir mecanicamente discursos e imagens, fazendo-os circular e durar para além daquele que os concebeu. A própria formação da esfera pública, bem como do ambiente de debate científico e universitário, está umbilicalmente conectada à generalização do acesso aos bens culturais. Sem a disseminação da diversidade e do confronto de opiniões e de teorias, a liberdade de expressão perde seu sopro vital e se torna mero diálogo de surdos, quando não monólogo dos poderosos.

A internet eleva ao máximo o potencial democrático da circulação do pensamento. E coloca, no centro do debate contemporâneo, o conflito entre uma visão formal-patrimonialista e outra material-comunitária da liberdade de expressão. Tal cisão, bem real, pareceria manifestar-se no conflito entre direitos autorais e direito de acesso. Estes não são, porém, necessariamente antagônicos, pois o prestígio moral e econômico de um autor ou de uma obra está, em última análise, ligado à sua visibilidade. São incontáveis os exemplos de escritores e editoras que não só se tornaram mais conhecidos, como tiveram um incremento na venda de suas obras depois que estas apareceram para download. O público que baixa livros é o mesmo que os compra.

Assim, o verdadeiro conflito não é entre proprietários e piratas, mas entre monopolistas e difusionistas. A concepção monopolista-formal dos direitos autorais está embasada na ideia de que aquilo que confere valor à obra é a sua raridade, o seu difícil acesso; já a difusionista-democrática se ampara na inseparabilidade de publicidade e valor. A internet favorece a segunda concepção, uma vez que a existência física do objeto cultural que sustentava a primeira vai sendo substituída por sua transformação em entidade puramente informacional. Desse modo, também se produz uma transformação da natureza das bibliotecas. As novas bibliotecas virtuais se baseiam no armazenamento e na disseminação tais como as antigas bibliotecas materiais, mas oferecem uma mudança decisiva porque a estocagem depende da distribuição e não o contrário: é a difusão que garante o armazenamento descentralizado dos arquivos.

É uma biblioteca sem fins lucrativos e construída nesses moldes modernos e democráticos que se acha sob ameaça devido ao processo movido pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), sob o pretexto de infringir direitos autorais. O alto preço dos livros, o desaparelhamento das bibliotecas públicas e o encarecimento do xerox levaram um estudante universitário a disponibilizar online textos esgotados ou de difícil acesso para seus colegas. A iniciativa cresceu, atraiu a atenção de estudantes e professores de todo o país e se tornou a mais conhecida biblioteca virtual brasileira de textos acadêmicos, ganhando prestígio comparável ao site “Derrida en castellano”, que sofreu processo semelhante e foi absolvido nas cortes argentinas, como esperamos que o “livrosdehumanas.org” o será pela Justiça brasileira.

Os defensores da concepção patrimonialista dos direitos autorais costumam pintar cenários catastróficos em que a circulação irrestrita de obras gera esterilidade criativa. No entanto, ignoram, ou fingem ignorar, que os textos nascem sempre de outros textos e que o autor é, antes de tudo, um leitor. Hoje, lamentamos a destruição das grandes bibliotecas do passado, como a de Alexandria, e das riquezas que elas protegiam. Poupemo-nos de chorar um dia pela aniquilação das bibliotecas virtuais e pela cultura que elas podiam ter gerado.

*Alexandre Nodari é doutor em Teoria Literária pela UFSC e editor da Cultura e Barbárie; Eduardo Sterzi é escritor e professor de Teoria Literária na Unicamp; Eduardo Viveiros de Castro é antropólogo e professor do Museu Nacional/UFRJ; Idelber Avelar é crítico literário e professor da Tulane University (Nova Orleans, EUA); Pablo Ortellado é professor de Gestão de Políticas Públicas e de Estudos Culturais na USP, coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai); Ricardo Lísias é escritor, autor de “O céu dos suicidas”, entre outros; Veronica Stigger é escritora, professora de História da Arte na FAAP, coordenadora do curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (AIC).

3797
Jogos Sociais / Re:Máfia das Lendas Brasileiras - Dia 01
« Online: Junho 03, 2012, 01:32:53 pm »
Eu não entendi pq vc deixou de pressionar a Samita como disse que ela merecia.
Incapaz de fazer perguntas pra quem vc desconfia...?

Mas, por enquanto,
Desvoto

3798
Jogos Sociais / Re:Máfia das Lendas Brasileiras - Dia 01
« Online: Junho 03, 2012, 12:10:22 pm »
Como assim, sua skin não mostra o nome de quem postou?
Como vc identifica quem falou cada coisa?
Mude sua skin, então, se ela prejudica o seu jogar em máfias.

Sei lá, todos apareceram. Pressione a Samita mais, então, kinn! Se vc acha digno botar mais perguntas, faça-as.

Voto: kinn

Enquanto isso, aleatoriamente e aproveitando vc logado, te pergunto: vc se enquadra nesse tipo de ambiguidade que citou?

3799
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Junho 03, 2012, 12:06:20 pm »
Tá certo. Se fosse mais barato ainda, haviam ainda mais carros INFESTANDO as ruas.
Eu é que sei, moro numa cidade com geografia que não comporta de jeito nenhum o número de carros que tem, e pra ir em qualquer lugar é só engarrafamento. Sem falar na poluição.

Por mim, só haveria transporte coletivo, como acontece em cidades europeias. Mas, mesmo ignorando aquela conversa velha de "aqui no Brasil isso não funciona", o sistema de automobilidade, essa armadilha, não deixa a gente se livrar dele.

Esses números estão EXAGERADOS, mas é só pra ter um conceito visual:



Exagerados no sentido de "dá pra estar bem no ônibus", pq na minha cidade esses números dentro do ônibus são normais. Os motoristas parecem ter coração de mãe, é um horror.


*****


http://oesquema.com.br/bateestaca/2012/04/24/gas-pimenta-nos-olhos-do-povo-e-colirio/



Praça da Sé, 12 de abril de 2012

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Semana retrasada, a Guarda Civil Metropolitana recebeu ordem para avançar sobre moradores de rua na Praça da Sé, arrancando pertences de suas mãos e  jogando tudo num caminhão. A notícia pouco repercutiu, mas é certo que esse procedimento de “limpeza” seria elogiado por muitos paulistanos que se julgam “de bem”.

Só que, como reza o ditado, pau que bate em Chico também bate em Francisco.

E, sábado passado, o pau comeu na Paulista durante uma passeata anticorrupção. Bombas choveram em cima de quem estava “atrapalhando o trânsito”. Era, principalmente, gente de classe média. Tinha criança no meio. O ator Pedro Urizzi ousou reclamar da truculência. A matéria de Ricardo Chapola no Estadão conta o que aconteceu com ele:

A caminho para um jantar na casa de um amigo, Urizzi passou pela Paulista enquanto acontecia a manifestação anticorrupção. Quando estourou o tumulto entre manifestantes e a polícia, o rapaz disse ter tentado impedir que um policial lançasse um saco de bombas de efeito moral contra um grupo com crianças. “Eu gritei: ‘não joga bomba porque tem criança!’. Logo, um PM me abordou, me pegou pela nuca. Fui jogado no chão, colocaram o pé nas minhas costas e me algemaram”, relatou. “Até ali, eles mal tinham pedido minha identificação”.

O rapaz foi levado para a 8ªDP, no Brás, na região central de SP, onde só então foi ouvido, ao depôr. Na mesma delegacia, foi aberto o boletim de ocorrência em que estão descritos o relato de Urizzi e também do PM envolvido no caso. Em seguida, Pedro Urizzi foi encaminhado para o IML para fazer o exame de corpo delito, com escoriações e uma lesão no pulso. Ele foi liberado perto das 22h.

Urizzi afirmou que procurará responder por seus direitos, garantindo que processará a instituição, embora dissesse saber o nome do PM que o agrediu. “Meus direitos só foram respeitados quando a Polícia Civil assumiu o caso”, reclamou.

Indignado, Pedro usou o Facebook para protestar. Tem vídeo desse episódio também:

Policia prende inocente

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Então, o clima em São Paulo está assim:  polícia à vontade para bater e cair matando em cima de qualquer perturbação da “ordem”.

É a cidade onde, logo mais, TODAS as 31 regiões administrativas estarão na mão de coroneis da reserva da PM. Falta pouco para chegar nos 100%. É a meta declarada do prefeito Kassab.

Em princípio, nada de errado com um coronel na subprefeitura. Certamente, muitos trabalham duro na nova função. Mas essa história de militar cuidando de civil, a gente sabe não é de hoje, passa por uma incompatibilidade básica. Maurício Piragino explica melhor num ótimo texto (aqui na íntegra):

Os coronéis têm na sua história um profundo conhecimento em estabelecer hierarquias. Mas, são muito pouco conhecedores de processos democráticos de gestão. Participação não é uma palavra forte na caserna. Qual o recado que é passado para o cidadão tendo coronéis a frente do equipamento público que deveria ser o mais próximo do cidadão? Tem alguém que manda aqui(mas quem deveria mandar é o soberano!). Será que um cidadão vai sentir que a subprefeitura é seu espaço e ele sente que tem livre acesso a ela? Em geral , a população tem medo da polícia devido a sua truculência. Herança de muitas ditaduras no nosso país. E os coronéis inibem o cidadão, principalmente os menos cientes de seus direitos, por exatamente serem da polícia.

Tem revista aplaudindo essa militarização das subprefeituras de São Paulo. O adjetivo “durão” é usado como elogio a esses policiais que agora supervisionam varrição de ruas e o comércio local.

[O subprefeito de Santana] fazia compras na feira quando notou uma banca irregular e decidiu enquadrar o comerciante. “Sem me identificar, disse para o vendedor se mandar”, conta. “Não sei se foi o meu tom de voz ou a postura, mas ele desmontou a barraca na hora.”

Existe ainda uma grande jogada política por trás da militarização municipal. “Nomeação de coronéis como subprefeitos e Operação Delegada dão fôlego para PMs serem assediados por partidos e disputarem voto”, diz essa matéria de Felipe Frazão para o Estadão.

Voltando ao episódio da Sé. Quando dois atores da Companhia Auto-Retrato foram à subprefeitura questionar a ação contra os moradores de rua, encontraram o seguinte cartaz colado na parede:

“GÁS PIMENTA NOS OLHOS DO POVO É COLÍRIO”

A seguir cenas dos próximos deprimentes capítulos…

A matéria está cheia de hyperlinks, daria um trabalho do cacete copiá-los, então a quem interessar possa, a fonte:
http://oesquema.com.br/bateestaca/2012/04/24/gas-pimenta-nos-olhos-do-povo-e-colirio/

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Jogos Sociais / Re:A máfia dos desejos - 2º Dia (até 03/06 - manhã)
« Online: Junho 03, 2012, 09:37:10 am »
Acredito que o mais incógnita é o Nibelung. Ele chegou aqui de manhã cedo, ficou lendo e foi embora.
Mesmo que não tivesse nada a dizer, várias pessoas estavam acusando-o.

3801
Jogos Sociais / Re:A máfia dos desejos - 2º Dia (até 03/06 - manhã)
« Online: Junho 03, 2012, 09:33:25 am »
Meia hora pra fechar o dia, e melhor isso que linchar um cidadão.
Só uma correção: morreram dois cidadãos e um sobrevivente.
(É até irônico pro coitado ser sobrevivente covarde e mesmo assim morrer na primeira noite.)

3803
Jogos Sociais / Re:A máfia dos desejos - 2º Dia (até 03/06 - manhã)
« Online: Junho 02, 2012, 10:10:59 pm »
Suspeito do Nibelung e da Samita, porém duvido que eles apareçam antes do fechamento do dia pra responder a pressão.
E como sou eu quem tem mais voto, quem sou eu pra me queixar de que não haja linchamento.

3804
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Junho 02, 2012, 10:08:17 pm »
Sou a favor disso com automóveis, por exemplo.

3805
Jogos Sociais / Re:A máfia dos desejos - 2º Dia (até 03/06 - manhã)
« Online: Junho 02, 2012, 09:50:14 pm »
Na verdade, eu sou bastante desatento, e tenho problema leve de memória, que foi acentuado pelo uso de bupropiona. O que me impede de cometer ROTINEIRAMENTE esses deslizes é porque me esforço e porque trabalho profissionalmente com textos, é minha paixão na vida, logo minha experiência desfaz a maioria das possibilidades desse tipo de coisa. Afinal de contas, sou também revisor!

Porém uma vez ou outra, fora do trabalho, acontecem esses hit-combos de desatenção. Aconteceu aqui.

Pós-manuela

Hã?? Não tou entendendo nada.
Em geral o alvo não recebe comunicado de que teve o lugar trocado, alguns narradores fazem isso (acho que o MVerde), mas não espere ser o padrão. O mais normal é que quem foi desviado pelo poder seja notificado disso, mas alguns mestres mais malignos não fazem nem isso e chegam a melar investigações dessa forma.

3806
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Junho 02, 2012, 09:31:05 pm »
Eles são paranoicos até hoje com isso de "lei comunista", qualquer restrição à liberdade de compra, gritam comunismo.

Fala sério, americanos são sem noção e agem como se os recursos do planeta fossem infinitos.
Estudos mostram que se todos vivessem no mesmo nível dos EUA, o mundo não aguentaria nem um bilhão de pessoas.

3807
Jogos Sociais / Re:A máfia dos desejos - 2º Dia (até 03/06 - manhã)
« Online: Junho 02, 2012, 08:19:23 pm »
me trocou mesmo com o Nibe foi Assumar??

Mas que volúvel esse Assumar!
Noara, como é que você deixa?

3808
Jogos Sociais / Re:Máfia das Lendas Brasileiras - Dia 01
« Online: Junho 02, 2012, 08:17:17 pm »
Bom, ela explicou que queria ver como a mecânica funcionou na prática.
Mas pode ter sido um escorregão. Eu falei mais pra testá-la: pq não sei se lembram, mas a máfia podia não saber exatamente quais as penalidades de cada um e o padrão (que aqui deve ser diferente; ninguém aqui mexe com especiaria, certo?) mas sabia q a cidade sofria disso.
Aqui a coisa é diferente, é aberto e já sabemos que existe, mas como detectar se alguém está mentindo quanto à mecânica?
Temos de ficar de olho aberto e até se preciso exigir ***paráfrase*** do que está escrito na MP. Imagino que o formato deva ser o mesmo para todos os cidadãos.

3809
Jogos Sociais / Re:A máfia dos desejos - 2º Dia (até 03/06 - manhã)
« Online: Junho 02, 2012, 06:43:01 pm »
"Entre russell e publicano" NÃO EXISTE. Se forem linchar o russell eu vou impedir.

Ninguém garante que vc não seja mafioso, sakurë; se o meu poder cair na mão de um mafioso será uma merda. E convenhamos, se eu fosse mafioso diria q sou cidadão comum, um governador mafioso REVELADO perde quase toda sua eficiência, basta pensar o pq.

Vc pode me culpar por ler ou escrever errado, mas não por estratégia porralouca. E se vc é cidadão, Sakura, melhor verificar se dá mesmo pra pegar maçom ou esperar um papel crucial para ser substituído. Se eu morrer vai ser decidido praticamente no dado, qual facção pega meu poder. A máfia não vai deixar passar.

3810
Off-Topic / Re:Política, tópico permanente
« Online: Junho 02, 2012, 04:23:52 pm »
http://br.noticias.yahoo.com/coment%C3%A1rio-homof%C3%B3bico-rende-multa-ao-filho-bolsonaro-232843852.html

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RIO - A novela envolvendo o deputado federal Jair Bolsonaro, que há pouco mais de um ano deu uma declaração polêmica ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, dizendo que "seus filhos não corriam o 'risco' de se casarem com uma mulher negra", além de tecer comentários pejorativos sobre homossexuais, tem agora um novo capítulo. Nesta sexta-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por intermédio da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania, ajuizou Ação Civil Pública (ACP) por danos morais difusos à comunidade LGBT contra seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro que, à época da absolvição do pai no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, publicou no Twitter o comentário "CHuUuuuPA Viadada. Bolsonaro absolvido!!!! Viva a Liberdade de Expressão. Parabéns Brasil!" . A ação requer ainda que o vereador seja condenado a pagar 100 vezes o valor de seu salário, que é de R$ 15 mil.

A conduta do ora demandado, Vereador à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, causou danos morais a um número imenso, a rigor, indeterminado de pessoas, destinatárias que foram de suas preconceituosas e ofensivas declarações. Tal conduta é inconcebível, sobretudo porque praticada por um parlamentar no exercício da vereança há mais de dez anos, e viola, numa só tacada, uma pletora de normas constitucionais, como adiante se verá - diz o promotor de Justiça Rogério Pacheco Alves, subscritor da ação.

O texto da Ação Civil Pública afirma que a conduta preconceituosa e homofóbica fere o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, fundamentado no artigo 1º da Constituição Federal, além de outros direitos fundamentais, como a liberdade de orientação sexual que diz respeito à intimidade e à vida privada do indivíduo.

- A liberdade de dispor da própria sexualidade é um direito fundamental que emana da dignidade humana, cláusula pétrea - destaca o promotor.

O que mais chama a atenção nessa história é que Carlos Bolsonaro é o atual vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Para o coordenador do projeto Rio sem Homofobia, Claudio Nascimento, a situação é ainda mais absurda justamente por se tratar de um integrante de uma comissão de direitos humanos.

- Ele precisa ser enquadrado. O cargo dele é para proteger os direitos humanos e não para violá-los - diz Nascimento, que considera a liberdade de expressão importantíssima, ma que não pode se colocar em xeque a dignidade de quem quer que seja.

- A frase dele me cheira a uma ideia de um ciclo de impunidade que está cristalizado no imaginário de uma parcela da sociedade e a decisão do MP é uma lição pédagógica importantíssima e a multa poderia ser revertida para ações de combate à homofobia - opina.
Já a presidente dos Conselhos de Ética e de Direitos Humanos da Câmara dos Vereadores, Teresa Bergher, disse que vai convocar e reunir os demais integrantes para avaliar se houve quebra de decoro e se cabe alguma punição.

- Acho difícil ele perder o cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, já que foi escolhido por seus colegas vereadores, mas considero inaceitável este tipo de posicionamento de um parlamentar. É discriminação e o conselho precisa se pronunciar.
O promotor Rogério Pacheco Alves defende na ação que a imunidade parlamentar não se aplica ao incidente, visto que Carlos Bolsonaro publicou o comentário em rede social - ou seja, foi um ato praticado fora do recinto da Câmara Municipal - e que também não guarda qualquer pertinência com o exercício do cargo legislativo ou com os interesses municipais.
Procurado pela reportagem, o vereador não atendeu aos telefonemas.

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