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Pride. Power. Paradox. A Storytelling Game of Reality on the BrinkIntrodução
A introdução começa com um pequeno conto, como o pessoal da White Wolf adorava fazer. Ele mostra um grupo de magos encontrando uma árvore antiga, bebendo algum tipo de alucinógeno, dançando em torno da árvore, fazendo ela explodir num arco-íris de cores e renascer na forma de uma árvore jovem.
Logo: Viagem de LSD = Usar magia.
O livro realmente começa com uma explicação cheia de floreios e palavras iniciadas em maiúscula tentando explicar o que é a Mágicka. Ela é Despertada através do Avatar existente dentro dos Despertados, que permite a manipulação da Realidade através do uso das Artes Mágickas.
E então ele faz uma afirmação que me deixa com um pé atrás:
The world of Mage is a dark modern fantasy where reality is commanded with a thought and hopelessness poisons the very earth.Eu não sei se descreveria Mago como DARK modern fantasy. Modern Fantasy (como True Blood, Dresden Files, etc.), com certeza. É a parte do 'sombria' que eu discordo. Se bem que tem gente que apontaria True Blood como fantasia moderna sombria.
Seguem mais explicações sobre o cenário e suas facções:
-As Tradições são grupos de magos que usam estilos diferentes de magia mas trabalham juntos para retornar as maravilhas do mundo e combater a Tecnocracia e as outras facções mais sombrias;
-Os Tecnocratas são usuários de tecnologia que tentam defender a humanidade do sobrenatural. Como a maioria das pessoas acredita em tecnologia, eles tem uma vantagem na guerra;
-Os Marauders são magos caóticos que gostariam que todos vivessem em suas próprias realidades pessoais ou dentro da demência de um dos Marauders. São raros e perigosos;
-Os Nephandi são os magos do "lado negro". Em resumo, poder corrompe, poder absoluto corrompe absolutamente. Sem menção as partes Cthulhu aqui, mas quem sabe aparece mais pra frente;
Apesar do padrão ser jogar com as Tradições, é fácil entender porque a tanta gente gosta da Tecnocracia. Ao contrário do Sabá de Vampiro (que é o proporcional a tendência Chaotic Neutral de D&D e faço-o-que-eu-quiser-pq-estou-interpretando), os Tecnocratas não estão tão errados assim: num mundo onde praticamente toda figura histórica importante foi algum tipo de criatura sobrenatural ou manipulada por elas, um cara vestido de MIB com um canhão laser é algo que eu gostaria de ter por perto.
Explicação sobre a Realidade e como ela é alterada pela crença das pessoas. Ir contra as crenças da maioria permite aos magos realizarem magia mas também faz eles correrem o risco de Paradoxo.
Escrevendo isso aqui eu percebi uma coisa: essa mecânica do Paradoxo é aquela atitude "Fight the Man!" transformada em conceito de jogo, não? Você está tentando mudar as coisas e enfrentando a sociedade. A diferença é que em vez de ser preso, você pode virar um pato ou fazer seu cabelo explodir em chamas.
Essa minha sensação é enfatizada mais pra frente, quando o livro começa a dizer como a sociedade está estagnando e as pessoas tem medo de se libertarem. Mas os Magos Despertaram e agora são incapazes de se manterem inertes. Independente do tema usado na campanha, Mudança é um elemento importante e que sempre deve estar presente.
Segue uma breve explicação dos capítulos seguintes, propaganda dos suplementos e um lexicon com termos utilizados no jogo. Que ocupa quatro páginas! Dúzias de termos cuja única função é chamar a mesma coisa de várias formas diferentes sempre foram padrão da White Wholf mesmo :p
Termos que me chamaram minha atenção:
Familiar: A spirit that has taken on flesh through a compact with a mage
Não lembrava que familiares de Mago eram espíritos.
Hollow Ones: An Orphan group that embraces post-modem decay and Gothic romanticism in response to the apparent failure of both. Though they often work with Tradition mages, they are not, as of yet, taken very seriously
Emo Magos?
Metaphysic Trinity: A Council view of the three forces of change - Stasis, Dynamism and Entropy. Also known by some as the Triat - Weaver, Wyld and Wyrm.
Tinha me esquecido como o OWoD às vezes tentava fingir que dava pra conciliar as diferentes linhas.
E a Introdução encerra assim. Médio. Tirando a viagem de LSG mágico no começo, foi bem pé no chão até.