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[PbF] Black & White - Savage Worlds / Re:[B&W] - O Começo
« Online: Julho 17, 2013, 01:35:03 pm »Citar
Arco 01 - O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
06/06(click to show/hide)
Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]
Nerener segue ate a porta da casa e chama um guarda, ele da ordens para que levem todos a residencia do prefeito onde pernoitarão enquanto termina sua conversa com Khenvizir
- "Tanto faz. Eu iria resgatar Slari em questão de tempo. Tive que primeiro ver o que fazia aquele pirata miserável do Turer ainda nas minhas terras. E descobri afinal o que esse desgraçado quer. Um tesouro lendário, muitas moedas e jóias, ocultas sob estas terras. Um tesouro que não posso deixar aquele pilantra fedorento tomar pra si. Eu preciso desse tesouro pra reaver minhas terras! Para arranjar um exército maior e conquistar as terras vagas que foram surrupiadas por Vanistav. É algo bem simples. Agora me diga por que surgiu um demônio pra provocar aquele massacre? Como eu poderia prever uma coisa dessas?"
Khenvizir apenas balança a cabeça e Nerener mantém a seriedade, mas tenta impor uma certa presença, com cautela.
- "Agora o que importa também é me vingar desses bárbaros. Já prometi a Korkini e também estou furioso pelo massacre. Ninguém humilha minhas tropas e passa impune por isso."
- "Boa sorte com isso!" - Khenvizir se levanta e vai ate um buraco na parede onde deveria ter estado uma janela antes. Nerener percebe que ele está sabe de algo mas está ignorando o Conde.
- "Como assim? Do que se trata tudo isso?" - Nerener pergunta agora com bastante impeto e curiosidade
- "Você já pescou Nerener? Eu digo, um daqueles grandes peixes que mal cabem nas canoas!"
- "Pescar? Eu não entedo..." - Nerener é cortado abruptamente
- "É obvio que não entende!" - Khenvizir volta para dentro da sala destruida e senta sobre os destroços, Nerener tem certeza que o corpo de algum dos soldados mortos estava ali debaixo mas prefere ficar calado quanto a isso.
- "As iscas comuns não servem para pegar um peixe nessas proporções, então os pescadores usam outro peixe, um que saiba que seja apetitoso, que a sua presa goste de comer e não resista ao velo. Todo Marinheiro sabe isso!" - Ele faz uma pausa e olha para Nerener que começa a entender - "Turet é um pirata experiente, duro na queda. Nunca o encontrei pessoalmente mas ele certamente fez seu nome durante a guerra, ele sabe como manipular para sobreviver. Me diga Nerener, você quando saiu de seu castelo deixou ordens para que ele fosse vigiado não? Seus soldados deveriam se concentrar em mante-lo apenas no porto com kilometros de distancia de segurança para sua casa. Vigiar um navio afinal é uma tarefa fácil não?"
Nerener já estava começando a ficar preocupado e seu coração acelerava - "Sim!"
- "Você não achou estranho? Sua filha é sequestrada e vem para Ciprur, e quando você falha em morder essa "isca" um tesouro misterioso surge novamente em Ciprur? E tudo enquanto Turet estava as portas de Oglaskay!" - Khenvizir da outro gole no vinho e joga o copo vazio em algum canto - "Não existe tesouro algum Nerener, eu vivo nessas montanhas a anos, acha que se houvesse algum tesouro eu me vestiria com trapo? Ou que esses bárbaros ainda não teriam marchado contra você? Por que esperar sentado confortavelmente em seu barco em um porto tão perto de seus magnifico tesouro magico quando já podia ter marchado e pego essa fortuna?"
Nerener ainda assimilava tudo que Khenvizir havia dito e de alguma forma se sentia uma criança que teve seu brinquedo roubado
- "Volte pra casa Nerener se ela ainda estiver de pé vai precisar de seu governante mais que tudo agora. Ah, isso, sabe como Turet fez seu nome? Ele de alguma forma conseguia entrar nos navios mais bem protegidos sem seu navio negro chegar a distancia de um arqueiro, e degolava seu adversário antes mesmo da luta começar. E veja bem, isso tudo em alto mar. Se ele quiser entrar em seu castelo sem ser visto, não duvido que consiga. Acredito que o tesouro que ELE busca esteja lá!"
Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]
Cyan chama alguns poucos homens e se ergue indo em direção aos homens mas se mantendo a uma distância segura
- "VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?"
Os homens parão seus machados para olharem Cyan, eles conversam alguma coisa em uma lingua desconhecida para Cyan e um homem mal vestido fica afrente dos outros que voltam a trabalhar
- "Essas terras pertencem aos Omores e estamos apenas cumprindo ordens deles." - O homem da um sorriso tímido e sem graça
Cyan percebe no entanto ao chegar mais perto que 3, talvez 4 arqueiro estão posicionados no topo de algumas arvores e provavelmente estão apontando seus arcos para eles agora. Uma tática bem simples e previsível.
Alguns dos soldados que se adiantaram com Cyan murmuram entre si e o cavaleiro pode ouvir que o que os estranhos falavam nem mesmo é alguma língua bárbara.
A cena 10 se mantem como no outro turno Barão só responder quando quiser.
E esse arco deve se prolongar mais uns 2 turnos eu acredito.