Posso estar errado - pois já despachei o PHB das outras edições pro sebo aqui perto de casa, mas o PHB da terceira edição e segunda edição eram mais ou menos assim: metade do livro eram magias. Olhando o PHB da primeira edição, noto uma proporção ainda maior: O livro tem 107 páginas e a lista de spells começa na página 40.
Eu sei que sempre foi desse jeito... com exceção da 4e... e o fato deles voltarem atrás em uma coisa que sempre deu problema em D&D é o que está me deixando incapaz de gostar dessa edição... pode ser que quando eu jogue ela eu veja que não é um algo tão monstruoso assim, que mesmo tendo pouco espaço os não-conjuradores brilham em pé de igualdade na mesa... mas duvido. Mas duvido, duvido muito mesmo. Mas é como o Evola falou ai em cima, é o que a maioria quer de D&D, conjuradores semiu-deuses e guerreiros mundanos... provavelmente continuarei na 4e, nem grupo eu tenho direito, e é uma edição que permite que meu guerreiro de espada e escudo divida os holofotes sem depender de malabarismo mental descritivo e boa vontade do mestre.
Quanto à ascenção dos conjuradores: eu aconselho esperar pelo Dungeon Master Guide e seus eternos conselhos sobre como o grupo pode gerenciar o papel de cada classe dentro da aventura, independente da lógica das regras.
Teve uma época em que eu acreditava e tentava por em prática esses conselhos, mas era uma época mais inocente, onde eu achava que matar minions esqueletos com meu guerreiro de 15º nível era um forte contribuição pro grupo, enquanto o mago estava do outro lado segurando o verdadeiro combate sozinho...