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Posts - Elven Paladin

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Off-Topic / Re:Religião - Tópico Permanente
« Online: Outubro 05, 2011, 04:37:35 pm »
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A discrepância citada entre AT e NT, que prova a ausência de moral absoluta na Bíblia, é o que me faz não ser um "cristão ortodoxo" e aceitar plenamente a existência de todas as religiões (ou falta de religião) como posturas relativas, incluindo a minha.

Contudo, eu sou extremamente simpático à busca de padrões morais morais absolutos deles. E que apesar de tudo, o principal clamor ético, seja do NT, seja o do AT (cujos males são exagerados, mas isso só pode ser dito se alguém não segue a visão deontologista para ética - que eu sou simpático. Yep, aqui eu me contradigo) são as clássicas "Regra de Ouro" e "Regra de Prata".

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u só não gostei quando, uma vez, um ateu tentou usar este argumento de "você não precisa ser religioso para ser uma boa pessoa" para me CONVENCER do ateísmo. Era como se EU estivesse dizendo que nós precisamos seguir tais e tais preceitos pq foram definidos por Deus, quando nunca acreditei nisso. E não era ateu discutindo comigo na net, era um amigo pessoal. No fim das contas ele cometeu um erro de raciocínio similar ao dos religiosos: ele tinha a própria visão de religião e moralidade como algo superior.

Dado que a maioria das crenças modernas religiosas também clamam serem sistemas éticos/morais (algo que não era válido para muito das crenças pré-indo-européias não monoteístas), é um bom chute assumir que Religioso = Clama por padrões éticos superiores. Assim como seria seguro assumir que Ateus = Moral consequencialista. Só que às vezes dá errado  :b

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Cara, tu tem problemas sérios com religião!

Eu tenho ou elas têm? Eu só tento conhecer quais são as opções do "Buffet Religioso" antes de "beber na fonte delas", enquanto a maioria dos religiosos já sai comendo a "Refeição Padrão do Grupo que Faço Parte".

E eu já expliquei porque gosto desses sites: Curiosidade patológica.

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Cigano, não precisa dizer que Elfo tem sérios problemas com religião -- seria melhor ele ficar quietinho praticando uma religião ortodoxa, em vez de questionar e procurar conhecer a maluquice ou pontos interessantes de várias religiões?

A parte mais engraçada é que eu estou muito mais próximo de um "católico romano padrão" do que quase todas posições religiosas existentes.  :b

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Outubro 01, 2011, 09:44:01 pm »
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Quanto ao ponto dos atributos, concordo com o Nibe. Acho muito 'Dragon Ball' o crescimento destes. Em particular prefiro que ao invés de simplesmente inflar as capacidades natas da personagem, aumente-se as possibilidades do que pode ser feito com estas.

Que na prática, o efeito será o mesmo. E claro, o personagem vai estar quase sempre restrito a suas escolhas iniciais. E sério, Dragon Ball? Pense em Conan, do ladrão adolescente cretino do começo de carreira ao Rei da Aquilônia e Colosso entre os Homens aos 30-40 anos. Ele é um ótimo exemplo do que em teoria, representam os níveis e aumentos em D&D.

Agora, o que sinto falta em 4e? Pontos de Ação, a la Eberron/Unhearthed Arcana/d20 Modern. Restringindo seu uso em combate para re-rolagens, bônus em perícias e testes de resistência, eles eram uma ótima forma (especialmente em níveis mais baixos e intermediários em D&D 3.x/D20 Modern) de permitir não-especialista em algo em por uma ou duas rodadas serem relativamente competentes no que estão fazendo. Na 4e, eles fariam uma diferença considerável para usuários de perícias (cuja diferença entre alguém Treinado e não-Treinado é +5, e a diferença entre alguém Treinado para um Treinado com Atributo Primário também fica ao redor disso).

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Off-Topic / Re:HQ's - Tópico Permanente
« Online: Outubro 01, 2011, 09:29:44 pm »
Um título relativamente antigo mas que só ultimamente chamou minha atenção: Lúcifer.

Lúcifer (ou Samael) é um spin-off de Sandman, escrito pelo Mike Carey e que durou tantas edições quanto a série que deu origem a ele - 75 histórias, além das 3 da série Morningstar Option que antecedem os eventos de Lúcifer.

Evitando Spoilers da série original, mas fazendo de Sandman: A série se passa após os eventos de Sandman, onde Lúcifer (incentivado, indiretamente, por Morfeu/Sandman) decidiu abandonar o Inferno, entregou a chave dele para Morfeu (que posteriormente entregou o controle do local para a Cidade de Prata/Paraíso) e trabalhou uns tempos para a própria Cidade de Prata (isso aparece em The Morningstar Option) e recebeu em troca de Javé (Yep, Deus) uma "carte blanche" para os eventos vindouros. E agora o ex-Cramunhão é dono de um clube noturno chamado de Lux e tem ao seu lado só a Lilim (um tipo de "demônio", os filhos de Lilith, a primeira mulher) Mazikeen, um misto de lacaia/amante/defensora dele.

E quem aparece na história? Diversos Anjos, outros Anjos Caídos, os Lilim, os Demônios que agora mantém novos ducados no Inferno, um mortal caído que ascende de cargo no Inferno, uma dançarina de cabaré possuída pelas cartas de Tarô (loonga história), as próprias Cartas de Tarô, diversas entidades do mundo inferior Oriental (com direito a "Lúcifer Samurai" em algumas histórias), uma pré-adolescente que fala com os mortos, um fantasma da melhor amiga da garotinha e uma série assustadora de eventos cheio de bastardos manipuladores.

Grande mérito de Lúcifer, e a que aparece no TvTropes e em uma história: "...when the devil wants to get something out of you, he doesn't lie at all. He tells you the exact, literal truth. And he lets you find your own way to hell."

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Off-Topic / Re:De onde veio seu nick na Spell?
« Online: Setembro 30, 2011, 10:24:35 am »
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Se um dia for mudar de nick que nem o advogado, fica a dica: 'Eternal_Loli^^'. Todo mundo vai identificar.

Obrigado, Vincer. Acabo de achar um candidato a futuro nickname, junto com "Señor Ninguno" (um dos "títulos" do personagem principal da trilogia do Sergio Leone).  :b

Mas... seu apelido original não era Silva, Vincer?  :b

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 30, 2011, 02:18:28 am »
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Na verdade não. Não é uma expectativa carregada, é um estilo que gosto de jogar.

To cagando pro sistema ate pensar no que quero fazer. Depois disso escolho ele, tentando pegar o que mais se enquadre na ideia do jogo (mesmo que seja 3D&T ).

Então não é minha expectativa do que deveria ser o 4Ed, ate porque parei com o RPG no 3.5, voltei agora e nem sabia que tinha uma 4Ed. Tá mais pra uma analise minha sobre o que eu vi antes, durante e depois. O D&D foi migrando de pouco em pouco pra tentar fazer o que tenta fazer hoje, isso eu já esperava quando lançaram o 3.5, ficou meio obvio. Mas acho que o trabalho ta muito longe de ser bom pra compensar o investimento feito.

E só uma coisa. tatica, posicionamento, etc. Não é regra de jogo, o jogo simula isso, mas se tu é um bom jogador, ou no minimo experiente de outros jogos, tu sabe como trabalhar esse conceito. Mas claro, se tu desconhece as regras pra estar no lugar certo, na hora certa, com a arma certa... Bem, é exatamente como tu falou e eu senti na pele!

E juro que to tentando ler os Livros Básicos, mas são bem chatinhos mesmo ate tu entender as mudanças, e confesso que tava desistindo já, mas vou tentar mais um pouco!

Eu vou ter que insistir: É uma questão de expectativa errada misturada com desconhecimento do sistema (uma mistura que se retroalimenta aliás).

Você está responsabilizando o design do sistema por não cumprir uma expectativa que você tinha, e ainda por cima mal conhece o jogo que jogou, o que torna a situação ainda mais engraçada. Como se critica algo sem ter o conhecimento mais básico dele? Parece o Kasuya, numa discussão na Antiga Spell, criticando aspectos de Lobisomem que são óbvios para quem leu minimamente o livro básico e ainda dizendo que o Livro Básico falhava em negar essas falsas impressões dele.

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Sistemas & Cenários / Re:Forgotten Realms - Tópico Padrão
« Online: Setembro 30, 2011, 02:10:54 am »
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Achei o melhor livro em formato Essentials. Adoro sandbox. Aqui o fluffy ficou muito menos flácido.

Não é só uma questão de ser flácido, também tem algo que gosto: Usa todos elementos "padrão" do cenário sem estragar a sensação de continuidade (eu sei, isso é puro "banzé de jogador velho") e os coloca na incrível "bagunça" de interesses que é típica do cenário.

E um detalhe menor, trouxe os Harpistas tendo certa relevância. Eu sou relativamente simpático os "Garotos de Pulso Flexível" (apelido "carinhoso" dados por fãs) e disposição bondosa e a "destruição" deles na 4e não me agradou muito.

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 30, 2011, 01:29:53 am »
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E convenhamos, se ele quer aproveitar bem o personagem dele, só o Livro do jogador não ajuda não, tanto que tem uns 3 acho!

Exemplo, fiz um Guerreiro como meu primeiro personagem do 4Ed na campanha do Youkai. Classe simples, sem muita coisa pra gravar como magia, pericias extras, habilidades especifica da classe, etc.

Primeira aventura, fui um fiasco no combate. Ok, teve seus contratempos a aventura, mas deu pra eu sentir que meu aproveitamento foi muito inferior de quando fiz meu primeiro personagem de 3Ed.

O Lance é, não é ruim, é complicado demais onde não precisa ser complicado!

Aí está seu problema: Carregou expectativas de edições anteriores que não valem para a 4e.
 
O Guerreiro 4e não é mais a "Classe Fácil, Para Novatos" de antes. É uma classe que exige uma medida de conhecimento tático e onde posicionamento é muito importante, além do uso de AdOs para travar oponentes.  Não é uma classe “simples”, é uma impressão falsa essa. Basta ver que as habilidades que definem a classe não são formas de Bater Diferente, mas sim meios de "prender" oponentes e de assegurar que ninguém passe impune por você.

Se alguém quer uma classe "não-complicada", a forma correta é ir direto nos Strikers, em especial, o Ranger (que é o equivalente 4e do "Guerreiro Porradão que tem só os talentos da linha Bater, Bater Aprimorado, Bater Pra Caramba"). A mecânica toda da classe pode ser resumida é "Chegue Perto e Bata Muito". E de vez em quando, Fuja.

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Sistemas & Cenários / Re:[4e] Salvação?
« Online: Setembro 29, 2011, 11:58:50 pm »
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A comparação inevitável com MMOs se deve à transposição da mecânica de "Aggro" do WoW que foi embutida no Defender, na forma das Marks que forçam o alvo a atacar o "tank".

Que por outro lado, é uma mecânica tão boa que praticamente dá identidade a todo um grupo de classes e funciona de forma bem variada ao "Força a te Atacar".

Da minha parte, após um certo tempo de oposição, eu passei a não me importar com a "inspiração" em MMOs. Não é como se RPGs já não chupinhassem idéias de diversos outros locais (vide Vampiro e seu pastiche teatralesco - estranho, se D&D copia MMOs, é criticado. Mas se Vampiro copia Teatro, Oh, yeah, Obra-Prima) e por outro lado, são inspirocopiados por todo canto em temática.

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Smaug, eu... não sei como te convencer que o fluff da 4e é muito, muito pobre, e recebe um espaço minúsculo no livro, comparado com as pilhas de regras de leitura árida.

Existe algum PHB de D&D que não seja árido?

Um dos problemas-mor da 4e é que de fato, o Livro do Jogador é um saco de ler. Mas relembrando, eu nunca gostei de ler PH algum, da Rules Cyclopedia ao Pathfinder.

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Off-Topic / Re:Sobre as mudanças de Nicknames
« Online: Setembro 29, 2011, 11:48:46 pm »
Atualizei mais alguns nicknames.

O arnok é o mesmo usuário da antiga Spell, certo?

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Sistemas & Cenários / Re:Forgotten Realms - Tópico Padrão
« Online: Setembro 29, 2011, 04:12:49 pm »
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A ideia de fazer um Sandbox cheio de ferramentas pro DM usar, de fazer uma verdadeira teia de interesses entre as diversas facções do cenário e colocar os personagens no meio disso tudo por meio dos themes foi ótima.

Concordo explicitamente. A única "reclamação" que tenho quanto ao Neverwinter é o seu foco apenas no Heroic Tier e as mudanças que teve que fazer para isso (Drows quase sempre foram oponentes de Paragon Tier - nesse livro eles tiveram que ser alterados). Além disso, o Bladesinger precisa imediatamente de alguns talentos feitos pensando na classe, assim como muito do material Essentials sofre.

Salvo esses dois detalhes? Livro ótimo. Quase me fez esquecer que acho Forgotten Realms 4e um cenário horrendo.  :b

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Apresentação / Re:Apresentando-me
« Online: Setembro 29, 2011, 04:07:45 pm »
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Por último, já fazendo um jaba, tenho um podcast que vai estreiar nessa semana ou na próxima lá na Terceira Terra, o Escudo do Mestre.

Eu não sei como funciona exatamente, mas há na página inicial da Spell uma parte que é basicamente "Jabá" de blogs e cia de usuários da Spell. Eu creio que dá para divulgar seu podcast por lá. Tente falar com o Eltor para isso.

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Acho que agora ficou mais completa, certo?

Sure as hell.

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Sistemas & Cenários / Re:Qual o problema com "Essentials"?
« Online: Setembro 29, 2011, 03:41:53 pm »
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Em primeiro lugar, porque ela trouxe o Fluffy devolta, e, na minha opinião, não existe fluffy inútil.

Não? Abra um livro do final do D&D 3.5. como Complete Mage ou Lost Empires of Faerun. Olhe a descrição morbidamente obesa de uma classe de prestígio. Ou mesmo muito da descrição da linha Essentials, onde um poder é descrito duas vezes e ainda adicionam no meio do build detalhes como +1 em dois atributos ou o +1 em todos - que basta consultar uma tabela para saber deles.

Material fluffy é bom? Claro. Eu adorei o Neverwinter, que é um livro que mistura muito bem fluff decente  (descrição do cenário e plots) com descrições não redundantes (como costuma ocorrer nos Themes). Mas fluff em trechos que não precisam dele é puro filler para completar a page count ou a cota de palavras do autor.

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Nos níveis Paragon e Épico a complexidade do jogo aumentava, MUITO, os jogadores tinham tantas opções que muitas vezes não sabiam o que fazer, demorando muito pra jogar, torndo os combates excessivamente longos.
Tanto que o Tier Heroico é considerado por muitos o Sweet Spot da 4ed.

Engraçado, eu não estou tendo o menor problema com "complexidade" em Paragon Tier. Talvez porque jogo com um dos builds mais heterodoxos da 4e (Warlord do tipo LazyLord).

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Apresentação / Re:Apresentando-me
« Online: Setembro 28, 2011, 09:55:06 pm »
Seja bem vindo à Spell, Guilherme. Eu iria usar Welcome to Hell em sua apresentação, mas devido a sugestões posteriores, hora de colocar algo mais light, glam e engraçado:

Welcome to the jungle By Guns N' Roses with lyrics

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Off-Topic / Re:Atentado 11/09 - Guerra do Iraque e adendos
« Online: Setembro 28, 2011, 03:32:45 pm »
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Cartéis, por exemplo.

Cartéis dificilmente teriam tamanho poder em livre-mercado, já que uma empresa que ignore as políticas de um cartel poderia vender seus bens a custo abaixo daquelas que "combinaram preços mais altos" e teria tudo para poder conquistar fatias do mercado pertencentes a um cartel. A curto prazo, cartéis podem até funcionar, mas a longo prazo, só vão durar se houver oligopolização e estrutura legal que limite a competição.

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Eu te garanto que as liberdades individuais asseguradas nos países ocidentais não tem haver com capitalismo.

Não? Aponte uma democracia liberal estabelecida que não tenha o livre-mercado ou a economia mista com predomínio de investrimentos privados como seu fundamento econômico. É verdadeiro que pode haver livre-mercado em democracias e ditaduras, mas eu nunca vi uma democracia que não seja, no mínimo, Social-Democrata - enquanto outras correntes econômicas como Socialismo, nunca tiveram um exemplo sequer de uma democracia.

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Verdade. Mas o que vemos na realidade é as empresas privadas se associando ao governo para poderem expandir.


O que nenhum entusiasta do livre-mercado defende (afinal, os defensores mais "hardcore" do livre-mercado, os minarquistas e anarco-capitalistas querem o estado com o menor tamanho possível - ou inexistente, enquanto as corporações aumentam o poder de intervenção do Estado). Isso é Corporativismo, típico da Terceira Via, não de Liberais.

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Discordo. A via da social democracia em geral tende a criar mecanismo de forma a regular a atuação das grandes empresas. Terá tanta amizade quanto qualquer forma de gerência do capitalismo.

É, mas você nunca achou estranho porque em diversos casos onde a "regulação da atuação das grandes empresas" foi instituída, passou a ocorrer um domínio ainda maior de grandes empresas? Ou esqueceu que diversas regulações estatais foram feitas baseadas em práticas que grandes empresas já adotavam ou estavam preparadas para isso, enquanto empresas menores passaram a ter que se adequar a regulamentações cujos custos muitas vezes eram altos demais - e por isso acabaram sendo vendidas e compradas por, adivinhe só- grandes empresas que tinham um lobby forte justamente pela idéia de regulamentação estatal?

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Entre os dois males eu creio que o de um governo que assegura direitos é melhor que um que deixa nas mãos a iniciativa privada. E a crise do Euro não tem sua raiz na social democracia, tem em uma politica fiscal deficiente que era adotada pelos países que compõem os PIGSS.

Se você crê em "Burocratas Iluminados", bom para ti. Eu não consigo confiar neles   ^_^

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Mas é uma engraçada que eles chegam no poder muitas vezes por causa de ditaduras. [ A América do sul não me deixa mentir]

A América do Sul é tão bom exemplo de liberalismo político e econômico que com exceção do Chile e do Uruguai, todos países são colocados como "Mostly Unfree" e "Moderately Free" pela Heritage Foundation/Wall Street Journal (e Venezuela e Equador estão em "Repressed") e tem posicionamento similar pelo Fraser Institute/CATO. Se há algo que sempre esteve bem distante dos sulamericanos, é o liberalismo político e econômico - tanto que o Brasil, desde 1970 até hoje, não mudou em quase nada sua classificação em liberdade econômica (embora politicamente, felizmente, houve avanços consideráveis).

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Off-Topic / Re:Atentado 11/09 - Guerra do Iraque e adendos
« Online: Setembro 28, 2011, 03:29:23 am »
O  tópico cresceu consideravelmente, então vou tentar responder em pontos, sendo direto:

1. Por favor, "Laissez-faire" não implica em grandes corporações agindo em conluio com o Estado. Isso é uma confusão tão feia quanto dizer que Marx defendia a implantação direta do Socialismo em sociedades agrárias atrasadas, como Rússia e China (isso vem de Lênin, não de Marx). A começar que "Megacorps" só atingem estado quase monopolístico somente com interferência direta do Estado (Monopólio coercitivo) no campo legal ou via interferência direta do Estado através de investimentos massivos em um ramo (como a indústria militar nos EUA, que cresceu após o investimentos governamentais na II Guerra Mundial - algo que os "paleoliberais" ou liberais clássicos se opunham ferrenhamente).

Se eu fosse ainda mais chato, eu diria que esse casamento "Estado + Megacorp" é típico da terceira-via (fascismo e social-democracia), esses sim que defendem a "amizade" ou controle de um sobre outro.

2. (Ao Publicano) O progresso industrial, econômico e sanitário tende a se difundir a todos.  E geralmente se difunde muito melhor em sociedades que se abrem a ele (vide Japão no século XIX, Índia nos anos 50).

Já no final do século XIX as condições de vida de um operário britânico eram melhores do que um Rei do século XVIII. E com a expansão da industrialização (II e III Revolução Industrial), da agricultura moderna (Revolução Verde) e sanitária (saúde universalizada, vacinação, extensão do tratamento de água), o padrão de vida de todos cresceu consideravelmente.

3. Capitalismo não gera ditaduras - fosse isso, as maiores democracias do mundo não  seria todas elas economias mistas de predominância do mercado particular (desde as mais liberais, como a Suíça e o Chile pós-Pinochet, até as mais estatistas, como o Brasil e a Noruega). O que acontece é que a liberdade de mercado funciona seja em ambientes social e politicamente liberais, seja em ambientes politicamente restritivos.

4. Estados Unidos # Laissez-faire.

Embora ele seja um dos melhores exemplos do mundo de uma democracia contínua e de um estado relativamente liberal e que não interfere muito na Economia, os EUA desde a era de Woodrow Wilson, passando por Roosevelt e seu New Deal ou pela "Nova Ordem" de Reagan tem se tornando continuamente cada vez menos laissez-faire, seja devido aos liberais progressistas do Partido Democrata e do Partido Progressita, seja devido aos neoconservadores do Partido Republicano.

5. É verdadeiro que o mercado não se auto-regula - por isso as Leis e o Exército devem ser estatais. Mas qualquer um que viu que grandes crises tem ocorrido nas nações mais "liberais economicamente" (EUA) também ocorrem em um dos bastiões da Social-Democracia e seu "Governo Amiguxo" de " Burocratas Iluminados", que é a Europa da Zona do Euro. Ou seja, defender que a regulação governamental é superior à autorregulação  é no mínimo, muito difícil.

6. Não foi dito claramente, mas é muito nonsense dizer que liberais levam mazelas e problemas a certas nações ao mesmo tempo que reclamam do protecionismo como causa de mazelas (vide Cuba). A maioria dos liberais (sejam Clássicos, de Chicago menor escala e especialmente os Austríacos) se opõe entusiasticamente ao protecionismo, ás reservas de mercado e aos resgates governamentais para empresas ineficientes ou bancos inadimplentes. Culpar liberais pelo que Sociais-Democratas fazem é como culpar os Ateus pela Inquisição Espanhola  :b

7. Porra, o 3libras explica muito melhor que eu.  :b

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