E saiu, finalmente!!! Depois de 20 anos todo mundo vai finalmente poder jogar com os Uivadores Brancos, a tribo condenada a se tornar os Dançarinos da Espiral Negra! Graças ao Kickstarter da edição deluxe de Werewolf the Apcalypse ter batido, e muito, o valor inicial eles fizeram o ultimo tribebook. E vou te contar, o livro tá lindo, de longe o melhor tribebook lançado até agora!



A história é contada do ponto de vista dos Uivadores, e não do ponto de vista tendencioso das outras tribos, onde os Uivadores são tratados como um bando de anti-sociais, orgulhosos demais para medir as consequências e que mergulharam de cabeça na Espiral Negra. Aqui fica claro que, de todas as tribos Garou, os Uivadores eram o equivalente aos paladinos de Gaia, tanto que a primeira lei da Litânia para eles é a proteção dos caerns (e não a proibição de procriar com outros garou). Tanto que foi esse apego a litânia que fez com que eles entrassem no poço e acabassem encontrando o portal para Malfeas. E diferente do que os Garou contam, eles não se precipitara prontamente pra dentro do portal, mas enviaram um chamado as outras tribos pedindo ajuda e conselhos nessa tarefa. Nenhuma respondeu.
Além de descrever a história e o ponto de vista do Uivadores da sociedade garou (eles tiveram contato limitado com as outras tribos, com exceção dos Fianna, Garras Vermelhas e Crias de Fenris), o livro gasta um capitulo inteiro explicando como narrar crônicas históricas e ajudando a situar uma crônica na Escócia da Idade do ferro. O detalhismo é muito legal, inclusive entrando em questões como a linguagem falada na época e se poderia ou não haver um sistema de escrita. É interessante nessa parte uma seção de três parágrafos que explica como trazer os Uivadores para os tempos modernos, duas opções são buscas para a matilha de jogadores e uma considera simplesmente que eles nunca foram corrompidos e deixa nas mãos do mestre a solução de como os Espirais Negras surgiram. As outras envolvem um nascimento por mágica (sério eles falamd e genética influenciada por espiritos, ok) de um filhote Uivador ou restaurar o Leão ao posto de Totem de tribo novamente. Por fim temos mais dons, exclusivos do Uivadores Brancos, rituais, fetiches e totens! Entre eles o Dragão verde antes de cair pro Wyrm!




Olha o livro não decepciona, a história dos Uivadores é trágica e muito bem escrita, e você fica com mais sensação ainda de desespero e tragédia, porque tudo isso foi perdido e ninguém mais lembra nada deles. As ilustrações são lindas e coloquei aqui aquelas que eu consegui editar sem estragar a imagem (estou sem photoshop e algumas delas se misturam com o texto). Enfim, o livro te deixa com aquela vontade de jogar com os Uivadores massacrando legiões de romanos e combatendo o Wyrm onde quer que eles esteja! Quando estiver disponivel no Drivethru pra PoD com certeza vou comprar!

Pessoal falando bem pacas e dai mudou pra falando mal pacas... desculpem o excesso de pacas na frase...

Cada vez que eu leio uma coisa que me deixa com vontade de jogar D&D Next, sem seguida eu leio outra que me tira completamente a vontade...

Isso é algo que eu costumava fazer, se os jogadores arrumassem alguém pra acompanhar o grupo eu dizia: "tá' certo mas vocês vão fazer a ficha e controlar o personagem"

Idem aqui. Na 4e dá pra simplificar se você transformar o NPC em um "monstro".

É verdade que a sexualidade está presente em livros da WW, porém, os próprios recomendam cautela ao lidar com o tema. Além disso, tratar da sexualidade não envolve descrever uma cena de sexo em seus pormenores, apenas estar ciente de que ela ocorreu e lidar de forma adulta com os desdobramentos (uma gravidez, uma doença ou mesmo o laço criado com o outro personagem). Tanto que na ultima etapa da rolada de sedução é colocado o seguinte, recomendando que a cena seja cortada:

Payoff: The seducers gets what he wants. Whether he chooses to leave his "prey" hanging or consummate their relationship depends on the seducer's goal. Either way, the scene probably fades to black as the predator scores another notch on his personal James Bond list.

É aquilo que o Justin Achilin falou sobre drogas e violência, mas que também pode ser aplicado ao sexo. Um jogo adulto não é sobre listar os nomes das drogas que seu personagem usa, mas sim em como ele lida com as consequências. Só que nem todo mundo vai ter jogo de cintura ou mesmo vai se divertir enfrentando esses temas. A sexualidade é inerente do mundo das trevas, talvez. Vampiros são sedutores, Lobisomens tem o magnetismo animal. Só que nem sempre isso precisa afetar os jogadores, especialmente se eles não quiserem lidar com essas coisas. Eu tomo muito cuidado com isso especialmente depois de duas situações péssimas:

- A primeira eu era um jogador de vampiro, era uma aventura do sabath. E um dos jogadores estava interpretando uma vampira (gangrel, se eu me lembro bem). Em determinado momento outro jogador declarou que seu personagem ia tentar seduzir a gangrel e iniciou todo o processo de rolagens de sedução, mas resistido pela vampira. Não deu, ela falhou em todas as jogadas e de acordo com o mestre foi seduzida e não tinha nada que ele (jogador) poderia fazer a não ser interretar que estava afim de ir pra cama com o outro vampiro. O jogador frustrado declarou então que sua vampira estava se jogando na frente de um carro e não voltou mais jogar. Por que? Por qualquer motivo pessoal dele, ele não queria/sabia como reagir a ter de interpretar sua personagem gostando de outro personagem, ainda mais que os dois jogadores eram homens. Isso me mostrou que antes de fazer algo do tipo ou permitir algo do tipo na minha mesa é legal virar pra ambas as partes e perguntar: tá todo mundo de acordo com isso?

- A segunda eu estava mestrando e o erro foi meu. A Leila era uma lobisomem e estava investigando uma casa norturna que era um ponto de encontro de vampiros da cidade. Lá pelas tantas ela encontra uma vampira toda gótica dominatrix (eu havia acabado de assistir Matrix: revolutions me julguem  ). Após uma perseguição... social (? Sei lá se é assim que se descreveria, mas elas ficaram se encarando e tentando uma não ser notada pela outra) a vampira saca o que está acontecendo e resolve que quer um brinquedinho novo. Ela então usa dominação na personagem da Leila, que falha no teste e é dominada. Ok. Até ai a jogadora já tava se queimando de raiva e eu deveria ter feito algo, mas tive um péssimo julgamento e descrevi como a vampira a deu um beijo na lobisomem sem que essa pudesse reagir. Péssimo. Horrível. Me arrependo disso até hoje e nem a morte da vampira serviu pra aliviar a situação. Alguns dirão que eu estuprei ficticiamente a personagem dela, mas eu não consigo pronunciar estupro fictício como algo sério, então vou dizer que abuso da personagem criou uma atmnosfera horrível no jogo. Conversei com a Leila depois e ficou acertado que esse tipo de coisa não vai ter lugar mais na mesa. Agora dominação é só pra fazer um personagem atacar o outro ou alguma tarefa que não envolva sexo.

Terminei XCOM e o final é... meh, assim, bem fraquinho, praticamente não tem final nenhum... o jogo valeu pela experiência de jogar ele, mas não se preocupou em dar um desfecho interessante... acredito que porque eles planejavam continuar em enemy within...

Comecei a jogar Batman: Arkahm Origins... o jogo tá bonito, tá desafiador, mas não tá dando a mesma sensação dos outros Batmans, os cenários são os mesmo do Arkahm City, mas com a cidade inteira e não destruída... mas sei lá... tá estranho...

Estupro e pedofilia, não tenho problemas com gore... mas os outros dois são muito incômodos pra mim... já passei por mais de uma mesa onde houveram cenas de estupro (algumas mais detalhadas que outras, vergonhosamente para que as mulheres que estavam jogando se sentissem incomodadas), embora esteja pra ver como eu reajo ao segundo já que estou para introduzir a 7ª geração na minha campanha de lobisomem, mas dependendo de como for (como a mesa responder a isso) eles vão ter uma morte rápida e a coisa acaba em uma seção.

Eu não sei como que os magos, com suas inteligências 18+, não pensaram em um efeito nuvem para fazer backup das magias...