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Posts - Elven Paladin

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 23, 2012, 11:56:20 pm »
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1.Já existe o tipo  de horror “cósmico” e derivados (àla Cthulhu mythos) em Hunter ? Ou ele se restringe ao horror “clássico”, àla vampiros, lobisomens, fantasmas, etc ? Caso negativo, seria fácil criar antagonistas e elementos dessa natureza ?

Yep, existe. Embora isso seja mais da alçada de Mage: Awakening, é implícito que algumas  Conspirações (ou no caso de uma delas, explícito) são comandadas ou manipuladas por entidades de "Algum Lugar" cuja mentalidade é muito, muito distante da humana. E a mecânica para construir Antagonistas e Espíritos pode se aplicar bem à "Coisas Além da Compreensão Humana".

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2. quão letal e “realista” é o sistema de Hunter/NWoD ? Ele dá cabo de emular um ambiente onde os PCs morrem como moscas e não têm “super-poderes”, a exemplo do que ocorre em CoC/Delta Green ?

Hunters são humanos normais, idênticos aos de nWoD.

Existem diversas regras opcionais no livro (e também no Mirrors, que não é da linha Hunter mas serve para modificar quase todo o nWoD que ele se baseia)  que dão alguma chance aos Hunters brincarem de "Monstros". Você pode usar Hunters desde "Igual ao nWoD' (Vulgo, Humano Normal, comum no Tier 1 e 2) até "Deuses, como esse cara não é Supernatural?" (Usando Professions do Hunter, os Endowments de uma Conspiração, Conviction - o atributo "sobrenatural" de humanos- e Skill Tricks do WoD: Mirrors).

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3.existe alguma mecânica semelhante à Sanidade no NWoD ? Caso negativo, seria fácil adaptar ? (lembro que existia a Moralidade. Dependendo da forma como esta funcione em Hunter, talvez nem precise de adaptação)

Tem sim, a mecânica de Razão/Reason do Mirrors. Basicamente, todo Humano normal tem Razão 10, que conforme vai declinando, o personagem se distancia cada vez mais da realidade, mas se torna mais hábil em lidar com "Forbidden Lore". Qualquer semelhança com Sanidade não é mera coincidência.

De outra forma, no Vigil também existe a opção de um Caçador modificar aos poucos a Moralidade humana, basicamente trocando um ou outro "Pecado" de um nível  por outro, criando a sua própria Blue and Orange Morality.

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 23, 2012, 03:01:48 am »
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Elven, a Valkyrie eu me lembro bem (achei meio clichêzão, aliás)

Todas as organizações "Tier 3" de Hunter são incrivelmente clichês. É a maior graça desse nível de jogo, jogar com os "Homens por Trás de Tudo" ou "Porque diabos essas Coisas não são Caçadas por Outros Caçadores?" (e algo bem engraçado é que isso pode acontecer - não é sem motivo que a Cheiron tem um implante feito de partes de um Lucifuge). Se quer criatividade em Hunter, os Compacts (Tier 2) são de longe os mais criativos (De Nazistas em Redenção, Sindicalistas que Fazem as Coisas Certas até Ricaços que Caçam porque é Cool).

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Dá pra jogar com ele a partir do livro, out-of-box, ou é necessário outro suplemento ?

Basta só o Hunter: the Vigil. Você pode ter uma boa ideia deles na White Wolf Wiki, mas o que faz eles serem bacanas, escrotos e assustadores ao mesmo tempo é o que eles implantam em seus agentes. Uma descrição de um dos implantes de Taumatecnologia, a Eros's Lips:

This implant isn’t literally a pair of lips and, in fact, the Cheiron Group’s official designation for it is “Eros’ Caress.” The truth is less poetic: “Lover’s Lips” are actually manufactured sacs, resembling nothing so much as a snake’s venom sacs. They’re made from the latest in synthetic skin technology, with just a little something extra harvested from what passes for a vampire’s circulatory system. The whole thing is fi lled with a few cc’s of blood — not necessarily the implantee’s— then implanted under the jaw, right alongside the salivary gland. When the hunter massages just behind his jaw and below his ears, the blood, partially transformed by the vampiric tissue, squirts into his mouth. It tastes vile, but when someone else gets a taste of it, usually through a kiss, they suddenly become very fond of the hunter.

Ou seja, a Cheiron é relativamente similar à Pentex, exceto nas partes que mencionam Wyrm (mas os Diretores são possivelmente tão estranhos quanto) e a Corrupção (mais ou menos - você fica tão monstruoso quanto qualquer outro Conspirador, sejam os Capetas da Lucifuge, os Padres da Malleus ou os Cavaleiros de São Jorge).

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Off-Topic / Re:Proposta proíbe humilhação em reality show
« Online: Janeiro 20, 2012, 03:35:04 pm »
Eu tenho dúvidas sinceras se a expressão "dignidade humana" pode ser usada em um participante de reality-shows sem ser uma contradição em termos.


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Vídeo Game / Re:O que voce esta jogando?
« Online: Janeiro 20, 2012, 01:45:28 am »
Não jogando ainda, obviamente, mas parece que meus desejos foram atendidos:

Resident Evil 6 Official Trailer - Capcom

Yeah, Resident Evil enfim virou o Jogo de Ação que deveria ter sido.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Janeiro 20, 2012, 01:14:45 am »
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Um usuário do fórum do famigerado site vermelho escreveu uma impressão sobre a tal modularidade da nova edição. É uma boa suposição:

http://www.rederpg.com.br/wp/forum/dd-4a-ed/dungeons-dragons-5a-edicao/

É mais ou menos o que coloquei sobre classes, comparando Slayer/Knight ao Guerreiro 4e. Se o que a Wizards fizer for basicamente "Esconder a Complexidade debaixo do Tapete", como fez em Essentials, eu posso conviver bem com isso. O que me preocupa é aproveitarem isso para retornar aos tempos de Conjuradores como Deuses na Terra.

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Ainda esperando novidades sobre regras básicas do sistema. Promessas aleatórias não dizem mta coisa e acabam gerando falsa expectativa.

Somos dois.

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 20, 2012, 12:44:43 am »
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EDIT: a propósito, qual seria o equivalente no Mundo das Trevas à Delta Green e a "Companhia" de Gurps Black Ops ? No Hunter: the Sigil tem algo sobre isso ? 

Antes de tudo: É the Vigil, não Sigil. Por mais que eu adorasse que exista, não há uma omnópole planar no Novo Mundo das Trevas (mas tinha algo próximo, em Horizon, no Mago: Ascensão)  :b. Mas tirando essa piada, há sim ao menos uns dois ou três equivalentes à Companhia do Black Ops. Antes de tudo, saiba que Vigil se propõe a emular 3 níveis (Tiers) de horror, sendo que o terceiro equivale a "Horror em Escala Mundial" é o que vai encontrar:

Task Force: Valkyrie - Divisão secreta norte-americana, financiada pelos orçamento secreto ("black budget") do Governo. São os Homens de Preto, os soldados armados com um misto estranho de tecnologia de ponta e elementos sobrenaturais que nem mesmo eles sabem exatamente como funcionam (E com nomes estranhamente alusivos à mitologia nórdica, como os Rifles Mjolnir, Sistema de Mira Gungnir, Soro Munin). Não sem motivos, eles tem uma vantagem que se chama Advanced Armory.

Cheiron Group - Muito mais pragmáticos que a Valkyrie, Cheiron é uma MegaCorp farmacêutica europeia que caça criaturas sobrenaturais para estudá-los e implanta em seus próprios agentes partes dos mesmos monstro caçados (por meio da Taumatecnologia). É de longe, uma das Conspiracies mais temidas e estranhas de Hunter, já que seus agentes são tão ou mais monstruosos quanto o que caçam. Os objetivos a longo prazo são bem nublados.

No resto, tem os Cavaleiros de São Jorge e a Malleus Maleficarum e os compactos menores de caçadores entusiastas como Bear Lodge e a Ashwood Abbey (ambos caçam monstros com afinco e dedicação, mas só fazem isso "For the luls" ou "Pela Emoção"), mas não tem profissionalismo e recursos comparáveis aos Valkyrie e Cheiron.

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 19, 2012, 06:02:22 am »
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Delta Green, de John Tynes e Dennis Detwiller, que traz a mithologia de Cthulhu para os dias modernos, mesclando-a aos nossos próprios mitos modernos (UFOs, MJ12, Chupacabras, Religiões caça-níqueis, etc) de forma altamente criativa;

Não sei, não consigo me simpatizar com Delta Green. Das propostas cthullhescas, eu só consigo me interessar pela Call of Cthulhu/Trail of Cthulhu (especialmente a segunda. Robin D. Laws é um dos melhores escritores de RPG que conheço) e pelo maluco, ultra-colorido e animélico Cthulhutech (Só vi o Lite, mas parece ser uma proposta tão doida que deve ser boa).

Agora, outros livros que gostei de ler, mas seu uso em mesa é altamente restrito:

State of Grace e Sins of the Blood: Dois dos suplementos esquecidos de Vampiro: A Máscara, eu só comprei eles porque vinham quase de graça numa promoção da Amazon anos atras (algo como 10 ou 15 dólares os dois). São livros surpreendentemente maduros que lidam com dois temas geralmente tratados superficialmente em Vampiro, no caso, Religião e Pecado - Religião, no caso do State of Grace, em como vampiros dão sentido a suas crenças religiosas após a transformação, como heresias religiosas e especialmente, religiões especialmente criadas por e para Vampiros. E nos Pecados, no caso do Sins of Blood, lida com os "Pecadores' da sociedade vampírica, como os Autarcas, os Exilados, os Infernalistas - os motivos porque eles existem, são temidos e o que fazem que perturba mesmo os Monstros da Camarilla e Sabá.

Order of Reason: Guia da Tecnocracia, versão Renascentista. É um livro que eu adoro porque na Cruzada dos Feiticeiros, os pré-Tecnocratas são muito mais otimistas, sonhadores, ambiciosos e abertos a coisas exóticas do que aquilo que a Tecnocracia viraria, além de tentarem fazer o impossível, que é defender o cidadão comum das abominações e monstruosidades de uma era onde a Ciência era não muito diferente da Bruxaria e os feitos dos Dedaleanos eram limitados pra caramba em suas especialidades, por isso tinham que encarnar os Uomos Universales, os Homens Renascentistas, os Factotum e Polímatas. Uma das minhas maiores decepções RPGísticas é nunca ter jogado com um Dedaleano.

A série Roads of: De Vampire: Dark Ages e Dark Ages: Vampire. Não li todos, mas é uma série que detalha as crenças medievalescas que Vampiros seguem e encarnam, numa época onde os "Paths" eram muito mais impactantes no modo de agir e na aura de um Cainita.

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Sistemas & Cenários / Re:Pathfinder - O que presta?
« Online: Janeiro 19, 2012, 05:40:14 am »
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A arte deste carinha, que por sinal, ilustra para a Wizards também. Dá de dez a zero no Lief...Reynolds.
http://jesperejsing.blogspot.com/

Assim com o Reynold, o Jesper tem algo que repete muito na arte: personagens correndo de forma bem inclinada. Contudo, mesmo que eu não seja muito simpático a arte de Pathfinder em geral, a qualidade do que é desenhado e a própria edição dos livros é muito boa. E isso vale até mesmo para o que rola na Pathfinder Society, enquanto a Wizards Network usa algumas vezes material preto-e-branco.

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 18, 2012, 06:41:57 pm »
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Não é nem questão de ser complexo, é a matemática da coisa, mesmo. Uma campanha de M&M em cyberpunk tende a ter NP baixo, e a variação matemática de personagens de NP baixo é bem pequena, devido aos poucos pontos e aos limites de NP.

GURPS, por funcionar de uma forma diferente, permite personagens de um nível de poder mais baixo com uma variedade maior.

Nessa linha. Ao que eu me lembre, os limites dos personagens já são construídos no sistema, enquanto GURPS depende completamente do DM para colocar os limites e a forma de condução do jogo. Assim como o sistema de pontos não mensura muito o poder de um personagem em GURPS, isso depende onde eles são alocados. Isso é tanto algo bom quanto ruim de GURPS.

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Dicas & Ideias / Re:Melhores livros de RPG pra ler ?
« Online: Janeiro 17, 2012, 09:49:36 pm »
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De ambientação... Mago, Guia dos Adeptos da Realidade e Guia da Tecnocracia.

Guia da Tecnocracia é um daqueles livros que faz um pequeno milagre - apresenta os Tecnocratas, que até então eram mostrados como Vilões de Quadrinhos (sério, o Tecnocrata mais simpático que aparecia antes do Guia da Tecnocracia era um Engenheiro do Vácuo barabus) como uma facção crível, que tem um programa de ideias decente e um objetivo nobre - e deixa você escolher se eles são "Heróis" (TM), "Heróis Imperfeitos" (ou seja, em igual com as Tradições) e claro, os bons e velhos Caça-Magos-com-Tudo-que-Tem.

É incrível como a White Wolf era assustadoramente ludista antes desse livro e toda a linha Revised que vem depois.

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 17, 2012, 09:34:52 pm »
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ok, Shikoju/Elven/Advogado/El Shadday. (fuck man, o que te deu? Crise de identidade ?  )

Nope, hábito. Mudar de nickname aqui é muito mais fácil do que ter que importunar o Eltor semanalmente.  :P

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Sim, mas se o "gosto do cliente" for simplificar ao máximo, o sistema fica mais "sem sal" do que já é com todos os acessórios. E isso sem falar da criação enfadonha de bean-counting e skills & advantages/disadvantages & gear shopping por duas horas. Eu sei que GURPS cumpre seus objetivos de design com maestria, mas o "como" ele atinge esses objetivos é de um mecanicismo e um blandness extremos. e isso me incomoda horrores.

Pô Silva, precisava de todo esse abuso desnecessário(pleonasmo aqui apenas porque eu também posso ser hiperbólico) de estrangeirismo (e olha só, eu estou reclamando disso) para dizer "Não gosto de GURPS" e ele é um "Sistema Chato"?

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Pois bem. Agora queria fazer uma revelação: Não sei se encontrei o sistema certo pra Shadowrun (provavelmente não), mas encontrei um sistema fenomenal, e que pretendo jogar exclusicamente de agora em diante, que se chama Apocalypse World.

Oh, mais um "o Melhor Sistema Indie de Todos os Tempos da Última Semana". Tem certeza que você quer jogar mesmo Shadowrun?  :b

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Sistemas & Cenários / Re:[Vampiro] Curiosidade: Como vampiros falam?
« Online: Janeiro 17, 2012, 12:19:54 am »
Vampiros falaram da mesma forma que andam e se regeneram: poder inerentemente mágico do sangue humano, filtrado através da Maldição de Caim. A explicação mais coerente que eu me lembro é que o sangue flui de acordo com os desejos da Besta e da vontade do Vampiro, assumindo funções que seriam úteis a ele (a Besta funcionaria de forma análoga a parte basal do sistema nervoso, como a Ponte, Bulbo, Cerebelo e a própria Medula Espinal, ou seja, realizaria funções "inconscientes" do Vampiro) - dessa forma, ele pode falar porque o Vampiro apresenta o aparato anatômico necessário para respirar ainda nele e o sangue pode fluir para permitir isso.

E não é que Vampiros não respiram, é que isso não é mais algo natural a ele e a respiração constante (exceto para os fins de fala) exigiria considerável concentração e esforço para ele, já que a Besta não parece se interessar por esse detalhe, assim como não se preocupa com o corar da face ou o crescimento de unhas e cabelos (lembre-se que vampiros não estam "mortos", mas sim em estase celular induzido misticamente).

Isso é explicado mais ou menos pela perícia Masquerade do Storyteller's Companion (que até diz: Every vampire can pretend to breathe, but not every vampire can do it well), pelo que o Netchurch escreveu no Time of Thin Blood/Tempos do Sangue Fraco e no Ghouls: Fatal Addiction e algumas outras vantagens que permitem ao Vampiro preservar "a aparência mortal" e também porque Vampiros das gerações de sangue fraco e aqueles com maior Humanidade tem mais facilidade em em aparentar e agir de forma humana - sua Vontade, sua mente Humana é maior do que a da Besta.

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Talvez os vampiros respirem irrefletidamente enquanto falam, mas precisam se esforçar para fazê-lo fora dessa situação específica...

Essencialmente, isso. :p

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Janeiro 16, 2012, 11:55:00 pm »
Tecnicamente, é totalmente possível fazer um combatente "Old School" que seja efetivo e funcional, lado a lado com o combatente com opcões avançadas e diversos recursos, emulando a forma de jogar que um Conjurador.

E isso era feito naturalmente na 4e(e em menor medida, na 3.5, com o Tome of Battle), usando um exemplo simples:

Slayer/Knight são "classes" basicamente fechadas, com um pacote de habilidades de classe bem pré-selecionado e "A Prova de Idiotices". Um Slayer com o Caminho Exemplar Mythic Slayer e o Destino Épico Indomitable Champion (ou um Knight com o Caminho Exemplar Stalwart Knight) é bastante difícil de distinguir de um Guerreiro do AD&D em forma de jogar, inclusive sendo uma ótima "Entry Class" (Classe de Entrada, aquela classe que é ótima para deixar com um iniciante que tem que aprender o sistema e teoricamente, lidar com menos recursos).

E lado a lado com o Slayer/Knight, existe o que considero o "Mago Marcial" (não é o único exemplo, dá para usar outras classes marciais para efeitos parecidos): Qualquer classe marcial CORE com Int ou Sabedoria sendo secundária ou terciária (o Lazylord é um ótimo candidato, mas também tem Guerreiro com Wis alta, alguns tipos de Ranger). Além de todo acesso a opções da estrutura AEDU, esse personagem pode acessar habilidades mágicas via Rituais (e Rituais Marciais), gastando no máximo dois talentos aqui (essa opção não é ótima do ponto de vista da otimização, mas em mesas normais, não gera problemas alguns. E com alguma dose de otimização, funciona sem problema algum). Se incluir Themes, Background e outras opções, você vai ter um personagem com acesso a diversas formas de resolver um problema (Poderes, Rituais, Perícias) de forma similar ao Mago.

Dessa forma, na mesma edição você tem dois (extremos) de Combatentes, ambos relativamente equilibrados e funcionais, com níveis muito diferente de complexidade. Na verdade, D&D não tem como ter mais problemas com os Combatentes, eles foram resolvidos com a 4e.

Problema mesmo está nos Conjuradores. Quando vai ser aceito que eles não podem fazer tudo? :P

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Janeiro 15, 2012, 06:29:27 am »
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É de fato uma estupidez tremenda usar pés, polegadas, jardas e o caramba para medir as coisas.

Na verdade, não. É só uma das convenções possíveis, assim como a escrita de palavras. Se por essas bandas a mudança de algumas regras da escrita de certas palavras causaram fleumas mesmo em portadores do florete do vernáculo, imagine mudar unidades de mensuração. :b

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Uma das coisas que me agradaria enormemente na 5e seria eles usarem medidas métricas ao invés de imperiais no sistema. De todas as nações grandes do mundo, só os EUA ainda usam medidas imperiais oficialmente. Isso facilitaria até a exportação de livros.

Eu adoraria isso também, mas a solução do uso de quadrados (ou qualquer unidade "neutra") parece-me mais realista (e já usada em Saga e na 4e).

O único problema do uso disso é que em algumas mentes "exóticas", Quadrado = Wargame = MATARAM D&D.

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Sério que a diversidade foi sacrificada? Eu até gostaria de perguntar como que estão rolando as mesas de 4e de vocês, porque a impressão que meu grupo tem é de uma plena diversidade, inclusive entre dois personagens de uma mesma classe. A única coisa que é igual é a tabela de níveis: todo mundo ganha o mesmo tipo de coisa nos mesmos níveis. Mas cada classe se porta dentro do jogo de uma forma razoavelmente única, muito ao contrário da 3e, onde temos inclusive classes que são quase a cópia uma da outra (geralmente a cópia é mais "inútil"), como feiticeiro de mago e ranger (3.0) de guerreiro, que era um guerreiro sem talento e com um punhado de poder inútil. Pior ainda se forem dois personagens de mesmo nível de uma mesma classe. Dificilmente serão muito mais diferentes que uma certa seleção de talentos. Na 4e há uma diferença, frequentemente clara, como os estilos de luta de guerreiro (espada e escudo, arma de duas mãos, duas armas, arma pesada + armadura leve, arma leve e uma mão livre para manobras e socos) que mudam muito a forma como o guerreiro se comporta em combate.

O problema da 4e não é diversidade, é percepção de diversidade. O maior problema da 4e é que ela teve uma apresentação horrenda.

Era muito mais fácil perceber a diversidade em D&D 3e devido ao uso de classes com sub-sistemas diferentes, multiclasse e classes de prestígio não-obrigatoriamente ligadas a classe alguma (ou melhor, isso era melhor camuflado na 3e) e sem níveis pré-determinados (diretamente) para seu acesso, além do sistema de perícias e também devido a grande lista de magias.

Na 4e, onde está a diversidade?  Poderes. Que são adquiridos em momentos similares, em quantidades similares, usam o mesmo formato de descrição, de escrita totalmente sintética e onde uma palavra (digamos, Close Blast 3 para Close Burst 3. Ou nas keywords) faz uma grande diferença em seu uso em jogo. Não é surpresa que muita gente acha que a diversidade sumiu - ela está camuflada atrás de tudo isso.  :b

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Sistemas & Cenários / Re:Shadowrun: system reboot
« Online: Janeiro 14, 2012, 10:53:49 am »
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shikoju, você é o advogado ?

Antes, utilidade pública: Como coloquei no seu tópico de apresentação, tem um lugar para verificar mudanças de nicknames aqui.

E bom, eu já usei o nickname Advogado de Regras sim. Achei que já tinha notado isso na mensagem do tópico sobre livros de RPG que são decentes para ler.  :)

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