Continuando o seu trabalho de alimentar as poucas fogueiras que ainda jogam o antigo World of Darkness, a Onyx Path lançou a edição de 20 anos do Umbra: The Velvet Shadows, um livro essencial para aventuras de Lobisomem, já que as informações sobre a Umbra, mesmo aquelas da edição de aniversário, são bem pouco esclarecedoras e tornam um pouco dificil de entender como a Umbra deve funcionar (ou não deve funcionar).
Vamos começar então pela capa estilo quadro de boteco de caminhoneiro:



É, essa é a arte que abre cada um dos capítulos... depois das ilustrações lindas que tivemos nas edições de aniversário de Apocalipse e do Book of Wyrm, vem isso ai... ok... As ilustrações dos espíritos compensam, mas mesmo assim...

O livro esmiúça a penumbra, a umbra rasa (ou próxima) e a umbra profunda, explica como funciona percorrer atalhos, pontes da lua ou trilhas lunares sem entrar em regras, a ideia foi mesmo mostrar como narrar esses eventos ou situá-los sem precisar complicar eles com roladas ou tabelas. O que eu achei importante, já que ainda vejo discussões entre jogadores antigos se percorrer atalhos é tipo entrar no espelho e atravessa literalmente a película ou se o Garou vai levemente se desmaterializando do mundo físico para a penumbra (o livro deixa claro que é a primeira descrição). Além de uma seção inteira de exemplos de locais refletidos na penumbra. Esses exemplos ajudam a dar ideias ou a mostrar o que os autores tinham em mente quando falavam em reflexos espirituais dos locais, o que, claro ajuda a situar melhor uma crônica de lobisomem (um jogador do meu grupo descreve a umbra como uma reunião familiar: ele sabe que vai ser um saco, que só vai dar problema, mas é inevitável).
Temos uma descrição dos reinos umbrais, sem as regras de cada um que já são apresentadas no módulo básico, mas com uma boa descrição e ideias de aventura em cada um.
No capitulo sobre os mundos além, que trata de tudo que está na Near Umbra (a umbra próxima ou umbra rasa ou umbra média, eu já nem sei mais qual traduçãoa  Devir oficializou) temos algumas diretrizes sobre como o narrador pode criar um reino umbral menor. Após isso segue a descrição de cada uma das Homelands, os reinos de cada tribo de Garou, incluindo a homeland dos Croatan, Bunyp e Uivadores Brancos (agora uma cidade completamente poluída, mas com uma trilha prateada que leva ao Erebus e que os Theurges dançarinos não conseguem fechar de modo algum.
Então temos alguma descrição da Membrana, que separa a Near Umbra da Deep Umbra, os anchorheads recebem alguns parágrafos de detalhamento que complementam o pouco que era falado sobre eles no módulo básico. Regras sobre como usar um, o que acontece se o Garou passa tempo demais na Deep Umbra e até uma regra sobre como criar um Anchorhead (não que seja simples, é um rito de nível 5, que deve ser realizado por pelo menos dois Garou, um na Near Umbra e outro na Deep Umbra, tão difícil quanto criar um caern). Essa parte dos Anchorheads encerra com exemplos e ideias de aventuras.

Bom, eu ainda estou terminando a parte sobre a Astral Umbra, mas adianto que tá bem legal, inclusive explicando (novamente sem regras) como Magos e Vampiros se comportam nessa parte da umbra e o que eles costumam fazer quando encontram matilhas de Garou (fogem). Assim que eu encerrar esse capitulo e o próximo sobre espíritos volto aqui e posto o resto. O livro está bom, acho que ele podia ser um pouco mais detalhista talvez... mas está melhor organizado que o Umbra Revised de 2001. Também senti falta a uma menção sobre os acontecimentos do Time of Judgment ou da semana dos pesadelos, que parece ter sido completamente ignorada do que eu já li sobre a Dark Umbra. Eu sei que a ideia é apenas continuar a série, mas uma caixa de texto falando "caso você queira considerar a semana dos pesadelos então eis algumas ideias e sugestões..." não ia matar ninguém...

Assisti guardiões da galaxia e...... o filme é bom, mas o final é um dos piores que eu já vi em filmes da marvel

(click to show/hide)

Vamos resistir ao poder de uma pedra que destrói planetas inteiros dando as mãozinhas 

http://youtu.be/TEbfxT8EwHE

Já fiz isso... tb já tentei baixar todas as configurações gráficas, nada resolveu...

Assisti Lucy filme de ficção científica com Scarlett Johansson e Morgan Freeman. Eu gostei (?), mas o filme não é bom, digo, é divertido. Típica ficção científica calcada em premissas científicas de boteco (usamos apenas 10% do cérebro, o que aconteceria se usassemos 40% ou...100%?). Basicamente a personagem de Johansson, Lucy (que se você ainda não entendeu que tem a ver com evolução e com Australopithecus o diretor colocou uma tomada de um Australopithecus bebendo água logo no inicio do filme) é uma aviãozinho de drogas internacional e acaba pegando um trabalho para a máfia chinesa onde deveria transportar um novo tipo de droga cirurgicamente implantada dentro da barriga. Logo após receber o implante ela resiste a uma tentativa de estupro por parte de um dos traficantes e é espancada o que faz com que a bolsa contendo a droga se rompa e o pó se misture com sua corrente sanguínea, por algum motivo, ao invés de morrer de overdose ela ganha poderes psíquicos e vira uma espécie de cria do Neo com o Dr. Manhattan. A partir dai filme é basicamente Lucy aumentando seu domínio da capacidade cerebral enquanto Johansson se diverte pra caramba em cena (sério, é visível na interpretação dela que ela tá se divertindo pacas. Provavelmente ela só pegou o papel porque queria brincar de Akira). O filme tem uma narrativa estranha, intercalando as cenas de história com cenas ilustrativas/explicativas. Parando pra pensar agora, foi como ler um livro e na página do lado tinha a ilustração da cena. Por exemplo: quando Lucy está relutante em aceitar o trabalho e o parceiro dela fala do pagamento, o filme corta para uma cena de um camundongo se aproximando de um queijo em uma ratoeira. De qualquer forma é um ótimo passatempo, bem previsível, mas legal de ser ver com amigos ou quando não se tem mais nada pra fazer.

O termo "hacker" como termo pra cybercriminoso só é popular fora do meio hacker.

O termo para cybercriminoso seria cracker, não é isso?

Normalmente eu coloco um npc que além de completar o grupo serve como uma alavanca de quests. Esse npc está de alguma forma ligado a um ou mais jogadores e nãp tem voz ativa além da necessária para propor uma quest, claro que se o grupo quiser recusar ele também é facilmente manipulável...

Se isso ocorresse uns bons anos atrás, tragédias como o Gypsy não aconteceriam.

Gypsy é um dos livros mais, pqp que eu já li... um desfile de estereótipos preconceituosos e baboseiras como o fato de você ser Cigano automaticamente te transforma em uma quase criatura sobrenatural... nesse ponto eu acho que o Mafia foi mais feliz (mas nem tanto).

E, embora a execução em mesa possa ser frustrante, eu gostei da ideia dos "lairs"/covis. Dá pra se desenvolver campanhas pensando só no covil do monstro e os efeitos que ele causa a sua volta. De memória, a do Vampiro foi a que mais me empolgou nisso.

Eu acho que essa foi a grande sacada do next. Sejamos honestos, D&D sempre foi sobre enfrentar a criatura dentro do covil, então é justo ele ser explorado mecanicamente por ela.