Ponto 1: A Avon vende LIVROS? Morria sem saber.

Ponto 2: É uma pena que essa polêmica proavelmente só faça aumentar a venda dos livros do Malafaia e consolidar sua posição como "baluarte cristão contra a ditadura gay".

Diga isso depois de passar duas horas explodindo seu próprio nome escrito com C-4. Quando se faz isso fora da vida real, você perde toda a awesomeness.

O tópico 2 me fez rir.

Não, sério. Estou tentando entender até agora como o autor conseguiu encaixar ideias do Marcos Bagno num texto que tem como título O brasileiro não conhece a própria língua, e que consegue encarar como indício de "domínio da língua" um FUCKING DITADO DE TRINTA PALAVRAS, que avaliou o conhecimento ortográfico de um punhado de jornalistas.

É como pregar o Evangelho citando Carl Sagan.

Heirot, não sei se entendi errado o seu comentário a respeito do que o Madrüga falou, mas só para esclarecer:

Esses argumentos do Rain são argumentos de branco que acha que preconceito não existe ou que não causa mal.

A parte em negrito é a definição de um grupo específico da sociedade, dentro do grupo das pessoas ditas "brancas". É esse grupo que ele pretende criticar. Cuidado para não confundir com isto:

Esses argumentos do Rain são argumentos de branco, que acha que preconceito não existe ou que não causa mal.

Nesse caso, com a presença da vírgula separando a oração adjetiva, o Madrüga estaria falando que todo o grupo das pessoas ditas "brancas" pensa dessa maneira, o que poderíamos considerar estereotipação. Não me parece que foi essa a intenção dele. Se eu li errado e você não quis dizer que o Madrüga estava estereotipando o branco, ignore este comentário.

Em tempo: não gosto de piadas racistas, mesmo quando o humorista faz parte da minoria que é alvo da piada. Procuro sempre me lembrar que preconceito é algo que atinge a sociedade como um todo, podendo mudar a forma de pensar inclusive das pessoas que são discriminadas. Não faz muito tempo, um cara negro veio montar uma cama aqui em casa. Ele fazia vários comentários racistas em tom de brincadeira, mas dava pra notar que ele não teria dificuldade de acreditar em boa parte do que dizia. Metade das mulheres que eu conheço podem ser consideradas machistas em algum nível... Também não gosto da idéia de censurar shows de comédia, mas faço coro aos que lembraram que liberdade de expressão não exime ninguém da responsabilidade por seus atos.

Engraçado é que eu falei assim boa parte da minha vida, e se tiver de falar rápido ou por muito tempo, ainda posso ter uma recaída.

Ok, não é tããão engraçado assim...

...mas seria se eu jogasse Hunter: the Weckoning.

Um que eu sempre tive vontade de ler é o Horror Recognition Guide, suplemento de Hunter: The Vigil. Dizem que ele mostra o mundo das trevas do ponto de vista dos caçadores, quase sem usar tabelas ou planilhas, e que dá pra usar o livro como objeto de cena durante a aventura (bom, foi o que eu ouvi falar...)

Perdoem a pergunta cretina, mas estava dando uma lida descompromissada n'O Réquiem e vi que, assim como n'A Máscara, os vampiros do cenário não respiram. Lembro que no oWoD havia uma vantagem para vampiros que lhes permitia simular a respiração. Não sei se isso se manteve no nWoD (baita preguiça de conferir...), mas de qualquer forma, surgiu-me a dúvida: como os vampiros falam?

Bem, sabemos que a fala humana é resultado das alterações no fluxo de ar que entra e sai dos pulmões pelas vias aéreas, fazendo com que as ondas sonoras se comportem de maneira diferente conforme atravessam o aparelho respiratório. Logo, respirar é essencial para a fala. E a vantagem que eu mencionei dá a entender que respirar para um vampiro não é tarefa fácil (do contrário, não faria sentido colocá-la como uma vantagem). Então, teoricamente, só vampiros com a tal vantagem poderiam falar. Pode isso, Arnaldo?

Enfim, só quero saber se a White Wolf já justificou isso em algum suplemento obscuro ou mesmo numa seção dos corebooks que eu nunca tenha lido com atenção. Só pra saciar minha curiosidade. Talvez os vampiros respirem irrefletidamente enquanto falam, mas precisam se esforçar para fazê-lo fora dessa situação específica...