Pergunta n00b 3: vocês estão conseguindo usar o Paypal na Steam ? Usava de boa enquanto morava no exterior e agora...

Provavelmente, não irei. Mas...

Tá certo que a Devir tá trazendo o Bulmahn pelo lançamento do Pathfinder brasileiro, mas em termos de relevância rpgística, o convidado do World RPG Fest de Curitiba tem muito mais impacto: nada menos que o Jonathan Tweet, criador e co-criador de RPGs como Over the Edge, Ars Magica, DnD 3e e 13th Age.

Saiu a errata oficial pro Livro do Jogador de DnD 5e/Next. E a Wizards assumiu o compromisso de incorporá-la nas próximas impressões do livro. Ela também foi incorporada às Regras Básicas disponíveis gratuitamente no site da empresa.

Sobre a forma

Embora possua 49 entradas, parece que a WoTC se esforçou para que elas coubessem numa página somente. Talvez para evitar o efeito "errata 4e" com várias páginas. E, bom, não sou estatístico para aferir algo preciso sobre esse número, mas é curioso pensar que um sistema que passou por um playtest tão longo - pelo menos um ano de playtest público -- tenha tamanha quantidade de correções/clarificações a serem feitas.


Sobre o conteúdo

Quanto ao conteúdo, as entradas vão desde pequenas correções textuais (como ler "Destructive Wave" ao invés de "Destructive Smite" na lista de magias de 5º nível de Paladino) e clarificações sobre o uso de armas de duas mãos (e sua interação com magias com componentes V, G e S, por exemplo), a reinterpretação das regras que impactam bastante o jogo, como a definição de Ataque Desarmado/Unarmed Strike e Esconder-se/Hiding. O último reforça o feeling de GM Empowerment da edição, o primeiro faz repensar toda uma classe (o Monge) e inviabiliza outras (um Battle Master que use ataques desarmados ou alguém que tenha acesso às Manobras/Maneveurs dele e queira usar ataques desarmados, já que elas requere uso de "instrumentos" com o descritor "Weapon"/"Arma").

EDIT: Confira meu post abaixo para maiores clarificações sobre o tópico de Ataque Desarmado.

E surpreso ainda de não ver outras correções mais urgentes, como sobre Contagion ou o Beastmaster (mas talvez esta última requeira um artigo do Unearthed Arcana inteiro dedicado a ela, embora eles já tenham dado alguma atenção nesta errata).

Eu pensei em "jogadas" e "foda psiquica", mas nao sei se sao os mais adequados. Tem algo similar a isso no Dungeon World ? Como ficou a traducao naquele ?

No DW, "move" foi traduzido como "movimento".

Quanto ao Psychic Maelstrom: eu sempre imaginei como uma tempestade, mas a ideia do sorvedouro/sumidouro é boa.

Eu ia dizer Spycraft, que tem essa ideia, mas é muito mais aventuresco, já que vem do D&D. A intenção dele é ser investigativo, apesar de não ser.

Hm. Pode ter ideias boas lá. Pensei no Top Secret também (sim, aquele da TSR).

Olá,

Recomendam algum sistema e/ou RPG para cenários investigativos que emulem o gênero policial/suspense/thriller de narrativa (estilo Se7en, Silêncio dos Inocentes e True Detective)?

Pensei nos dois ligados ao Mythos: GUMSHOE, usado em Trail of Cuthullu, e o original de Call of Cuthullu, mas queria conhecer outros.

Pior que o Loras da série é mesmo muito xarope. Nem pelo homossexualismo, mas é um personagem completamente diferente só que com o mesmo nome. Até o Hodor funcionou melhor.

E não se esqueça da Brienne. Lembra da vela na janela?

A junção de núcleos em tese nem foi ruim. Pega um ponto importante da estória (Stannis x Bolton), coloca uma personagem importante lá pra justificar o ponto de vista (Sansa) e tem motivações pra trazer outro que seja popular (Brienne) que perdeu o arco dela.

A teoria é boa, ferdineidos. Acho que está por aí mesmo: Brienne e Theon. Vamos ver.

Agora, alguém tem notícia dos Greyjoy, ou do motivo deles não terem sido sequer mencionados na série? Teoricamente, esse é o momento do pau estar comendo na Ilha de Ferro.

O problema que eu vejo nesse arco é os Bolton aceitarem essa casamento de boa. Pensa bem, eles são os bam-bam-bam do norte agora e casar uma Stark com eles só vai reacender velhas alianças no norte e enfurecer kings landing. Eles não tem muito a ganhar. Próximo de nada acredito.

Ou vai legitimar o poder deles no Norte. E acho que eles estão se lixando para Porto Real agora que o Tywin Lannister morreu. Quem vai fazer algo? Tommen? Cersei?

Volto ao ponto da "empatia". Nem todo senhor de Westeros e adjacências é um Sun Tzu da vida. (E, na minha opinião, os grandes estrategistas de Westeros são o Tywin e o Doran Martell -- talvez a Olenna Tyrell e o Tyrion num futuro não muito distante).

1° morte da lysa arryn. enquanto o mindinho do livro já tinha o perfeito bode espiatorio pra levar a culpa o da serie veio com uma desculpa esfarrapada de suicídio

2° Sansa. enquanto o mindinho do livro esta mantendo a identidade da sansa escondida, provavelmente pra ele próprio se casar com ela mais pra frente e se tornar o próximo senhor do norte. o da serie sai contando pra deus e o mundo que esta com ela sem falar de entregar um trunfo desses nas mãos do ramsay bolton

Mas você acha que com a quantidade de recortes que fizeram na série, seria possível manter estes arcos intactos? Eu concordo que ele parece menos ardiloso na TV, mas creio que é um mal-necessário para dar andamento ao argumento da série. Não creio que dê para encaixar toda hora um arco para o harpista que vai ser jogado pela Porta da Lua.

É o problema do Tom Bombadil no SdA do S. Jackson: se tem, dá problema. Se não tem, dá problema também. Na minha opinião, a série deveria ser avaliada pelo que ela é, ou seja, um história sendo contada na TV. A insistência na violência contra a mulher como ferramenta narrativa é um problema, por exemplo. Mas não porque "não está nos livros", mas por outros interesses subjacentes (audiência? autores masoquistas? falta de conhecimento histórico básico para imaginar as relações de gênero no mundo medieval?).

E no fundo, sua avaliação da estupidez do Mindinho é meramente subjetiva. Para você ele deveria ter feito isso e não aquilo, ou ele deveria aspirar tal coisa e não outra. Acredito que falte um pouco de empatia. E saber que guerras podem começar por motivos tão fúteis também, como um pedaço de torta. Somos humanos afinal.