O problema na crítica do Eltor, Nib, é que ele fala como se na 3e fosse muito melhor nesse sentido e o que eu vejo é que, na realidade, era a mesma coisa, diferenciando apenas que a 4e usa regras mais simples. Nesse mesmo tópico eu comentei esse detalhes e regras, comparei as regras fora de combate em ambas as edições e tudo que eu vejo é um nível de igualdade. Talvez haja essa sensação de que "a 3e dava mais suporte fora de combate" porque os livros tinham mais fluffs, mais ideias de interpretação e tal, 4e sempre foi mais voltada para crunch (mudou um pouco com os últimos livros, em que eles tentam até adicionar um fluffzinho a mais).
Nah, eu sempre ignorei fluff. A 3e era estupidamente desequilibrada porque depois de um tempo as magias tornavam qualquer perícia inútil (Exceto Usar Instrumento Mágico). Mas tinha bastante opção pra muita coisa fora de combate, e o sistema incentivava aos conjuradores terem pergaminhos de emergência pra estas magias situacionais porque o custo de criar um deles é estupidamente baixo.
Na 4e, embora tenhamos rituais pra cobrir este nicho, o sistema não incentiva o uso deles. O custo de rituais no mesmo nível do personagem costumam ser proibitivos por causa do custo exponencial de itens mágicos. Só começa a valer a pena gastar com rituais que são 4 niveis abaixo do seu, ou mais. Mas aí a maioria dos jogadores não "aprendeu" a usar rituais, e tende a ignorá-los.
Na 3e, como o mago e o clérigo começavam com poucas magias, valia a pena preparar uma magia situacional, e resolver no combate com bestas e cajados. E ele aprendia como uma magia situacional é melhor que gastar uma ação padrão pra dar 1d6 de dano automático.
Você comentou dos utilitários, mas se for parar pra analisar, só o PH1 e PH2 tem alguns utilitários que servem pra serem usados fora de combate (como Dispel Magic e Feather Fall). Depois eles abraçaram ainda mais forte o combate, e utilitários viraram "coisas pra se fazer com sua ação mínima durante o combate".
EDIT:
Post novo do Cook. Sinceramente, eu duvido muito que vão cumprir tudo isso que prometem.