Vocês tão falando do jogo no modo normal, né?

Eu sim. Tenho pouquíssima experiência fora do normal. D:

Como assim, modo normal? Dificuldade?

Sim. Entre Normal, Nightmare e Hell.

Aí o lance é combinar o mercenário com sua classe mesmo. Jogando com paladino de conviction eu preferia pegar um iron wolf de gelo, dava um estrago inenarrável.

Tem que lembrar que não-necromantes e não-sorcs se beneficiam horrores do Iron Wolf de dano de gelo, porque estilhaçam os adversários evitando inimigos revivendo, e em alguns atos (tipo o 3 ou 5) isso é inquestionavelmente o melhor jeito de continuar vivo.

Se você não precisa de corpos pra skills (ou você mesmo pode quebrá-los com seus frost orbs), é uma mão na roda.

É, eu tenho pensado seriamente nos Iron Wolves de gelo.
Minha tática é ignorar os minions e voar na garganta de shamans, unravellers e quaisquer outros que se destaquem; depois cuido dos pequenos. Estilhaçar corpos parece uma boa opção pra deixar as coisas mais diretas (sem contar a óbvia praticidade de ter os inimigos congelados).

No mais, lembro que tive um iron wolf que morria MUITO facilmente. Era absurdo. Muito rápido mesmo.

Então, tô jogando de Bárbaro.

Meu mercenário é um Brother do Deserto, com Blessed Aim.
O cara é MUITO rápido e dá danos fenomenais.

Tô com uma build de WW, então pode ser isso - minha skill principal de dano ainda não veio.

Sei lá. Eu continuaria reclamando que ele está colorido demais.

Cara, Rainbow Six. <3

Ok, eu nunca joguei. Mas esse jogo se tornou um dos jogos mitológicos da minha infância - jogos que, tal qual Age of Empires II e até mesmo Diablo II, eu só poderia usufruir quando mais velho; tanto porque era novo demais, na época, quanto porque meu computador não suportava (ou eu não tinha acesso).

Assim, ficava assistindo meus primos ou meu irmão jogarem, sem poder fazer muito. Já me acertei com Age II e Diablo II - mas Rainbow Six foi um que deixei passar.

No fim, sempre tive curiosidade por essa característica estratégica dele, que parece muito mais interessante que outros FPSs que incorporavam mais o survival (de Half-Life a HALO) ou que jogos com AIs muito menos preparadas pra lidar com estratégia em massa (como Battlefield, que acabava te tornando um exército de um homem só).
(posso ter falado mil groselhas nesse parágrafo; relevem)

Isso me parece claramente o que eu li em Campbell explicando a necessidade dos ritos funerários da sociedade.
E ele e os amigos agem como xamãs modernos, seguindo em suas vidas esses ritos que buscam da significação às suas vidas, num mundo árido e seco da 'magia', dos ritos e de eventos de transição que faça a vida ter um sentido, já que morremos.

Minha posição atual sobre essas coisas é: "Preciso respeitar esses xamãs e suas crenças, porque isso precisa fazer sentido pra eles, para sua vivência e seus mitos pessoas lhe darem ajuste e plenitude na vivência pessoal".

Tirando isso, vejo uma mescla de espiritismo, culto de fertilidade e outras crenças num amalgama tão profundo que faria os praticantes das doutrinas originais queimarem na fogueira esses hereges modernos...
Mas os mitos se transformam. E com eles, os ritos que são por eles ordenados...

O Peter Brook, que trabalha com teatro há anos, sintetiza essa ideia numas palestras que deu. Deve ter se inspirado em Campbell, mesmo - mas nesse trecho ele fala sobre o "invisível", a catarse, o sphota (um termo que simboliza a verbalização da palavra, por exemplo; a transformação da ideia em "carne", o nascimento como evento imediato). Assumi a síntese dele como um lema, até porque, no momento (e de uma maneira geral), a coisa faz muito sentido pra um monte de coisas:

O problema é que o invisível não precisa se tornar visível. Embora não tenha que se manifestar, o invisível pode surgir em qualquer lugar, a qualquer tempo, por meio de qualquer um, desde que as condições sejam propícias. Não há razão para reproduzir os rituais sagrados do passado se eles não parecem nos conduzir ao invisível. Só a consciência do presente pode nos ajudar. Se o momento presente for acolhido de modo particularmente intenso e se as condições forem favoráveis para um sphota, a fugidia centelha da vida pode despontar no som certo, no gesto certo, no olhar e na reação certas. Assim, em mil formas totalmente inesperadas, o invisível pode aparecer. Quem anseia pelo sagrado deve procurar com atenção.

No mais, admito interesse nisso, mas morro de preguiça de ler esse texto pra descobrir que ele escreve panaquismos nesse âmbito, também.
Quer dizer, não podia ter se restringido ao RPG? po.

Noara não merece uma comparação com o teatro Noh, então fica apenas essa:

I'm in. Noa Out.

Aproveitando a deixa...

Noara Out!