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Posts - silva

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Dezembro 03, 2013, 02:13:22 pm »
Não é um mero seguidor, Silva. É um herói capaz de invocar o poder de outro deus. É um cara que vai estar curando/salvando e nome da divindade X, que nem deveria existir nesse mundo. E chega fácil:
-"Aqui esse escorpião gigante pra acabar com a graça do seu seguidor que converteu uma vila pra você!"
-"Ele só salvou a vila de um gigante que você não fez nada pra deter" E olha o que eu dou pra ele acabar com o teu escorpião, essa arma abençoada aqui."
-"Arma abençoada não vai dar conta do aviso profético que eu mandei pra meia dúzia de clérigos meus ali perto pra acabar com esse herege!"
-"Não se meu avatar avisar ele antes!"

E se você quer respaldo do mundo real, veja o que um carpinteiro fez para a própria religião falando do mesmo deus...
Mas, mas, mas... Ok. O objetivismo realista de D&D. Igual os alignments.

Nao sei como o conceito de religião ainda existe nesses cenários. A coisa toda já deveria ter virado um mercado interplanar corporativo ha muito tempo, com deuses como CEOs, e clerigos eficientes sendo promovidos a semideuses e anjos, e quotas e ações abertas ao host celestial, e hostile takeovers ou fusões por outros panteões, e deuses tirando ferias em Sauipe,  etc.

"Hey, sabe da ultima? Apollo e Amaterasu fundiram seus cultos.. o novo megaculto vai se chamar Sun Incorporated.. e ja conseguiu extraterritorialidade na grecia e japao... dizem que o board of directors da Nilo Agronomics, encabecado por Ra, Anubis e Horus, ja esta pensando num contra-golpe"... "E como voce sabe disso tudo?"..."Ue, eu fiz conta no Godbook, o facebook divino... e no Amem, a ferramenta de bate-papo desenvolvida pela Crossroads, a empresa de comunicação do Exu da Encruzilhada ".

 :bwaha:

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Dezembro 03, 2013, 01:46:05 pm »
O problema disso é que embora seja algo em aberto para o jogador e DM (como tudo em RPG), a resposta dessa pergunta define se o jogador continuará a jogar com um Semideus na Terra ou com uma classe inferior a uma Classe de NPCs.

E pessoalmente, um Clérigo provavelmente saberia "instintivamente" se sua Divindade acompanha ele - a menos que exista algo incrivelmente forte capaz de alterar esse tipo de relação humano-divino (como outro Divindade, um Planar Power ou 3 Goblins e um Anel de Invisibilidade).
Não entendi nada. Como assim "saber instintivamente se uma divindade acompanha ele" ? :blink:

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Dezembro 03, 2013, 01:37:43 pm »
Citar
O que eu quero dizer é: talvez a coisa mais interessante a fazer seja seu grupo jogar no lixo qualquer conceito cosmológico default e deixar à cargo de cada jogador (e consequentemente, cada personagem) interpretar essa questão.
Que seria rapidamente resolvida, dado o interesse dos deuses de D&D no mundo mortal, a existência de poderes divinos concedidos aos seguidores e provavelmente as brigas que começariam entre divindades de mundo diferentes, seja pra roubar o seguidor ou defender o portfólio de uma divindade invasora...
Como assim, Smaug? Assumindo que todo esse conflito realmente aconteca entre deuses por causa de um mero seguidor (o que me parece questionavel), como isso chegaria ateh o seguidor? Digo, que forma o seguidor sabe que ta rolando um ranca-rabo divino por causa dele? A impressao que tenho eh que ele nao teria como saber, portanto, a questao continuaria aberta a interpretacoes pra ele.

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Dezembro 03, 2013, 12:12:52 pm »
Acho que seria interessante deixar em aberto a pergunta "Se eu me transportar de Faerun pra Kalamar, meu deus vem comigo ?" pra um personagem do cenário, mesmo que nós aqui fora saibamos a resposta.

No American Gods do Neil Gaiman tem uma cena legal com um grupo de nórdicos/vikings chegando à américa num barco e questionando: "Será que nossos deuses vieram conosco?" , então uma tempestade forte tem início e vários relâmpagos cruzam os céus, e eles falam "Vieram sim!", e festejam.

O que eu quero dizer é: talvez a coisa mais interessante a fazer seja seu grupo jogar no lixo qualquer conceito cosmológico default e deixar à cargo de cada jogador (e consequentemente, cada personagem) interpretar essa questão.  :)

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Dezembro 03, 2013, 12:14:56 am »
Citação de: MaNdRaK
ou são realmente diferentes e meu clérigo tem que pagar roaming pra usar magias fora da área dele?
Isso.

Cada deus tem seu pocket dimension.. digo, seu "céu" particular flutuando em algum lugar dos outer planes (que são os planos de existência divinos). Então independente do mundo material em que seu clérigo estiver, ele paga roaming ( :bwaha: ) pra abrir um canal até o plano divino de seu deus.

Ao menos essa é a versão oficializada por Planescape. É possível que hajam outras interpretações.

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Dezembro 02, 2013, 02:51:51 pm »
Atualizando só pra dizer que desisto de Baldurs Gate 1. Não to tendo prazer nenhum jogando isso. Ele é puro combate, mas um combate que acho enfadonho. Eu curto Fallout, Xcom, Jagged Alliance, Front Mission e outros jogos onde a estratégia consiste em manobras tipo flanquear, infiltrar, cobertura, sniping, higher ground, etc. mas não consigo empatizar com esse combate de D&D baseado em buffs/spells/poções/etc.

Vou dar um tempo, e depois partir pro Baldurs Gate 2.

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 30, 2013, 11:51:34 pm »
E o cara ainda comemora, fenomenal XD
Mas tem que comemorar, o Lu é um artista. Até a fonte de Planescape ele usou, e o rosto de fundo é do Sem Nome, protagonista do Torment. Fenomenal indeed:bwaha:

Planescape se passa em Sigil. Como um plano apartado da realidade, as coisas funcionam diferente (ainda mais que Sigil é um dos planos neutros que aceitam todas as tendências dentro), e como tem uma força poderosa da Neutralidade (a Senhora da Dor) mantendo a lei, tem um climão mais de liberdade.

Se você passar um tempo em, por exemplo, Dis, a cidade que fica no segundo círculo do Inferno, vai ver N variações de tendencia Leal e Maligna e as coisas vão funcionar diferente.   
Concordo, mas não é só isso, Gegê. Planescape dá uma zaralhada nas tendências a partir do momento que dá outro sentido aos planos - Hades é apatia, Carceri é traição e culpa, Acheron é birrinha/conflito sem sentido, Ysgard é o clamor da batalha em nome da glória, Arborea é paixão, Beastlands irracionalidade, Bytopia ordem bucólica, o Abismo pervesidão, Baator opressão, etc. E essa nova dimensão de sentidos é muito mais relacionável/empatizável (não tenho palavra melhor) do que aquela coisa rasa e infantil dos alignments. De repente o jogo passa a dizer respeito a questões humanas ao invés da lógica de He-Man de outrora. E o Esqueleto que antes fazia "MWÁ-HA-HA-HA" e afogava gatinhos pra justificar o rótulo de Caothic Evil, agora precisa se reconstruir e justificar sua afinidade com Carceri com alguma história pessoal de culpa e traição.

E essa diferença é gritante nos jogos de PC. Baldurs Gate 2 até deu um tratamento melhor a coisa, mas o 1 é ridículo (pelo menos até a parte onde cheguei). Enquanto o Torment praticamente ignora os alignments.

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 30, 2013, 01:56:25 am »


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E eis que surge o Bundle of Indie!

http://bundleofholding.com/index/current

Pague a merreca de 6 doletas e leve o equivalente a 34 doletas em aclamados jogos de desenvolvedores indie! Incluindo aí Apocalypse World, Dungeon World, Dungeon Planet, Saga of the Icelanders e Perfect: Unrevised (seja lá o que isso for) !

Uau!












P.S: ok, na moral. Até eu que sou meio hipster me incomodei com o grau de pretensão desse review aqui:

"It's like Kafka and Charlotte Bronte had children, and those children wrote Blade Runner." -- Malcolm Craig, designer of Hot City and Cold War

 XD

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 29, 2013, 10:05:24 pm »
Madruga fazendo pouco caso do meu sentimento.. sniff, sniff.
_ _ _

Cara, eu concordo com quase tudo que o Elfo falou, à exceção disso..

Citação de: Elfo
É algo "antropologicamente" inverossímil? Provavelmente. Mas a Antropologia não tem nada a dizer quando se trata de um " mundo com poderes cósmico-planares baseados nestes conceitos, e divindades ativas que abraçam este conceito". Como toda Ciência, a maioria dos antropólogos adota pressupostos naturalistas (seja em metodologia, seja em ontologia ou metafísica) - chute esses pressupostos e você não tem como usar a Antropologia. É como usar um martelo para cortar uma árvore.
Ok, verdade. Mas estamos falando de ficção aqui. Ficção Especulativa pra ser mais exato. Um gênero que é mestre em fazer exatamente isso - pegar ethoses (ethoi ?) alienígenas e embrulhar num tratamento plausível e verossímil. Ursula Le Guin brinca de fazer isso (o ultimo que li dela tinha a ver com um mundo onde os seres eram macho no verão, fêmeas no inverno, e assexuados no restante do ano).

E aqui jaz o problema - o tratamento dado a Forgotten Realms é artificial, raso, bobo. Um cenário onde supostamente encarnamos barbudos assassinos sujos, com uma lógica de He-Man e Ursinhos Gummy.

Citação de: Elfo
Como diabos você pode ter essa postura com D&D Standard, mas esquecê-la quando se trata de Planescape?

Não há em Planescape Torment um NPC sequer que cite Bem e Mal com aquela lógica de Ursinhos Gummy que o NPC de Baldurs Gate ali usou. Bem e Mal / Ordem e Caos são considerados aximoas cósmicos, sim, mas dentro de um arcabouço social e psicológico bem verossímil. E parte da graça de Torment é justamente o tratamento que ele dá às Tendências, contorcendo e desconstruindo o conceito a ponto de deixá-lo irreconhecível, e humano, de uma forma que Baldurs Gate 1 sequer sonha em alcançar.

"What can change the nature of a man ?" é o moto de Planescape. E a partir disso o jogo explora questões de crença, culpa, arrependimento, morte, etc. Ainda não sei qual o moto de Baldurs Gate 1, mas ao que parece é O Bem Vence o Mal e Espanta o Temporal. Sério. É a única conclusão que tiro de um jogo onde uma carta in-game diz "Atenção todos os vilões da região! Existe uma recompensa no valor.." ou um NPC que fala "senhor, poderia ser menos Malvado ? Está me incomodando".

HE-MAN Video - Gorpo e Drielly Cantam "O Bem Vence O Mal" by Vacholz

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 29, 2013, 03:06:25 am »
Hehe. Consegui juntar Elfo, Madruga, Gegê, Nibe, Kinn, Smaug e até o Lu (  :shock: ) no mesmo post. To até emocionado.

(só falta o Oda, Emil, Pichu, Yuka, Sampaio, Lanzi, Vincer, Shido e Planes. )


P.S: aliás, que fim levou Planes ? Alguem sabe dele ? Saudadinha.


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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 28, 2013, 11:52:59 pm »
Mas Nibe, percebe que isso não faz sentido ?

Mesmo em sociedades que reconheciam divindades unicamente de peste, fome, doença, etc (o que era difícil), essas divindades geralmente só existiam pra ocupar um papél mitológico ou algo do tipo - ninguem era devoto delas, ou, quando era, na verdade era algum caso de sincretismo onde uma sociedade dominante elegeu uma crença pequena como "maligna" e os devotos dessa ultima são discriminados ( mas do ponto de vista desses devotos sua religião é boa ). 

Eu gostaria muito de saber se isso tem algum precedente antropológico ou histórico. Porque eu acho que não. Não faz sentido, bicho. É artificial demais. Em se tratando de ethos religioso todo mundo acha que tá certo.

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Dicas & Ideias / Re:Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 28, 2013, 11:36:02 pm »
Mas smaug, todas as religiões se dizem do bem, e não do mau. Se você perguntar, ninguem diz que é do mau, bicho.  :b


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Dicas & Ideias / Bem e Mal em D&D
« Online: Novembro 28, 2013, 09:52:24 pm »
Tava jogando Baldurs Gate enhanced edition aqui (essas promoções do steam estão acabando comigo), e notei uma coisa:

Eu caí numa emboscada e no corpo de um dos assassinos havia um bilhete falando assim:

"Be it know to all evil people that there is a bounty of 200 gold pieces for the head of.."

Minha dúvida é: WTF ? "Façam saber a todas as pessoas maldosas, que há uma recompensa pela cabeça de.."

Cara, ninguem escreveria isso assim num mundo de verdade, esse auto juizo de valor bizarro. É como se alguem escrevesse um livro chamado "Hacker for Evil Dummies" ou "10 dicas de traição para pessoas malvadas". Wtf ?

Logo depois que isso aconteceu, um membro da minha equipe virou pra outro e falou assim: "Fulano, será que você poderia ser menos malvado ? Isso está me incomodando".

Bicho, como assim "malvado" ? Na vida real neguinho falaria "Menos egoísta" ou "menos trapaceiro" ou "menos porco" ou sei lá, mas "menos malvado" parece diálogo de desenho da disney pra criança de 3 anos.

Isso é uma caracteristica do jogo Baldurs Gate, do cenário Forgotten, ou de D&D como um todo ?

 :blink:


P.S: o jogo está divertido, especialmente dps que descobri que dá pra deixar ele a 60 fps. Até o combate, que não me agradava antes, está interessante nessa velocidade.


*EDIT* elaborando melhor a questão:

A forma como o jogo retrata isso dá a entender que é comum para as pessoas desse mundo essa consciência automática do que constitui Bem ou Mal. Tipo..

"Meu camarada, Eu sou do Mal, nem precisa usar esse detect alignment aí, poupa o slot pra outro encontro.. sabe como é né, cresci no gueto e não tinha outra opção senão pegar num revolver e ir pra pista assaltar pra botar comida na mesa pros meus filhos.. há quem diga que em outros universos eu seria visto em tons de cinza, mas a nossa cosmologia local diz que eu sou do Mal.. fazer o quê né.. "

Ou então um casal trepando: "Vai goza na minha cara!" e "Não posso gata, eu sou lawful-good"

O negócio é desse jeito  ?  :shock:

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Dicas & Ideias / Re:A Grécia Fantástica
« Online: Novembro 25, 2013, 02:15:06 pm »
Quando eu disse 300 me referi mais ao evento nas Termópilas em si do que no filme, caralho.  :evil:

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