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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 28, 2012, 11:05:47 pm »
Bom, eu acho que a solução está mais para o que o Nibelung sempre defende: fazer um sistema de "recursos" orientados a encontros e não a dia. Na 4e, por exemplo, sinceramente nunca rolou essa de "ah, gastamos o diário, vamos dormir". Eles praticamente sempre se viram com os por encontro, usando os diários apenas quando a situação se prova complicada o suficiente para isso, realmente funciona como aquele "último recurso" quando a coisa aparentemente vai ficar feia ou já está feia.

No sistema vanceano padrão TODAS as magias de maior ou menor poderio são igualmente diárias. Então você se vê eternamente com recursos que só são gastos e não voltam. Na 4e apenas os mais poderosos poderes são diários então você vê que você sempre terá recursos no encontro além do ataque básico e dos poderes sem limite. O resultado disso é um incentivo menor ao dia de 15 minutos.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 27, 2012, 10:00:35 pm »
Leisses, ninguém tá falando que rangers não funcionavam na 3.0. O que eu tou falando aqui, nesse caso, é que ele era uma clara má opção mecânica. Basicamente, você era um guerreiro que resolveu trocar os talentos para ter um bônus fixo e ridículo no dano contra até 5 criaturas em específico e ter o "gostinho" de dizer que conjura alguma magia, porque é só pra isso que as de ranger servem, basicamente.

E, quer você tenha experimentado de forma diferente ou não, o ranger frente ao druida (que possui, basicamente, temática similar do ponto de vista da 3e) é um inútil. Paciência. Esses anos de 3e não eram uma tortura, acho que todos gostávamos de jogar D&D ainda assim em menor ou em maior grau. Mesmo assim, da minha parte e de muitos amigos meus, pelo menos pode por aí umas doses de tortura sim, porque eu me sentia realmente muito incomodado com esses problemas. Eu passava dias a fio, por exemplo, pensando numa forma de deixar o sistema de magia mais razoável para o jogo de modo a ficar mais equilibrado e sempre caia na mesma conclusão de rasgar todo o capitulo de magias e começar as regras do zero. Era uma tortura sim, esses momentos.

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Ei, ele é o Elfo (ou era na época, sei lá agora). Provavelmente pra ele foi classe orientalóide = lixo logo de cara.

Não interessa a opinião dele quanto ao nicho ou à temática da classe, eu tou comentando quanto ao sistema, o poderio da classe via de regra. O mal funcionamento do monge como classe em termos de sistema (e não temática) não era algo trivial de se ver, principalmente porque ele tinha muito um quê de "mamãe, eu sou um anti-spellcaster", idealmente, soava muito interessante, já que magia "ruleava" nessa edição. Então uma classe mundana capaz de combater magia com eficiência soa até apelão.

Da mesma forma, por exemplo, eu não gosto de Shaman, nem essa temática de ter "meu espírito animalzinho" da 4e, mas eu reconheço que, mecanicamente é uma classe muito boa, que tem modificações estratégicas no combate cruciais só por ter a habilidade de controlar um quadrado "intransponível" pelos inimigos e poder usar isso como ponto de partida de certos poderes.
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Elfo será que pelo amor de todas as divindades já criadas e das próximas que viram vc podia ficar com um nome por mais de um mês
Eu faço coro a isso, cara. Tu sempre muda esse teu nick e eu fico tentando saber quem é. xD
A sorte que a forma do teu discurso costuma facilitar o reconhecimento. Mas não é coisa de ler um post e reconhecer. :P

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 27, 2012, 05:21:33 pm »
El Elyon, você leu bem sobre a parte de "você até poderia se enganar com as outras classes na primeira lida, mas não com o Ranger", certo?

Vai me dizer que na primeira vez que você leu o monge você pensou "mais que classe lixo"? Monge não era CLARAMENTE uma péssima opção, era uma opção que se mostrava péssima no decorrer do seu aprendizado no jogo, possivelmente para te fazer se sentir "inteligente" em descobrir que é melhor ser um clérigo. Prova disso é um monte de gente achando que monge era uma classe forte, o que não era o caso do Ranger 3.0 (e eu acho que eu fui bem claro quando eu especifiquei "3.0" e não "3.5").

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 27, 2012, 04:40:11 pm »
Pelo menos esse post do Cook explica como o ranger 3.0 passou mesmo com tantos playtests:

Eles tinham que ter uma classe que era claramente uma péssima opção, uma classe para você zoar com o jogador que foi burro o suficiente para ler as regras e ainda assim escolhê-la. Você podia até "se enganar" na primeira leitura das outras classes, mas essa não tinha como, só sendo bizarramente muito burro mesmo.

Cara, isso não é design, isso é coisa de fela da p£#@ mesmo. Negada pagou muito caro para ter, sei lá, 1/3 do produto fatidicamente funcional, descobrir qual é realmente essa parte e SE SENTIR INTELIGENTE COM ISSO. Meus sinceros parabéns ao Monte Cook.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 27, 2012, 11:09:26 am »
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One idea we’re considering is a magical feat. These feats represent magical abilities that a character can use all the time. For example, we might have a basic feat called Wizard Mark. This feat could indicate that a character is an arcane spellcaster, and it might grant him or her a minor, at-will ability. Maybe a minor blast of force. Maybe a telekinetic ability like mage hand. More potent feats could then be accessed later. Imagine a Disciple of Mordenkainen feat that grants a spellcaster a magical hound companion (a la Mordenkainen's faithful hound) or a Disciple of Tenser feat that grants him or her a floating disk to use.

Beleza, essa ideia de talento mágico soa como "finalmente eles pensaram nisso" e a ideia é boa. Poder ter poderes mágicos personalizados por talentos (e eu não tou falando de "maximizar magia") é interessante. Agora, poxa, "vou gastar um talento pra ter telecinésia e poder levantar uns quilinhos de objetos ou um disco de tenser" me parece meio idiota.

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This concept accomplishes two things: First, it allows us to give new life to some spell effects that get lost in a traditional Vancian system compared to fireballs and magic missiles. Second, it provides a way for casters to be magical even when they're not using their limited resources

Sério, esses exemplos deles me sugerem que eles não jogaram o mesmo D&D que eu. O que eu entendo aqui é que as pessoas deixavam de usar magias como "disco flutuante de tenser" para preparar mísseis mágicos e bolas de fogo no lugar. Ou seja, os jogadores supostamente abdicavam das magias "legais" para causar dano. E, para "resolver" isso, as magias "legais" vão virar talentos? o.O

Eu realmente espero muito que eles sejam apenas pessoas que não sabem dar bons exemplos do que tem em mente. Tipo, a ideia de talentos mágicos é até boa, especialmente se ela servir pra customizar os poderes do mago, como adicionar determinados efeitos a certos poderes, modificar a área de efeito ou o alcance, etc...

Agora um problema de colocar "módulos" de magia, do Vanceano aos outros: o sistema vanceano sempre vai ser posto como a sistemática mais abrangente, o conjunto que engloba todos os outros, de modo que, se eu escolher o formato AEDU da 4e pra lançar magias, por exemplo, tudo que eu vou ter, basicamente, é uma lista de magias fixas e uma penca de talentos "desperdiçados" só com magia. Se for pra passar pro sistema feiticeiro 3e, a mesma coisa, lista fixas de magias vanceanas. Pontos de magia, pode ser a mesma coisa, ou pode ser um sistema vanceano mudando só a forma como se gasta as magias.

Na prática, o sistema vanceano seria a opção de jogador quase obrigatória, pois estar a mercê de uma seleção fixa de magias enquanto o mago do lado escolhe quaisquer magias todo santo dia não me parecem duas opções equivalentes em termos de versatilidades e, até possivelmente, poderio.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 26, 2012, 11:59:02 pm »
Vincer, eu não acho que Guerreiro precisa de "gás" pra ser interessante. O grande problema do Guerreiro do D&D é ele ser mecanicamente interessante. O conceito de guerreiro, que é aquele cara que vai puxar a espada, defender seus aliados e cair na porrada com os inimigos, é muito bem definido ao meu ver. A 4e resolveu o problema mecânico dele e o tornou uma das classes mais interessantes, tendo ela se tornado uma das minhas preferidas, quando era uma das mais dignas de minha pena na edição anterior.

E o que eu quis dizer era quanto aos exageros. Uma classe não pode ser específica de mais ao ponto de não poder variar muito da mesma forma que não pode ser generalista de mais ao ponto de não te dar nada pronto. No exemplo do samurai, até o acervo de armas do personagem se torna limitado, pior, se torna até "popularmente" limitado a uma fucking arma, a catana, porque quase todo mundo só consegue pensar em samurais que lutam com katana e não outra arma. De qualquer forma, um samurai que luta com uma full plate européia e uma corrente com cravos não vai funcionar como samurai, porque é um tema específico de mais.

Agora analisando o caso de ser generalista como tu tá dizendo, como um guerreiro que engole warlord e o ranger 4e, por exemplo, ou seja, o personagem aventureiro puramente marcial que pode ser do arqueiro batedor ao comandante carismático, passando pelo porradeiro simplista que anda e bate. Se for levar isso a sério, aliás, você começa a pensar no ladino como uma pura vaca sagrada, já que ele não passa de um combatente "astuto" e "traiçoeiro" que tem aquele enfoque em perícias e desarmar armadilhas (até o ranger tem uma certa intercessão com ele ao ponto de não ter sido raro eu receber a pergunta "mas qual é exatamente a diferença entre ladino e ranger mesmo?". Ora, meu caro, isso é basicamente um guerreiro ágil que luta sujo e, portanto, bastam dois palitos para fazer com que o guerreiro se torne, basicamente, a única e definitiva classe marcial do jogo. E, francamente, isso é nojento. E, conhecendo o D&D, tu vai acabar tendo tanta opção, mas tanta opção, que fazer um personagem com classes tão generalistas seria um tremendo de um tormento.

Portanto, não acho que o guerreiro tem que englobar outras classes marciais, eu acho que ele tem que ter um nicho específico, como "o mestre da sua arma escolhida que vai pra frente de combate", o ranger se manteria como "o arqueiro batedor", o warlord como "o cara que coordena o grupo de combate" e o ladino poderia ser o ladino.

Nada contra se criar classes que possam servir a outros papeis. O próprio guerreiro 4e acabava por virar um striker com não muita dificuldade, mas eu acho que tem que ter um nicho mais ou menos específico. Não tão generalista que te deixe com opções de mais, não tão específico que se torne limitante de mais.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 26, 2012, 12:09:15 am »
Vincer, essa tua ideia só complica. O lance das classes é que elas já te dão uma "coisa pronta", entende? É muito mais fácil escolher ser um "paladino" do que pensar "eu quero ser um paladino, logo eu tenho que pegar níveis de guerreiro, níveis de clérigo", quer queira quer não. E depois, ter, digamos, 11 classes (supostamente) diferentes (como é o caso do core 1 da 3e), não é como ler Vampiro: A Máscara e entender 13 clãs distintos em conceito, ideologia, poderes, fraquezas e os cambau. Classes de D&D são icônicas não só pelo D&D, mas por toda a cultura de RPG's medievais eletrônicos que já temos. Então, se um jogador se depara com um "paladino" ou com um "bruxo", ele já tem uma noção inicial do que esperar, o que facilita imensamente na concepção de personagens. É claro que você tem que entender as regras and shit, e é por isso que também não vale o exagero de por 30 classes no core (D&D 4e veio com 8, e é um bom número de começo, não é tanto que atrapalhe e nem é pouco que te deixe sem opções, embora eu sempre prefira o número 10, pois o papel de controller acabou ficando limitado a uma classe só, merecia ter iniciado com mais).

E outra coisa: eu rezo todo dia para que o mago (e nenhuma outra classe) venha com essa de "eu sou multi-nicho". Isso é uma grande porcaria, pois, ou ele é bom em tudo, sendo desbalanceado, ou ele é "menos bom" que todo mundo em tudo, supostamente para balancear a versatilidade, mas isso o torna uma opção desfavorecida. Isso sem contar que isso vai contra a atual filosofia de sistema orientado a grupo e não a personagem, como antigamente. Um sistema orientado a grupo (e essa sempre foi a proposta de D&D) deve sempre ter em mente que ninguém pode invadir o nicho do outro, no máximo, dá uma palhinha para segurar alguma ponta que esteja frouxa no grupo (o líder caiu ou está restringido em suas habilidades de alguma forma, o Paladino vai lá e dar um bônuzinho, manda uma curinha e tal; o defender tá longe de um ponto de defesa crítico, o bárbaro vai lá chamar a atenção pra ele e levar porrada enquanto o outro não consegue se posicionar a contento; etc). E mesmo esse "flerte" com outro nicho acaba por reforçar o enfoque em grupo, mas ser multi-nicho não, ou pelo menos eu não vejo como.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 17, 2012, 01:18:54 am »
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Ataques Multiplos = Decepção total!
Será mesmo que me tornarei grognard da 4e?

Publicano, vai se preparando que vou ajudar na criação do D&D 4.5 aquele teu topico antigo ta merecendo um retorno

Estou relutantemente tendendo a fazer coro a isso. Saindo a 5e como uma 3.x II, com certeza eu viro um old schooler da 4e, e ISSO é que é ironia, meus caros: ser old schooler de uma edição que carrega vários preceitos atuais de RPG (enfoque no grupo, balanceamento não por dano, mas por funções/nichos, sistemas que enfoca o "simples" como elegante, etc...) é uma ironia e tanto.

Mas se a 5e for do jeito que eu tou pensando, pode botar meu nome na lista aí do que vão ajudar a montar um 4.5e e já começamos com uma "vantagem" porque tem pouca coisa para adicionar, ao contrário da 3e. Eu sempre pensava em um jeito de ajeitar muitos problemas do sistema e nunca consegui nenhuma solução que não envolvesse rasgar o capítulo de magia e remontar uma tabela dos conjuradores, reescrevendo tudo que eles podem fazer (o que, em resumo, era praticamente deletar a 3e e começar quase do zero).

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 16, 2012, 06:31:54 pm »
Por incrível que pareça, esse foi um post mais lógico que o "eu quero guerreiro 3e porque eu gosto dele". Ok, sejamos francos, se o D&D 5e quer pegar os old schoolers, então ele não quer ter o sistema de poderes e isso é bem claro.

Agora, francamente, entre "eu tenho uma classe que faz 4 ataques por turno" e "eu tenho uma classe que faz várias coisas diferentes", eu fico com a segunda. Múltiplos ataques só serviriam para balancear o suposto dano do mago. Mas querer balancear o sistema pelo dano é tão ridículo quanto infantil, é simplesmente ignorar toda a evolução do RPG (e isso é mais do que D&D) nesses últimos anos. Enfim... esse post desse cara é só mais do mesmo, embora tenha sido um pouco menos bizarro.

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Sistemas & Cenários / Re:[Duvida e Charop] Bardo na 4e
« Online: Fevereiro 16, 2012, 12:32:37 pm »
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É mais ou menos como Meio-Elfo sem Versatile Master. Dizem as más línguas que isso é possível, mas eu nunca vi.

Jura? Um bardo assim deve ser uma lenda, viu? :P

Mas quem são os outros membros é uma pergunta importante. A versatilidade do bardo o ajuda a multiclassear com alguma classe para que ele possa brincar um pouco (muito pouco) com outros papéis. De perícia ninguém nem precisa se preocupar (falando do ponto de vista dos outros que vão ter um companheiro bardo), já que o cara já vai ter praticamente todas as perícias mesmo....

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Sistemas & Cenários / Re:[Duvida e Charop] Bardo na 4e
« Online: Fevereiro 16, 2012, 03:36:45 am »
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E "Classe pura" ou pretende usar Multiclasse ou Híbrido?

Oh wait. Existe bardo sem multiclassear? xD

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 15, 2012, 02:24:05 pm »
Sou só eu, ou vocês também estão incomodados com a quantidade de rolagens e a quantidade contas a serem feitas? Quer dizer, uma habilidade que funciona como evasão mas que só toma efeito quando você tira o dobro da DC ou uma magia que o cara rola pra ver qual a DC e o outro rola pra ver se passou, me parece que só aumenta a duração de um turno.

A princípio, multiplicar por 2 um valor ou adicionar mais uma rolagem (e as somas inclusas) não parecem grandes coisas. Mas no somatório de rodadas durante os tempos de combate, isso me parece uma perca adicional e desnecessária de tempo.

Achei esquisito essa do clérigo curar só fora do combate, a princípio, embora eu possa conviver com isso. Talvez isso sirva para tirar de vez o estigma do "cala a boca e cura aí". xD Mesmo na 4e, ele ainda era feito pra ser o melhor curandeiro e ainda tinha gente reclamando que tu tinha que curar (ajudou, mas acho que não aniquilou de vez).

Bom, no geral, a descrição que foi dada me pareceu meio um 3e misturado com 4e, mas o feeling tendendo mais pra 3e. Os magos tem muito esse quê de "faça teste de resistência ou leve 1/2 dano", o "thief" aparentemente voltou a ter o velho "ataque furtivo bola de fogo", em que o dano vai progredindo e pode ser feito para cada ataque (eu detesto isso porque isso sugere que vai ser uma classe centrada em ataques básicos), muito embora essa mecânica de dragão de fazer um daninho pro safado que tentar te flanquear é uma habilidade muito legal. Eu li alguém (acho que foi no grupo de D&D 5e) falar que gostou da mecânica do Warlord, sendo que o Warlord e o Clérigo foram basicamente mencionados de relance. Não entendi isso, eu fui ler esperando uma descrição mais detalhada. Tudo sobre o clérigo e o warlord já eram meio que esperados (até clichê), exceto essa mecânica de QUANDO eu posso curar, que eu nem sei se gostei ou se não.
Outra ideia que eu ainda não vou com a cara é essa de comprar talento e ter poder at-will (eles já comentaram que tavam pensando em algo nessa linha, e, pela descrição, parece que tem algo nesse sentido por hora). Isso é, tipo, "escolha dourada" automática.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 15, 2012, 01:50:34 am »
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Para ambos aqui: entendam que vocês são casos isolados. Não é porque vocês pensam assim que o restante vai pensar da mesma forma

É, mas a recíproca é verdadeira. Você não pode afirmar que o pessoal de AD&D ou 3e pensam de forma A ou B, já que TEMOS contra-exemplos. Não é o sistema que "doutrina" o cara a gostar de desequilíbrio ou de "magos-deuses", mas é o cara que detesta mudança que viu o jogo e gostou (e francamente, muitos de nós gostamos, apesar de todos os defeitos de D&D). Mas como esse cara não gosta de mudança, ele vai querer que se mantenha assim, não porque ele goste dos defeitos, mas é porque ele não gosta de mudar. O sistema não tem nada com isso.

Tenha certeza que temos gente que começou com a 4e, curtiu a 4e e não quer mudanças at all. Não é à toa que geralmente associam o termo "old schooler" com uma reação meio irracional.

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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 14, 2012, 11:38:18 pm »
Cara, é que, tipo, "guerreiro" é meio que o nome padrão para "personagem não conjurador 100% marcial que NÃO é ladino".

Nesse conceito, englobamos numa boa guerreiro, ranger e warlord.


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Sistemas & Cenários / Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Online: Fevereiro 14, 2012, 05:44:06 pm »
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Porque tem muita gente que não quer só uma nova edição. Eles querem uma nova edição que seja algo que retorne a sua versão preferida, para mostrar que eles estavam 'certos' e que 'venceram'.

Eu não sei se eu resumiria todo o "problema" como uma simples briga de ego de jogadores, acho isso meio reducionista, embora eu concorde com a premissa. De fato tem gente assim.

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TEM gente que se diverte com isso, é isso que eu tou afirmando.

Lumine, cara, se a pessoa se diverte sendo "o mané", ela não precisa de uma edição desequilibrada, tudo que ele precisa é fazer escolhas "ruins" para o personagem, seja "em nome do roleplay" como muitos alegam, seja por pura babaquice mesmo. Um Guerreiro de Força 12 e Carisma 18 é, mecanicamente, um mau negócio em qualquer edição de D&D, você não precisa de desequilíbrio para isso. Resumindo. Tem gente que se diverte sendo "o mané" do grupo? Tem, eu já vi gente fazendo um personagem mais fraco que os demais só porque acha divertido. Acontece que isso não é o quadro geral de quem é old schooler. Eu vejo muita gente que gosta das edições antigas porque gostava de ser mago, mas nunca porque gostava de ser guerreiro, por exemplo.

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O cara que começou jogando na 2e / 3e não quer ter um npc mago fodão - ele quer quer que o mago do grupo - seja ele ou outro jogador - também seja fodão. A questão não é matemática, e sim gosto.

Nesse caso é verdade. Se o cara acha que mago tem que ser o fodão porque a magia é mais forte, não há como jogar sem um sistema desequilibrado, mas eu gostaria de dissociar também o fato de começar com 2e/3e ser o que ocasionou esse "enraizamento" desse tipo de conceito.

O problema maior é com a pessoa em si que não gosta de mudanças, eles assimilam um conceito que tenham gostado e acham que isso não deve mudar (o que me volta à questão de que porra eles querem com uma NOVA edição). Mas aí, nós também jogamos edições antigas de D&D e nem por isso somos assim. Somos algum tipo de "mentes superiores" por acaso? A vontade de zoar até me inclinaria a dizer que sim ( XD ), mas na realidade é que temos pessoas que não gostam de mudanças, não encaram isso como uma boa coisa.

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É literalmente o clássico: "O Mago é Merlin, o Guerreiro é um soldado generico de linha de frente do exercito do Rei Arthur, e não o Rei Arthur."

Tá aí uma boa frase para escancarar para todos o quê de "eu não quero que nada mude" da pessoa. Não tem como argumentar que isso é certo, clássico, ou mesmo divertido. Você está lá no jogo pra ser o "herói". E se você quer ser o mané, você pode simplesmente escolher opções mecanicamente ruins para seu personagem (é interessante, porque pode servir de alívio cômico para a história, ou simplesmente o jogador não consegue tolerar ser um guerreiro sem carisma 16, etc..). Agora o SISTEMA não tem nada que ser assim. Não é divertido forçar quem não quer desequilíbrio conviver com isso quando um sistema equilibrado permite muito bem você fazer escolhas ruins na construção do personagem para adquirir esse "desequilíbrio". E se você só é feliz sendo o fodão que ri da cara de todos os outros companheiros por não fazerem NADA melhor que você, então, meu amigo, você entrou pro hobby errado. Simples assim.


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