Começou ruim pra caralho. Tá, o primeiro episódio pareceu até um pedido de desculpas pra quem não gostou do fim da S4, mas não foi o bastante pra mim.
O começo da temporada é muito enrolado com a mudança de status quo. Os autores achavam que “era inevitável tirar a Rita do show, ela não combina com o clima do seriado”, mas aí trocam por dramas cotidianos de um pai solteiro procurando por babás, lidando com filha adolescente bêbada, blá blá blá. Que merda.
OK, depois de alguns episódios a coisa finalmente começa a engrenar. Mas achei que o antagonista ser um grupo ao invés de um indivíduo (ou dois) não funcionou muito bem. As várias histórias secundárias também enfraqueceram o roteiro da temporada como um todo. A história da “santa muerte” lá com a Deb enrola muito e termina de forma brusca, o Quinn fica flutuando entre cara legal e cuzão, e o Angel... PQP. Parece que jogam cara ou coroa a cada temporada pra decidir qual vai ser a história dele! Evoluíram uma história toda dele com a namorada na S4 e no começo da S5 ela some do nada e juntam ele com a LaGuerta. Forçado demais!
E por fim, a Lumen... ok. Teve potencial, algumas coisas boas. Mas na maior parte só fazia cagada. Fiquei feliz de ela não continuar depois da S5.
No fim das contas, sim, foi a temporada mais fraquinha, quebrou o ritmo depois que a 3 e 4 foram estupidamente boas.