Autor Tópico: Política, tópico permanente  (Lida 108051 vezes)

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Offline Barão

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #270 Online: Agosto 04, 2012, 03:22:42 pm »
Olha... O do mensalão é mais importante. Se a Globo noticiar menos, não é culpa só dela...

Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #271 Online: Agosto 04, 2012, 03:55:16 pm »
Olha... O do mensalão é mais importante. Se a Globo noticiar menos, não é culpa só dela...

Eu realmente não sei qual é o mais importante. O mensalão é uma corrupção ativa de diversos membros do governo anterior, alguns ainda fizeram ponta no atual. O escândalo do Cachoeira é  bem mais amplo atinge em um âmbito bem maior [governadores, senadores, deputados] e isso por que esquecemos da parte não eleita como diversos membros da administração pública. Além é claro de atingir a Globo mais especificamente a Veja que tinha noção de tudo isso mais preferia ficar em silêncio para ter novos escândalos.

O mensalão é um absurdo, ams o caso Cachoeira é muito maior e mais danoso ao país. 
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #272 Online: Agosto 07, 2012, 08:24:04 am »
Citar
‎CRÔNICAS online DE CAMPANHAS. Acompanhar perfis de candidatos em campanhas no Twitter pode ser muito mais divertido do que supõe a sua impaciência, meu prezado amigo. As pessoas fazem de um tudo para conseguir seu afeto, você é que não dá valor. Seja mediante frases fofas da própria lavra (cf. Serra) ou por meio de descrições peculiares da atividade do chefe, quando quem tuíta é um pobre coitado correndo atrás do candidato e tentando vender a simpatia (lá dele).

Exemplos de ontem e de hoje para a sua degustação:

Inácio Prefeito@inacio65
#Inacio65 caminha com muita disposição por Messejana, onde é recebido com alegria e simpatia pela população
16:43 PM – 6 Aug 12

Do que mais gosto aqui é da densidade da informação (nenhuma) versus a animação dos adjetivos: Pimpante, Inácio Arruda saltita feito um pardal pela Messejana e vamos que vamos.

José Serra @joseserra_
Estive hoje no Parque do Carmo. Fui ver as cerejeiras em flor. As famílias fazem piquenique embaixo das árvores, onde caem as pétalas.
5:30 PM - 5 Aug 12

Aqui é puro lirismo. Imagino que Serra estivesse com a cabeça em "A l'ombre des jeunes filles en fleurs" de Proust; mas aí, censurou as jeunes filles, que não fica bem pensar em "raparigas em flor" na campanha, e trocou as mocinhas por flores de cerejeira. Esse "onde caem as pétalas" é praticamente um Hai-Kai. É Marcel Proust com Wando e Waldick Soriano. Lindo!

SouPelegrino13 @SouPelegrino13
Como ninguém é de ferro, @nelsonpelegrino saboreia uma melancia na manhã deste domingo, na feira do Nordeste …
12:26 PM - 5 Aug 12

Achei um tuíte de pura humanidade. O candidato suarento, camisa empastada, cozinhando a moleira no sol do Nordeste de Amaralina ataca uma indefesa melancia. O que pode fazer nesta situação o pobre menino da campanha, contratado para descrever tudo o que ele faz pelo Twitter? Descreve e desculpa. O medo de todo mundo é que a campanha comece a descrever tudo, das coçadas ao pipizinho no beco: de aço, o tuiteiro não é.

Almeida Lima 23 @AlmeidaLimaPPS
Já na Passarela dos Caranguejos levando nossa mensagem para quem está se divertinso nos bares da Orla - Ascom
8:52 PM - 4 Aug 12

Este é para provar que sergipano não é besta! O paulistano Serra vai de pétalas de cerejeira enquanto pensando nas mocinhas em flor, o cearense saltita pela Messejana, o baiano Pelegrino se agarra com uma melancia sob 300 graus em Salvador... e o que faz Almeida Lima? Espera passar a agonia e vai comer um caranguejo na Atalaia que ele não é otário. E nem se deu ao trabalho de tuitar, que não vai sujar o Ipad com caranguejo, né? Para isso tem a Ascom.

Quatro versões de uma mesma história.

Eu rio muito com essas crônicas de facebook do prof. Wilson Gomes.
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Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #273 Online: Agosto 14, 2012, 02:28:30 pm »
Eu realmente não queria entrar nesse assunto, mas acontecimentos dessa segunda feira fazem necessário elo menos um post sobre a situação da greve no Rio - caso especifico UFRJ- IFCS.

Os Estudantes resolveram se amarrar e impedir a entrada de professores do Instituto de História que querem retomar as aulas. As discussões foram bem acaloradas teve caso de um professora d história quase tomar umas porradas.

Bem explicando a situação os professores eles decidiram que independente da Assembléia Geral eles irão retornar as aulas e vem chamando os alunos a cerca de duas semanas, de email a recado no facebook para se repassado. Os professores alegam que as demandas que tem sido feitas estão deixando de ser demandas da classe do professores e sim bandeiras de partidos políticos também afirmam que liderança não é mais dos professores e sim de um seleto grupo de partidários que estão se aproveitando da busca por melhores condições dos professores.

Pois bem, uma semana após o início do contato por parte dos professores um movimento feito por estudantes foi sendo criado com o sentido de impedir que os professores retomassem as aulas, para isso não foram a trás da negociação, resolveram usar cadeados para impedir os professores de ir trabalhar e ficaram gritando e ofendendo os professores. No maior espirito democrático.

http://oglobo.globo.com/educacao/alunos-impedem-entrada-de-professores-em-campus-da-ufrj-5771912

A cereja do bolo surge essa manhã com a publicação de um panfleto que vem sendo distribuído, com as novas demandas da greve. :blink:

Citar
Piquete Estudantil na UFRJ: Devemos Ir Além dos "10% do PIB"!
O panfleto reproduzido a seguir (Download PDF) foi distribuído pelo Reagrupamento Revolucionário na assembleia dos estudantes da UFRJ em 13 de agosto. A assembleia discutiu as perspectivas da greve estudantil e ocorreu durante a realização de um piquete com ocupação do campus do Largo São Francisco, no Centro do Rio de Janeiro.

O piquete, do qual o RR participou e ajudou a organizar junto com outras forças políticas e militantes independentes, foi organizado pelos estudantes em resposta a uma decisão de cúpula de alguns professores do campus de retornar às aulas apesar da manutenção da greve dos professores, funcionários e estudantes que já atingiu 100% dos Institutos Federais de Educação.

O panfleto buscou dialogar com os ativistas de outras correntes políticas, e aqueles que participam da greve estudantil em geral, sobre como avançar rumo a um  programa capaz de confrontar diretamente o projeto educacional do governo Dilma e a estrutura social capitalista que ele sustenta.

Para além dos “10% do PIB já”...
Uma forma radical exige um conteúdo radical!

A resistência estudantil e a luta pela manutenção da greve contra ambas as ameaças do governo Dilma e as tentativas de sabotagem dos fura- greves são uma demonstração de coragem e energia. Com a perspectiva de endurecimento do governo Dilma, já declarada abertamente, assim como a tentativa de setores fura-greves em retornar às aulas, uma radicalização do movimento se fará essencial para que a greve dos professores, funcionários e estudantes se mantenha viva e forte. Os trabalhadores e estudantes da UFRJ devem permanecer firmes na luta pelas suas reivindicações já aprovadas nas assembleias de base.

Nesse momento decisivo da greve, assim como nos anteriores, os estudantes certamente não poderão contar com os representantes de Dilma dentro do movimento estudantil, a direção majoritária da UNE (PCdoB e PT), cujos membros fingem servir a dois senhores, enquanto já demonstraram que estão mais preocupados em garantir a estabilidade do governo do que ir até o fim com a luta dos estudantes. Esse também é o momento de fazer uma coisa que o Comando Nacional de Greve (CNG) estudantil se mostrou incapaz de fazer até agora, desde o começo da greve: contrapor o projeto do governo Dilma para a educação com um projeto anticapitalista que atenda às verdadeiras necessidades dos trabalhadores e estudantes. O CNG é uma representação das forças políticas que tem mais influência na base nesse momento e estão dirigindo a greve, o PSOL e o PSTU. Ele se pauta por um programa que podemos caracterizar como “economicismo estudantil”, cuja demanda central é exigir que o governo Dilma invista “10% do PIB já” na educação pública.

Apesar de diferenças táticas entre PSOL e PSTU (como ocupar ou não a secretaria do MEC em Brasília) esse bloco se mantém firme na base política de centrar os objetivos da greve estudantil nessa demanda. Essa demanda pelos “10% do PIB já”, que é a base do bloco mantido entre o PSOL e o PSTU, possui limitações sérias. São elas: (1) não questiona frontalmente o projeto liberal de educação do governo, se limitando a pedir que haja mais verbas na sua aplicação; (2) não questiona o caráter extremamente EXCLUDENTE da universidade, deixando de lado a demanda histórica pelo livre acesso e fim do Vestibular/Enem; (3) não vai à raiz dos problemas no fato de a universidade estar inserida numa estrutura social capitalista de extrema desigualdade. Ou seja, não declara guerra à ilusão de que a educação pode ser completa e saudável sob um sistema social extremamente doente.

Numa sociedade onde a classe trabalhadora, à frente das outras classes oprimidas, é a única capaz de resolver essas contradições a favor de uma educação plena, a luta dos estudantes e trabalhadores da educação deve apontar para uma forma de sociedade alternativa, controlada pelos trabalhadores e rumo ao fim da desigualdade social. A estratégia dos estudantes nessa greve deve apontar esse objetivo, buscando fazer uma ponte entre as reivindicações setoriais e específicas e a necessidade de lutar pelo socialismo. Assim, as lutas e as conquistas devem se constituir não como um fim em si mesmas, mas como um meio para um objetivo maior.

O bloco do PSOL/PSTU à frente do CNG, apesar de sua declaração de oposição ao governo Dilma e de suas reivindicações do marxismo, tem claramente mantido a luta dos estudantes num beco sem saída. Enquanto o “10% do PIB já” é uma demanda apoiável, ela não entra em choque com o capitalismo. Mesmo que os 10% do PIB sejam conquistados como investimento do governo na educação pública (e nada indica que esse valor seja suficiente para dar conta da demanda de recursos da educação), não serão os estudantes e trabalhadores a decidir sobre a sua aplicação, o que implica que pode continuar havendo uma maioria de investimentos que não correspondem ao interesse dos estudantes e trabalhadores da universidade (inclusive em fundações/cursos privados). A estrutura de poder da universidade permaneceria, assim como permaneceria inalterada a estrutura da sociedade como um todo.

É hora de os estudantes formularem em debates desde a base um programa para a educação pública de enfrentamento direto ao capitalismo. Componente essencial desse programa deverá ser a luta pelo fim do Vestibular/Enem, e assim o acesso universal à educação pública superior. Essa demanda, se agitada corretamente, ganhará a adesão de milhões de estudantes que temem não conseguir passar pelo funil social e racial da universidade, assim como os estudantes obrigados a pagar altíssimas mensalidades para os tubarões do ensino privado, os quais foram tão beneficiados por Dilma e Lula nos últimos 10 anos.

Outra demanda capaz de alavancar o movimento é a de transporte, moradia e alimentação gratuitos para os estudantes conforme a demanda. A dificuldade dos jovens em conseguir empregos, o fato de que são sempre empurrados para os trabalhos pior remunerados, faz com que muitos oriundos da classe trabalhadora tenham dificuldades ou se sacrifiquem para arcar com os custos altíssimos do ensino, mesmo aqueles da universidade pública. Essa demanda vai de encontro a isso. Para as estudantes e trabalhadoras mães, o mesmo se aplica às creches e outras necessidades das crianças: devem ser disponibilizados gratuitamente pelas universidades conforme a demanda.

Junto a isso, a privatização da educação pública deve ser combatida com o programa de expropriação sob o controle dos estudantes e trabalhadores das universidades privadas (para que se tornem públicas) e de fim da terceirização do trabalho, dando imediatamente aos terceirizados estabilidade, condições e salários iguais aos dos efetivos. Essa luta precisa, inclusive passar por cima da legislação draconiana mantida pelo governo Dilma, que conduz à contratação de trabalhadores, em maioria mulheres e negros, sob um regime precário para trabalhar na universidade.

Do ponto de vista do CNG (PSOL/PSTU) essas demandas ficam em segundo plano diante dos “10% do PIB já”. Mas os “10% do PIB” cobrados do governo Dilma de forma nenhuma garantem a aplicação dessas demandas. Em todas as manifestações públicas do CNG, os “10% do PIB já” aparecem, não como uma demanda parcial aliada a reivindicações mais avançadas, mas como uma barreira, como “substituto” de um programa de confronto aberto com o capitalismo e com o governo Dilma. As demandas que apresentamos são apenas um esboço, que deve ser debatido e enriquecido através de discussões na base do movimento, para forjar, aliado à coragem e disposição de luta dos estudantes e trabalhadores, um programa para derrotar o governo Dilma e conseguir as conquistas mais avançadas possíveis, ao mesmo tempo em que orienta os grevistas sobre qual deve ser o seu objetivo estratégico.

A fonte é tão ruim quanto o texto: http://reagrupamento-rr.blogspot.com.br/2012/08/piquete-na-ufrj-e-necessidade-de-ir.html
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #274 Online: Agosto 14, 2012, 03:02:41 pm »
Exagero horrendo.

Mas uma coisa que quero comentar é que essa postura de reação contra o "economicismo estudantil" é crescente até mesmo em aulas no instituto de pedagogia. Reclama-se muito contra o tratamento do aluno como se sua educação fosse um investimento.
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #275 Online: Agosto 18, 2012, 10:14:50 am »

Talvez lembrem desse caso que foi comentado aqui no off-topic:

http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/acao-requer-que-emissora-baiana-deixe-de-exibir-imagens-de-presos-em-reportagens/


Citar
Uma ação civil pública ajuizada pelos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF) requer que entrevistas e imagens com exposição ilegal de presos não sejam exibidas em programas veiculados pela TV Bandeirantes Bahia. A emissora é acusada de apresentar, por meio do programa ‘Brasil Urgente Bahia’, matérias jornalísticas com grave violação à ordem jurídica e ofensa a diversos princípios constitucionais e a tratados internacionais de direitos humanos.


Para os promotores de Justiça Márcia Virgens, Edmundo Reis e José Emannuel Lemos e o procurador da República Domênico D’Andrea Neto, autores da ação, o programa tem exibido imagem de presos que se encontram em situação “extremamente vulnerável, sem o auxílio jurídico de advogado ou defensor público”.


Tais matérias, de acordo com os promotores, violam os direitos dos presos por atingirem a dignidade da pessoa humana, a presunção de inocência e o direito de imagem. Os autores da ação destacam que, em geral, trata-se de presos pobres e negros, privados de conhecimento básico, inclusive dos seus próprios direitos.


Caso Mirella
Em maio, o Núcleo Criminal do Ministério Público Federal da Bahia já havia entrado com uma representação na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do próprio MPF, para que fossem adotadas medidas cabíveis contra a repórter Mirella Cunha, do programa Brasil Urgente.


Em reportagem exibida no dia 10 de maio, a repórter entrevista um jovem negro, preso por acusação de assalto e estupro. Apesar de assumir o assalto, o rapaz afirma que não ouve estupro, mas é acusado pela jornalista de querer estuprar a vítima. “Não estuprou, mas queria estuprar”, afirmou Mirella durante entrevista.


O rapaz se colocou à disposição da polícia para provar sua inocência e chegou a dizer que realizaria um exame de "próstata", em vez de corpo de delito. Ao pronunciar a palavra "próstata" de forma incorreta, a repórter ri da situação e pede por diversas vezes que ele repita a palavra.


Mirella ainda questiona ironicamente se o acusado gostava e se já teria feito o tal exame. "Você gosta? Já fez? Você sabe aonde fica a próstata?", questiona ao entrevistado.


A situação repercutiu significativamente no cenário nacional, gerando forte reação coletiva de movimentos sociais, associações de classe e profissionais, a exemplo da Associação Baiana de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), que encaminharam ao MPE ofício acompanhado de nota de repúdio ao episódio veiculado no ‘Brasil Urgente Bahia’.


Presunção de inocência
Os membros do MPE e MPF frisam na ação que os presos que estão sob custódia do Estado devem estar protegidos de atos que violem a sua dignidade e imagem perante a sociedade, visto que são inocentes até o momento em que pese contra eles a sentença penal condenatória transitada em julgado.


Segundo o Ministério Público, a União também foi acionada, pois descuidou de sua responsabilidade, sendo “omissa” na fiscalização da classificação indicativa do programa ‘Brasil Urgente Bahia’. Cabe à União delegar ao particular o direito de prestação do serviço público que por ela deve ser fiscalizado, informam eles.


Os promotores de Justiça e o procurador da República solicitam ainda que a TV Bandeirantes Bahia seja condenada a pagar indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais coletivos, a ser revertida para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos. O valor também deve ser pago pela União por conta da omissão na fiscalização da programação das emissoras.


A ação também requer que a Band Bahia seja condenada a custear a produção de 20 programas televisivos que tenham como objeto a promoção dos direitos humanos, com duração de 30 minutos cada um, sendo que pelo menos um programa deve ser exibido semanalmente no horário em que atualmente é exibido o ‘Brasil Urgente Bahia’.
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Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #276 Online: Agosto 21, 2012, 04:40:28 pm »
Citar
O incrível mensalão

A HISTÓRIA DO SUPER-ESCÂNDALO QUE ABALOU O MUNDO POLÍTICO E FEZ TREMER O GOVERNO LULA

ARTE: Angeli
ROTEIRO: Mario Cesar Carvalho
EDIÇÃO: Diogo Bercito

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/61728-o-incrivel-mensalao.shtml

Excerto:
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #277 Online: Agosto 21, 2012, 05:41:11 pm »
Citar
como se sua educação fosse um investimento.

Mas educação é um investimento. Salvo para uma minoria de pessoas que adotam a perspectiva "aprender por aprender", ninguém frequenta escolas e faculdades por outro motivo que não seja o aumento de chances de ganhar mais posteriormente (e o fato de serem obrigadas a fazer isso, ao menos no caso do ensino básico).

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #278 Online: Agosto 21, 2012, 05:45:23 pm »
Meu querido, elas pensam assim porque são estimuladas a pensar assim, porque o modelo, o sistema, favorece esse pensamento. Se o sistema for mudado, o pensamento muda.
E seria bom que mudasse, porque na prática, estudar mais não tem muito com ganhar mais, como fator isolado.
Imagino que essa ilusão é o que faz um monte de jovens sem vocação tentar serem médicos ou advogados. E outros tantos entrarem em determinadas carreiras sem a menor ideia prática do que vem adiante, achando que vão ter uma boa vida... entre essas tiro a carreira de odontologista, muita gente acha que ganham bem mas, ledo engano.
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #279 Online: Agosto 21, 2012, 06:00:58 pm »
Citar
Meu querido, elas pensam assim porque são estimuladas a pensar assim, porque o modelo, o sistema, favorece esse pensamento. Se o sistema for mudado, o pensamento muda.

Eu ainda estou para ver alguma outra forma de incentivo que faça com que uma maioria de pessoas enfrente a rotina escolar-acadêmica por aproximadamente duas décadas que não seja o financeiro com algumas doses de imposição estatal. Tanto que até foi praticado mesmo em nações socialistas durante o século XX.

Citar
E seria bom que mudasse, porque na prática, estudar mais não tem muito com ganhar mais, como fator isolado.

A correlação entre formação acadêmica/anos de estudo e salários é muito forte.

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #280 Online: Agosto 21, 2012, 06:03:54 pm »
Muito forte, mas se basear só nisso é simplismo.
Exemplo: quando você consegue um doutorado, está diminuindo suas chances de manter ou ter um emprego. Você é considerado supervalorizado (ou outro termo que esqueci agora), e como universidades são obrigadas pelo MEC a ter cotas de tantos com mestrado e tantos com doutorado mas não diz nada quanto ao número de horas-aula (mais caras) que esses professores devem dar, você fica no fim das contas ganhando menos do que quem tem mestrado!
Isso em universidades particulares.
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #281 Online: Agosto 21, 2012, 06:25:40 pm »
Citar
Muito forte, mas se basear só nisso é simplismo.

Mas eu não estou me baseando só nisso. Also, de um post anterior:

Citar
Meu querido

Faça-me o gentil favor de evitar "querido" - eu não sou um entusiasta dessa forma de tratamento. Desconfortavelmente íntimo, honey.  :b

Offline louc0

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #282 Online: Agosto 21, 2012, 06:33:06 pm »
Publicano, aí tu tá pegando o cornercase do cornercase do cornercase. Assim tu refuta qualquer coisa.

A proporção de gente que faz pós-graduação é ínfima. Desses, nem todos seguem carreira dentro da academia. Dos que seguem, nem todos dão aula em universidades particulares. Dos que dão, nem todos dão aula em apenas em um lugar pra dar justificativa a tua ressalva, muitos dão aulas em outros lugares e fazem consultorias.


Enfim, vale aquela máxima do George Box: "Todos os modelos estão errados, mas alguns são úteis." E nesse sentido, é bastante razoável dizer que ter uma educação melhor está relacionado a ter um salário maior.

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #283 Online: Agosto 21, 2012, 10:14:35 pm »
É esse tipo de pensamento que gera fábrica de papers -- coisa que eu lamento, apesar de eu tirar dinheiro dela. A universidade e a escola não são lugares de fomento ao conhecimento, e sim usinas de geração de emprego, que não funcionam.


Vocês podem falar o que quiserem sobre alguém com diploma ganhar mais, mas acontece que ele não é *garantia* de maior renda, e é assim que a ideia é *vendida*. E por mim essa agenda liberal desumanizadora vai pro lixo. E o pior é que ela nem mesmo é aplicada coerentemente, já que uma criança tem de estudar trocentas coisas que não vão fazer ela pensar melhor e ao mesmo tempo não vão "servir" de nada para ela. Eu ganho muito mais em aprimorar meu pensamento, lendo livros de física para leigos, do que estudando equações e conceitos de física ensinados no terceiro ano do médio. Nem sequer nas disciplinas menos "duras" isso deixa de ser realidade, já que, por exemplo, o aluno é obrigado a engolir conceitos sobre sua língua, por exemplo, sem ter ideia de como ela se formou nem como ela funciona, nem sequer como ela é usada de fato na vida real.

E, Elfo? Íntimo? Nunca te vi. Pra que falar assim e não admitir abertamente que eu fui condescendente?
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Offline louc0

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #284 Online: Agosto 21, 2012, 10:53:13 pm »
Garantia nunca vai existir (desconfie de probalidades de 0 ou 100%), um doutor pode ser um morador de rua, e um analfabeto pode ficar muito rico. Mas de maneira geral, não é isso que acontece.


Trocando em miúdos, um d4 pode tirar um valor maior que um d20, só que isso é um caso raro. Se tu tiver algum interesse nisso, pode dar uma lida em análise de regressão, que é fácil de entender, em seu conceito.


Enfim, estima-se que para cada ano a mais que uma pessoa estuda, o seu salário médio aumenta em 15%. Essa não é uma discussão filosófica, ou sobre como as coisas deveriam ser. Isso são dados, e é como as coisas acontecem. E eu acredito que aqui nem cabe falar em correlação não implicar em causalidade. Me parece claro que é uma questão de demanda: menos pessoas tem mais qualificação, logo, paga-se mais para quem tem mais qualificação.


Entre as várias coisas que sabidamente tem relação com nível econômico de uma pessoa, a educação é uma das poucas sobre a qual o indivíduo tem algum tipo de controle (nem sempre é o caso), então de certa forma, é natural que haja uma demanda nesse sentido.


Pessoalmente, eu concordo contigo que as coisas não deveriam ser assim, que a academia devia servir para ensinar quem quer aprender.
Mas enfim, eu não faço a menor idéia de como alterar o paradigma atual.