Autor Tópico: Política, tópico permanente  (Lida 108050 vezes)

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Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #180 Online: Junho 02, 2012, 10:05:21 pm »
Publicano o real problema é invasão que essa lei é.

Ela está dizendo claramente a quantidade que uma pessoa pode usar de determinado produto, baseado nu m juízo de valor do Estado. A liberdade da compra e venda é muito importante pq ela afeta e muito a sua liberdade. O Estado já gere diversos fatores da sua vida, ele decide que tipo de produto pode, ou não ser vendido. Vc quer que ele ainda decida a quantidade do produto que vc pode comprar?
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #181 Online: Junho 02, 2012, 10:08:17 pm »
Sou a favor disso com automóveis, por exemplo.
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Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #182 Online: Junho 02, 2012, 10:59:07 pm »
Um por favor poderia expandir sua colocação.

Carros tem sério problemas de serem vendidos. A necessidade de uma carteira, seu alto valor já colocam que somente um publico seleto de pessoas possa conseguir um.
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #183 Online: Junho 03, 2012, 12:06:20 pm »
Tá certo. Se fosse mais barato ainda, haviam ainda mais carros INFESTANDO as ruas.
Eu é que sei, moro numa cidade com geografia que não comporta de jeito nenhum o número de carros que tem, e pra ir em qualquer lugar é só engarrafamento. Sem falar na poluição.

Por mim, só haveria transporte coletivo, como acontece em cidades europeias. Mas, mesmo ignorando aquela conversa velha de "aqui no Brasil isso não funciona", o sistema de automobilidade, essa armadilha, não deixa a gente se livrar dele.

Esses números estão EXAGERADOS, mas é só pra ter um conceito visual:



Exagerados no sentido de "dá pra estar bem no ônibus", pq na minha cidade esses números dentro do ônibus são normais. Os motoristas parecem ter coração de mãe, é um horror.


*****


http://oesquema.com.br/bateestaca/2012/04/24/gas-pimenta-nos-olhos-do-povo-e-colirio/





Citar
Semana retrasada, a Guarda Civil Metropolitana recebeu ordem para avançar sobre moradores de rua na Praça da Sé, arrancando pertences de suas mãos e  jogando tudo num caminhão. A notícia pouco repercutiu, mas é certo que esse procedimento de “limpeza” seria elogiado por muitos paulistanos que se julgam “de bem”.

Só que, como reza o ditado, pau que bate em Chico também bate em Francisco.

E, sábado passado, o pau comeu na Paulista durante uma passeata anticorrupção. Bombas choveram em cima de quem estava “atrapalhando o trânsito”. Era, principalmente, gente de classe média. Tinha criança no meio. O ator Pedro Urizzi ousou reclamar da truculência. A matéria de Ricardo Chapola no Estadão conta o que aconteceu com ele:

A caminho para um jantar na casa de um amigo, Urizzi passou pela Paulista enquanto acontecia a manifestação anticorrupção. Quando estourou o tumulto entre manifestantes e a polícia, o rapaz disse ter tentado impedir que um policial lançasse um saco de bombas de efeito moral contra um grupo com crianças. “Eu gritei: ‘não joga bomba porque tem criança!’. Logo, um PM me abordou, me pegou pela nuca. Fui jogado no chão, colocaram o pé nas minhas costas e me algemaram”, relatou. “Até ali, eles mal tinham pedido minha identificação”.

O rapaz foi levado para a 8ªDP, no Brás, na região central de SP, onde só então foi ouvido, ao depôr. Na mesma delegacia, foi aberto o boletim de ocorrência em que estão descritos o relato de Urizzi e também do PM envolvido no caso. Em seguida, Pedro Urizzi foi encaminhado para o IML para fazer o exame de corpo delito, com escoriações e uma lesão no pulso. Ele foi liberado perto das 22h.

Urizzi afirmou que procurará responder por seus direitos, garantindo que processará a instituição, embora dissesse saber o nome do PM que o agrediu. “Meus direitos só foram respeitados quando a Polícia Civil assumiu o caso”, reclamou.

Indignado, Pedro usou o Facebook para protestar. Tem vídeo desse episódio também:



Citar
Então, o clima em São Paulo está assim:  polícia à vontade para bater e cair matando em cima de qualquer perturbação da “ordem”.

É a cidade onde, logo mais, TODAS as 31 regiões administrativas estarão na mão de coroneis da reserva da PM. Falta pouco para chegar nos 100%. É a meta declarada do prefeito Kassab.

Em princípio, nada de errado com um coronel na subprefeitura. Certamente, muitos trabalham duro na nova função. Mas essa história de militar cuidando de civil, a gente sabe não é de hoje, passa por uma incompatibilidade básica. Maurício Piragino explica melhor num ótimo texto (aqui na íntegra):

Os coronéis têm na sua história um profundo conhecimento em estabelecer hierarquias. Mas, são muito pouco conhecedores de processos democráticos de gestão. Participação não é uma palavra forte na caserna. Qual o recado que é passado para o cidadão tendo coronéis a frente do equipamento público que deveria ser o mais próximo do cidadão? Tem alguém que manda aqui(mas quem deveria mandar é o soberano!). Será que um cidadão vai sentir que a subprefeitura é seu espaço e ele sente que tem livre acesso a ela? Em geral , a população tem medo da polícia devido a sua truculência. Herança de muitas ditaduras no nosso país. E os coronéis inibem o cidadão, principalmente os menos cientes de seus direitos, por exatamente serem da polícia.

Tem revista aplaudindo essa militarização das subprefeituras de São Paulo. O adjetivo “durão” é usado como elogio a esses policiais que agora supervisionam varrição de ruas e o comércio local.

[O subprefeito de Santana] fazia compras na feira quando notou uma banca irregular e decidiu enquadrar o comerciante. “Sem me identificar, disse para o vendedor se mandar”, conta. “Não sei se foi o meu tom de voz ou a postura, mas ele desmontou a barraca na hora.”

Existe ainda uma grande jogada política por trás da militarização municipal. “Nomeação de coronéis como subprefeitos e Operação Delegada dão fôlego para PMs serem assediados por partidos e disputarem voto”, diz essa matéria de Felipe Frazão para o Estadão.

Voltando ao episódio da Sé. Quando dois atores da Companhia Auto-Retrato foram à subprefeitura questionar a ação contra os moradores de rua, encontraram o seguinte cartaz colado na parede:

“GÁS PIMENTA NOS OLHOS DO POVO É COLÍRIO”

A seguir cenas dos próximos deprimentes capítulos…

A matéria está cheia de hyperlinks, daria um trabalho do cacete copiá-los, então a quem interessar possa, a fonte:
http://oesquema.com.br/bateestaca/2012/04/24/gas-pimenta-nos-olhos-do-povo-e-colirio/
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #184 Online: Junho 03, 2012, 07:52:32 pm »
Eu concordo que o transporte público deveria ter mais enfase. Só acredito que resolver essa questão seja muito mais de uma conscientização da população que tornar a comprar de  carros mais complexa.

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O io é que essaa militarização não está ocorrendo só em SP, lá simplesmente está mais evidente. Sempre fico receoso de colocar militares no governo.
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #185 Online: Junho 04, 2012, 07:45:17 am »
Eu concordo que o transporte público deveria ter mais enfase. Só acredito que resolver essa questão seja muito mais de uma conscientização da população que tornar a comprar de  carros mais complexa.

Vou fazer uma comparação totalmente esdrúxula pra ver se vc entende:
Pedofilia. Existem campanhas de conscientização contra ela, mas ninguém deixa de prender pedófilos.
EDIT:
Exemplo mais palatável. Cigarros de nicotina. São uma droga legalizada (e concordo com isso, por sinal). São nocivos à saúde e viciam bastante. Existem campanhas de conscientização contra o cigarro. Mas ALÉM delas existem LEIS que impedem o consumo em uma PÁ de locais públicos, pq afinal quem se ferra mais é o fumante passivo.
Existem também impostos sobre os cigarros que os tornam propositalmente mais caros.
Essas leis são atentado contra a liberdade?

E quanto aos carros que atravancam as ruas e me tornam fumante passivo de sua fumaça?
--- fim do EDIT --

Pelo que já li da questão da mobilidade e transportes, carros privados são totalmente DESNECESSÁRIOS. São um luxo tolo, que prejudica a todos e inclusive ao próprio motorista chafurdando no engarrafamento e respirando a atmosfera quase venenosa quando abre a porta. É aquela velha história de criar demanda, criar necessidades, foi essa a armadilha da automobilidade, há a ilusão de que carros são necessários.
Sim, a automobilidade é necessária, mas não a propriedade privada de carros.
Se isso parece estranho e ditatorial, também poder-se-ia haver um debate (ou um referendo, né... :P) sobre se armas devem ser vendidas para todos e irrestritamente. O "direito ao conforto" sacaneia uma cidade inteira, o mundo inteiro.

Sim, conscientização seria muito bom. É o que acontece em Copenhague, onde as pessoas lidam com carros de maneira diferente. Só que lá, além da população ser consciente do problema (não se vê nenhum fdp como os que vi ontem, ocupando uma calçada inteira perto de um show, e me forçando a andar pela rua, numa esquina onde eu podia ser atropelado), os preços dos carros são simplesmente exorbitantes, por política do governo. Lá, não é normal um jovem ter carro. Ele jamais teria dinheiro pra bancar um carro e seus pais jamais considerariam a ideia de presenteá-lo com um carro.


***


[hs width=600]http://www.nadaver.com/wp-content/uploads/2012/05/veja.gif[/hs]



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Criado em 2009, o blog Livro de Humanas reunia mais de 2 mil títulos acadêmicos para download gratuito. O site foi retirado do ar no fim de maio, devido a uma ação judicial movida pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), entidade que representa dezenas de editoras do país. No texto abaixo, escritores e acadêmicos defendem o blog.

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/06/02/em-carta-aberta-intelectuais-apoiam-blog-livro-de-humanas-448445.asp

Citar
Em defesa de uma biblioteca virtual

*Por Alexandre Nodari, Eduardo Sterzi, Eduardo Viveiros de Castro, Idelber Avelar, Pablo Ortellado, Ricardo Lísias e Veronica Stigger

A liberdade de expressão moderna é indissociável da invenção da imprensa, ou seja, da possibilidade de reproduzir mecanicamente discursos e imagens, fazendo-os circular e durar para além daquele que os concebeu. A própria formação da esfera pública, bem como do ambiente de debate científico e universitário, está umbilicalmente conectada à generalização do acesso aos bens culturais. Sem a disseminação da diversidade e do confronto de opiniões e de teorias, a liberdade de expressão perde seu sopro vital e se torna mero diálogo de surdos, quando não monólogo dos poderosos.

A internet eleva ao máximo o potencial democrático da circulação do pensamento. E coloca, no centro do debate contemporâneo, o conflito entre uma visão formal-patrimonialista e outra material-comunitária da liberdade de expressão. Tal cisão, bem real, pareceria manifestar-se no conflito entre direitos autorais e direito de acesso. Estes não são, porém, necessariamente antagônicos, pois o prestígio moral e econômico de um autor ou de uma obra está, em última análise, ligado à sua visibilidade. São incontáveis os exemplos de escritores e editoras que não só se tornaram mais conhecidos, como tiveram um incremento na venda de suas obras depois que estas apareceram para download. O público que baixa livros é o mesmo que os compra.

Assim, o verdadeiro conflito não é entre proprietários e piratas, mas entre monopolistas e difusionistas. A concepção monopolista-formal dos direitos autorais está embasada na ideia de que aquilo que confere valor à obra é a sua raridade, o seu difícil acesso; já a difusionista-democrática se ampara na inseparabilidade de publicidade e valor. A internet favorece a segunda concepção, uma vez que a existência física do objeto cultural que sustentava a primeira vai sendo substituída por sua transformação em entidade puramente informacional. Desse modo, também se produz uma transformação da natureza das bibliotecas. As novas bibliotecas virtuais se baseiam no armazenamento e na disseminação tais como as antigas bibliotecas materiais, mas oferecem uma mudança decisiva porque a estocagem depende da distribuição e não o contrário: é a difusão que garante o armazenamento descentralizado dos arquivos.

É uma biblioteca sem fins lucrativos e construída nesses moldes modernos e democráticos que se acha sob ameaça devido ao processo movido pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), sob o pretexto de infringir direitos autorais. O alto preço dos livros, o desaparelhamento das bibliotecas públicas e o encarecimento do xerox levaram um estudante universitário a disponibilizar online textos esgotados ou de difícil acesso para seus colegas. A iniciativa cresceu, atraiu a atenção de estudantes e professores de todo o país e se tornou a mais conhecida biblioteca virtual brasileira de textos acadêmicos, ganhando prestígio comparável ao site “Derrida en castellano”, que sofreu processo semelhante e foi absolvido nas cortes argentinas, como esperamos que o “livrosdehumanas.org” o será pela Justiça brasileira.

Os defensores da concepção patrimonialista dos direitos autorais costumam pintar cenários catastróficos em que a circulação irrestrita de obras gera esterilidade criativa. No entanto, ignoram, ou fingem ignorar, que os textos nascem sempre de outros textos e que o autor é, antes de tudo, um leitor. Hoje, lamentamos a destruição das grandes bibliotecas do passado, como a de Alexandria, e das riquezas que elas protegiam. Poupemo-nos de chorar um dia pela aniquilação das bibliotecas virtuais e pela cultura que elas podiam ter gerado.

*Alexandre Nodari é doutor em Teoria Literária pela UFSC e editor da Cultura e Barbárie; Eduardo Sterzi é escritor e professor de Teoria Literária na Unicamp; Eduardo Viveiros de Castro é antropólogo e professor do Museu Nacional/UFRJ; Idelber Avelar é crítico literário e professor da Tulane University (Nova Orleans, EUA); Pablo Ortellado é professor de Gestão de Políticas Públicas e de Estudos Culturais na USP, coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai); Ricardo Lísias é escritor, autor de “O céu dos suicidas”, entre outros; Veronica Stigger é escritora, professora de História da Arte na FAAP, coordenadora do curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (AIC).
« Última modificação: Junho 04, 2012, 10:35:07 am por publicano »
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #186 Online: Junho 04, 2012, 11:42:40 am »
Meu sonho é comprar uma bicicleta e sair andando por aí, publicano. Mas a cidade é cheia de ladeiras, e todo lugar pra onde eu vou é bem distante um do outro. Fora que aqui já é perigoso pra caramba andar de moto, avalie de bicicleta.

Ônibus? Passa de uma em uma hora, vem lotadíssimo, demora mais de uma hora para chegar no destino. Com um carro eu chego no mesmo lugar em 20 minutos.

Eu SEI que a culpa não é dos ônibus. Eu SEI que, se todo mundo fizesse sua parte, as coisas não seriam assim. Mas não é tão simples porque eu preciso chegar nos lugares no horário AGORA, e não daqui a 10 anos.

Que solução é que existe para esse problema?

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #187 Online: Junho 04, 2012, 12:00:15 pm »
A única solução é acabar com transporte automotivo privado, mesmo.

O ônibus não chegaria lotado, nem demoraria, se assim fosse.

Só que, realisticamente, isso jamais será implementado; à gente só cabe aceitar que estamos nos fudendo com esse modelo.

E pq não muda? Por essa razão aqui...

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« Última modificação: Junho 04, 2012, 12:12:57 pm por publicano »
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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #188 Online: Junho 04, 2012, 03:43:14 pm »
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A única solução é acabar com transporte automotivo privado, mesmo.

Ah, Estatistas e sua crença que tudo tem que ser resolvido com mais proibições, taxações e restrições á liberdade individual. :)

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #189 Online: Junho 04, 2012, 03:53:18 pm »
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A única solução é acabar com transporte automotivo privado, mesmo.

Ah, Estatistas e sua crença que tudo tem que ser resolvido com mais proibições, taxações e restrições á liberdade individual. :)

Heresia, né.
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Offline Agnelo

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #190 Online: Junho 04, 2012, 05:18:20 pm »
Quando todo mundo sabe que o que vai resolver o problema é a indústria automotiva trocar a bolha da indústria de carros por uma de bicicletas.
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Offline VA

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #191 Online: Junho 04, 2012, 05:48:03 pm »
Como eu disse, não acho que solucione. O que aconteceria era que muita gente ficaria revoltada.

Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #192 Online: Junho 04, 2012, 06:53:02 pm »
@Publicano

Os carros no Brasil já são vendidos a um preço bem alto.

 :seta: Não se esqueça que a carteira de motorista deve ser renovada a cada 3 anos, oq eu necessita de mais um investimento de capital.
 :seta: Não podemos esquecer do IPVA, que novamente não é imposto que qualquer pessoa é capaz de pagar.
 :seta: Manutenção do veiculo para a vistoria no Detro.
 :seta: Pqra vc ser capaz de usar seu veiculo vc deve gastar dinheiro no combustível, que não é algo barato.
 :seta: Seguro para o carro, a opção de ficar sem é perigosa pq carro quando resolve dar um problema sério em geral os custos são bem altos.   

Será que dá para perceber que existe uma carga tributária grande nos carros. Some ao fato que o carro é uma maneira de garantir o direito de ir e vir das pessoas. Esse tipo de politica só é realmente viavél em um Estado que tenha poder de punir e retirar direitos das pessoas sem consultar a mesma. Vc fala de fazer um referendo sobre o assunto quantas pessoas diriam sim a banimento dos carros?

Lembre-se as armas mesmo com todas as restrições ainda não foram banidas. E se dependessem de muita gente as leis de restrição seriam alteradas.


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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #193 Online: Junho 04, 2012, 07:09:04 pm »
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Heresia, né.

Na verdade, é o oposto. Essa ideia é quase "pensamento comum" na maioria dos movimentos políticos, unindo  sociais-democratas, democratas cristãos, centristas, conservadores e ambientalistas. Se algo não funciona como um desses movimentos espera, dá-lhe taxação (ou um equivalente delas, subsídios estatais) extra e restrições estatais. Acho que os únicos grupos que não seguem essa linha hoje são os Paleoconservadores Americanos e os Liberais. (E Anarquistas, mas esses não contam  :P)

Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #194 Online: Junho 04, 2012, 08:42:37 pm »
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Na verdade, é o oposto. Essa ideia é quase "pensamento comum" na maioria dos movimentos políticos, unindo  sociais-democratas, democratas cristãos, centristas, conservadores e ambientalistas. Se algo não funciona como um desses movimentos espera, dá-lhe taxação (ou um equivalente delas, subsídios estatais) extra e restrições estatais. Acho que os únicos grupos que não seguem essa linha hoje são os Paleoconservadores Americanos e os Liberais. (E Anarquistas, mas esses não contam  )

Eu me sinto ofendido de ser colocado no nesse barco.

Acho que o pensamento correto é que nos dias atuais com o advento da democracia a única forma real de implementar alguma medida restritiva para a sociedade é através do uso do aparelho estatal. Como muitos desses grupos se baseam em interesses pessoais que em sua visão deveriam se tornar universais, pois o seu jeito de ver o mundo é o mais correto. Só que a questão é que nem todos os sociais democratas desejam um Estado capaz de colocar sua visão como a realidade a ser seguida, a grande maioria deseja que haja padrões mínimos para vida de todos os cidadãos de um Estado.

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