1- com relação aos cotistas irem melhor na faculdade:
os textos do publicanos são interessantes, o primeiro, que fala sobra a UnB na minha opinião é um tiro no pé. Ali coloca que alunos cotistas ficaram em primeiro em 27 cursos, com igual rendimento em Desenho Industrial, Letras/Espanhol e Pedagogia, e nas outras 31, ficou abaixo. Assim a pesquisa aponta que na Universidade de Brasília temos que os cotistas ficam abaixo na maioria dos cursos, mas não tanto quanto se imaginava.
Mas o problema é que eles não levam em consideração uma coisa: as cotas da UnB são de 20% para negros. Levando-se em conta que temos uma região relativamente rica, onde o único critério para ingressar é ser negro (assim, pode ser um aluno de escola particular a se aproveitar da cota), temos que os 20% que entram não podem ser considerados "atrasados" educacionalmente, assim, conseguir 27 cursos com melhor rendimento não é exatamente uma vitória, ou algo pra se comemorar.
O segundo link, bem, é uma matéria criticando a usp e no meio o cara joga que os cotistas tem melhores notas na graduação. Assim, sem números nem nada a mais. Só um "é por que é". Bem irresponsável, no meu ponto de vista.
O da Unicamp que o Stinger (acho
) passou eu fiquei com preguiça de ler...
2- Com relação às cotas em si:
Cota para faculdade no Brasil é uma imbecilidade. Ninguém vê cor na hora de corrigir a prova, não vê estrato social ou nacionalidade. Vê somente as respostas. Ninguém nunca foi considerado não apto por causa da cor da pele.
O número das chamadas minorias ser inferior na faculdade é por que a sua maioria é de estrato social mais baixo da sociedade, e o ensino fundamental/médio no Brasil é uma merda. Então, temos mais branquinhos na faculdade por que eles em sua maioria tem mais grana e pagam escolas particulares e cursinhos preparatório.
Querer resolver o problema de inclusão social no Brasil através da educação é muito louvável, agora querer resolver via cota é demagogia.
E o curioso é que aqui na cidade do Rio de Janeiro, faculdade nem mais é sinônimo de ascensão econômica.